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Transcrição:

I CONDIÇÕES PRELIMINARES E ESSENCIAIS 1. DEFINIÇÕES 2. OBJECTO E GARANTIAS DO CONTRATO 3. ÂMBITO TERRITORIAL 4. CAPITAL SEGURO 5. BENEFICIÁRIOS 6. PESSOA SEGURA 7. VIGÊNCIA DO CONTRATO. INÍCIO E DURAÇÃO DAS GARANTIAS 8. DEVERES DAS PARTES CONTRATANTES 9. PRÉMIOS II DO INVESTIMENTO AUTÓNOMO E PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS. FORMAÇÃO E DETERMINAÇÃO DO CAPITAL SEGURO E DO VALOR DE REEMBOLSO. 10. INVESTIMENTO AUTÓNOMO 11. TAXA TÉCNICA 12. PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS 13. COMISSÕES III REEMBOLSO, TRANSFERÊNCIA E CESSAÇÃO DO CONTRATO 14. REEMBOLSO 15. DEFINIÇÃO DAS SITUAÇÕES PREVISTAS PARA REEMBOLSO DE ACORDO COM AS CONDIÇÕES LEGAIS E SUA COMPROVAÇÃO 16. TRANSFERÊNCIA DO PPR PARA OUTRO SEGURADOR OU ENTIDADE GESTORA 17. CESSAÇÃO DO CONTRATO E DAS GARANTIAS 18. SINISTROS 19. RESOLUÇÃO IV CLÁUSULAS OBRIGATÓRIAS E FINAIS 20. REDUÇÃO, ADIANTAMENTO, REVALIDAÇÃO, TRANSFORMAÇÃO 21. TRANSMISSÃO DO CONTRATO 22. CONDIÇÕES DE MANUTENÇÃO DO CONTRATO 23. ÓNUS DA PROVA 24. INCONTESTABILIDADE 25. REGIME FISCAL 26. RECLAMAÇÕES 27. COMUNICAÇÕES ENTRE AS PARTES 28. FORO. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL. ARBITRAGEM 1/10

I CONDIÇÕES PRELIMINARES E ESSENCIAIS Este contrato de seguro (Apólice) individual, do Ramo Vida (Seguro de Pessoas) e de natureza não obrigatória, é constituído pelas presentes e Especiais e ainda pelas Condições Particulares e pelas declarações do Tomador do Seguro. O presente contrato de seguro constitui um Plano de Poupança Reforma (PPR), nos termos e para os efeitos do Decreto-Lei n.º 158/2002, de 2 de Julho. 1. DEFINIÇÕES 1.1. Para efeitos do presente contrato considera-se: Segurador - EUROVIDA, Companhia de Seguros de Vida, S.A., com sede na Rua Ramalho Ortigão, nº 51 1099-090 Lisboa, Portugal, NIPC/matrícula na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o número 504.917.692, com o capital social de sete milhões e quinhentos mil euros e sujeita à supervisão do Instituto de Seguros de Portugal. Tomador do Seguro Pessoa ou entidade, com residência habitual ou sede em Portugal, que celebra o contrato de seguro com o Segurador, sendo responsável pelo pagamento do prémio, identificado nas Condições Particulares/Proposta; Pessoa Segura Pessoa, com residência habitual em Portugal, no interesse da qual o contrato é celebrado ou a pessoa sujeita aos riscos que, nos termos acordados, são objecto deste contrato, identificada nas Condições Particulares/Proposta. Beneficiário Pessoa ou entidade a favor de quem reverte a prestação do Segurador decorrente de um contrato de seguro, identificado nas Condições Particulares/Proposta. Apólice - Documento que titula o contrato celebrado entre o Tomador do Seguro e o Segurador, de onde constam as respectivas, Especiais e Particulares acordadas. Acta Adicional - Documento que titula a alteração de uma apólice. Prémio - Preço pago pelo Tomador do Seguro ao Segurador pela contratação do seguro. Participação nos Resultados Direito contratualmente definido do Tomador do Seguro ou da Pessoa Segura de beneficiar de parte dos resultados técnicos e/ou financeiros gerados por contratos de seguro. Sinistro - Qualquer evento susceptível de fazer funcionar as garantias deste contrato. Saldo da apólice Em qualquer momento da vigência do Contrato, o saldo da Apólice corresponde ao somatório dos prémios pagos, deduzidos da comissão de subscrição, capitalizado à taxa técnica de juro e acrescido da participação nos resultados e deduzido de eventuais reembolsos. Plano de Poupança Reforma Instrumento de poupança de médio/longo prazo, com vista à satisfação das necessidades financeiras inerentes à situação de reforma, regulado por lei, e que beneficia de um regime fiscal favorável. EURIBOR - Euro Interbank Offered Rate. Taxas que se baseiam na média das taxas de juro praticadas em empréstimos interbancários em Euros por um painel de Bancos europeus de referência. A entidade responsável pela gestão destas taxas é a European Banking Federation (EBF). 1.2. Sempre que a interpretação do texto o permita, o masculino englobará o feminino, o singular o plural e vice-versa. 2. OBJECTO E GARANTIAS DO CONTRATO. INVESTIMENTOS Nos termos do presente contrato, o Segurador garante ao Beneficiário o pagamento de um capital em caso de vida ou em caso de morte da Pessoa Segura (ainda que em caso de suicídio da Pessoa Segura no primeiro ano do contrato). 3. ÂMBITO TERRITORIAL As garantias do presente contrato não possuem constrangimento territorial, sendo válidas independentemente do local do risco ou do sinistro. 4. CAPITAL SEGURO 4.1. Em caso de vida da Pessoa Segura no termo do contrato, o Segurador pagará, ao Beneficiário em caso de vida, o valor que, à data do termo do contrato, seja determinado como capital seguro. Em caso de morte da Pessoa Segura durante o prazo do contrato, o Segurador pagará ao Beneficiário em caso de morte, o valor que, à data da morte, seja determinado como capital seguro. 4.2. O capital seguro é igual ao Saldo da Apólice na data do sinistro, o qual é determinado da seguinte forma: Saldo da Apólice = Prémios Comissões + Juros Técnicos + Participação nos Resultados - Reembolsos 5. BENEFICIÁRIOS 5.1. O Beneficiário em caso de vida é a Pessoa Segura; em caso de morte, os Beneficiários serão os designados pelo Tomador do Seguro nas Condições Particulares. 5.2. O Tomador do Seguro pode, em qualquer altura, alterar a cláusula beneficiária, excepto nos casos referidos na presente cláusula. 2/10

