Seminário Mensal da Área Fiscal 22 de Janeiro de Apresentadores: SAMYR QBAR HELEN MATTENHAUER JOSE A. FOGACA NETO

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e cláusula vigésima sexta, 1º, IV, do Convênio ICMS nº 110/07).

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Transcrição:

Seminário Mensal da Área Fiscal 22 de Janeiro de 2014 Apresentadores: SAMYR QBAR HELEN MATTENHAUER JOSE A. FOGACA NETO

Decreto 59.966/2013 O Decreto possibilita aos contribuintes do comércio varejista recolherem o ICMS, até fevereiro de 2014, para as saídas promovidas em dezembro de 2013. A medida visa permitir que os contribuintes cuja atividade econômica principal esteja enquadrada nos códigos da CNAE indicados na minuta recolham, em 2 (duas) parcelas mensais e consecutivas, o imposto devido pelas saídas efetuadas no mês de dezembro de 2013. Na prática, trata-se de mera postergação do prazo de vencimento do imposto, ou seja, em vez de ser recolhido em janeiro de 2014, o ICMS devido poderá ser pago até o mês de fevereiro, por opção do contribuinte.

Artigo 1º - Os contribuintes que exercem a atividade de comércio varejista poderão recolher o Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS referente às saídas de mercadorias realizadas no mês de dezembro de 2013 em 2 (duas) parcelas mensais e consecutivas, com dispensa de juros e multas, desde que: I - a primeira parcela seja recolhida até o dia 20 do mês de janeiro de 2014; II - a segunda parcela seja recolhida até o dia 20 do mês de fevereiro de 2014. 1 - O disposto neste artigo aplica-se aos contribuintes que, em 31 de dezembro de 2013, tenham a sua atividade principal enquadrada em um dos seguintes códigos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE:

1-36006; 2-45307 (exceto 4530-7/01, 4530-7/02 e 4530-7/06); 3-45412 (exceto 4541-2/01 e 4541-2/02); 4-47113, 47121, 47130, 47211, 47229, 47237, 47245, 47296, 47415, 47423, 47431, 47440, 47512, 47521, 47539, 47547, 47555, 47563, 47571, 47598, 47610, 47628, 47636, 47717, 47725, 47733, 47741, 47814, 47822, 47831, 47857 e 47890. 2 - O recolhimento do ICMS na forma prevista neste artigo é opcional, ficando facultado ao contribuinte efetuar o recolhimento integral do imposto no mês de janeiro de 2014, até a data estabelecida no Anexo IV do Regulamento do ICMS - RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30 de novembro de 2000.

3 - O contribuinte que deixar de efetuar o recolhimento de qualquer das parcelas até as datas previstas no "caput" ou efetuar o recolhimento em valores inferiores ao devido perderá o direito ao benefício, ficando os valores recolhidos sujeitos à imputação, nos termos do artigo 595 do Regulamento do ICMS - RICMS, aprovado pelo Decreto 45.490, de 30 de novembro de 2000. Artigo 2º - O recolhimento de cada uma das parcelas previstas no artigo 1º deverá ser efetuado por meio de Guia de Arrecadação Estadual - GARE-ICMS, observando-se o seguinte: I - no campo 03 (Código de Receita), deverá ser consignado "046-2"; II - no campo 07 (Referência), deverá ser consignado "12/2013"; III - no campo 09 (Valor do Imposto), deverá ser indicado o valor correspondente a 50% (cinqüenta por cento) do valor total do imposto devido. Artigo 3º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Decreto nº 59.967/2013 Altera os prazos de recolhimento do ICMS. Foi publicado o Decreto nº 59.967 em 18/12/2013, que promoveu algumas alterações relativas aos prazos de recolhimento do ICMS, que produz efeitos em relação aos fatos geradores que ocorrerem a partir de 1º de janeiro de 2014. Código de prazo de recolhimento do Anexo IV do RICMS/SP. A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo alterou os prazos de recolhimento do ICMS, constantes no art. 3º, do Anexo IV, do Regulamento do ICMS, conforme o enquadramento no CNAE. Conforme referido artigo os contribuintes do ICMS serão enquadrados nos Códigos de Prazos de Recolhimento - CPRs de acordo com o código de Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE em que estiver enquadrado o seu regime de tributação do imposto. Diante disso, para os recolhimentos a serem realizados no mês de Fevereiro, o contribuinte devera verificar a CNAE do estabelecimento e identificar qual a data correta do pagamento. O estabelecimento com atividade preponderante de fabricação de telefone celular, de latas de chapa de alumínio ou de painéis de madeira MDF, independente do código CNAE em que estiver enquadrado estará incluso no CPR 2100.

