EDITAL DE CHAMADA DE PROPOSTAS DE PROJETOS DE P&D. Projeto para P&D em Segurança no Trabalho

Documentos relacionados
Critérios para Participação e de Avaliação de Proposta de P&D CPFL

PERGUNTAS FREQUENTES (FAQ) CHAMAMENTO PÚBLICO PROGRAMA ANUAL DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO CEMIG-ANEEL 2016/2017

EDITAL CHAMADA PÚBLICA PARA PROJETOS DE P&D DAS EMPRESAS LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A. E LIGHT ENERGIA S.A.

ENCONTRO BRASILEIRO DE REGULAÇÃO DO SETOR ELÉTRICO. São Paulo, 08 e 09 de abril de 2014

EDITAL DE CHAMADA DE PROPOSTAS DE PROJETOS DE P&D. Projeto para Redução de Deslocamentos Improcedentes para os Serviços de Campo da CPFL

Universidade Estadual do Paraná Unespar Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação PRPPG Diretoria de Pesquisa

Intercâmbio Empresarial FUMSOFT 17.jun.2011

Universidade Estadual do Paraná Unespar Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação PRPPG Diretoria de Pesquisa

TÍTULO DO PROJETO. Companhia Paulista de Força e Luz Companhia Piratininga de Força e Luz Companhia Luz e Força Santa Cruz Rio Grande Energia

CPUP - CENTRO DE PESQUISA DA UNIVERSIDADE POSITIVO PESQUISA BÁSICA E APLICADA CHAMADA DE PROJETOS. EDITAL Nº 001 de 21/09/2016

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO TRIÂNGULO MINEIRO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E INOVAÇÃO

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EDITAL Nº 014/2013 PROPG/UENP

Chamada pública Modernização de Treinamentos Q&A

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RIO GRANDE-FURG ESCOLA DE ENFERMAGEM EENF PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM - PPGENF

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO INSTITUTO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e Inovação - PRPPGI AVALIAÇÃO DE MÉRITO

EDITAL Nº 001/2012 UEFS/FAPESB PROGRAMA DE FINANCIAMENTO INTERNO DE PROJETOS DE PESQUISA PROFINI

Item 1 - Adequação do subprojeto à Política de Pesquisa e Pós-graduação, do grupo proponente. Esse item tem peso 5,0 na nota final.

EDITAL FOPESQ 2012 PROGRAMA DE FOMENTO À PESQUISA NA UFF

Revolução tecnológica e o papel dos Conselhos de Consumidores das Distribuidoras 1

PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA EDITAL Nº 01/2018

EDITAL N.º 03/2016 UCS

CHAMADA PÚBLICA 2015

Universidade Estadual do Paraná Unespar Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação PRPPG

Chamada CONFAP British Council: Researcher Links 2018

INSTRUÇÃO DE TRABALHO

SUBMISSÃO DE PROJETOS DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

EDITAL 01/2016. Os projetos a serem submetidos poderão concorrer em duas modalidades a saber:

Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação CHAMADA INTERNA Nº03/2017 APOIO A GRUPOS DE PESQUISA

PORTARIA DA PROPPEX nº 002/2007

FUNDO DE INFRA-ESTRUTURA - CT-INFRA. Instituído pela Lei N.º , de 14/02/2001 Regulamentado pelo Decreto 3.087, de 26/04/2001

EDITAL Nº 32 PROGRAMA DE INICIAÇÃO À PESQUISA, CRIAÇÃO E INOVAÇÃO PIPCI VOLUNTÁRIO

PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO EDITAL N 31/2016 SUBMISSÃO DE PROJETOS DE PESQUISA

EDITAL Nº 45, DE 25 DE JULHO DE 2016.

Lei nº de 24 de julho de 2000.