5.3. Tratando-se de um seguro de grupo, a alteração da cláusula beneficiária carecerá do consentimento escrito do beneficiário. 5.4. Caso a Pessoa Segura tenha assinado a proposta conjuntamente com o Tomador do Seguro, a alteração da cláusula beneficiária por parte deste último carecerá do consentimento escrito da Pessoa Segura. 5.5. Caso o beneficiário tenha aderido ao contrato, a alteração da cláusula beneficiária por parte do Tomador do Seguro carecerá do consentimento escrito do primeiro. 5.6. A alteração da cláusula beneficiária só será válida desde que o Segurador tenha recebido a correspondente comunicação escrita. Esta alteração constará obrigatoriamente de Acta Adicional. 5.7. A cláusula beneficiária será considerada irrevogável sempre que o Tomador do Seguro renuncie expressamente à faculdade de revogação ou, quanto à cobertura em caso de vida, tenha havido adesão do Beneficiário. Todavia, as partes desde já acordam que nestes casos o Tomador do Seguro mantém os direitos de reembolso e de adiantamento, salvo acordo em contrário entre o Tomador do Seguro e o Beneficiário, o qual terá que ser comunicado ao Segurador e constará das Condições Particulares. A renúncia do Tomador do Seguro à faculdade de alteração da cláusula beneficiária, assim como a adesão do Beneficiário, deverão ser comunicadas por escrito ao Segurador, ficando a validade das mesmas, dependente da efetiva comunicação ao Segurador. 5.8. Sendo a cláusula beneficiária irrevogável, será necessário o acordo prévio do Beneficiário para que se proceda ao exercício do direito ou faculdade de modificar as condições contratuais que afectem os direitos do Beneficiário. 6. PESSOA SEGURA Para efeitos do presente contrato, a Pessoa Segura que não seja Beneficiária presta o seu consentimento à cobertura do risco sobre a sua vida. No âmbito deste contrato, a Pessoa Segura deve ter pelo menos 50 anos de idade no momento da subscrição, e residência habitual em Portugal. No entanto, reserva-se ao Segurador o direito de aceitar Pessoas Seguras com idade inferior a 50 anos, mas com o limite mínimo de 16 anos. 7. VIGÊNCIA DO CONTRATO. INÍCIO E DURAÇÃO DAS GARANTIAS 7.1. O presente contrato inicia-se e produz os respetivos efeitos na data do pagamento integral do prémio único estipulado nas Condições Particulares. 7.2. O Segurador poderá entregar a documentação contratual relativa ao presente contrato através de suporte eletrónico duradouro; não obstante, o Tomador de Seguro pode, a todo o tempo, exigir a entrega desta documentação em formato papel. 7.3. Este contrato tem a duração estipulada pelo Tomador do Seguro e fixada nas Condições Particulares da Apólice, com limite máximo até aos 70 anos de idade da Pessoa Segura. 8. DEVERES DAS PARTES CONTRATANTES 8.1. Do Segurador Nos termos do presente contrato, o Segurador fica obrigado a: a) Pagar o capital seguro ao Beneficiário, nos termos da presente Apólice, após confirmação do enquadramento de cada sinistro no âmbito e garantias da mesma; b) Guardar sigilo, nos termos da lei, sobre todas as informações que lhe sejam fornecidas pelo Tomador de Seguro; c) Proceder ao Investimento Autónomo dos prémios pagos pelo Tomador do Seguro, nos termos do contrato; d) Sempre que solicitado pelo Tomador do Seguro, informar sobre a composição e valorização da carteira de investimentos que constituem a carteira de Investimento Autónomo afecta à presente modalidade de seguro; e) Cumprir com os demais deveres de informação previstos na lei e nos regulamentos aplicáveis. 8.2. Do Tomador do Seguro a) Responder com verdade e rigor às questões que lhe sejam colocadas pelo Segurador: b) Fornecer ao Segurador todos os documentos por este julgado necessários para a apreciação do cumprimento das condições de adesão ou da verificação das circunstâncias de um Sinistro; c) Pagar os prémios nos prazos definidos nas Condições Particulares; d) Colaborar na tramitação de toda a informação necessária em caso de Sinistro, bem como disponibilizar toda a informação que possua e que lhe seja solicitada pelo Segurador referente a um determinado Sinistro. 8.3 Da Pessoa Segura a) Autorizar por escrito a cobertura do risco sobre a sua vida. 9. PRÉMIOS 9.1. Valor e tipo O prémio inicial, bem como eventuais prémios extraordinários que o Tomador do Seguro venha a pagar, constituem para todos os efeitos prémios únicos, pelo que as garantias aos mesmos correspondentes se iniciam na data do respetivo pagamento. O Tomador de Seguro pode efetuar entregas extraordinárias ou regulares. As entregas extraordinárias estão sujeitas a aceitação expressa pelo Segurador e terão de respeitar o valor mínimo e máximo por este estabelecido. Entende-se que o pagamento do prémio se encontra efectuado após a boa cobrança por parte do Segurador. Nos termos da legislação aplicável, os prémios de seguro podem ser pagos por cheque bancário, transferência bancária ou vale postal, sem prejuízo das partes convencionarem outros meios e modalidades de pagamento do prémio. O Tomador do Seguro poderá, a qualquer momento, proceder ao pagamento de prémios únicos/extraordinários respeitando o valor mínimo de 250 e máximo de 50.000 (reservando-se o Segurador ao direito, de após o limite máximo atingido, à não aceitação 3/10

