PROJECTO DE INFRA-ESTRUTURAS DE TELECOMUNICAÇÕES EM EDIFICIO ITED CENTRO ESCOLAR DA VILA DE MONÇÃO MONÇÃO CÂMARA MUNICIPAL DE MONÇÃO

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Transcrição:

PROJECTO DE INFRA-ESTRUTURAS DE TELECOMUNICAÇÕES EM EDIFICIO ITED CENTRO ESCOLAR DA VILA DE MONÇÃO MONÇÃO CÂMARA MUNICIPAL DE MONÇÃO

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA 1 - CONSTITUIÇÃO DO IMÓVEL O edifício a remodelar no Bairro das Escolas de Monção, em Monção, pertencente à Câmara Municipal de Monção, é composto por 3 pisos destinados a Centro Escolar. 2 - GENERALIDADES Atendendo à configuração do edifício e por razões de ordem técnica e económica, será estabelecida uma entrada de cabos que será ligada ao Armário de Telecomunicações do Edifício (ATE), a colocar junto à entrada, no local assinalado nas peças desenhadas. No exterior do edifício, será colocado no muro de divisão com a via pública, uma CEC (Caixa de Entrada de Cabos). A CEC será ligada ao ATE, através de três tubos de Ø50. A distribuição das caixas e tomadas fica limitada pelos condicionalismos impostos pelo Manual ITED. No interior do edifício, as canalizações das instalações serão embebidas ou simplesmente ocultas, e constituídas por tubos do tipo VD. No exterior, as tubagens subterrâneas, serão executadas a PEAD, enterradas a uma profundidade mínima de 0,80 m. Os diâmetros indicados no presente projecto, são os diâmetros mínimos interiores de todas as tubagens a utilizar. 3 NÍVEIS DE QUALIDADE De acordo com o Manual ITED, serão empregues materiais, dispositivos e equipamentos com os níveis de qualidade seguintes: REDE INDIVIDUAL: - Uma rede em par de cobre: NQ1b - Uma rede em cabo coaxial: NQ2a - Uma rede em cabo de fibra óptica: NQ3 2

4 - REDE DE TUBAGENS 4.1 CAIXA DE ENTRADA DE CABOS (CEC) A Caixa de Entrada de Cabos (CEC), será colocada no muro de divisão com a via pública, de modo a receber as infra-estruturas subterrâneas, por parte dos operadores. Devido à sua finalidade, esta deverá ficar acessível aos operadores de telecomunicações, a partir da via pública, sendo protegida por uma porta com fechadura apropriada. A CEC será do tipo C1, contendo no seu interior um dispositivo de ligação e distribuição para a ligação de 4 pares de cobre, adaptado à norma NQ1b, 1 ficha na parte terminal do cabo coaxial proveniente da rede individual, que permita a conveniente ligação com os cabos do operador e um borne para ligação da terra de protecção de pelo menos 2,5 mm2. A interligação entre a CEC e o ATE será efectuada através de 3 tubos de dimensões de Ø50 para o cabo pares de cobre, o cabo coaxial, sendo um de reserva, de acordo com as peças desenhadas. 4.2 - REDE INDIVIDUAL DE TUBAGENS A tubagem da Rede Individual para as Infra-estruturas de Telecomunicações do Edifício será executada a tubo VD de instalação embebida nas paredes, tectos ou pavimentos por onde passa com diâmetros nominais indicados nas peças desenhadas e nunca inferior a 20 mm. Todos os diâmetros indicados na presente Memória Descritiva e nas Peças Desenhadas, são os diâmetros mínimos interiores a utilizar. As características do tubos a utilizar, encontram-se definidas no Manual ITED. O percurso da tubagem deve ser tanto quanto possível rectilíneo, colocado na horizontal ou na vertical de modo a que o seu percurso seja facilmente identificável após colocação de reboco. O comprimento máximo entre as duas caixas, deve ser de 12 m com o máximo de duas curvas, deduzindo-se neste caso 3 m por cada curva. Os tubos deverão ser ligados entre si ou às caixas por meio de uniões, curvas, boquilhas ou batentes do mesmo tipo de tubo utilizado, nunca permitindo ângulos nas curvas inferiores a 8 vezes o diâmetro nominal do tubo. No estabelecimento da tubagem deverá ser garantido que a distância com tubagem metálica de outras infra-estruturas se no mínimo de 20 cm nos pontos de cruzamento e 5 cm nos percursos paralelos. A secção mínima interior de cada troço de tubagem será definida pela aplicação da fórmula Ø = 1.8 x d1^2+d2^2+...+dn^2, em que d é o diâmetro de cada cabo a passar no tubo. Será utilizada a mesma tubagem para os cabos de pares de cobre e cabos coaxiais. Deverá ser cumprida a Rede de Tubagem, apresentada nas peças desenhadas. 3