EDITAL DE SELEÇÃO DE PESSOAL Nº 09/2016

UNIVERSIDADE POSITIVO

CHAMADA INTERNA N.º 001/PROPEQ-GPP/2019 Referente à Chamada Pública MCTIC/Finep/Ação Transversal 01/2018 Pesquisa e Inovação em Saneamento

FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS - FAMETRO NÚCLEO DE PESQUISA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NOPI PROGRAMA DE INCIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA - PROMICT

UNIVERSIDADE POSITIVO

Hospital das Clínicas da FMUSP Labo rat óri os de I nv esti ga ção Mé d i ca

Glossário 32 Edital SENAI SESI de inovação Edital SENAI SESI de inovação 2010

Processo de Inscrição 2006 Convênio CNPq/Centro de Estudos Brasileiros da Universidade de Oxford

Edital de Apoio a Eventos Científicos no País da Universidade Federal Fluminense/ 2018

EDITAL DE SELEÇÃO DE PESSOAL Nº 10/2016

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RIO GRANDE-FURG INSTITUTO DE EDUCAÇÃO EDITAL N. 01/2017

Edital FINATEC 02/2016 FINATEC / UnB / DPP. Apoio a Projetos

EDITAL Nº 01/2019 DAS CONDIÇÕES GERAIS

Programa de Pós-Graduação em Energia-PPGEN

EDITAL PROPOSTAS DE PROJETOS DE PESQUISA PROADI-SUS

EDITAL DE SELEÇÃO DE PESSOAL Nº 07/2016

CHAMADA PÚBLICA SIMPLIFICADA Nº 02/2018 SELEÇÃO DE PESQUISADORES

RESOLUÇÃO N o 60 DE 01/02/ CAS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RIO GRANDE-FURG INSTITUTO DE EDUCAÇÃO EDITAL N. 01/2018

EDITAL DE SELEÇÃO DE PESSOAL Nº 01/2016

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIADO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO XI SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA,

EDITAL 08/2017 PROPIT PROGRAMA DE FORTALECIMENTO DE GRUPOS DE PESQUISA

EDITAL R Nº 36/2018 PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CNPQ (PIBITI)

UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO. Escola Politécnica de Pernambuco

UNIVERSIDADE DO VALE DO TAQUARI - UNIVATES Pró-Reitoria de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação Propex

Chamada Pública - Projetos de P&D. CELPA Edital - Propostas para Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento 2012

EDITAL DE APOIO A PESQUISADORES INTERNACIONAIS VISITANTES UFMT

EXTRATO DO EDITAL N 025/2017 UEPA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PARA O ENSINO MÉDIO 2017

EDITAL Nº 046/PRPGP/UFSM, DE 13 DE AGOSTO DE 2013 PRÓ-EQUIPAMENTOS UFSM

TERMO DE REFERÊNCIA REF.:

RETIFICAÇÃO DO EDITAL N 172, DE 22 DE NOVEMBRO DE 2016

EDITAL DE SELEÇÃO DE BOLSISTA DO PROGRAMA NACIONAL DE PÓS- DOUTORADO-PNPD/CAPES

TERMO DE REFERÊNCIA DE CONSULTORIA INDIVIDUAL CONTRATO POR PREÇO GLOBAL

EDITAL Nº. 003/2015 DE SELEÇÃO INTERNA DE PROPOSTAS DE PROGRAMAS E PROJETOS DE EXTENSÃO A SEREM ENCAMINHADAS AO EDITAL PROEXT MEC/SESu.

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS - ESTUDOS COMPARADOS SOBRE AS AMÉRICAS EDITAL No. 04/2018

EDITAL UnC REITORIA - 021/2015

EDITAL PIBITI

REGULAMENTO COMITÊ DE PESQUISA

REGULAMENTO PESQUISA INSTITUCIONAL CENTRO UNIVERSITÁRIO SENAC

CHAMADA PÚBLICA SIMPLIFICADA Nº007 /2018 SELEÇÃO DE PESQUISADORES

Setor Elétrico Brasileiro e o Programa de Eficiência Energética

Edital 02/2016 do GESTA-UFMG Seleção de Bolsista de Pós-Doutorado

PROJETO DE P&D ANEEL 1) CIA TRANSLESTE DE TRANSMISSÃO:

CHAMADA INTERNA SIMPLIFICADA PRPI/ARINTER 01/ CONCESSÃO DE APOIO À INTERNACIONALIZAÇÃO DOS PROGRAMAS DE PÓS- GRADUAÇÃO STRICTO SENSU DO IFCE