Recolhimento por substituição tributária Regra Geral Para o recolhimento do ICMS por substituição tributária, o estabelecimento será enquadrado, de acordo com a mercadoria, em um dos CPR s indicados: 1 - energia elétrica (Convênio ICMS-83/00, cláusula terceira): CPR 1090; 2 - álcool anidro, demais combustíveis e lubrificantes derivados de petróleo (Convênio ICMS-110/07): CPR 1100; 3 - demais mercadorias: CPR 1200. Os prazos acima não se aplicam para as hipóteses 3º e 5º do artigo 3º do anexo IV do RICMS/SP. O estabelecimento enquadrado em código de CNAE que não identifique a mercadoria a que se refere a sujeição passiva por substituição, deverá recolher o imposto retido antecipadamente por sujeição passiva por substituição até o dia 20 do mês subsequente ao da retenção, correspondente ao CPR 1200.

Recolhimento por substituição tributária Regra Especial Excepcionalmente, para os fatos geradores que ocorrerem no período de 1º de janeiro de 2014 a 31 de março de 2015, relativamente ao imposto retido antecipadamente por substituição tributária, o estabelecimento sujeito ao Regime Periódico de Apuração (RPA) será enquadrado, de acordo com a mercadoria, em um dos CPRs ou prazo de recolhimento adiante indicados, não se aplicando, no referido período, o 1º do artigo 3º do Anexo IV do RICMS/SP. Abaixo estão as mercadorias as mercadorias e seus prazos: (1) energia elétrica (Convênio ICMS-83/00, cláusula terceira): CPR 1090; (2) álcool anidro, demais combustíveis e lubrificantes derivados de petróleo (Convênio ICMS-110/07): CPR 1100; (3) cimento (Protocolo ICMS-11/85): CPR 1200; (4) refrigerante, cerveja, chope e água, exceto água natural, mineral, gasosa ou não, ou potável, em embalagem com capacidade igual ou superior a 5.000 ml (Protocolo ICMS-11/91): CPR 1200;

(5) veículo novo (Convênio ICMS-132/92): CPR 1200; (6) veículo novo motorizado a que se refere o "caput" do artigo 299 deste regulamento (Convênio ICMS-52/93): CPR 1200; (7) pneumáticos, câmaras-de-ar e protetores de borracha (Convênio ICMS- 85/93): CPR 1200; (8) fumo e seus sucedâneos manufaturados (Convênio ICMS-37/94): CPR 1200; (9) tintas, vernizes e outros produtos químicos (Convênio ICMS-74/94): CPR 1200; (10) sorvete de qualquer espécie e preparado para fabricação de sorvete em máquina (Protocolo ICMS-20/05): CPR 1200;

(11) água natural, mineral, gasosa ou não, ou potável, em embalagem com capacidade igual ou superior a 5.000 ml (Protocolo ICMS-11/91): até o último dia do segundo mês subsequente ao mês de referência da apuração; (12) demais mercadorias até o último dia do segundo mês subsequente ao mês de referência da apuração;

Contribuintes optantes pelo Simples Nacional: Foram convalidados os procedimentos adotados, no período entre 1º/07/2007 a 18/12/2013 pelos contribuintes paulistas sujeitos às normas do Simples Nacional no que se refere ao recolhimento do imposto, foi ampliado o prazo para o pagamento até último dia do 2º mês subsequente ao fato gerador nas seguintes situações: a) imposto devido na entrada de mercadoria no estabelecimento remetido por contribuinte localizado em outro Estado nos moldes do artigo 115, inciso XV-A do RICMS/SP (equalização da carga); b) imposto devido por substituição tributária nas operações internas; c) encerramento do diferimento do imposto na entrada de papel usado ou apara de papel, sucata de metal, caco de vidro, retalho, fragmento ou resíduo de plástico, de borracha ou de tecido que refere-se o artigo 392 do RICMS/SP;

d) encerramento do diferimento do imposto nas operações com alumínio em formas brutas, alumínio não ligado, ligas de alumínio, inclusive a granalha de alumínio, e quaisquer outras mercadorias classificadas na posição 7601 de NCM que trata o artigo 400-D; e) recolhimento da antecipação tributária do artigo 426-A; f) imposto diferido ou suspenso em que contribuinte observa o artigo 430 do RICMS/SP. As alterações promovidas pelo Decreto 59.967/2013 entram em vigência os fato geradores realizados a partir de 1º Janeiro de 2014, diante disso, os contribuintes devem atentar-se às novas datas de recolhimento a partir do mês de Fevereiro.

Alterações Recentes Decisão Normativa CAT nº 3/2013- Trata da aplicação da alíquota de 12% e da redução de base de cálculo para máquinas, aparelhos e equipamentos industriais e máquinas e implementos agrícolas. Resolução SF 4/1998- Alterada a relação de máquinas, aparelhos e equipamentos industriais e máquinas e implementos agrícolas sujeitos à alíquota interna de 12%. Resolução SF 31/2008- Alterada a relação de produtos da indústria de processamento eletrônico de dados de que trata o inciso V do artigo 54 do Regulamento do ICMS.

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS Princípio da Anterioridade os tributos não podem ser cobrados no mesmo exercício em que foram instituídos ou aumentados (artigo 150, III, b da CF/88). Exceções: Imposto de Importação (II), Imposto de Exportação (IE), Impostos sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), Impostos extraordinários em função de guerra, CIDE Combustível e ICMS-Combustível.