4.3 - ARMÁRIO DE TELECOMUNICAÇÕES DO EDIFÍCIO (ATE) O Armário de Telecomunicações do Edifício (ATE), será instalado ao nível do Quadro Eléctrico Geral. A caixa do ATE deverá disponibilizar o espaço suficiente para a colocação dos dispositivos e equipamentos definidos neste projecto, bem como a execução das ligações e a separação das tecnologias. Existirão quatro tomadas 16A/230V tipo schuko com terra, instalada no seu interior, que será ligada directamente ao Quadro Eléctrico e protegida por um disjuntor diferencial. O ATI comportará ainda um barramento de terras de protecção, que será ligado ao barramento de terras do Edifício. Por baixo do ATE, se possível numa descida vertical, será colocada uma caixa do tipo I1, fechada com uma tampa, ligada ao ATE através de um tubo de Ø20. Esta caixa, permitirá no futuro, a ligação de cabos de equipamentos que não possam ser inseridos no interior do ATE. É também prevista a ligação entre o ATE e as antenas a instalar na cobertura do edifício, através da Passagem Aérea de Topo (PAT), executada a 2 tubos de Ø32. 4.4 RG-PC+ A distribuição dos cabos de pares de cobre será efectuada a partir de um Repartidor Geral de Pares de Cobre +. Nele serão instalados equipamentos activos (routers, switches, etc.) e equipamentos passivos (painéis, chicotes, etc.). Serão instalados em bastidor. Para ser efectuada a passagem dos cabos desde a rede de tubagens e o RG-PC+, será utilizada uma caixa de passagem do tipo C4 sem tampa, fixada na parede, por trás do referido repartidor. 4.5 CAIXAS DE PASSAGEM E APARELHAGEM As caixas de aparelhagem e de passagem serão instaladas, normalmente a uma altura de 30 cm em relação ao pavimento, sendo as suas dimensões e características definidas no Manual ITED. Deverão estar identificadas de forma indelével no seu exterior pela letra T ou a palavra Telecomunicações. As caixas de passagem serão comuns, para a rede de cabos de pares de cobre e cabos coaxiais, de acordo com o indicado nas peças desenhadas. 5 - REDE DE CABOS 4