de entregas extraordinárias superiores a 2.000 ) ou proceder à constituição de um plano de prémios programados respeitando os valores mínimos de 25 mensais, 75 trimestrais, 125 semestrais e 250 anuais, com limite máximo, independentemente da periodicidade, de 2.000, os quais estão sujeitos à aceitação pelo Segurador. 9.2. Local do Pagamento O pagamento do prémio deve ser realizado em qualquer dos escritórios do Segurador. Contudo, é faculdade do Segurador promover a sua cobrança em local diverso ou utilizar outros meios de pagamento apropriados que o facilitem. 9.3. Consequências da falta de pagamento do prémio A falta de pagamento do prémio inicial impede a entrada em vigor do presente contrato. A falta de pagamento de um prémio programado, implica que o Segurador proceda ao cancelamento do plano de prémios programados devidamente contratado. 9.4. O Segurador reserva-se ao direito de, em qualquer momento, suspender a aceitação de novos prémios/prémios extraordinários, bem como, mediante um pré-aviso de 30 dias, suspender os planos de prémios programados. II DO INVESTIMENTO AUTÓNOMO E PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS. FORMAÇÃO E DETERMINAÇÃO DO CAPITAL SEGURO E DO VALOR DE REEMBOLSO 10. INVESTIMENTO AUTÓNOMO 10.1. Os activos afectos ao presente seguro (activos de representação das provisões matemáticas dos contratos que se regem por estas ) são sujeitos ao regime de investimento autónomo, sendo isolados a nível da contabilidade da Seguradora e constituindo um Fundo Autónomo para efeitos de determinação do respetivo resultado. 10.2. A gestão financeira dos activos que constituem o Fundo Autónomo do presente contrato é realizada pela Direção de Negócio Financeiro do Segurador, procurando a mais elevada diversificação dos activos. A selecção dos títulos é orientada por critérios assentes na procura de segurança máxima e da mais elevada rentabilidade, numa perspectiva de médio e longo prazo. 10.3. Os activos representativos das provisões que constituem o Fundo Autónomo desta modalidade, de acordo, com a política de investimentos definida, podem ser subdivididos nas seguintes classes: Títulos de Dívida: classe de ativos representada por obrigações de taxa fixa e taxa variável emitidos por Governos, Agências Governamentais, emitentes supranacionais, emitentes municipais ou regionais e entidades privadas e títulos de dívida de curto prazo emitidos por Governos e entidades privadas (Bilhetes do Tesouro e Papel Comercial). Esta classe de ativos terá uma predominância em termos geográficos aos países da Zona Euro. Instrumentos de Capital: classe de ativos representada por ações, ações preferenciais, cautelas de ações, direitos de subscrição e direitos de incorporação. Unidades de Participação: classe de ativos representada por fundos de investimento mobiliário harmonizados, fundos de investimento mobiliário não harmonizados de acordo com a legislação em vigor e ETF s-exchange Traded Funds. Outros Ativos: classe de ativos representada por outros ativos que se não enquadrem nas restantes classes de ativos, respeitando sempre os limites legais para cada tipo de ativo, nomeadamente e entre outros, produtos estruturados (com e sem capital garantido), derivados, títulos de participação, terrenos e edifícios, operações de reporte e de empréstimo de valores e outros empréstimos. Liquidez: classe de ativos representada por depósitos à ordem e a prazo em instituições financeiras e certificados de depósito. De acordo com a legislação em vigor, os depósitos efetuados pelo fundo autónomo não se encontram ao abrigo do Fundo de Garantia de Depósitos. 10.4. Os activos constitutivos do Fundo Autónomo respeitarão a composição definida no quadro seguinte, sem prejuízo das disposições legais em vigor em cada momento: Classe de Ativos Mínimos Limites Máximos Títulos de Dívida 60% 100% Instrumentos de Capital 0% 20% Unidades de Participação 0% 40% Fundos de Investimento Mobiliário Harmonizados Fundos de Investimento Mobiliários Não Harmonizados 0% 0% 40% 5% Exchanged Trade Funds 0% 20% Outros Ativos 0% 10% Liquidez 0% 20% 4/10

10.5. O limite relativo à liquidez pode ser temporariamente inobservado, no respeito pela legislação em vigor, quando aconselhável por razões de eficiência da política de investimento ou em situações de elevada concentração de cobrança de prémios ou de necessidade de tesouraria. 10.6. O investimento em valores mobiliários que não se encontrem admitidos à negociação em bolsas de valores ou em outros mercados regulamentados de Estados Membros da União Europeia, ou em mercados análogos de países da OCDE não pode representar mais de 10% do valor do Fundo. 10.7. O fundo poderá ter exposição cambial, no respeito da legislação em vigor. 10.8. A utilização de instrumentos financeiros derivados, operações de reporte e de empréstimo de valores visará apenas a cobertura de risco, nos termos da legislação em vigor. 10.9. O Segurador não tem uma política pré-definida em matéria de intervenção e exercício do direito de voto nas sociedades emitentes, sendo que procurará em cada momento agir de forma a defender os interesses dos clientes no que respeita a segurança, rendibilidade, diversificação e liquidez. Nos casos em que o Segurador opte por exercer os seus direitos de voto, estes serão exercidos diretamente por si ou por um seu representante devidamente nomeado para o efeito. 