Sara Medina Lisboa, 19 de Dezembro 2014 saramedina@spi.pt Clusters na República Popular da China e em Portugal 1
Agenda I. A R.P. da China As Realidades Atuais II. III. IV. Clusters na R.P. da China Clusters em Portugal Considerações Finais 2
Agenda I. A R.P. da China As Realidades Atuais II. III. IV. Clusters na R.P. da China Clusters em Portugal Considerações Finais 3
I. A R.P. da China As Realidades Atuais ALGUNS DADOS ECONÓMICOS Área: 9.6 milhões km2 População: 1.3 mil milhões em 2013, país mais populoso do mundo Crescimento anual médio da população: 0,46% (2013) PIB per capita: 9.800 em 2013; comparado com 52.800 nos EUA Taxa de Crescimento do PIB: 7,6% em 2013 Fonte: CIA The World Factbook 4
I. A R.P. da China As Realidades Atuais A CHINA NÃO É UM ÚNICO MERCADO Heilongjian g Beijing Jilin Xinjiang Inner Mongolia Liaoning Qinghai Ningxia Hebei Shanxi Shandong Tianjin PIB per capita (em USD) (2013) 10000 or above 9000 to 10000 6000 to 8000 4000 to 6000 Tibet Sichuan Yunnan Shanx i Guangxi Anhui Shanghai Hubei Zhejiangg Jiangxi Hunan Fujian Guangdong Abaixo de 4000 Hainan 5
I. A R.P. da China As Realidades Atuais CIDADES DE 2º NÍVEL OPORTUNIDADES DE 1ª CLASSE As cidades de 2º nível, Chongqing, Chengdu, Wuhan, Hangzhou, Tianjin, Xiamen, Dalian, Shenyang, Nanjing, estão a tornar-se no motor de crescimento da China: Novos trabalhadores e novo talento; Grandes investimentos; Novas infra-estruturas e indústrias; Locais favoráveis ao comércio, com grandes mercados industriais e de consumo. 6
I. A R.P. da China As Realidades Atuais OPORTUNIDADES ECONÓMICAS SETORES ATRATIVOS Construção Verde Conteúdo Digital e Tecnologia 4G Equipamento de Alta Tecnologia Agricultura e Biotecnologia Ciências da Vida e Indústria Farmacêutica 7
I. A R.P. da China As Realidades Atuais OPORTUNIDADES ECONÓMICAS SETORES ATRATIVOS Outros setores com potencial: Têxtil, Vestuário e Calçado de Gama Alta Materiais de Construção Moldes e Ferramentas Mobiliário Alimentos e Bebidas Vinhos e Azeites 8
I. A R.P. da China As Realidades Atuais A EXPERIÊNCIA DA SPI NA CHINA A SPI (www.spi.pt) tem como missão a gestão de projetos que fomentem a inovação e a gestão do conhecimento e promovam a internacionalização, recorrendo sempre que conveniente à criação de parcerias estratégicas. Com uma equipa de mais de 65 consultores oriundos de diversos países e áreas de conhecimento e com uma capacidade de atuação em vários pontos do globo, a SPI está presente na Europa, América e Ásia através de diversos escritórios e empresas que se dedicam a mercados específicos e a clientes com diferentes necessidades. 9
I. A R.P. da China As Realidades Atuais A EXPERIÊNCIA DA SPI NA CHINA A SPI deu início às suas atividades na China em 1999, oferecendo serviços de consultadoria aos seus clientes chineses, realizando projetos europeus na China e apoiando a internacionalização de clientes interessados em desenvolver o seu negócio na China. O Dr. Xiaojun Deng é o diretor do escritório da SPI na China. Dr. Deng é responsável pelas atividades do escritório de Pequim e da SPI-China em Macau, interagindo diariamente com os diferentes escritórios. 10
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II. Clusters na R.P. da China CLUSTERS COMO MOTORES DA COOPERAÇÃO ECONÓMICA E CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA O conceito de clusters industriais aglomerações de empresas, fornecedores, prestadores de serviços e organizações associadas de determinado sector revela-se crucial para a competitividade económica. Cooperação Económica Clusters Cooperação Científica e Tecnológica 12
II. Clusters na R.P. da China APOIO GOVERNAMENTAL AO DESENVOLVIMENTO DE CLUSTERS Marcos relevantes Estabelecimento de Zonas Económicas de Desenvolvimento na década de 80; Investimento em centros de inovação e programas de formação; Melhoria de infraestruturas; Regulamentos e normas de qualidade; Políticas fiscais preferenciais. Principais Zonas Económicas de Desenvolvimento Special Economic Zones (SEZs); Economic and Technological Development Zones (ETDZs); High-Technology Industrial Development Zones (HIDZs); Free Trade Zones (FTZs); Export Processing Zones (EPZs). Maior aproximação ao conceito de Cluster adotado a nível europeu. Fonte: Jean-Marie ROUSSEAU, New trends for win-win Cluster Cooperation between China and the EU, 2014 13
II. Clusters na R.P. da China DOIS TIPOS DE CLUSTERS INDUSTRIAIS E DE INOVAÇÃO Principais características Enfoque em indústrias tradicionais (por exemplo, setor têxtil, calçado, etc.); Distribuição geográfica fragmentada; Integrando maioritariamente PME. Clusters de Inovação Clusters Industriais 14
II. Clusters na R.P. da China Clusters de Inovação de referência Innovation Cluster Design (Beijing) Innovation Cluster & Biopharmacy (Shanghai ) Innovation Cluster of Communications (Shenzhen) Zhongguancun (ZGC) Cluster (Beijing) 100 maiores Clusters Industriais Fonte: Update on Industrial Clusters in China, Li & Fung Research Centre, 2010 15