5.1 REDE INDIVIDUAL DE CABOS A Rede Individual de Cablagem, encontra-se definida nas peças desenhadas em anexo, sendo dividida na Rede de Cabos de Pares de Cobre e Rede de Cabos Coaxiais. Todos os cabos são distribuídos em estrela tendo como ponto de partida o RG-PC+. Os cabos a instalar deverão ter características compatíveis com os níveis de qualidade definidos neste projecto, e serem isentos de halogéneo. Na sua instalação e montagem deverão ser respeitadas as instruções do fabricante. Todas as ligações de condutores devem ser feitas por forma a garantir uma boa resistência de contacto. Todos os cabos utilizados, terão que estar ligados a dispositivos de ligação, distribuição ou terminais. Todos os cabos que interligam as tomadas e os terminais do DDC e TC deverão ser identificados com legendas indeléveis de modo a permitir uma fácil identificação entre o cabo e a tomada a que está ligado. 5.1.1 - REDE INDIVIDUAL DE CABOS DE PARES DE COBRE No sentido de satisfazer os requisitos do nível de qualidade definido (NQ1b) serão utilizados cabos do tipo UTP categoria 5, aplicando-se o mesmo aos restantes dispositivos e equipamentos. Cada tomada será ligada directamente ao ATE, através de cabos UTP de 4 pares, categoria 5. O ponto de partida será o DDC instalado no ATE. Foram instaladas tomadas de acordo com o mínimo exigido pelo Manual ITED e com as necessidades do edifício. 5.1.2 - REDE INDIVIDUAL DE CABOS COAXIAIS Este projecto foi desenvolvido, considerando o nível de qualidade definido (NQ2a), e o número de tomadas mínimo exigido pelo Manual ITED. As características dos cabos coaxiais a utilizar encontram-se referidas no referido Manual. Os cálculos do sinal, foram efectuados, considerando que a tomada mais desfavorável seria a mais afastada do ATE. Para a referida tomada, foi atribuído um sinal dentro do recomendado pelo Manual ITED, de modo que todas as restantes tomadas do edifício, sempre que possível, estejam dentro dos limites recomendados, ou seja, 61 e 66 dbµv para CATV. No caso de CATV, se o limite recomendado não for possível cumprir sem a utilização de equipamentos que iriam aumentar os custos da instalação, o valor do sinal da tomada terá que estar obrigatoriamente compreendido entre um mínimo e um máximo de 57 e 80 dbµv, respectivamente. Todos os cálculos apresentados nas peças desenhadas foram efectuados para a frequência piloto 5

de 750 MHz no caso de CATV. No entanto, foram calculadas as atenuações para a frequência piloto de 85 MHz (CATV), bem como o Tilt (diferença dos valores do sinal para as frequências de 85 e 750 MHz), de modo que este fosse sempre que possível inferior a 2 db. Estes valores, são apresentados na folha de cálculo anexa à presente memória descritiva. 5.1.3 - REDE INDIVIDUAL DE CABOS DE FIBRA ÓPTICA A ligação entre o distribuidor principal e os restantes distribuidores, será feita através de cabos de fibra óptica, de 8 fibras 50/125. Em condições normais, apenas serão utilizadas duas fibras na comunicação, ficando as restantes fibras como reserva. Os cabos de fibra óptica, serão ligados em painéis próprios em cada distribuidor. As ligações deverão ser feitas através de soldagem a laser. 6 - DISPOSITIVOS Todos os dispositivos a utilizar como por exemplo, tomadas, dispositivos de ligação, etc., serão devidamente homologadas pela ANACOM. Os dispositivos terminais a utilizar serão para montagem embebida e com o mesmo espelho da série da aparelhagem utilizadas nas instalações de energia eléctrica, sendo fixos às caixas de aparelhagem através de parafusos de latão. 6.1 - DISPOSITIVO DE DERIVAÇÃO DO CLIENTE (DDC) O Dispositivo de Derivação do Cliente - DDC, será instalado dentro do ATE, sendo o dispositivo que irá garantir a ligação entre o cabo de pares de cobre que vem da Caixa de Entrada de Cabos e a restante rede individual. Ao primário será ligado o cabo de entrada e ao secundário serão ligados, todos os cabos provenientes da instalação interior. O DDC será obrigatoriamente de um nível de qualidade NQ1b. Todas as ligações de cabos de pares de cobre ao DDC, encontram-se definidas no Manual ITED. 6.2 DISPOSITIVOS DE LIGAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO Os dispositivos de ligação e derivação, quer para cabos de pares de cobre, quer para cabos coaxiais, encontram-se definidos no Manual ITED. Deverá ser tido em atenção, que os dispositivos a utilizar, deverão estar de acordo com os níveis de qualidade definidos pelo presente projecto. 6

