Fontes renováveis de energia Energia Eólica

Documentos relacionados
Física do Meio Ambiente

Profa. Eliane Fadigas Prof. Alberto Bianchi

PEA 3100 Energia, Meio Ambiente e Sustentabilidade. Aula 9 Fontes Renováveis de Energia. Energia Eólica

Profa. Eliane Fadigas Prof. Alberto Bianchi

Prof. Ricardo Brauer Vigoderis, D.S. website:

GERAÇÃO EÓLICA Aerogeradores, O Terreno e o Vento PhD. Eng. Clodomiro Unsihuay Vila. Prof. Dr. Clodomiro Unsihuay-Vila Vila

Energia Eólica. Prof. Titular Departamento de Engenharia Elétrica - UFMG CARACTERÍSTICAS OPERACIONAIS DE TURBINAS EÓLICAS


PROPOSTAS PARA DIMENSIONAMENTO DE UM PARQUE EÓLICO NA REGIÃO DE ARARAQUARA

ESTIMATIVA DE OBTENÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DO VENTO EM UMA ÁREA DADA


Tecnologia Eólica para Produção de Energia Eléctrica

Diagrama do Pré-projeto

Aproveitamento da energia eólica. Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia eólica 1

TORRES EM CONCRETO PREMOLDADO PARA GERADORES EÓLICOS

Tecnologias de Operação e Controle de Aerogeradores. Eng. Antonio Carlos de Barros Neiva MSc., MBA

Instalações Elétricas Prediais A ENG04482

IPH a LISTA DE EXERCÍCIOS (atualizada 2017/1) Sempre que necessário e não for especificado, utilize:

Universidade Eduardo Mondlane Faculdade de Engenharia

Implantação de Laboratório para Determinação da Característica de Saída de Aerogeradores Segundo a Norma IEC

PMI-2963 Avaliação de Impactos Ambientais I Prof. Luis Enrique Sánchez Prof. Luís César de Souza Pinto. Caso 7 Parque eólico

Universidade Eduardo Mondlane Faculdade de Engenharia

Geração de energia elétrica renovável Eólica

PEA 2200/3100 ENERGIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE. 2ª Prova

ENERGIA EÓLICA NO BRASIL

Aula 09. Turbinas Eólicas

Aula 7 Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Eletrotécnica

Energia Eólica. Estado da Arte e Princípios Físicos. Sumário

Pesquisa e Desenvolvimento em Energia Eólica Pesquisa em aerodinâmica básica

MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE

Sistemas de Energia (SIE)

PANORAMA GERAL DA PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO PAIS

Geração Elétrica Centrais Eólicas para Geração de Energia Elétrica

Processamento da Energia Eólica

Fontes renováveis de energia - Hidrelétrica. Aula energias renováveis

Segundo Exercício de Modelagem e Simulação Computacional Maio 2012 EMSC#2 - MECÂNICA B PME 2200

FICHA TÉCNICA Energia Eólica. nº Maio Nº Pág.s: 5. Copyright Construlink.com - Todos os direitos reservados.

A implantação de empreendimentos eólicos e

Nordex Acciona Windpower FEIMEC 2016 Eolic Day. Abril 2016

INSTALAÇÕES ELÉTRICAS AULA 1

Vento Fatores e Pressão Dinâmica

EM PORTUGAL. As Energias do Presente e do Futuro. Situação, objectivo e desafios. Lisboa, 21 de Novembro de Álvaro Rodrigues

O somatório das vazões volumétricas também é igual a zero. PORQUE

Energia Eólica. O vento e a energia eólica

Principais fontes e combustíveis utilizados na geração de energia elétrica

Aproveitamento de energia eólica. de energia elétrica.

AÇÃO DO VENTO NAS EDIFICAÇÕES. (Segundo a NBR 6123:1988)

Diagrama do Pré-projeto

Módulo II Energia, Calor e Trabalho

ECC 1008 ESTRUTURAS DE CONCRETO AÇÕES HORIZONTAIS EM EDIFÍCIOS. Ações do vento Desaprumo do edifício Ações sísmicas


Escoamentos externos. PME2230 Mecânica dos Fluidos I

9º Fórum Nacional Eólico. P ro f. Ed n a rd o Pe re i ra d a Ro c h a

TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA

Prestação de serviços no âmbito de Projecto e de fornecimento de materiais para infra-estruturas e instalações eléctricas e de telecomunicações

2 AVALIAÇÃO ECONÓMICA

PEA ENERGIA EÓLICA FUNDAMENTOS E VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA. Aula 2 Recursos Eólicos e suas características

Soluções Integradas para PCHs. SEMI Industrial Ltda.