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO-USP ESCOLA DE ARTES, CIÊNCIAS E HUMANIDADES-EACH SERVIÇO DE PÓS-GRADUAÇÃO EACH /USP

EDITAL PIBITI

Faculdade de Medicina do ABC

Seleção de Serviços. m?edit_requested=true

Reabertura do Edital 001/ 2016/UFSJ/REITORIA Apoio à Organização de Eventos

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FLUMINENSE POLO DE INOVAÇÃO CAMPOS DOS GOYTACAZES

CHAMADA FOPESQ 2017 PROGRAMA DE FOMENTO À PESQUISA NA UFF

FACULDADE METROPOLITANA DE MANAUS - FAMETRO COORDENAÇÃO DE PESQUISA COORDENAÇÃO DE ENSINO PROGRAMA DE INCIAÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA - PROMICT

Chamada Pública de Projetos 2016

EDITAL Nº 035/2016-UEPA

COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA EDITAL DE SELEÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA E EXTENSÃO

1. Público Alvo 2. Objetivos 3. Recursos Financeiros 4. Requisitos para apresentação de Proposta de Subprojeto

PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO DE PROFESSOR FORMADOR PARA O CURSO DE LICENCIATURA EM HISTÓRIA MODALIDADE A DISTÂNCIA

EDITAL 02/2018 PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO MESTRADO EM ARTES VISUAIS PROGRAMA DE BOLSAS DE FIXAÇÃO DE DOUTORES - DOCFIX FAPERGS/CAPES 04/2018

TERMO DE REFERÊNCIA REF.:

NÚCLEO DE PESQUISA E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NOPI EDITAL DO DOCENTE - 01 /2015

EDITAL DE CHAMADA DE PROPOSTAS DE PROJETOS DE P&D NA ÁREA DE GERAÇÃO RENOVÁVEL

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA

Anexo I Modelo de Proposta Estruturado

EDITAL DE EXTENSÃO Nº 003/2018 DA FACULDADE BRASILEIRA MULTIVIX-VITÓRIA

Transcrição:

EDITAL DE CHAMADA DE PROPOSTAS DE PROJETOS DE P&D Projeto para P&D em Segurança no Trabalho

Sumário 1 Apresentação... 3 2 Objetivos... 4 3 Características do Projeto... 5 3.1 Prazo para Execução do Projeto... 6 4 Critérios para Participação... 7 4.1 Busca de Anterioridade... 7 4.2 Entidades Executoras... 7 4.3 Composição da Equipe do Projeto... 7 4.3.1 Coordenador do Projeto... 7 4.3.2 Demais Membros da Equipe do Projeto... 7 4.4 Custos do Projeto... 8 5 Critérios para Avaliação das Propostas... 9 6 Procedimento para Submissão das Propostas de Projetos... 10 6.1 Apresentação das Propostas... 10 6.2 Avaliação das Propostas de Projetos... 10 6.3 Prazo para Recebimento e Avaliação das Propostas... 10 6.4 Informações Adicionais... 10 Anexo 1: Formulário de Proposta de Projeto... 11 2

