Um Simples e Flexível Jogo Aéreo Herb Meyer Nós temos sido um time de I-formation desde meados da década de 60, utilizando sets Pro, Slot, Twins e Power (ver figura 1 de A a D). Filosoficamente, nós somos prioritariamente um time terrestre, mas no sentido de mover a bola consistentemente, nós precisamos: (a) ter uma boa comunicação na linha ofensiva, (b) estar aptos a fazer traps e (c) estar aptos a lançar a bola. Estar apto a lançar a bola não significa apenas lançar a bola, mas estar preparado para fazer isso quando quer que um passe complemente bem o nosso jogo terrestre. Mais conteúdo de qualidade em www.headcoachbrasil.com 1
Isso também significa estar apto a lançar quando você estiver em situações de 2 minutos e tentando marcar pontos. Mais conteúdo de qualidade em www.headcoachbrasil.com 2
Nossa ênfase no jogo aéreo varia de ano pra ano com a habilidade de nosso quarterback. Nós usamos todas as fases do jogo aéreo dropback, sprint-out, play-action, quick passing e bootlegs mas num estilo casual. Conforme as defesas vão se tornando mais sofisticadas e focadas no jogo terrestre, se torno claro que precisaríamos fazer um melhor trabalho coordenando e integrando nosso jogo de passes. Para pegar algumas ideias, nós gastamos duas pré-temporadas contatando universidades que rodavam o ataque I-formation e tinham jogos aéreos de sucesso. Foi durante esse tempo que nós ficamos familiarizados com Paul Hackett, que estava recrutando em nossa área. Desde esse tempo, ele tem sido nossa maior influencia no modo de pensar o jogo de passes no futebol americano. SPREAD FORMATION Paul nos mostrou a virtude de utilizar o set Spread (ver figura 2) em situações obvias de passe e como isso poderia facilitar tanto o quick passing game como sprint-outs. Nós adotamos séries de passes rápidos saindo da Spread, ambos os lados correndo o mesmo padrão de rotas numa distancia de 5 jardas e nosso quarterback utilizando um 3-step drop. Nossos receivers de fora sempre alinham com seu pé de fora atrás. O Double Look-in (ver figura 3) e o Double Quick-Out (ver figura 4) são apenas dois dos padrões que usamos. Em ambas as jogadas, os receivers de fora fazem a sua quebra na quinta passada. O quarterback precisa decidir, com uma leitura pré-snap, para qual lado irá lançar; então, ele tem uma chave para ler e lançar para aquele lado. Mais conteúdo de qualidade em www.headcoachbrasil.com 3
O Spread também nos permite usar audibles para nosso Sprint-Out na linha de scrimmage para tirar vantagem da rotação defensiva (ver figura 5). Mais conteúdo de qualidade em www.headcoachbrasil.com 4
A filosofia de passe de USC (Universidade da Carolina do Sul) é equilibrar corridas pesadas com passes de leitura. Os Trojans nunca pedem ao quarterback para correr com a bola. De qualquer maneira, com o equilíbrio da formação Spread, nós podemos expandir a teoria do jogo de passes rápidos com dropback de 5 passos. Nosso padrão primário é mostrado na figura 6. Mais conteúdo de qualidade em www.headcoachbrasil.com 5
Quando o quarterback determina o lado que ele vai lançar, o receiver do outro lado se mantém dentro para bloquear, sempre tentando proteger o backside do quarterback. A função do tailback é o mesmo (bloqueia ou corre sua rota) quando ele está na I-formation, assim como se ele tivesse na posição wing na Spread (ver figura 7). Qualquer um dos receivers pode ser chamado numa rota individual saindo de um padrão básico para tirar vantagem de um defensor específico ou fraqueza defensiva. Nós também refinamos nosso padrão de sprint-out básico para o playside com uma rota out de 8 jardas e uma seam e incorporamos o recebedor que fica-livre-tardiamente no backside, com uma post-curl de 14 jardas (ver figura 8). Isso nos permite fazer o sprint para qualquer lado e ainda proteger o backside do QB. Mais conteúdo de qualidade em www.headcoachbrasil.com 6
Contra um overshift ou rush de 4 homens no playside, nós podemos conseguir um bloqueador extra com uma chamada Max e fazer um pull com o Guard descoberto ou Center para proteger o backside (ver figura 9). Mais conteúdo de qualidade em www.headcoachbrasil.com 7
Aplicando o mesmo princípio para passes de dropback e play-action, nós podemos determinar o lado da jogada antecipadamente (leitura pré-snap) de modo que o quarterback tenha apenas que ler sua chave para determinar para que recebedor lancar. Nossos padrões básicos podem que podem ser usados com todas as ações são o padrão lateral (ver figura 10), o Curl (ver figura 11) e o Across (ver figura 12). Mais conteúdo de qualidade em www.headcoachbrasil.com 8
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