CARGAS TRIFÁSICAS EQUILIBRADAS CAPÍTULO 06

AVALIAÇÃO DE RECURSOS EÓLICOS POTÊNCIA DO VENTO

11. ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO PRINCIPAIS RESULTADOS DO ESTUDO DE ANÁLISE DE RISCO

Energia & Sustentabilidade

MERCADO UNIDADE I - INFRAESTRUTURA ELÉTRICA SIMPLIFICADA DOS AEROGERADORES E CONEXÃO COM A REDE ELÉTRICA

MÁQUINAS HIDRÁULICAS AULA 14 TURBINAS HIDRÁULICAS PROF.: KAIO DUTRA

Jornadas Electrotécnicas ISEP. Equipamentos de Média M Tensão para Parques EólicosE

Apresentações do evento GGP 2013

SISTEMAS ELÉTRICOS. Introdução. Jáder de Alencar Vasconcelos

Projecto de uma Turbina Savonius com Utilização de Componentes em Fim-de-Vida

PEA 2200 ENERGIA, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

I. Fatores a serem considerados durante o Projeto

ESALQ. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Prof. Dr. Walter F. Molina Jr Depto de Eng. de Biossistemas 2011

PEA ENERGIA EÓLICA FUNDAMENTOS E VIABILIDADE TÉCNICO-ECONÔMICA. Aula 5: Turbina eólica: Componentes Formas de Conexão

Projectos de Energia Eólica em Autarquias

Generalidades Geração

Principais desafios e melhores práticas voltadas á operação na visão do ONS

ANÁLISE DA VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE AEROGERADORES EÓLICOS PARA ABASTECIMENTO DE ENERGIA DAS CLÍNICAS DE ODONTOLOGIA DO CAMPUS VIII - UEPB

Curso de Energias Renováveis. Princípio de funcionamento de turbinas eólicas: parte I

A GERAÇÃO EÓLICA E OS DESAFIOS PARA A OPERAÇÃO DO SISTEMA ELÉTRICO BRASILEIRO

Aula 10 Tecnologias de Aerogeradores


PROJETO ESTRUTURAL. Marcio A. Ramalho ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND

Lista de Exercícios Perda de Carga Localizada e Perda de Carga Singular

Resumo de exercícios de bombas. Exercício 1

MERCADO. Introdução: UNIDADE I - INFRAESTRUTURA ELÉTRICA SIMPLIFICADA DOS AEROGERADORES E CONEXÃO COM A REDE ELÉTRICA

Inovações em Fontes Alternativas de Energia Aplicadas a Geração de Energia Elétrica Energias Solar e Eólica

2006 1ª. Fase Prova para alunos do 9º. Ano. Leia atentamente as instruções abaixo antes de iniciar a prova:

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA

Fontes Renováveis Não-Convencionais Parte I

Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física Física 1 - Turmas de 6 horas 2015/2 Oficinas de Física 1 Exercícios E3

(73) Titular(es): (72) Inventor(es): (74) Mandatário:

Portfólio. Energias Renováveis. Rui Castro. Instituto Superior Técnico Universidade Técnica de Lisboa Portugal. Portfólio

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007

Experiências no Controle Tecnológico de Concreto em 22 Parques Eólicos no Nordeste

ENERGIA DAS ONDAS. Fontes de Energia 2018/01

A Energia solar. Fontes alternativas de energia - aproveitamento da energia solar 1

Curso Técnico em Informática. Eletricidade Instrumental Prof. Msc. Jean Carlos

RETROESCAVADORA DEM 310

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO OUTUBRO/2016 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ ENGENHARIA ELÉTRICA ESTUDO E MODELAGEM DE MICROSITING EM OFF-SHORE

CÓDIGO TÍTULO VERSÃO CRITÉRIOS DE PROJETO - CÁLCULO MECÂNICO PARA REDES DE DISTRIBUIÇÃO

1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA. 2.1 Criação do modelo

Transcrição:

Aula Energias Renováveis Energia Eólica - - História - Potencial eólico - Categorização das turbinas eólicas - Características das turbinas eólicas - Construção de turbinas eólicas

Mapa Mundial Pressão do Ar e Vento em Julho Pressão do Ar Velocidade do Vento Fraco Médio Forte Movimento dos ventos e transporte de calor do equador para os pólos Desvio norte-sul das células de circulação (diferença na quantidade de radiação do equador até +/-30 latitude devido a rotação do planeta (células Headley)