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS Princípio da Anterioridade Nonagesimal instituído pela Emenda Constitucional 42/2003, a instituição ou majoração de tributos somente produzirá efeitos após noventa dias da data da publicação da lei que os instituiu ou aumentou (artigo 150, III, C da CF/88). Exceções: Imposto de Importação (II); Imposto de Exportação (IE); Imposto sobre Operações Financeiras (IOF); Imposto de Renda (IR); Imposto Extraordinário de Guerra (IEG); Empréstimo Compulsório para Calamidade Pública ou para Guerra Externa (EC-CALA/GUE); e alterações na base de cálculo do IPTU e do IPVA.

Alíquota - ICMS Princípio da Seletividade Aplica-se aqui a ideia de atendimento de necessidades humanas, como alimentação, vestuário, medicamentos, etc. O objetivo é tributar menos os produtos mais essenciais. É o percentual que aplicamos sobre a base de cálculo, para calcular o imposto devido.

Alíquota - ICMS Cada UF determina, através de Lei qual a alíquota aplicável nas operações internas. O Senado Federal determina, através de Resolução as alíquotas interestaduais.

Alíquota do ICMS Internas Operações dentro do Estado Artigos 52 e seguintes do RICMS/SP Alíquota de 7%,12%, 18% ou 25%

Alíquota do ICMS - Interestaduais Operações para contribuintes em outros Estados - Resolução do Senado 22/89 7% de SP para: Norte Nordeste Centro Oeste Espírito Santo 12% de SP para: Sul Sudeste (exceto ES)

Alíquotas do ICMS Interestaduais Operações para não contribuintes em outros Estados Aplicação da alíquota interna do Estado de São Paulo art.56 do RICMS/00.

Alíquota do ICMS Produtos Importados Operações para contribuintes em outros Estados - Resolução do Senado SF 13/2012 4% de SP para: Norte Nordeste Centro Oeste Sul Sudeste

edução de base de cálculo - ICMS - Benefício fiscal isenção parcial - Previsão em Convênio ICMS - Anexo II do RICMS/SP - Prazo determinado ou indeterminado - Aplicação para todas as cadeias de circulação da mercadoria ou apenas para algumas

ICMS Reduções na Base de Cálculo É uma isenção parcial. Visa reduzir a carga tributária do imposto. São concedidas por prazo certo ou indeterminado. Depende de acordo entre os Estados (Convênios). Devem observar os requisitos previstos na legislação. Exemplos: Produtos componentes da cesta básica; Saídas interestaduais de Insumos agropecuários; e Máquinas e equipamentos industriais e agrícolas. (Anexo II do RICMS/SP)

ICMS Reduções na Base de Cálculo 24 Termos utilizados: Exemplo: Redução de máquinas e equipamentos industriais: Carga tributária : alíquota X 100 = Base de Cálculo Valor da Operação: R$ 100,00 Alíquota: 12% Base de Cálculo: R$ 73,33 ICMS: R$ 8,80 A Carga tributária é de 8,8%; A base de cálculo é reduzida em 26,67%; e A Base de Cálculo corresponde a 73,33% (art. 12, Anexo II, RICMS/SP) OBS: RJ- determina que aplicada direto o percentual- ART. 23 Livro VI- o contribuinte que realizar operação interna com redução poderá se debitar-se do ICMS pela aplicação direta da alíquota efetiva sobre o valor da operação.

edução de base de cálculo - ICMS Artigo 12 (MÁQUINAS INDUSTRIAIS E IMPLEMENTOS AGRÍCOLAS) - Fica reduzida a base de cálculo do imposto incidente nas operações com máquinas, aparelhos e equipamentos industriais, ou com máquinas e implementos agrícolas, arrolados nos Anexos I e II do Convênio ICMS-52/91, de 26 de setembro de 1991, de forma que a carga tributária final incidente corresponda a um dos percentuais a seguir indicados (Convênio ICMS-52/91):

edução de base de cálculo - ICMS I - nas operações interestaduais com máquinas, aparelhos e equipamentos industriais: a) com alíquota de 7% - com destino aos Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste ou ao Estado do Espírito Santo - 5,14% (cinco inteiros e catorze centésimos por cento); b) com alíquota de 12% - com destino aos Estados das regiões Sul e Sudeste, exceto ao Estado do Espírito Santo - 8,80% (oito inteiros e oitenta centésimos por cento); II - nas operações interestaduais com máquinas, aparelhos e equipamentos industriais realizadas com consumidor ou usuário final, não-contribuinte, e nas operações internas - 8,80% (oito inteiros e oitenta centésimos por cento); III - nas operações interestaduais com máquinas e implementos agrícolas: a) com alíquota de 7% - com destino aos Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste ou ao Estado do Espírito Santo - 4,1% (quatro inteiros e um décimo por cento); b) com alíquota de 12% - com destino aos Estados das regiões Sul e Sudeste, exceto ao Estado do Espírito Santo - 7% (sete por cento); IV - nas operações interestaduais com máquinas e implementos agrícolas, realizadas com consumidor ou usuário final, não-contribuinte, e nas operações internas 5,6% (cinco inteiros e seis décimos por cento).