11. TAXA TÉCNICA O presente contrato possui uma taxa técnica de juro anual mínima garantida decidida e comunicada pelo Segurador no início de cada ano civil (em www.eurovida.pt), até 31 de janeiro, não podendo todavia ser inferior a 0%. Taxa Técnica em vigor até 31.12.2015: 0.75% (TANB) Posteriormente a 01.01.2016 a taxa técnica de juro anual mínima garantida (TANB) será fixada da seguinte forma: Mínimo (Máximo (80% * EUR12M + 0.75%; 0%) ; 3%) Onde, EUR12M corresponde à média da taxa Euribor a 12 Meses (base ACT/360), das quinze (15) últimas observações precedentes a 31.12. de cada ano. O valor resultante da aplicação da taxa técnica de juro será aplicado integralmente no aumento de Saldo da Apólice, na data aniversário correspondente ao pagamento de cada prémio. 12. PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS 12.1. O Segurador afetará à Provisão para Participação nos Resultados, no final de cada exercício a partir de 31.12.2016 e em relação aos contratos em vigor nessa data, a totalidade do saldo, quando positivo, da Conta de Resultados obtido pelo Segurador no exercício e relativo a este contrato, a qual é calculada da seguinte forma: A Crédito: Mínimo de 75% dos Rendimento Financeiros líquidos obtidos no exercício; A Débito: i) Comissão de Gestão do Fundo Autónomo; ii) Rendimento mínimo garantido calculado à taxa de juro anual mínima garantida, definida nos termos da cláusula 11, creditado aos contratos no exercício; iii) Eventual saldo negativo da Conta de Resultados do exercício anterior; 12.2. No fim de cada ano civil, o Segurador determinará a taxa de revalorização global aplicável a estes contratos, a qual inclui a taxa técnica, no termos da cláusula 11. A diferença entre a taxa de revalorização global e a taxa técnica constitui o valor da participação nos resultados, que será distribuída no decurso do mês de janeiro do ano seguinte a que diz respeito. 12.3. O valor da participação será aplicado integralmente no aumento de Saldo da Apólice, acrescido proporcionalmente ao tempo decorrido desde o recebimento de cada prémio do exercício e deduzido proporcionalmente ao tempo decorrido do pagamento de cada reembolso do exercício; 12.4. O Segurador informará o Tomador do Seguro, anualmente ou sempre que este o solicitar, sobre o valor da poupança constituída e a atribuição da participação nos resultados. 12.5. No caso de cessação do contrato, o Tomador do Seguro ou o Beneficiário, consoante a situação, mantém o direito à participação nos resultados calculada pro rata temporis desde a data da última atribuição até à cessação do contrato. A taxa de participação de resultados a aplicar no caso de cessão do contrato será definida pela Eurovida. 13. COMISSÕES 13.1. No presente contrato, a comissão de subscrição corresponde a, no máximo, 0.5% dos prémios únicos e extraordinários, e de 0% dos prémios programados e é fixada no momento do pagamento do prémio. 13.2. A partir de 31.12.2016, no presente contrato será aplicada uma comissão de gestão anual, no máximo de 2% sobre o valor médio das provisões matemáticas no exercício. 13.3 Não é aplicada comissão por reembolso, salvo nos casos de reembolso fora das condições previstas na lei, em que será aplicada uma comissão de reembolso no máximo de 1%. 13.4. Pela transferência do todo ou parte do capital constituído (provisão) para outro contrato PPR, PPE ou PPR/E gerido ou comercializado por outra entidade gestora será cobrada uma comissão de 0.5% sobre o valor a transferir. 5/10

III REEMBOLSO, TRANSFERÊNCIA E CESSAÇÃO DO CONTRATO 14. REEMBOLSO 14.1. Durante a vigência do contrato, em qualquer momento, pode o Tomador do Seguro reembolsarse da totalidade ou de parte do saldo da apólice. O pedido de reembolso deve ser dirigido por escrito ao Segurador. 14.2. Quando o Tomador do Seguro for uma pessoa coletiva que celebre o contrato a favor e em nome dos seus trabalhadores, o direito de reembolso cabe à Pessoa Segura, devendo o Segurador informar o Tomador caso se verifique um reembolso. 14.3 Contudo, e para que os benefícios fiscais possam ser usufruídos e nenhuma penalidade legal ou contratual seja aplicada, o reembolso deve ser realizado apenas quando se verifique uma das seguintes circunstâncias: a) Reforma por velhice do Tomador do Seguro/Pessoa Segura; b) Desemprego de longa duração do Tomador do Seguro/Pessoa Segura ou de qualquer dos membros do seu agregado familiar; c) Incapacidade permanente para o trabalho do Tomador do Seguro/Pessoa Segura ou de qualquer dos membros do seu agregado familiar, qualquer que seja a sua causa; d) Doença grave do Tomador do Seguro/Pessoa Segura ou de qualquer dos membros do seu agregado familiar; e) A partir dos 60 anos de idade do Tomador do Seguro/Pessoa Segura; f) Utilização para pagamento de prestações vencidas ou vincendas de contratos de crédito garantidos por hipoteca sobre a habitação própria e permanente do Tomador do Seguro/Pessoa Segura. 14.4. Nos casos de reforma por velhice ou celebração do 60º aniversário ou no referido na alínea f), o reembolso apenas se verifica de acordo com as condições legais desde que ocorra (i) cinco anos após o pagamento do prémio ou, em qualquer caso, (ii) cinco anos após o pagamento do primeiro prémio desde que, neste último caso, o montante dos prémios pagos na primeira metade da vigência do contrato represente, pelo menos, 35% da totalidade dos prémios pagos. 