1 Apresentação A CPFL Energia comunica que receberá propostas de Projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), na forma e condições estabelecidas no presente documento. Neste documento são apresentados os objetivos desta Chamada de Projetos, aspectos de ordem geral considerados importantes para a avaliação, e alguns parâmetros que devem ser obedecidos na elaboração das propostas de projeto, assim como ressaltadas as características dos projetos e procedimentos para submissão das propostas. Com mais de 100 anos de história, a CPFL Energia se tornou uma empresa de energia completa, com negócios em distribuição, geração, comercialização de energia elétrica e serviços. Hoje, somos considerados uma das maiores empresas do setor elétrico brasileiro. Levamos energia a quase 8 milhões de consumidores e conseguimos, ao longo dos anos, liderar o segmento de energias renováveis no Brasil com uma matriz diversificada: de grandes e pequenas centrais hidrelétricas a parques eólicos, usinas de biomassa, térmicas a óleo combustível e, mais recentemente, a primeira usina solar do Estado de São Paulo. Entre as políticas e princípios da CPFL, dois tópicos têm importante destaque para este documento: Política de Saúde, Segurança e Qualidade de Vida Buscar continuamente o bem-estar dos colaboradores, provendo ambientes saudáveis e condições seguras de trabalho de acordo com a legislação de segurança e medicina do trabalho vigente, identificando, prevenindo, controlando e mitigando riscos que possam conduzir a incidentes e acidentes, materiais e pessoais, buscando a melhoria contínua de todos os processos de trabalho e promovendo a qualidade de vida. Segurança como princípio da CPFL Atuar permanentemente para controlar e minimizar os riscos associados aos seus processos de trabalho, produtos e serviços, e assegurar a integridade e o bem-estar físico e mental das pessoas com as quais se relaciona, em ambientes que estimulem a cooperação, a coesão, a difusão do conhecimento e o desenvolvimento profissional e humano. 3

2 Objetivos 2.1 Da Segurança do Trabalho O objetivo chave é criar uma cultura de segurança no ambiente de trabalho, sensível a todos os públicos, a ponto de influenciar no comportamento e nas decisões diárias voltadas às atividades laborais, no zelo pela própria segurança e a de pessoas as quais se relaciona. Busca-se a mudança de comportamento individual e das equipes, através do aprendizado, e mudanças dos hábitos que contribuem para condições de risco. Para isso, temos as seguintes e principais ações: Intenso programa de inspeções em campo. Desenvolvimento de líderes como exemplo para as questões de segurança. Reportabilidade eficiente em abrangência e velocidade. Este conjunto de ações busca um objetivo: Zero Acidente. Para a CPFL, todo acidente é evitável, e o comportamento seguro somado à percepção de risco eliminam os acidentes. 2.2 Da chamada pública Obter propostas de projetos de P&D que possam contribuir com o aumento da segurança e contribuir com a meta Zero Acidente, evitando acidentes e incidentes, além de assegurar a integridade dos nossos colaboradores, tanto do quadro próprio quanto do quadro terceirizado. 4

3 Características do Projeto Para guiar as propostas de projeto de P&D, são fornecidos abaixo dados estatísticos dos acidentes nas atividades, separados em quadro próprio e quadro contratado. As categorias usadas nos gráficos a seguir foram baseadas na norma NBR 14280 (Cadastro de acidentes do trabalho). Figura 1 - Tipos de Acidentes nas Atividades (Quadro próprio, 2016) Figura 2 - Tipos de Acidentes nas Atividades (Quadro contratado, 2016) Percebe-se que grande parte dos acidentes está concentrada em algumas poucas categorias, que devem ser os focos de atenção para o projeto. 5

Alguns temas muito falados hoje em dia, e que podem ser levados em consideração na hora de formular a proposta de projeto, são: equipamentos de monitoramento em tempo real, com utilização de câmeras; realidade aumentada; reconhecimento de imagens; inteligência artificial; sensores nos veículos; sensores nos equipamentos dos veículos (sapatas, cones, etc.); detector de ionização do ar para alerta de risco de descarga atmosférica. Estes temas são apenas algumas ideias, e o projeto não precisa estar limitado a eles. As propostas de projeto de P&D a serem submetidas para seleção da CPFL deverão considerar os dados anteriores e propor um conjunto de ações, metodologia, sistema, e/ou equipamento que minimize os acidentes, contribuindo com a meta Zero Acidente. O projeto pode contemplar tanto uma solução geral, buscando solucionar várias categorias de uma vez só, como pode ser mais específico e focar em uma das categorias. Entre as etapas definidas na proposta do projeto, pode haver uma etapa inicial de conhecimento tanto da área de segurança da CPFL quanto da atuação em campo dos colaboradores, para entender melhor como e por que os acidentes ocorrem. Também devem ser consideradas na proposta etapas de aplicação e validação da solução desenvolvida. 3.1 Prazo para Execução do Projeto O prazo máximo para execução do projeto será de 24 (vinte e quatro) meses. 6