Resolução SF 84/2013 Altera a relação de máquinas, aparelhos e equipamentos industrialis e máquinas e implementos agrícolas sujeitos à aliquota interna de 12%. Foi dada nova reação ao Anexo I e II da Resolução n SF 4/1998, que relaciona as máquinas, aparelhos e equipamentos industriais e as máquinas e implementos agrícolas sujeitos à alíquota interna do ICMS de 12%. As alterações entraram em vigor em 18.12.2013. Observa-se que, de acordo com o art. 150, III, c da CF/88, é vedada a cobrança do ICMS antes de decorridos 90 dias da data em que tiver sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. Dessa forma, observa-se que as mercadorias que eventualmente tenham sido excluídas da relação e, portanto, ficaram sujeitas à alíquota interna de 18% somente poderão ter a alíquota majorada após esse prazo.

Resolução SF 84/2013 Entretanto, há que se observar que os produtos relacionados na Res. SF nº4/1998, também podem estar relacionados no Convênio ICMS nª 52/1991, prevê a redução de base de cálculo nas operações internas e interestaduais para máquinas, aparelho e equipamentos industriais, implementos e tratores agrícolas. Diante disso em se tratando de produto que tenha sido excluído da Resolução, mas que continue na lista do Convênio, a carga tributária não tem alteração, em decorrência da redução de base de cálculo, e neste caso, não havendo alteração do valor do imposto cobrado não há aplicação dos princípios citados. Desta forma, o contribuinte ao efetuar a pesquisa da alíquota do produto deverá observar se a classificação fiscal consta na relação atual da Res. SF 04/98, neste caso a alíquota será de 12%. Além disso, deverá ser observado se o item também consta na lista do Convênio ICMS 52/199l, que prevê a redução de base de cálculo.

Resolução SF 84/2013 Caso o produto não conste na lista atual da Res. SF 4/1998, a alíquota será de 18%, em regra. Neste caso também deve ser consultada a lista do Convênio ICMS 52/1991, uma vez que se o produto estiver relacionado no referido ato legal, embora a alíquota seja diferente a redução de base de cálculo mantém a mesma carga tributária e nesta hipótese não há qualquer alteração da tributação, ou seja, a alíquota será de 18% mas a carga tributária não sofrerá alteração, e nesse cenário não há aplicação dos princípios citados. Concluindo, se o produto não constar na lista da Resolução e do Convênio temse, efetivamente, a alteração de carga tributária, neste caso, conforme os princípios citados, tal alteração somente pode ser aplicado 90 dias após a alteração da Res. SF nº4/1998.

RES. SF nº89/2013 Altera a Resolução SF nº 31/2008, de 30.06.2008, que aprova a relação de produtos da indústria de processamento eletrônico de dados de que trata o inciso V do artigo 54 do Regulamento do ICMS. Art. 1º Passa a vigorar com a redação que se segue o Anexo Único da Resolução SF- 31/2008, de 30.06.2008: Art. 2º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de abril de 2014.

Decisão Normativa CAT nº 3/2013 Divulga esclarecimentos sobre a aplicação da alíquota de 12% e da redução de base de cálculo para máquinas, aparelhos e equipamentos industriais e Máquinas e implementos agrícolas. O Fisco paulista divulgou ato normativo esclarecendo a aplicação da alíquota de 12% do ICMS nas operações internas, prevista na Res. SF nº 4/98, e da redução de base de cálculo, prevista no Conv. ICMS 52/91, para máquinas, aparelhos e equipamentos industriais e máquinas e implementos agrícolas. Assim. Entende o Fisco paulista que as mercadorias relacionadas nas respectivas legislações, pela sua descrição e código de classificação fiscal(ncm), por si só já ostentam características de industriais ou agrícolas. Também foram revogadas as decisões Normativas CAT nºs 6 e 8/2010, que limitavam a utilização da alíquota interna de 12% e da redução de base de cálculo às mercadorias concebidas e destinada a uso industrial ou agrícola, a Decisão Normativa CAT nº1/2011, que havia suspendido os efeitos das Decisões Normativas mencionadas.

Cupom Fiscal Eletrônico CF-e-SAT

Cupom Fiscal Eletrônico CF-e-SAT O Projeto SAT-CF-e visa ao desenvolvimento de um sistema autenticador e transmissor de cupons fiscais eletrônicos com o objetivo de simplificar e reduzir os custos de obrigações acessórias relativas às operações comerciais do varejo dos contribuintes, garantindo a segurança do documento fiscal para o adquirente. O equipamento SAT é um dispositivo que gera o CF-e-SAT, documento fiscal de existência exclusivamente digital, emitido e armazenado por meio exclusivamente eletrônico, com o intuito de documentar uma operação de circulação de mercadorias em substituição ao Cupom Fiscal, com validade jurídica garantida pela assinatura digital realizada pelo equipamento SAT com base em Certificado Digital atribuído ao contribuinte. O equipamento SAT é composto por um módulo de Hardware com Software embarcado, que irá possibilitar, por intermédio do uso de comunicação de dados, a transmissão de CFe- SAT periodicamente à SEFAZ após sua validação e autenticação, devendo operar de forma integrada aos sistemas de frente de caixa conhecidos como Aplicativo Comercial (AC).