6.3 - TOMADAS Serão aplicadas nas caixas de aparelhagem, as tomadas terminais, para utilização das redes de cabos de pares de cobre e cabos coaxiais Encontra-se definido pelo Manual ITED, alguns tipos de tomadas, quer para cabos de par de cobre, quer para cabos coaxiais. 7 - ANTENAS Neste projecto, não são definidas as antenas, nem está prevista a sua instalação. Neste caso, apenas fica definida, a Passagem Aérea de Topo PAT, efectuada através de 2 tubos Ø40. 8 - PROTECÇÃO E SEGURANÇA DAS ITED Nas instalações ITED deverão ser garantidas protecções contra perturbações provocadas por descarga eléctricas atmosféricas e por influência das linhas de transporte de energia eléctrica. A protecção será assegurada pela instalação de dispositivos que interrompam o circuito e descarreguem para a terra as correntes provocadas pelas descargas atmosféricas. As blindagens dos cabos e dos dispositivos, devem ser interligadas entre si e por sua vez ligadas ao Barramento Geral de Terra das ITED (BGT). Todos os equipamentos da instalação ITED, deverão ser ligados à terra, de acordo com o exigido pelo Manual ITED, nomeadamente na ligação do ATE, CEC, etc.. 8.1 - TERRA DE PROTECÇÃO A terra de protecção terá como objectivo evitar e desviar das ITED as correntes consideradas perigosas para pessoas e bens. Os condutores do circuito de protecção serão do tipo H07V-U/R 1GX verde/vermelho. 8.2 - BARRAMENTO GERAL DE TERRAS DAS ITED O barramento geral de terra das infra-estruturas de telecomunicações encontra-se no ATE. Este barramento será ligado directamente ao Barramento Geral de Terras do Edifício através de um cabo do tipo H07V-R 1G25 mm2 com isolamento de cor verde/vermelho. Entre os dois barramentos de terra referidos, existirá um seccionador amovível. 7

8.3 - RESISTÊNCIA DE TERRA Pelo facto de ser constituída uma terra única, para as infra-estruturas de telecomunicações e eléctricas, o valor da resistência de terra está dependente da instalação eléctrica. Dado que vulgarmente se utilizam diferenciais de média sensibilidade (300mA) o valor da resistência de terra deverá ser inferior a 83,3 Ohms. No entanto, caso seja possível, deverão os valores da terra de protecção ser inferiores a 20 Ohm, em qualquer época do ano. 8.4 - CLASSIFICAÇÃO DOS LOCAIS Todos os espaços onde irão ser instaladas as infra-estruturas ITED são classificados Sem Riscos Especiais (SRE) e Temporariamente Húmidos (THU). 9 - CONSIDERAÇÕES FINAIS Todos os cálculos foram efectuados, tendo por base os valores apresentados no Manual ITED, ou quando não foi possível, valores de materiais existentes no mercado. Por este motivo, deverá o instalador, procurar utilizar materiais com características idênticas que tiveram por base os cálculos deste projecto, para que os resultados finais, sejam os mais próximos possíveis dos apresentados. Refira-se, que a diferença máxima permitida entre o sinal medido na certificação da instalação, e o sinal calculado no presente projecto, é de apenas 3 dbµv. Em todos os casos omissos, serão observadas as leis e normas em vigor, nomeadamente o Manual de Infra-estruturas de Telecomunicações em Edifícios - ITED, bem como os preceitos de arte na execução de todos os trabalhos. Sempre que necessário, os serviços técnicos do Operador deverão ser consultados, em especial na ligação dos tubos de entrada a Caixas de Visita, construção destas, etc. e para efectuação das vistorias previstas na lei. Viana do Castelo, 10 de Dezembro de 2008 O Técnico Responsável (António de Oliveira Barros Insc. ICP nº ILN6101PI) 8