4 Critérios para Participação 4.1 Busca de Anterioridade A proposta deverá contemplar pesquisa de anterioridade de forma a embasar a originalidade do projeto proposto, utilizando, no mínimo, a base de dados da ANEEL (planilha de projetos em andamento) e no Instituto Nacional da Propriedade Industrial INPI. 4.2 Entidades Executoras Os projetos podem ser desenvolvidos por instituições públicas ou privadas de ensino e/ou de pesquisa, bem como empresas de consultoria ou de base tecnológica. 4.3 Composição da Equipe do Projeto Todos os membros da equipe do projeto deverão ter seu currículo cadastrado no Sistema Eletrônico de currículos da Plataforma Lattes do CNPq, que pode ser acessado no endereço eletrônico http://lattes.cnpq.br/index.htm. 4.3.1 Coordenador do Projeto Além do que consta no Manual de P&D, versão 2012, o coordenador deste projeto deverá atender aos seguintes requisitos: a) Ter experiência comprovada no Subtema do projeto; b) Estar vinculado a uma entidade executora deste projeto; e c) Não participar, simultaneamente, como coordenador, de outro no âmbito do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica. 4.3.2 Demais Membros da Equipe do Projeto Além do que consta no Manual de P&D, versão 2012, os demais membros da equipe do projeto deverão atender aos seguintes requisitos: a) Ter a função de Pesquisador, Auxiliar Técnico Bolsista ou Auxiliar Administrativo. b) O Pesquisador deverá estar vinculado, profissionalmente, à entidade executora do projeto e atender a um dos seguintes requisitos: Possuir formação de nível superior com pós-graduação (mestrado ou doutorado) em alguma das áreas temáticas deste projeto; Possuir formação de nível superior, com experiência profissional comprovada em alguma das áreas temáticas deste projeto de pelo menos 3 (três) anos; 7

Possuir formação de nível superior e estar vinculado a curso de pós-graduação (mestrado ou doutorado), com tema de pesquisa em alguma das áreas temáticas do projeto. Caso sejam incluídos na equipe do projeto recursos humanos com a função de Auxiliar Técnico Bolsista ou Auxiliar Administrativo, estes deverão estar vinculados à entidade executora do projeto. 4.4 Custos do Projeto As despesas com Recursos Humanos deverão ser compostas de valor horário (R$/h), inclusos todos os impostos, tributos e encargos previdenciários, sociais e trabalhistas vigentes. Serviços de Terceiros e Materiais Permanentes e Equipamentos deverão ser especificados quanto ao tipo e ter sua necessidade justificada, de forma que seja possível avaliar seu impacto no projeto e sua pertinência à pesquisa. As contratações de Serviços de Terceiros e as aquisições de Equipamentos serão realizadas pela CPFL. As despesas com Hospedagem e Alimentação são limitadas aos valores diários estabelecidos pela CPFL de acordo com o destino da viagem. Os valores constantes no Quadro 1 servem como referência para a elaboração da proposta técnico-comercial, estando sujeito a alterações de acordo com o destino da viagem. Quadro 1 - Limites para despesas de hospedagem e alimentação Itens Despesas no Território Nacional Despesas no Exterior Refeição R$ 20,00 US$ 20,00 Hospedagem R$ 150,00 US$ 200,00 km rodado R$ 0,60 A entidade, caso seja fundação de apoio à pesquisa ligada à instituição de ensino superior, poderá cobrar taxa, limitada a 5% do valor contratado da rubrica Recursos Humanos, relativa à Administração do projeto. A entidade poderá cobrar taxa, limitada a 5% do valor contratado da rubrica Recursos Humanos, a título de Mobilização de Infraestrutura existente. 8

5 Critérios para Avaliação das Propostas As propostas de projetos serão avaliadas de acordo com a aplicação dos critérios: Originalidade, Aplicabilidade, Relevância e Razoabilidade de Custos, conforme preconizado no Manual de P&D ANEEL vigente. A pontuação final de cada projeto será obtida por meio da média das notas recebidas em cada um dos critérios. Conceito Inadequado Insuficiente Aceitável Bom Excelente Nota 1 2 3 4 5 NOTA PROJETO = 0,00 Nota do Projeto (N) Conceito do Projeto N 2,0 Inadequado 2,0 < N < 3,0 Insuficiente 3,0 N < 3,5 Aceitável 3,5 N < 4,5 Bom N 4,5 Excelente Resumo da Avaliação: XXX (conceito baseado na média em relação à tabela acima) 9