Cupom Fiscal Eletrônico CF-e-SAT O equipamento SAT: Será interligado com qualquer equipamento de processamento de dados padrão de mercado que possua o AC (Aplicativo Comercial) adequado para se comunicar com o SAT; Fará a validação das informações, geração do número do Cupom Fiscal Eletrônico - SAT, assinatura digital, carimbo de tempo e geração de chave de consulta de cada operação mercantil; Terá uma interface de conexão com a Internet, através da rede local de dados do estabelecimento Comercial, que será usada nas comunicações com o fisco para a transmissão dos CF-e-SAT gerados e recepção de dados e comandos; Possuirá configurações customizáveis a partir de arquivos de parametrização estabelecidos pela SEFAZ; Poderá receber comandos do fisco para realizar operações específicas.

Cupom Fiscal Eletrônico CF-e-SAT

Cupom Fiscal Eletrônico CF-e-SAT Portaria CAT 147/2012 Artigo 27 - A emissão do Cupom Fiscal Eletrônico - CF-e-SAT, modelo 59, por meio do SAT, será obrigatória: I - em substituição ao Cupom Fiscal emitido por equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF, a partir da data da inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS, para os estabelecimentos que vierem a ser inscritos a partir de 01-04-2014;

Cupom Fiscal Eletrônico CF-e-SAT Portaria CAT 147/2012 II - em substituição à Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2: a) a partir de 01-01-2015, para os contribuintes que auferirem receita bruta maior ou igual a R$ 100.000,00 no ano de 2014; b) a partir de 01-01-2016, para os contribuintes que auferirem receita bruta maior ou igual a R$ 80.000,00 no ano de 2015; c) a partir de 01-01-2017, para os contribuintes que auferirem receita bruta maior ou igual a R$ 60.000,00 no ano de 2016; d) decorrido o prazo indicado na alínea c, a partir do primeiro dia do ano subsequente àquele em que o contribuinte auferir receita bruta maior ou igual a R$ 60.000,00. 3º - Na hipótese do inciso II, o contribuinte, uma vez obrigado a emitir CF-e-SAT, terá a obrigatoriedade mantida mesmo que, em anos subsequentes, venha a auferir receita bruta menor que aquela que determinou a imposição de tal obrigação, exceto se vier a tornar-se Microempreendedor Individual - MEI.

Cupom Fiscal Eletrônico CF-e-SAT III - para os estabelecimentos cuja atividade econômica esteja classificada no código 4731-8/00 (comércio varejista de combustíveis para veículos automotores) da CNAE: a) a partir de 01-04-2014, em substituição ao Cupom Fiscal emitido por equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF; b) a partir de 01-10-2014, em substituição à Nota Fiscal de Venda a Consumidor, modelo 2. 3º-A - Na hipótese do inciso III, a partir da data de início da obrigatoriedade de emissão do CF-e-SAT, não será admitida a utilização concomitante, no mesmo estabelecimento, de equipamentos ECF e SAT, não se aplicando o disposto nos 1º a 3º.

Cupom Fiscal Eletrônico CF-e-SAT 1º - Relativamente aos estabelecimentos que, em 31-03- 2014, já estiverem inscritos no Cadastro de Contribuintes do ICMS, a emissão do CF-e-SAT em substituição ao Cupom Fiscal emitido por ECF observará o seguinte: 1 - a partir de 01-04-2014: a) não serão concedidas novas autorizações de uso de equipamento ECF, exceto quando se tratar de ECF recebido em transferência de outro estabelecimento paulista pertencente ao mesmo contribuinte; b) será vedado o uso de equipamento ECF que conte 5 anos ou mais da data da primeira lacração indicada no Atestado de Intervenção, devendo o contribuinte, nesse caso, providenciar a cessação de uso do ECF, conforme previsto na legislação; 2 - até que todos os equipamentos ECF venham a ser substituídos pelo SAT em decorrência do disposto na alínea b do item 1, poderão ser utilizados, no mesmo estabelecimento, os dois tipos de equipamento.

Cupom Fiscal Eletrônico CF-e-SAT http://www.fazenda.sp.gov.br/sat/duvidas_frequentes P: O que deverei (ou serei obrigado a) usar? SAT ou NFC-e? No âmbito do Estado de São Paulo, será implantado o projeto SAT-CF-e para substituição do equipamento ECF na emissão de documentos fiscais para registro de operações de circulação de mercadorias no varejo. No entanto, o contribuinte obrigado à emissão de Cupom Fiscal Eletrônico-SAT (CF-e- SAT) poderá optar por emitir Nota Fiscal Eletrônica -NF-e, modelo 55 ou Nota Fiscal Eletrônica de Consumidor Final, modelo 65, nas hipóteses em que a legislação prevê a emissão de Cupom Fiscal por meio de equipamento Emissor de Cupom Fiscal. A Secretaria da Fazenda informará futuramente a disponibilização de Autorização de Uso de NFC-e. Quando, em decorrência de problemas técnicos, não for possível transmitir a NF-e, modelos 55 ou 65, à Secretaria da Fazenda ou obter resposta à respectiva solicitação de Autorização de Uso da NF-e, o contribuinte poderá operar em contingência nos termos da Portaria CAT-162/08, de 29 de dezembro de 2008, ou emitir CF-e-SAT.

