NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL

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Transcrição:

NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL SUMÁRIO UNIDADE 1 Inquérito Policial 1.1 histórico 1.2 Natureza 1.3 Conceito 1.4 Finalidade 1.5 Características 1.6 Fundamento 1.7 Titularidade 1.8 Grau de cognição 1.9 Valor probatório 1.10 Formas de instauração 1.11 Notitia criminis 1.12 Delatio criminis 1.13 Procedimentos investigativos 1.14 Indiciamento 1.15 Garantias do investigado 1.16 Conclusão 1.17 Prazos UNIDADE 2 Prova 2.1 Exame do corpo de delito e perícias em geral 2.2 Interrogatório do acusado 2.3 Confissão 2.4 Qualificação e oitiva do ofendido 2.5 Testemunhas 2.6 Reconhecimento de pessoas e coisas 2.7 Acareação 2.8 Documentos de prova 2.9 Indícios 2.10 Busca e apreensão www.beabadoconcurso.com.br TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - 2 -

UNIDADE 3 Restrição de Liberdade 3.1 Prisão em flagrante. 3.2 Prisão preventiva. 3.3 Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989). UNIDADE 4 Referências Bibliográficas www.beabadoconcurso.com.br TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - 3 -

UNIDADE 1 Inquérito Policial O inquérito policial é apresentado por Guilherme de Souza Nucci como sendo: É um procedimento preparatório da ação penal, de caráter administrativo, conduzido pela polícia judiciária e voltado à colheita preliminar de provas para apurar a prática de uma infração penal e sua autoria. Seu objetivo precípuo é a formação da convicção do representante do Ministério Público, mas também a colheitas de provas urgentes, que podem desaparecer, após o cometimento do crime. Não podemos olvidar, ainda, que o inquérito serve à composição das indispensáveis provas pré-constituídas que servem de base à vítima, em determinados casos, para a propositura da ação penal privada. O inquérito constitui-se assim em um meio de afastar dúvidas e corrigir o prumo da investigação, evitando-se o indesejável erro judiciário *...+ (NUCCI, 2008, p.144) Essa finalidade do inquérito policial, Nestor Távora e Rosmar Rodrigues Alencar afirmam que ele * + também contribui para a decretação de medidas cautelares no decorrer da persecução penal, onde o magistrado pode tomá-lo como base para proferir decisões ainda antes de iniciado o processo, como por exemplo, a decretação de prisão preventiva ou a determinação de interceptação telefônica. De acordo com o Professor Leonardo Barreto Moreira Alves: Em virtude de todos os aspectos do inquérito policial destacados neste tópico, Guilherme de Souza Nucci sugere alguns critérios a serem seguidos pelo juiz na valoração da prova conduzida durante esta fase, que merecem ser revelados: 1 Deve desprezar toda e qualquer prova que puder ser repetida sob o crivo do contraditório (exemplo: depoimento das testemunhas); 2 Deve permitir à defesa que contrarie, em juízo, os laudos e outras provas produzidas durante o inquérito, inclusive produzindo contraprova; 3 Deve tratar como mero indício e jamais como prova direta eventual confissão do investigado; 4 Deve exercer real fiscalização sobre a atividade da polícia judiciária, aliás, é para isso que já sempre um juiz acompanhando o desenrolar do inquérito (lembrar: não é para participar da produção d aprova, mas sim para garantir a legalidade e a defesa dos direitos fundamentais do cidadão); 5 Deve ler o inquérito antes de receber a denúncia ou queixa para checar se realmente há justa causa para a ação penal; 6 Pode aceitar toda prova colhida na fase policial, desde que seja incontroversa, ou seja, não impugnada pelas partes (NUCCI, 2008, 144-15). Vamos agora ver um pouco mais de questões comentadas para termos ideia do que nos aguarda nesse nosso curso preparatório para Polícia Federal, não se preocupe, pois coloquei questões ainda de assunto não comentado para tratarmos logo em seguida, mas todas com o tema Inquérito Policial: www.beabadoconcurso.com.br TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - 4 -

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES RELACIONADAS AO TEMA EXPOSTO ACIMA (CESPE/Defensor Público da União/2010) 1. Segundo o STJ, a recusa da autoridade policial em cumprir requisição judicial relativa a cumprimento de diligências configura o crime de desobediência. (CESPE/AGU/2010) 2. Embora o inquérito policial tenha natureza de procedimento informativo, e não de ato de jurisdição, os vícios nele existentes podem contaminar a ação penal subseqüente, com base na teoria norte-americana dos frutos da árvore envenenada, ou fruits of the poisonouss tree. (CESPE/AGU/2010) 3. O arquivamento do inquérito policial não gera preclusão, sendo uma decisão tomada rebus sic stantibus ; todavia, uma vez arquivado o inquérito a pedido do promotor de justiça, somente com novas provas pode ser iniciada a ação penal. (CESPE/Promotor MPE-RO/2010) 4. O IP é um procedimento sigiloso, não se estendendo o sigilo ao advogado, que poderá ter amplo acesso aos elementos de prova que já estiverem documentados nos autos e se refiram ao exercício do direito de defesa. (CESPE/Promotor MPE-RO/2010) 5. De acordo com a Lei de Falências, cabe ao juiz responsável pelo processo falimentar presidir o inquérito de apuração dos crimes falimentares e, após a conclusão, remetê-lo ao MP para, se for o caso, este oferecer a denúncia. (CESPE/Procurador-BACEN/2009) 6. Com relação ao inquérito policial, é presidido pela autoridade policial, da chamada polícia judiciária, pois atua em face do fato criminoso já ocorrido. (CESPE/Defensor Público-AL/2009) 7. Impede-se desarquivamento do inquérito policial com vistas a prosseguir as investigações nas hipóteses de decisões judiciais, reconhecendo a atipicidade do fato ou a presença de alguma excludente de ilicitude. (CESPE/Agente da Polícia Federal/2009) 8. O término do inquérito policial é caracterizado pela elaboração de um relatório e por sua juntada pela autoridade policial responsável, que não pode, nesse relatório, indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas. (CESPE/Agente da Polícia Federal/2009) 9. No inquérito policial, o ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade. (CESPE/Agente da Polícia Federal/2009) 10. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial não poderá proceder a novas pesquisas se de outras provas tiver notícia, salvo com expressa autorização judicial. www.beabadoconcurso.com.br TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - 5 -