14.5. O estabelecido na cláusula anterior aplica-se igualmente aos casos previstos nas alíneas b), c) e d), desde que a pessoa em cuja circunstância se funde o pedido de reembolso se encontrasse nessa situação à data do pagamento de cada prémio correspondente ao valor a reembolsar 14.6. Nos casos em que, por força do regime de bens do casal, o PPR seja um bem comum, são aplicáveis as seguintes regras especiais aos reembolsos fundamentados nas situações previstas nas alíneas a) e e): a) Para efeitos de aplicação das regras legais relativas a reembolso, releva a situação pessoal de qualquer um dos cônjuges, independentemente da Pessoa Segura, admitindo-se o reembolso quando ocorra reforma por velhice ou por obtenção da idade de 60 anos pelo cônjuge não participante. Neste caso, contudo, o Segurador exige o consentimento escrito da Pessoa Segura para processar o reembolso. b) Em caso de morte do cônjuge do Tomador do Seguro/Pessoa Segura, o direito de reembolso pode ser exercido pelo cônjuge sobrevivo ou pelos demais herdeiros mas apenas quanto à quota-parte do capital que respeitasse ao falecido. 14.7. Em caso de morte do Tomador de Seguro ou da Pessoa Segura, o reembolso pode ser exigido pelos herdeiros legitimários ou pelo cônjuge sobrevivo, independentemente do regime de bens do casal, salvo quando exista disposição testamentária em sentido contrário ou quando exista cláusula beneficiária a favor de terceiro. 14.8. Em caso de reembolso total, o valor reembolsado e pago pelo Segurador corresponde ao saldo da apólice, deduzido da comissão de reembolso, caso seja aplicável nos termos da cláusula 13. Em caso de reembolso parcial fora das condições legalmente previstas, o valor resgatado e pago pelo Segurador será descontado ao Saldo da Apólice, deduzido da comissão de reembolso, caso seja aplicável. No caso do saldo remanescente da apólice ser inferior a 500 (quinhentos euros) a Seguradora procederá ao reembolso total, podendo o mesmo ser considerado reembolso fora das condições legalmente previstas caso não sejam observadas as condições dispostas na presente cláusula. 14.9. Em ordem a preservar os interesses dos Tomadores de Seguro, o Segurador poderá diferir até 6 meses os pedidos de reembolso efetuados nos termos desta cláusula, nos casos em que tais pedidos excedam 5% do valor patrimonial do Fundo afeto ao presente produto. 14.10. A ordem de pagamento do valor de reembolso será dada até ao 5.º dia útil a contar da recepção pelo Segurador do respectivo pedido, sendo o pagamento efectuado por crédito em conta do Tomador do Seguro. 14.11. São admitidas as seguintes modalidades de pagamento do reembolso: a) Recebimento da totalidade ou de parte do valor do plano de poupança, de forma periódica ou não; b) Pensão vitalícia mensal; 6/10

c) Qualquer conjugação das duas modalidades anteriores. 14.12. O pagamento do valor de reembolso será efetuado por crédito em conta do Tomador do Seguro ou da Pessoa Segura, consoante o caso. Nos termos da legislação aplicável, os valores do reembolso podem também ser pagos por cheque bancário, transferência bancária ou vale postal, sem prejuízo das partes convencionarem outros meios e modalidades de pagamento do prémio. 14.13. No caso de reembolso parcial, o remanescente pode ser livremente exigido a todo o tempo, devendo aquele ser imputado às entregas mais antigas. 15. DEFINIÇÃO DAS SITUAÇÕES PREVISTAS PARA REEMBOLSO DE ACORDO COM AS CONDIÇÕES LEGAIS E SUA COMPROVAÇÃO. 15.1. Para efeitos do estabelecido na cláusula anterior, e nos termos da lei, consideram-se: a) Em situação de reforma por velhice, as pessoas a quem tenham sido atribuídas pensões de velhice por qualquer regime de proteção social, nomeadamente da segurança social ou da função pública, incluindo as situações de antecipação da idade de pensão por velhice ao abrigo da lei; b) Em situação de desemprego de longa duração, os trabalhadores dependentes ou independentes que, tendo disponibilidade para o trabalho, estejam há mais de 12 meses desempregados e inscritos nos respetivos centros de emprego; c) Em situação de incapacidade permanente para o trabalho, as pessoas que: i.sejam titulares de pensões de invalidez por qualquer regime de proteção social, nomeadamente da segurança social ou da função pública; ii.sejam titulares de pensão por acidentes de trabalho ou doença profissional, desde que o grau de incapacidade não seja inferior a 60%; iii.não se encontrando na situação das alíneas anteriores, detenham incapacidade permanente causada por ato da responsabilidade de terceiro que as impeça de auferir mais de um terço da remuneração correspondente ao exercício normal da sua profissão; d) Em situação de doença grave, as pessoas vítimas de enfermidade que, pelas suas características e as próprias do indivíduo afetado, possa colocar em risco a vida, e ou exija tratamento prolongado, e ou provoque incapacidade residual importante. e) Pessoas que integram o agregado familiar, aquelas a quem incumba a sua direção, bem como os dependentes a que alude o n.º 4 do artigo 13.