Cupom Fiscal Eletrônico CF-e-SAT http://www.fazenda.sp.gov.br/sat/duvidas_frequentes P: Estou abrindo um novo estabelecimento. Já sou obrigado a usar o equipamento SAT? Os novos estabelecimentos deverão emitir o CF-e-SAT, em substituição ao Cupom Fiscal emitido pelo ECF, a partir da data da inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS, para os estabelecimentos que vierem a ser inscritos a partir de 01/04/2014. Para os estabelecimentos inscritos anteriormente a esta data, prevalece a atual obrigatoriedade de emissão de Cupom Fiscal pelo ECF, o qual deverá ser substituído pelo SAT quando o ECF completar 5 (cinco) anos da data da primeira lacração indicada no Atestado de Intervenção. Consulte o artigo 27 da Portaria CAT 147 de 05/11/2012, alterado pela Portaria CAT 37 de 03/05/2013

EFD Protocolo ICMS nº 3/2011 Obrigatoriedade a partir de 1º/01/2014

EFD Protocolo ICMS nº 3/2011 Obrigatoriedade a partir de 1º/01/2014 Aplicação da obrigatoriedade de entrega da EFD para todos os contribuintes a partir de 1º de janeiro de 2012; Para o Estado de São Paulo, aplica-se a todos os contribuintes a partir de 1º de janeiro de 2014, podendo ser antecipada a critério da UF.

EFD Protocolo ICMS nº 3/2011 SIMPLES NACIONAL: Protocolo ICMS nº 91, de 30.09.2013 - DOU de 01.10.2013 - Ret. DOU de 25.10.2013 - Altera a cláusula segunda do Protocolo ICMS nº 03 de 01 de abril de 2011, que passa a vigorar com a seguinte redação: " Cláusula segunda Ficam dispensados de efetuar a Escrituração Fiscal Digital - EFD o estabelecimento de: I - Microempreendedor Individual - MEI optante pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional - SIMEI; II - Microempresa - ME e Empresa de Pequeno Porte - EPP optantes pelo Simples Nacional, salvo o que estiver impedido de recolher o ICMS por este regime na forma do parágrafo 1º do artigo 20 da Lei Complementar nº 123/2006. Parágrafo único. Para os estabelecimentos mencionados no inciso II, a dispensa prevista no caput encerrar-se-á em 1º de janeiro de 2016, quando estarão obrigados à Escrituração Fiscal Digital - EFD, podendo esta data ser antecipada a critério de cada Unidade Federada

EFD - OBRIGATORIEDADE Regra Geral O Protocolo ICMS 77/2008, publicado no DOU do dia 19 de agosto de 2008, restringiu a obrigatoriedade apenas aos contribuintes elencados em seus XXV anexos, a partir de 1º de janeiro de 2009. Os contribuintes paulistas relacionados no item 23, Anexo XXIII, da Cláusula primeira do Protocolo ICMS nº 77/2008, estão obrigados à EFD desde 1º.01.2009. O Estado de São Paulo publicou os seguintes Comunicados DEAT/EFD: 01/2010 Obrigatoriedade a partir de 1º.01.2009; 05/2010 - Obrigatoriedade a partir de 1º.01. 2011;

EFD - OBRIGATORIEDADE 05/2012 Obrigatoriedade: Anexo I - Relação de contribuintes que ficam obrigados à Escrituração Fiscal Digital EFD a partir da referência outubro/2012 Anexo II - Relação de contribuintes que ficam obrigados à Escrituração Fiscal Digital EFD a partir da referência janeiro/2013 Anexo III - Relação de contribuintes que ficam obrigados à Escrituração Fiscal Digital EFD a partir da referência março/2013 Anexo IV - Relação de contribuintes que ficam obrigados à Escrituração Fiscal Digital EFD a partir da referência julho/2013 Anexo V - Relação de contribuintes que ficam obrigados à Escrituração Fiscal Digital EFD a partir da referência outubro/2013 Anexo VI - Relação de contribuintes que ficam obrigados à Escrituração Fiscal Digital EFD a partir da referência janeiro/2014

EFD Inventário O contribuinte deverá incluir a EFD do livro fiscal Registro de Inventário do último dia do mês anterior ao do início da obrigatoriedade, no arquivo digital da EFD relativo: 1 ao primeiro período de referência, contado a partir do mês de início da obrigatoriedade da escrituração digital; 2 ao mês de fevereiro, quando o início da obrigatoriedade da escrituração digital ocorrer no mês de janeiro.