6 Procedimento para Submissão das Propostas de Projetos 6.1 Apresentação das Propostas As propostas de projetos de P&D a serem submetidas ao processo de seleção deverão ser elaboradas utilizando o Formulário de Proposta de Projeto, disponível no Anexo 1. Também deverão atender às diretrizes estabelecidas nesta Chamada Pública, no Manual do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica, versão 2012, publicado pela Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL (http://www.aneel.gov.br/arquivos/pdf/manual-ped_ren-504-2012.pdf). A submissão dos arquivos gerados pelo Formulário de Proposta de Projetos deverá ser encaminhada a CPFL através do e-mail inovacao@cpfl.com.br. 6.2 Avaliação das Propostas de Projetos As propostas de projetos apresentadas deverão estar em total consonância com o Manual de Programas de Pesquisa e Desenvolvimento vigente estabelecido pela Agência Reguladora Aneel e serão avaliadas de acordo com os critérios definidos no Item 5. As propostas selecionadas passarão por uma etapa de ajustes e adequações com o objetivo de proporcionar a adequada integração e sinergia entre eles, bem como atender às exigências legais aplicáveis à CPFL Energia, antes de serem registradas como projetos de P&D na Aneel. 6.3 Prazo para Recebimento e Avaliação das Propostas O prazo máximo para recebimento das propostas é 28 de outubro de 2016. Após esta data os documentos enviados serão desconsiderados. O resultado da avaliação será disponibilizado no dia 19 de dezembro de 2016. Durante a fase de avaliação das propostas a CPFL poderá convocar a entidade para reuniões para esclarecimento de dúvidas e solicitação de informações adicionais. 6.4 Informações Adicionais Solicitações de esclarecimentos e informações adicionais acerca desta Chamada deverão ser enviadas ao endereço eletrônico inovacao@cpfl.com.br. 10

Anexo 1: Formulário de Proposta de Projeto Título do Projeto: Duração: x meses Ano Início: 20xx Instituição: xxxxx (Líder) xxxxx xxxx SA Tópicos a serem avaliados 1. Fase: (Pesquisa básica, pesquisa aplicada, cabeça de série, lote Pioneiro e Inserção no Mercado) 2. Objetivo: O que está sendo proposto. 3. Metodologia Como será desenvolvido, quais as etapas e principais entregas do projeto. 4. Motivação Justificativa para proposição do projeto. 5. Pesquisas Correlatas Inserir o estado da arte, busca de anterioridade e pesquisas correlatas. 6. Originalidade (INOVAÇÃO): Apresentar as características do projeto que o caracterizam como inovador e o destacam dos demais. 7. Aplicabilidade: Aplicação dos resultados do projeto (produto principal) com base no âmbito, no potencial e na abrangência. Deverá ser justificada e comprovada por meio da verificação de funcionalidade (teste em laboratório, teste de campo, de tipo ou de rotina, etc.). Deverão ser justificadas possíveis restrições em termos de âmbito ou abrangência. 8. Relevância Relevância dos resultados em termos científicos, tecnológicos, econômicos e socioambientais. 9. Custos Estimados: 11