CADERNO DE ENCARGOS 9

CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS 1 - OBJECTO DA EMPREITADA A presente empreitada tem por objectivo contemplar o fornecimento e montagem de todos os materiais e equipamento de telecomunicações, necessários para completa execução das Infra-Estruturas de Telecomunicações do Centro Escolar de Monção, no Bairro das Escolas de Monção, em Monção. 2 - EXTENSÃO DA EMPREITADA Consideram-se incluídos nesta empreitada todos os trabalhos e materiais necessários ao perfeito funcionamento das instalações, designadamente: Rede de Pares de Cobre Rede de Cabos Coaxiais Rede de Cabos de Fibra Óptica Terra de protecção As instalações acima mencionadas serão dadas como terminadas, quando devidamente equipadas, ensaiadas e prontas ligar à respectiva rede. 3 - REGULAMENTAÇÃO E NORMALIZAÇÃO A globalidade dos trabalhos desta empreitada deverão ser executados segundo as boas regras da arte, as Normas Oficiais em vigor nomeadamente o Manual ITED, acatando as imposições da fiscalização da obra, Anacom, assim como obedecendo criteriosamente às peças escritas e desenhadas do presente projecto. Deverá ser tido em consideração o projecto de instalações eléctricas na execução da presente empreitada, seguindo o aí definido, quer quanto aos materiais, quer quanto aos processos a utlizar. 4 - OBRIGAÇÕES COMPLEMENTARES DO ADJUDICATÁRIO O Adjudicatário manterá na obra, desde o seu início, um técnico de reconhecida competência que ficará responsável pela execução dos trabalhos a seu cargo até à recepção provisória das 10

instalações. Os materiais a aplicar, serão sempre submetidos à prévia aprovação da Fiscalização. No caso do Adjudicatário pretender, poderá ser autorizado o fornecimento e/ou montagem de equipamentos ou materiais equivalentes aos indicados no presente projecto, desde que cumpram as características técnicas mínimas definidas, bem como as características de aspecto exterior. Para o efeito, deverão ser apresentadas amostras das alterações pretendidas, de modo a que a Fiscalização se possa pronunciar. A equivalência a materiais e equipamentos, apenas poderá ser dada pela Fiscalização, a qual deverá contactar o Projectista, para a avaliação das características. Qualquer material ou equipamento aplicado, sem a prévia autorização da Fiscalização, poderá ser mandado retirar, sem qualquer custo ou encargo para o Dono de Obra, sendo o Adjudicatário o único responsável por qualquer atraso que daí surja. O Adjudicatário deverá apresentar desenhos devidamente cotados dos Quadros Eléctricos, não podendo dar início à sua construção sem que os desenhos tenham sido aprovados pela Fiscalização. Compete ao Adjudicatário estabelecer os contactos necessários com distribuidor local de energia eléctrica e com o operador de telecomunicações, no sentido de procurar as melhores condições de execução para as instalações bem como as vistorias e aprovações que forem pertinentes para aquelas entidades, mantendo a Fiscalização a par das soluções encontradas a fim de esta poder, com oportunidade, emitir o seu parecer. O Adjudicatário deverá ter na obra a Ficha de Execução e o Livro de Obra. O Adjudicatário deverá tomar a iniciativa de pedir a presença da Fiscalização após a execução dos seguintes trabalhos: Abertura de valas; Marcação de roços; Colocação de tubagens e caixas; Enfiamento e ligação de caixas e aparelhagem. Compete ao Adjudicatário o fornecimento atempado à Fiscalização da Obra de todos os elementos e pormenores de execução que interfiram com outras empreitadas. Deve o Adjudicatário entregar desenhos correctos de execução que difiram do projecto antes da Recepção Provisória, e sem os quais esta não poderá ser realizada. Estes desenhos serão fornecidos no formato do projecto, com legenda adequada e chave de nomenclatura empregue e que deverá ser a mesma que foi empregue no projecto. As Fiscalização da Obra determinará quais os restantes desenhos de montagem e/ou execução que o Adjudicatário deverá entregar. 11