EFD Inventário

EFD Registros Dispensados Portaria CAT nº 147/2009 - ANEXO I Registros cujas informações correspondentes estão dispensadas de inclusão no Arquivo Digital da EFD Item Registro Descrição 1 C114 Cupom Fiscal Referenciado Nas operações de Entrada 2 C176 Complemento de Item -Ressarcimento de ICMS em operações com Substituição Tributária (código 01,55) 3 C179 Informações Complementares ST 4 C197 7 E113 Outras Obrigações Tributárias, Ajustes e Informações provenientes de Documento Fiscal Informações Adicionais dos Ajustes da Apuração do ICMS - Identificação dos documentos fiscais 8 E115 Apuração - Informações Adicionais 9 E240 Informações Adicionais dos Ajustes da Apuração do ICMS Substituição Tributária - Identificação dos documentos fiscais 10 1200 Controle de Créditos Fiscais - ICMS 11 1210 Utilização de Créditos Fiscais - ICMS 12 1400 Informação sobre Valor Agregado 13 1700 Documentos Fiscais Utilizados 14 1710 Documentos Fiscais Cancelados/Inutilizados

Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais https://www.fazenda.sp.gov.br/mdfe/

Portaria CAT Nº 102/2013 Dispõe sobre a emissão do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais - MDF-e, do Documento Auxiliar do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais - DAMDFE e dá outras providências. Art. 1º A emissão do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais - MDF-e, modelo 58, de que trata o inciso X do artigo 212-O do RICMS, bem como a emissão do Documento Auxiliar do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais - DAMDFE deverão obedecer às disposições desta portaria (Ajuste SINIEF-21/2010, cláusulas primeira e segunda). Parágrafo único. Considera-se MDF-e o documento emitido e armazenado eletronicamente por contribuinte credenciado pela Secretaria da Fazenda como emitente de NF-e ou de CT-e, de existência apenas digital, cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente e pela Autorização de Uso concedida pela Secretaria da Fazenda.

Portaria CAT Nº 102/2013 CAPÍTULO I DA OBRIGATORIEDADE DE EMISSÃO DO MDF-e Art. 2º O MDF-e deverá ser emitido (Ajuste SINIEF-21/2010, cláusula terceira): I - por contribuinte: a) emitente de Conhecimento de Transporte Eletrônico - CT-e, modelo 57, no transporte interestadual e intermunicipal de cargas fracionadas, assim entendida a que corresponde a mais de um CT-e; b) emitente de Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, no transporte interestadual de bens e mercadorias acobertadas por mais de uma NF-e, realizado em veículos próprios ou arrendados pelo contribuinte emitente das Notas Fiscais Eletrônicas, ou mediante contratação de transportador autônomo de cargas;

Portaria CAT Nº 102/2013 c) no transporte intermunicipal de combustíveis líquidos ou gasosos acobertados por mais de uma NF-e, realizado em veículos próprios ou arrendados pelo contribuinte emitente das Notas Fiscais Eletrônicas, ou mediante contratação de transportador autônomo de cargas; d) no transporte interestadual e intermunicipal de combustíveis líquidos ou gasosos acobertado por única NF-e na qual não conste a identificação do veículo transportador, realizado em veículos próprios ou arrendados pelo contribuinte emitente das Notas Fiscais Eletrônicas, ou mediante contratação de transportador autônomo de cargas; II - também quando ocorrer qualquer alteração durante o percurso relativamente às mercadorias ou ao transporte, tais como transbordo, redespacho, subcontratação, substituição do veículo, do motorista ou de contêiner, inclusão de novas mercadorias ou documentos fiscais e retenção imprevista de parte da carga transportada, sem prejuízo do disposto no inciso I.

Portaria CAT Nº 102/2013 Parágrafo único. Na hipótese de a carga transportada ser destinada a mais de uma unidade federada, deverão ser emitidos tantos MDF-e distintos quantas forem as unidades federadas de descarregamento, agregando, por MDF-e, os documentos destinados a cada uma delas. Art. 3º Os contribuintes deverão emitir Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais - MDF-e, modelo 58, conforme o cronograma previsto nos parágrafos a seguir (Ajuste SINIEF 21/2010, cláusula décima sétima). 1º Na hipótese de contribuinte emitente do CT-e, a partir de:

Portaria CAT Nº 102/2013 Na hipótese de contribuinte emitente do CT-e, a partir de: 02.01.2014, quando prestarem serviço de transporte interestadual nos modais: a) rodoviário, e estiverem relacionados no Anexo Único da Portaria CAT- 55/2009 b) aéreo; c) ferroviário; 01.07.2014, quando prestarem serviço de transporte interestadual nos modais: a) aquaviário; b) rodoviário, não estiverem relacionados no Anexo Único da Portaria CAT- 55/2009, e não forem optantes pelo regime do Simples Nacional; 01.10.2014, quando prestarem serviço de transporte: a) interestadual rodoviário, não estiverem relacionados no Anexo Único da Portaria CAT- 55/2009, e forem optantes pelo regime do Simples Nacional; b) intermunicipal.