II. Clusters na R.P. da China PRINCIPAIS TENDÊNCIAS DE CLUSTERIZAÇÃO NA CHINA Modernização do setor industrial Criação de clusters industriais orientados para produtos de elevado valor acrescentado Aumento do grau de especialização das empresas Fomento de serviços inovadores para o aumento da competitividade das empresas Estabelecimento de marcas regionais Orientação para o mercado e para a globalização Fonte: Frati F., Prodi, G., Industrial clusters in China: Policy tools for further and more balanced development, 2013; Zeng, D., How Do Special Economic Zones and Industrial Clusters Drive China s Rapid Development?, 2011; Jean-Marie ROUSSEAU, New trends for win-win Cluster Cooperation between China and the EU, 2014. 16
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III. Clusters em Portugal EVOLUÇÃO DAS POLÍTICAS DE CLUSTERIZAÇÃO A NÍVEL NACIONAL Trabalhos de Michael Porter Construir Vantagens Competitivas em Portugal 1994 PROINOV Programa Integrado de Apoio à Inovação Polos 1994-2000 2001-2007 Plano Nacional para o Desenvolvimento Económico e Social 2000-2006 Plano Tecnológico Clusters Programa Operacional da Economia e Programa de Incentivos à Modernização da Economia 18
III. Clusters em Portugal PROCESSO DE RECONHECIMENTO DE 19 ESTRATÉGIAS DE EFICIÊNCIA COLETIVA (2009) 11 Polos 8 Clusters Saúde; Habitat Sustentável; Moda; Agroindustrial (Centro e Ribatejo); Agroindustrial; Pedra Natural; Indústrias de Base Florestal; Indústrias Criativas; Engineering & Tooling; Vinhos; Energia; Economia do Mar. Refinação, Petroquímica e Química Industrial; Mobilidade; Tecnologias de Produção; TICE; Turismo. Principais características Enfoque na I&D e na internacionalização Elevada dependência do financiamento público Rede associativa maioritariamente composta por empresas Setores maioritariamente de baixa/média-baixa intensidade tecnológica 19
III. Clusters em Portugal AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA E PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO (2012 2013) Principais recomendações Otimizar modelos de gestão e reforçar as competências das Entidades Gestoras Projetar os Clusters a nível nacional e internacional, consolidando a interclusterização. Uniformizar a nomenclatura utilizada, adotando Clusters como designação única Promover dinâmicas entre a política de clusterização e o território Dar sequência a um novo processo de reconhecimento Previsto para o 1º Semestre 2015 Fonte: SPI, Estudo de Avaliação da Estratégia e do Processo de Implementação das Estratégias de Eficiência Coletiva Tipologia Clusters, 2013. 20
III. Clusters em Portugal ORIENTAÇÕES FUTURAS PARA OS CLUSTERS UMA PERSPETIVA EUROPEIA Clusters como integradores! Empresas e entidades de ciência e tecnologia Setores e regiões Mercados a nível global Gestão profissional e serviços Contribuir para a transformação industrial Facilitar o surgimento de indústrias emergentes e novas cadeias de valor Fortalecer a competitividade das PME Fomentar a internacionalização das PME Acelerar a implementação das estratégias regionais de especialização inteligente Desenvolvimento de políticas e instrumentos de clusterização que contribuam para um contexto europeu favorável à atuação de clusters de excelência Promover a excelência na gestão Fonte: Challenges for a new European Cluster Strategy for Growth Massimo Baldinato, Industry and Entrepreneurship, European Cluster Conference 2014 21
Agenda I. A R.P. da China As Realidades Atuais II. Clusters na R.P. da China III. Clusters em Portugal IV. Considerações Finais 22
IV. Considerações Finais BOAS PRÁTICAS INTERNACIONAIS - INTERCLUSTERIZAÇÃO COM A CHINA Programas de financiamento conjunto com o objetivo de apoiar projetos bilaterais de I&D e inovação; Institutos conjuntos - laboratórios ou centros de inovação e transferência de tecnologia; Grupos de trabalho conjuntos em setores específicos; Organização conjunta de conferências e eventos; Missões diretas e inversas; Abertura de escritórios de representação local. 23
IV. Considerações Finais ESTRATÉGIAS E PROGRAMAS DE FINANCIAMENTO RELEVANTES China-EU 2020 Strategic Agenda for Cooperation Agroalimentar, Agricultura e Biotecnologia; Urbanização sustentável; Energia; Aeronáutica; ICT; Saúde; 24
IV. Considerações Finais EU MATCHMAKING MISSIONS FOR SME INTERNATIONALIZATION THROUGH CLUSTERS Cluster Match-Making Event, Sevilha e Mérida, Espanha Mission for Growth to Andalucia and Extremadura Cerca de 30 representantes de clusters + 100 reuniões estabelecidas entre os participantes 5 Missões Cluster Match-Making Event, Bruxelas, Bélgica European Cluster Conference Cerca de 85 representantes de clusters + 50 reuniões estabelecidas entre os participantes Cluster Match-Making Event, Chengdu, China Mission for Growth to Chengdu (Sichuan, China) Cerca de 15 representantes de clusters + 80 reuniões estabelecidas entre os participantes Próxima missão - 1º Semestre 2015 25
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