5 - ENSAIOS Depois de concluídos os trabalhos serão realizados os ensaios que a Fiscalização venha a entender como necessários. O Adjudicatário deverá apresentar toda a aparelhagem e equipamento necessário à execução dos ensaios. 6 - RECEPÇÃO 6.1 - RECEPÇÃO PROVISÓRIA A recepção provisória será feita após os ensaios realizados permitirem concluir que as instalações se encontram em perfeitas condições de funcionamento. 6.2 - RECEPÇÃO DEFINITIVA A recepção definitiva será feita, findo o prazo de garantia. Entre a recepção provisória e a definitiva, é da responsabilidade do Adjudicatário o bom funcionamento das instalações, bem como a reparação de qualquer anomalia que possa surgir. 7 - LICENCIAMENTO DAS INSTALAÇÕES Compete ao Adjudicatário a obtenção do licenciamento e certificação de todas as instalações junto das Entidades respectivas, por forma a que, aquando da recepção provisória, entregue a sua obra devidamente legalizada, competindo ao Dono de Obra ou a quem ele designar, a aprovação do projecto caso seja necessário. Todos os encargos relativos às certificações, licenciamentos, inspecções ou reinspecções, serão apenas da responsabilidade do Adjudicatário. 8 - MEDIÇÕES EFECTUADAS Na determinação das quantidades de trabalho, as medições apresentadas foram feitas em metros lineares ou por unidades, entendendo-se que: - Os tubos serão medidos entre as entradas das caixas e aparelhos que limitam o troço em medição, entendendo-se devidamente montado em roço ou à vista fixos com abraçadeiras; - Os cabos serão medidos entre as entradas dos aparelhos, caixas ou isoladores que limitam o troço em medição, entendendo-se devidamente enfiados ou aplicados por abraçadeiras conforme o caso; 12

- As caixas de derivação serão completas e devidamente assentes, incluindo entradas, terminais, ligações e tampas; - A aparelhagem compreende a respectiva caixa, espelho, entrada e ligações; - Quaisquer outros acessórios e aparelhos serão medidos por unidade, entendida devidamente aplicada e em condições de funcionamento normal. Viana do Castelo, 10 de Dezembro de 2008 O Técnico Responsável (António de Oliveira Barros Insc. ICP nº ILN6101PI) 13

CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS 1 - MATERIAIS 1.1 - QUALIDADE DOS MATERIAIS Todos os materiais a aplicar serão da melhor qualidade e deverão obedecer aos preceitos estabelecidos pelas Normas Oficiais. As marcas ou tipos de materiais e/ou equivalentes que nestas especificações possam ser indicados, entendem-se como qualidades mínimas exigidas, permitindo-se equivalências sujeitas à aprovação da Fiscalização. 1.2 - DIMENSÕES E CALIBRES reduzidos. As dimensões e calibres indicados entendem-se como valores mínimos pelo que não poderão ser 2 - DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES 2.2 TUBAGEM Antes de se proceder à abertura dos roços para colocação da tubagem embebida, deverá ser traçado na parede o caminho a seguir pelos mesmos e só depois de aprovado pela Fiscalização se procederá à respectiva abertura. A abertura, tapamento e disfarce dos roços serão por conta do adjudicatário. A tubagem só será tapada depois de vistoriada e aprovada pela Fiscalização. Para que o paralelismo das instalações seja respeitado, toda a tubagem deverá entrar nas caixas, de modo que nenhum tubo circunde uma caixa sem a atravessar. Toda a tubagem será ligada por meio de uniões próprias, devidamente coladas, de maneira a obter-se uma união perfeita entre tubos. Quando for necessário atravessar pilares ou vigas, essa travessia será realizada através de instalação de tubos de aço galvanizado, com diâmetro adequado ao enfiamento posterior dos tubos VD. Todos os tubos a utilizar, terão as suas características mínimas definidas no Manual ITED. 2.3 CAIXAS 14