Portaria CAT Nº 102/2013 Na hipótese de contribuinte emitente de Nota Fiscal Eletrônica - NF-e, modelo 55, no transporte: 1. interestadual de bens e mercadorias acobertadas por mais de uma NF-e, realizado em veículos próprios ou arrendados pelo contribuinte emitente das Notas Fiscais Eletrônicas, ou mediante contratação de transportador autônomo de cargas, a partir de: 03.02.2014, para os contribuintes não optantes pelo regime do Simples Nacional; 01.10.2014, para os contribuintes optantes pelo regime do Simples Nacional;

Portaria CAT Nº 102/2013 2. intermunicipal de combustíveis líquidos ou gasosos acobertados por mais de uma NF-e, realizado em veículos próprios ou arrendados pelo contribuinte emitente das Notas Fiscais Eletrônicas, ou mediante contratação de transportador autônomo de cargas, a partir de 3 de fevereiro de 2014; 3. interestadual e intermunicipal de combustíveis líquidos ou gasosos acobertado por única NF-e na qual não conste a identificação do veículo transportador, realizado em veículos próprios ou arrendados pelo contribuinte emitente das Notas Fiscais Eletrônicas, ou mediante contratação de transportador autônomo de cargas, a partir de 3 de fevereiro de 2014.

NF-e Manifestação do Destinatário

MANIFESTAÇÃO DO DESTINATÁRIO MANIFESTAÇÃO DO DESTINATÁRIO DA NF-E Desde1º de março/2013 vigora a manifestação do destinatário da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), inicialmente para distribuidores de combustíveis. Desde 1º de julho/2013 a obrigatoriedade atinge os postos de combustíveis e transportadores, além dos revendedores retalhistas (TRR) nas seguintes situações: A vigência da manifestação do destinatário da NF-e está prevista no Ajuste Sinief 17/2012. O início da obrigatoriedade para outros setores ainda não foi definido

MANIFESTAÇÃO DO DESTINATÁRIO Ciência da operação: Recebimento pelo destinatário de informações relativas à existência de NF-e em que ele é destinatário, mas ainda não há elementos suficientes para apresentar uma manifestação conclusiva; Confirmação da operação: Manifestação do destinatário confirmando que a operação descrita na NF-e ocorreu; Operação não realizada: Manifestação do destinatário declarando que a operação descrita na NF-e foi por ele solicitada, mas não foi efetivada; Desconhecimento da operação: Manifestação do destinatário declarando que a operação descrita da NF-e não foi por ele solicitada.

2 - a escrituração da NF-e poderá ser efetuada com base nas informações contidas no DANFE, observado o disposto no "caput"." (NR). MANIFESTAÇÃO DO DESTINATÁRIO II - manifestar-se sobre sua participação na operação acobertada pela NF-e emitida para o seu CNPJ, observados o cronograma e os prazos previstos nos Anexos III e IV, mediante comunicação das seguintes informações à Secretaria da Fazenda, conforme o caso: a) "Confirmação da Operação", operação descrita na NF-e ocorrida; b) "Operação não Realizada", operação descrita na NF-e solicitada pelo destinatário, mas não realizada; c) "Desconhecimento da Operação", operação descrita da NF-e não solicitada pelo destinatário. 1º - A comunicação de que trata o inciso II deverá: 1 - ser efetuada por meio do aplicativo de manifestação do destinatário, disponibilizado no endereço eletrônico: www. fazenda.sp.gov.br/nfe, ou de qualquer outro que atenda os mesmos padrões; 2 - conter assinatura digital, certificada por entidade credenciada pela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP - Brasil, contendo o número de inscrição no CNPJ de qualquer dos seus estabelecimentos; 3 - ser transmitida via Internet, com protocolo de segurança ou criptografia. 2º - Na hipótese de o destinatário não ser contribuinte credenciado a emitir NF-e: 1 - alternativamente ao arquivo digital da NF-e, poderá ser conservado o DANFE relativo à NF-e;

MANIFESTAÇÃO DO DESTINATÁRIO Artigo 2º - Ficam acrescentados os anexos adiante indicados à Portaria CAT-162/08, de 29-12- 2008, com a seguinte redação: "Anexo III A manifestação do destinatário, referida no inciso II do artigo 30, será obrigatória para: I - estabelecimentos distribuidores de combustíveis, a partir de 01-03-2013, em relação às NF-e que acobertarem operações com combustíveis e lubrificantes, derivados ou não de petróleo; II - postos de combustíveis e transportadores e revendedores retalhistas, a partir de 01-07-2013, em relação às NF-e que acobertarem operações com combustíveis e lubrificantes, derivados ou não de petróleo." (NR). "Anexo IV A manifestação do destinatário, referida no inciso II do artigo 30, deverá ser realizada nos prazos adiante indicados, contados da data de autorização de uso da NF-e. Em caso de operações internas:

MANIFESTAÇÃO DO DESTINATÁRIO Artigo 3º - Fica revogado o artigo 29 da Portaria CAT-162/08, de 29-12-2008. Artigo 4º - Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, exceto o inciso III do artigo 1º que entra em vigor em 01-04-2013.