Inserir custos estimados, por rubrica (Recursos Humanos, Serviços de Terceiros, Materiais de Consumo, Materiais Permanentes e Equipamentos, Viagens e Diárias e Outros), o mais detalhado possível. 10. Razoabilidade dos Custos (Estudos de Viabilidade Econômica): Neste critério, avaliam-se os impactos econômicos decorrentes da aplicação dos resultados do projeto. A razoabilidade dos custos será avaliada por meio do confronto entre os investimentos previstos ou realizados e os benefícios esperados ou proporcionados. Os benefícios econômicos devem ser demonstrados por meio de um estudo de viabilidade econômica ou de uma avaliação da expectativa de retorno do investimento realizado, com horizonte de tempo definido, tomando-se como referência: (i) os custos de execução do projeto; (ii) a aplicação de seus resultados; (iii) os benefícios decorrentes de sua implantação. Complementarmente, os custos do projeto poderão ser analisados por rubrica (Recursos Humanos, Serviços de Terceiros, Materiais de Consumo, Materiais Permanentes e Equipamentos, Viagens e Diárias e Outros). Entre os parâmetros de avaliação do impacto econômico destacam-se: produtividade; qualidade do fornecimento; gestão de ativos; perdas não-técnicas; mercado da Empresa, e eficiência energética. A proponente poderá usar outros parâmetros que julgar convenientes, desde que apresentado o respectivo benefício econômico. A razoabilidade dos custos poderá também ser avaliada pelos resultados do projeto, em termos de capacitação profissional e tecnológica, com base nos benefícios científicos, tecnológicos e/ou socioambientais. 11. Impactos Econômicos: Avaliação dos impactos econômicos decorrentes da aplicação dos resultados do projeto. Os benefícios econômicos devem ser demonstrados por meio de um estudo de viabilidade econômica. 12. Qualificação do coordenador A qualificação do coordenador é um ponto essencial para o sucesso do projeto, entendendo-se que a qualificação essencial é aquela que demonstre a capacitação para condução da pesquisa, foco do projeto. O Coordenador deve ser o principal responsável pela execução do projeto perante a CPFL e deverá ter formação compatível com o tema proposto e sólida experiência no assunto. Ele será responsável pela coordenação dos trabalhos da equipe, deverá prestar contas do progresso dos trabalhos ao Gerente de Projeto e deverá estar vinculado profissionalmente à entidade executora. 13. Disponibilidade do coordenador A disponibilidade e a dedicação do coordenador ao projeto são tão importantes quanto a sua expertise. Assim, avaliam-se com grande preocupação tanto a qualificação (formação acadêmica, titulação, atuação profissional e produção científica na referida área), quanto a carga horária prevista e sua alocação nas etapas e atividades do 12

projeto. Avalia-se, portanto, neste item, a disponibilidade do coordenador, a carga horária prevista e sua alocação nas etapas e atividades do projeto. 14. Qualificação e Disponibilidade da Equipe De forma idêntica a avaliação da disponibilidade e qualificação do coordenador, avaliase a qualificação técnica e disponibilidade da equipe. 15. Capacitação Profissional: Exclusivo para os membros da equipe e realizada por instituição reconhecida pelo MEC e comprovada através de diplomas, certificados e/ou histórico escolar. 16. Capacitação Tecnológica: Contribuições para o conhecimento técnico-científico através de produção técnicocientífica, apoio à infraestrutura e propriedade industrial. Os impactos tecnológicos serão avaliados considerando: (i) o nível de melhoria da qualidade do serviço; (ii) o aumento da competitividade; (iii) o potencial de negócio. 17. Impactos Socioambientais: Avaliação dos resultados quanto aos benefícios e/ou prejuízos de acordo com os indicadores ISA1, ISA2, ISA3 e ISA4. 18. Produtividade: A melhoria de produtividade pode ser decorrência de mudanças nos processos operacionais ou administrativos da Empresa, reduzindo homem-hora, materiais, insumos e/ou tempo de execução da(s) atividade(s). 19. Produto Final e Benefícios Quantitativos do P&D para a CPFL: Produto Final é o RESULTADO concreto e objetivo, tangível, que o projeto terá (processo, método, software, sistema, equipamento, sistema instalado e monitorado, etc) acabado e pronto para uso. Inclui a Documentação de projeto e de produto. Os resultados devem simultaneamente gerar IMPACTOS, que são consequências do resultado alcançado, tais como melhorar processos internos e ter sucesso no Mercado. Então mostre como o projeto irá: 1) Dar ganhos de produtividade e/ou receitas (Energia) e 2) Gerar novas receitas no Mercado de produtos e serviços. Quantifique com realismo estes ganhos. 13