As caixas a utilizar na presente empreitada serão as definidas nas peças desenhadas, com as correspondentes dimensões a serem definidas pelo Manual ITED. Sempre que possível as caixas de passagem, deverão ser agrupadas em conjunto, sendo sempre que possíveis ser juntas às caixas das instalações eléctricas. Todos as caixas a utilizar, terão as suas características mínimas definidas no Manual ITED. 2.4 CABOS 2.4.1 Cabos de Pares de Cobre Todos os cabos de pares de cobre, serão instalados inteiros, sem emendas, apenas podendo ser cortados nos dispositivos próprios para o efeito, como sejam os blocos derivadores do ATE, as réguas de ligações do bastidor ou as tomadas terminais. Para facilitar o enfiamento destes cabos, serão utilizadas as caixas de passagem assinaladas nas peças desenhadas. Na mesma tubagem, poderão passar cabos de pares de cobre bem como cabos coaxias. Os cabos de pares de cobre a utilizar serão todos da Categoria 5e, com as suas características mínimas a serem definidas pelo Manual ITED. O cabo será da Televés ou equivalente. 2.4.2 Cabos Coaxias Todos os cabos coaxias, serão instalados inteiros, sem emendas, apenas podendo ser cortados nos dispositivos próprios para o efeito, como sejam os derivadores/repartidores ou as tomadas terminais. Para facilitar o enfiamento destes cabos, serão utilizadas as caixas de passagem assinaladas nas peças desenhadas. Na mesma tubagem, poderão passar cabos coaxias bem como cabos de pares de cobre. Os cabos coaxias a utilizar serão todos do tipo RG6, com as suas características mínimas a serem definidas pelo Manual ITED. O cabo será da Televés ou equivalente. 2.4.3 CABOS DE FIBRA ÓPTICA A ligação entre distribuidores será efectuada a cabo de fibra óptica multimodo 50/125, de 8 fibras. O cabo de fibra óptica estará de acordo com as normas EN 187 000 e IEC 60794. A ligação entre os cabos de fibra óptica e os painéis dos distribuidores, será assegurada por técnicos especializados, com equipamento laser, próprio para o efeito. Os cabos de fibra óptica serão do tipo Dielectric Unigaine Cable de 8 fibras, multimodo, 50/125 da 15

Sagem ou equivalente. 2.5 BASTIDOR Será utilizado um bastidor que servirá toda a rede de pares de cobre. Nele serão colocadas réguas de tomadas, bem como o restante equipamento de rede. O armário estará preparado para 42 U, tendo as dimensões de 800x800x2108. Os seus painéis laterais e de fundo serão amovíveis, com fecho de chave e terá uma porta frontal em vidro. Será equipado com 4 rodas na sua base, tendo no seu interior uma régua de tomadas de 230 V/16A, 1 régua de ligações à terra, 2 prateleiras e 8 paineis passa fios. Será ainda equipado com uma placa de 2 ventiladores. O bastidor será do tipo XL VDI 19 da Legrand ou equivalente. 2.6 TOMADAS Todas as tomadas terminas a utilizar, quer sejam de pares de cobre ou coaxiais, serão idênticas ao material de comando da instalação eléctrica, sendo sempre que possível, aplicadas nos mesmos espelhos. As tomadas serão da série Valena da Legrand ou equivalente 3 - EXECUÇÃO DOS TRABALHOS 3.1 - MARCAÇÕES Antes do início de qualquer trabalho, o Adjudicatário procederá à marcação dos traçados e à localização dos vários materiais a aplicar, atendendo nesta marcação a que: Deverá evitar traçados oblíquos e faltas de paralelismo dos tubos, condutores e cabos; Os raios de curvatura de tubos e condutores serão adequados aos respectivos diâmetros, não sendo inferiores a 6 vezes o valor destes; Os traçados serão tais que se evite a entrada de humidade e água nos tubos e muito especialmente, a sua conservação dentro dos tubos; Os aparelhos e caixas da mesma natureza serão colocados à mesma altura; a sua localização será tal que nunca interfiram com sancas ou ombreiras; Deverá ter-se em consideração o estado em que na ocasião da marcação se encontre o acabamento 16

dos trabalhos de construção civil, estabelecendo-se as devidas compensações para que as alturas e distâncias a respeitar resultem correctas relativamente às obras acabadas. Viana do Castelo, 10 de Dezembro de 2008 O Técnico Responsável (António de Oliveira Barros Insc. ICP nº ILN6101PI) 17

PEÇAS DESENHADAS 18