º do Código do IRS. f) Prestações de contratos de crédito garantidos por hipoteca sobre imóvel destinado a habitação própria e permanente do Tomador do Seguro, as prestações que são por este devidas a título de mutuário no respectivo contrato, na proporção da sua titularidade no caso de contitularidade do crédito (salvo nos casos em que por força do regime de bens do casal o PPR seja um bem comum). 15.2. Constituem meios de prova das situações referidas no número anterior: a) Certificação ou declaração autenticada da veracidade de pensionista e, se for caso disso, do respetivo grau de incapacidade, feita pela entidade processadora da pensão; b) Certificação da situação de desemprego de longa duração do trabalhador, feita pelo centro de emprego em que o mesmo se encontre inscrito; c) Sentença donde conste a incapacidade permanente, nos termos da subalínea iii. da alínea c) da cláusula 15.1., ou, na sua falta, certificação por órgãos periciais especialmente designados para o efeito pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões; d) Atestado médico que declare a situação de doença ou a enfermidade, emitido pelos competentes serviços do sistema ou subsistema de saúde que abranja o interessado; e) Cópia do cartão de contribuinte do participante e atestado de residência do participante e do educando passados pela respetiva junta de freguesia. f) Recibo ou certificado de inscrição ou frequência, com aproveitamento no ano transato, emitido pelo estabelecimento de ensino respetivo, com expressa indicação do fim a que se destina. Para anos subsequentes à inscrição: certificado de frequência, com aproveitamento no ano transato, emitido pelo estabelecimento de ensino respetivo, com expressa indicação do fim a que se destina. g) Declaração emitida pela instituição de crédito mutuante identificando expressamente o fim a que se destina, que inclua os seguintes elementos: i. Identificação da instituição de crédito mutuante; ii. Identificação do mutuário, incluindo a indicação do número de identificação fiscal; iii. Identificação da entidade gestora à qual se destina a declaração; iv. Identificação do número ou referência do contrato de crédito; v. Indicação de que o contrato de crédito está garantido por hipoteca sobre imóvel destinado a habitação própria e permanente do mutuário; vi. Indicação de existência ou não de contitularidade do crédito mencionado na alínea anterior e, em caso afirmativo, identificação, em percentagem, da quota-parte do crédito do participante; vii. Montante total das prestações vencidas para cujo pagamento o mutuário pretende afectar o valor de reembolso do plano de poupança, incluindo-se capital, juros remuneratórios e moratórios, comissões e outras despesas conexas com o crédito garantido por hipoteca sobre imóvel destinado a habitação própria e permanente do mutuário; viii. Montante total das prestações vincendas para cujo pagamento o mutuário pretende afectar o valor do reembolso, conhecido à data da emissão da declaração e data de vencimento de cada uma delas; ix. Indicação de que, se entre a data da emissão da declaração e a data prevista para afectação do valor do reembolso do plano de poupança, se verificar algum evento com impacto no montante da prestação vincenda, designadamente uma amortização extraordinária, a instituição de crédito mutuante emitirá uma declaração actualizada; 7/10

x. Número de identificação bancária da conta que garanta a devida afectação do montante do reembolso a transferir pela entidade gestora ao fim a que se destina; xi. Data de emissão da declaração. 15.3. A natureza de bem comum do PPR será comprovada por certidão do registo civil de onde conste o estado civil do participante ao tempo da subscrição e, se for caso disso, por convenção antenupcial. 16. TRANSFERÊNCIA DO PPR PARA OUTRA MODALIDADE, SEGURADOR OU ENTIDADE GESTORA 16.1. O valor do saldo da apólice pode, a pedido expresso do Tomador do Seguro, ser transferido, total ou parcialmente, para um outro contrato ou fundo de poupança gerido ou comercializado pelo Segurador. 16.2. O valor do saldo da apólice pode, a pedido expresso do Tomador do Seguro, ser transferido, total ou parcialmente, para um contrato ou fundo de poupança gerido ou comercializado por outra entidade. 16.3. Para efeitos do disposto nos números anteriores, no caso de transferência parcial do saldo da apólice, deverá ter-se em atenção que, caso o saldo da apólice, após a transferência, apresente um valor inferior a 500, ter-se-á que transferir a totalidade do saldo da apólice. 16.4. Quando o Tomador do Seguro for uma pessoa coletiva que celebre o contrato a favor e em nome dos seus trabalhadores, o direito de transferência cabe à Pessoa Segura, devendo o Segurador informar o Tomador caso se verifique tal transferência. 16.5. A entidade gestora que, sob proposta escrita do Tomador/Pessoa Segura, aceite receber uma transferência, deve comunicarlhe tal disponibilidade, transmitindo-lhe na mesma altura a proposta de contrato que para o efeito celebrará. 16.6. O Segurador executará o pedido de transferência no prazo máximo de 10 dias úteis e informar o Tomador/Pessoa Segura, nos 5 dias úteis subsequentes à execução, do valor do plano de poupança, deduzido da comissão de transferência e, bem assim, da data a que este valor se reporta e em que foi efetuada a transferência. 