(CESPE/Escrivão da Polícia Federal/2009) 11. Não há crime quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação. (CESPE/Escrivão da Polícia Federal/2009) 12. Não se admite a acareação entre o acusado e a pessoa ofendida, considerando-se que o acusado tem o direito constitucional ao silêncio, e o ofendido não será compromissado. GABARITOS COMENTADOS RELACIONADOS AO TEMA EXPOSTO ACIMA 1. COMENTÁRIO: O item está errado. As diligências requisitadas pela autoridade competente deve ser realizada, pois de acordo com o art. 13, II, do CPP. E o entendimento do STJ que já decidiu que a recusa no cumprimento das diligências não consubstancia, sequer em tese, o crime de desobediência, repercutindo apenas no âmbito administrativo-disciplinar (RHC 6511, Rel. Min. Vicente Leal, DJ 27.10.1997). 1. GABARITO DEFINITIVO: E 2. COMENTÁRIO: O item está errado. Mesmo que haja o relaxamento da prisão cautelar, esse relaxamento não contaminará o processo-crime. (RHC 13756, Min. José Arnaldo, DJ 21/03.2005). 2. GABARITO DEFINITIVO: E 3. COMENTÁRIO: O item está certo. De acordo com o art. 18 do CPP o arquivamento não faz coisa julgada material. Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação ser iniciada sem novas provas (Súmula 524 do STF). Importante: a decisão que homologa o arquivamento do inquérito é irrecorrível. 3. GABARITO DEFINITIVO: C 4. COMENTÁRIO: O item está certo. Vemos no art. 20 do CPP o sigilo no inquérito policial. Mas não se estende ao juiz, ao representante do Ministério Público e aos advogados (o EOAB, em seu art. 7º, XIV, fixa que o advogado pode examinar em qualquer repartição policial autos de inquérito, mesmo sem procuração). Mas, vale ressaltar que o sigilo das investigações, o STJ já se manifestou que não é direito líquido e certo do advogado o acesso irrestrito a autos de inquérito policial que esteja sendo conduzido sob sigilo, se o segredo das informações é imprescindível para as investigações (RO em MS 17.691/SC, DJ 14.03.2005). 4. GABARITO DEFINITIVO: C 5. COMENTÁRIO: O item está errado. De acordo com a Lei 11.101/2005 (Lei de Falências) em seu art. 187 o inquérito será presidido, em regra, pela autoridade policial. 5. GABARITO DEFINITIVO: E www.beabadoconcurso.com.br TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - 6 -

6. COMENTÁRIO: O item está certo. Observe o art. 4º do CPP: Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria. 6. GABARITO DEFINITIVO: C 7. COMENTÁRIO: O item está errado. Pois o art. 18 do CPP: Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia. E a súmula 524 do STF: STF Súmula nº 524-03/12/1969 - DJ de 10/12/1969, p. 5933; DJ de 11/12/1969, p. 5949; DJ de 12/12/1969, p. 5997. Arquivamento do Inquérito Policial - Ação Penal Reiniciada - Novas Provas Admissibilidade - Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do Promotor de Justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas. 7. GABARITO DEFINITIVO: E 8. COMENTÁRIO: O item está errado. Conforme estabelece o 1º do art. 10 do CPP: Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela. 1º A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente. Combinado com o 2º do mesmo artigo: 2º No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas. 8. GABARITO DEFINITIVO: E 9. COMENTÁRIO: O item está certo. Está de acordo com o art. 14 do CPP: Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade. 9. GABARITO DEFINITIVO: C 10. COMENTÁRIO: O item está errado. É só observar o art. 18 do CPP: Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia. 10. GABARITO DEFINITIVO: E 11. COMENTÁRIO: O item está certo. A Súmula 145 do STF reza: STF Súmula nº 145-06/12/1963 - Súmula da Jurisprudência Predominante do Supremo Tribunal Federal - Anexo ao Regimento Interno. Edição: Imprensa Nacional, 1964, p. 82. Existência do Crime - Preparação do Flagrante pela Polícia que Torna a Consumação Impossível Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação. 11. GABARITO DEFINITIVO: C www.beabadoconcurso.com.br TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - 7 -

12. COMENTÁRIO: O item está errado. Segundo o art. 229 do CPP: Art. 229. A acareação será admitida entre acusados, entre acusado e testemunha, entre testemunhas, entre acusado ou testemunha e a pessoa ofendida, e entre as pessoas ofendidas, sempre que divergirem, em suas declarações, sobre fatos ou circunstâncias relevantes. 12. GABARITO DEFINITIVO: E www.beabadoconcurso.com.br TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - 8 -

UNIDADE Referências Bibliográficas Távora, Nestor; Rodrigues Alencar, Rosmar / Juspodivm, Curso de Direito Processual Penal - 6ª Ed. - 2011 Capez, Fernando / SARAIVA, Curso de Processo Penal - 18ª Ed. 2011 Nucci, Guilherme Souza / Editora RT, Manual de processo penal e execução penal 6ª Ed. 2010 www.beabadoconcurso.com.br TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - 9 -