16.7. O Segurador transferirá, diretamente para a entidade gestora que o tiver aceite receber, o valor do saldo da apólice, indicando de forma discriminada o valor das entregas efetuadas, das respetivas datas e do rendimento acumulado. 17. CESSAÇÃO DO CONTRATO E DAS GARANTIAS O contrato cessará pelo reembolso total da Apólice, pela sua resolução nos termos do contrato, por morte da Pessoa Segura ou no final do prazo do contrato. 18. SINISTROS 18.1. Participação Em caso de morte da Pessoa Segura, a participação do Sinistro será feita por escrito mediante a apresentação da certidão de óbito da Pessoa Segura, documento de identificação civil, documento de identificação fiscal (NIF) do Beneficiário e documento comprovativo da qualidade de Beneficiário quando a mesma não resulte dos anteriores, e entrega do seu número de identificação bancária (NIB). As despesas com a obtenção dos documentos comprovativos e necessários correrão por conta dos Beneficiários. 18.2. Prazo para participação de sinistros A participação de qualquer sinistro deve ser feita pelo Tomador do Seguro, Pessoa Segura ou Beneficiário no prazo de oito dias imediatos àquele em que tenha conhecimento do facto. 18.3. Pagamento do capital seguro O pagamento será feito pelo Segurador ao Beneficiário designado, no prazo de 30 dias a contar da data em que lhe tiverem sido entregues os documentos referidos nas cláusulas anteriores. Todos os pagamentos a efectuar pelo Segurador serão feitos por crédito em conta do Beneficiário e só serão exigíveis depois de entregues todos os documentos. 18.4. Morte do Beneficiário Em caso de morte do Beneficiário designado, o pagamento será efectuado aos seus herdeiros nos termos da legislação aplicável. 18.5. Beneficiário menor No caso de o Beneficiário ser menor, o pagamento do capital seguro será feito pela constituição de um crédito em conta de Depósito a Prazo, constituída pelo Segurador junto do Banco Popular Portugal, S.A. ou em instituição de crédito de igual nível de credibilidade e com igual ou superior rating no mercado. Este depósito será na modalidade não mobilizável antecipadamente, vencendo-se na data em que o Beneficiário atinja a maioridade ou seja emancipado e será mobilizável apenas nessa data e exclusivamente pelo Beneficiário. 18.6. Modalidades de pagamento do capital seguro O Beneficiário poderá escolher entre as seguintes opções: a) Pagamento imediato do capital; b) Transformação do capital numa renda comercializada pelo Segurador; c) Transformação do capital numa qualquer outra modalidade comercializada pelo Segurador; d) Qualquer composição das opções anteriores. 19. RESOLUÇÃO 8/10

19.1. Livre Resolução O Tomador do Seguro dispõe de um prazo de 30 dias após a receção da Apólice para exercer o direito de livre resolução do contrato. O direito de livre resolução não pode ser exercido se o Tomador do Seguro for uma pessoa coletiva. O exercício do direito de livre resolução determina a resolução do contrato, extinguindo todas as obrigações dele decorrentes, com efeitos a partir da sua celebração, havendo lugar à devolução do prémio já pago, sem prejuízo do direito do Segurador ao prémio calculado pro rata temporis e aos custos de desinvestimento que tenha suportado. No caso de o contrato ser celebrado à distância, nomeadamente, através de venda online, o Segurador não tem direito a estes valores, exceto no caso de início de cobertura do seguro antes do termo do prazo de livre resolução do contrato, a pedido do Tomador do Seguro. 19.2. Resolução em caso de incumprimento do Segurador O direito de resolução pode também ser exercido pelo Tomador do Seguro no caso de incumprimento dos deveres de informação que incumbem ao Segurador, salvo quando a falta do Segurador não tenha razoavelmente afetado a decisão de contratar do Tomador do Seguro; este direito deve ser exercido no prazo de trinta dias a contar da receção da Apólice, tendo a cessação efeito retroativo e o Tomador do Seguro direito à devolução da totalidade do prémio pago. 19.3. Resolução no caso de não entrega da Apólice No caso de a apólice não ser entregue ao Tomador do Seguro no prazo de 14 dias após a celebração do contrato, o Tomador do Seguro pode resolver o contrato até ao momento em que esta lhe seja entregue, tendo a cessação efeito retroativo e o Tomador do Seguro direito à devolução da totalidade do prémio pago. 19.4. O direito de resolução do Tomador do Seguro previsto nos números 1, 2 e 3 da presente cláusula deve ser exercido por carta registada com aviso de receção enviada para a sede do Segurador. 19.5. O exercício do direito de resolução não dá lugar a qualquer indemnização para além do que é estabelecido nos números anteriores. IV CLÁUSULAS OBRIGATÓRIAS E FINAIS 20. REDUÇÃO, ADIANTAMENTO, REVALIDAÇÃO, TRANSFORMAÇÃO O presente contrato não consente redução ou revalidação, nem adiantamento sobre o saldo da apólice. O Tomador do Seguro pode efectuar a transformação do contrato num outro contrato de seguro comercializado pelo Segurador. O valor de transformação é igual ao valor de reembolso. A nova apólice será emitida de acordo com o preçário em vigor à data. 21. TRANSMISSÃO DO CONTRATO 21.1. O Tomador do Seguro que não seja Pessoa Segura poderá transmitir a sua posição no presente contrato a um terceiro, que assim fica investido em todos os direitos e deveres que correspondiam àquele perante o Segurador. A transmissão da posição contratual depende do consentimento do Segurador, devendo ser comunicada à Pessoa Segura e constar de Acta Adicional ao presente contrato. 21.2. O Tomador do Seguro que seja Pessoa Segura não poderá transmitir a sua posição de Pessoa Segura no presente contrato a um terceiro tal situação configurar-se-á como um novo contrato entre o Segurador e o terceiro, sujeito às condições de celebração de um contrato ab initio. Poderá, no entanto, transmitir a sua posição de Tomador do Seguro desde que se mantenha Pessoa Segura. 22. CONDIÇÕES DE MANUTENÇÃO DO CONTRATO Salvo o estabelecido na cláusula 14, em caso de morte do Tomador do Seguro, ou em caso de insolvência do Tomador do Seguro pessoa coletiva, o presente contrato subsiste, extinguindo-se o direito de resgate/reembolso do Tomador do Seguro. 23. ÓNUS DA PROVA Impende sobre o Tomador do Seguro/Pessoa Segura o ónus da prova da veracidade de todas as suas declarações. 24. INCONTESTABILIDADE 24.1. O presente contrato assenta nas declarações do Tomador do Seguro/Pessoa Segura, pelo que incumbe aos mesmos o dever de declarar com exatidão e veracidade todos os factos ou circunstâncias relevantes ao presente contrato, sob pena de anulabilidade do presente contrato. 9/10

24.2. O Segurador só se poderá prevalecer de omissões ou inexatidões negligentes por parte do Tomador do Seguro/Pessoa Segura nos dois primeiros anos de vigência do contrato. 25. REGIME FISCAL 25.1. Dedução à Coleta: as entregas efetuadas podem ser deduzidas à coleta de IRS em 20% dos montantes entregues nos termos e limites definidos anualmente na lei. Atualmente, a dedução pressupõe que não se verifique reembolso da entrega efetuada durante um período mínimo de 5 anos, excetuando os casos de morte e não são dedutíveis os valores aplicados pelos sujeitos passivos após a data de passagem à reforma, nem os valores pagos e suportados por terceiros, exceto as entregas efetuadas pelas entidades empregadoras em nome e por conta dos seus trabalhadores. Nos reembolsos efetuados fora das situações previstas na legislação ou nessas condições mas relativos a entregas que não tenham um mínimo de 5 anos de permanência, o benefício fiscal deve ser reposto acrescido da majoração de 10% por cada ano ou fração decorrido, desde daquele em que foi exercido direito de dedução. Tributação dos Rendimentos: depende da data em que os montantes reembolsados foram investidos, aplicando-se as condições que vigoravam à data do investimento. Em caso de reembolso parcial, as primeiras entregas efetuadas serão as primeiras a ser pagas. Atualmente, nos reembolsos efetuados ao abrigo das situações previstas na legislação (inclusive em caso de morte da Pessoa Segura), o rendimento é tributado à taxa mínima de 8%, se o recebimento ocorrer sob a forma de capital, ou de acordo com as regras da categoria H (Pensões), se ocorrer sob a forma de renda. Nos reembolsos efetuados fora das situações previstas na legislação, o rendimento é tributado à taxa de 8.6%, se o reembolso ocorrer a partir do 8º ano, ou 17,2%, se ocorrer entre o 5º e o 8º ano, desde que, pelo menos, 35% do investimento total tenha sido efetuado na primeira metade do contrato. Caso contrário, ou se o reembolso ocorrer até ao 5º ano, a tributação sobre o rendimento é 21.5%. 25.2 Estes impostos, bem como outros que venham a ser criados no futuro, serão aplicáveis à taxa legal em vigor. 25.3. O presente regime é aplicável à data da celebração do contrato, pelo que aconselhamos a qualquer interessado que se informe das regras fiscais aplicáveis. O Segurador não assume qualquer responsabilidade pelas consequências decorrentes de eventuais alterações do regime fiscal actualmente em vigor. 26. RECLAMAÇÕES Todas as reclamações relativas à execução ou interpretação do contrato poderão ser dirigidas ao Segurador, sem prejuízo do recurso, para o efeito, à ASF - Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, aos tribunais judiciais ou aos organismos de resolução extrajudicial de litígios. 27. COMUNICAÇÕES ENTRE AS PARTES 27.1. Todas as comunicações que incumbem ao Tomador do Seguro, Pessoa Segura ou Beneficiário só serão válidas quando dirigidas por escrito ao Segurador. 27.2. Todas as comunicações que incumbam ao Segurador só serão válidas quando dirigidas por escrito ao Tomador do Seguro, Pessoa Segura ou Beneficiário, conforme aplicável. 27.3. Salvo nos casos expressamente previstos nestas, as comunicações relativas ao contrato podem ser efetuadas pelas partes através de suporte eletrónico duradouro. 27.4. Para efeitos deste Contrato, serão considerados domicílio e endereço eletrónico do Tomador do Seguro os indicados na respetiva proposta de seguro ou, em caso de alteração, os que sejam comunicados por escrito ao Segurador. 27.5. Todas as alterações contratuais só serão válidas se constarem de Ata Adicional emitida pelo Segurador. 28. FORO. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL. ARBITRAGEM 28.1. A Lei aplicável a este contrato é a Lei Portuguesa. 28.2. Para dirimir quaisquer litígios relativos à interpretação, validade ou cumprimento das obrigações das partes determinadas no presente contrato será competente o Tribunal designado de acordo com a lei processual civil Portuguesa. 28.3. As partes podem acordar o recurso à arbitragem para a resolução dos litígios decorrentes do presente contrato. O Segurador 10/10