Mapa Mundial Pressão do Ar e Vento em Janeiro Pressão do Ar Velocidade do Vento Fraco Médio Forte Outras influências na geração de ventos são zonas pontuais de alta e baixa pressão (movimento do vento por rotação em torno das áreas de baixa pressão) Condições das temperaturas próximas à região costeira e zonas montanhosas

Potencial Eólico Mundial V < 3,6 m/s não utilizável 3,6 4,6 m/s utilizável 4,5 5,6 m/s bom 5,6 8,6 m/s muito bom

Desenvolvimento do Uso da Energia Eólica Desenvolvimento do uso da energia eólica Primeiras aplicações em moinhos de vento simples para irrigação ou em velas de balsas e barcos. Primeiros moinhos de vento com eixo vertical a partir do século XII (fronteira entre Irã-Afeganistão, depois China). A partir do século XVI "Moinho de vento holandês" com rotação de torre e pás eólicas. Direcionamento automático para captação do vento, ajuste do ângulo das pás e limitação de potência, a partir do século XIX. Na Europa, a partir do século XIX, cerca de 250 mil moinhos de vento ou turbinas eólicas com rotores de até 25 m diâmetro e uma potência entre 25-30 kw. Primeira Turbina eólica de grande porte em 1941 nos EUA com 1.250 kw.

Usinas Eólicas Históricas Westernmill para bombeamento de água Moinho Persa Moinho Holandês com torre giratória

A Técnica - 500 vezes mais geração de energia desde 1980 Rotor (diâmetro) Altura Rotor Potência Rotor (diâmetro) Altura Rotor Geração Anual

Maior Turbina do Mundo Enercon 126 6 MW Altura Rotor 126 m

Aula Energias Renováveis Energia Eólica - - História - Potencial eólico - Categorização das turbinas eólicas - Características das turbinas eólicas - Construção de turbinas eólicas

Altura do Equipamento: Cada metro conta! Velocidade Horizontal do Vento (m/s) Altura da Turbina Eólica (m)

Diferentes Alturas: Potências iguais produção muito maior! Altura Rotor Altura Total Potência Nom. Diâmetro Rotor Altura Rotor Produção anual Carga Total

Efeito Esteira em Parque Eólico

Velocidade do Vento e Potencial Eólico Estimativa Simplificada do Potencial Eólico P Wind 1 = ρ 2 A w 3 80 Temperatura [ C] Densidade Dichte [kg/m³] -20-10 0 10 20 30 40 1,377 1,324 1,275 1,230 1,188 1,149 1,112 Onde: P = potência média do vento [W] ρ = densidade do ar seco = 1,225 kg/m³ w = velocidade média do vento [m/s] A = área do rotor [m²] Potencial Windleistung Eólico (kw) [kw] 70 60 50 40 30 20 10 Nota: Uma turbina de um aerogerador moderno possui entre 25% - 40% de eficiência (energia cinética-mecânica) 0 1 4 8 12 16 20 30 40 50 Velocidade do Vento (m/s) Windgeschwindigkeit [m/s]

Exercícios simplificados P Wind 1 = ρ A w 2 Ex. 01: Dados do Aerogerador: Diâmetro do Rotor (m): 16 Velocidade média do vento [m/s]: 12 ρ = 1,225 kg/m³ Eficiência Turbina - Coeficiente Cp: 40% Resultados do Aerogerador: Potência Instantânea (kw): Potencial Mensal (kwh): Potencial Anual (kwh): Demanda atendida: Sala de aula (A/C + iluminação): 3

Exercícios simplificados P Wind 1 = ρ 2 A w Ex. 01: Dados do Aerogerador: Diâmetro do Rotor (m): 16 Velocidade média do vento [m/s]: 12 ρ = 1,225 kg/m³ Eficiência Turbina - Coeficiente Cp: 40% Resultados do Aerogerador: Potência Instantânea (kw): 85,121 Potencial Mensal (kwh): 62.138,16 Potencial Anual (kwh): 745.657,87 Demanda atendida: Sala de aula (A/C + iluminação): 3 Ex. 02 Utilize os dados do exercício anterior: 1 Estimar consumo médio do campus da UNEMAT Sinop 2 Calcular o diâmetro do rotor para atender a demanda do campus 3 Calcular o rotor de um aerogerador para atender a demanda da própria residência com velocidade média do vento no meio urbano de Sinop na ordem de 3 m/s 4 Calcular o rotor do aerogerador da residência para atender o pico de demanda

Aula Energias Renováveis Energia Eólica - - História - Potencial eólico - Categorização das turbinas eólicas - Características das turbinas eólicas - Construção de turbinas eólicas

Categorização das turbinas eólicas Rotores Verticais / VAWT - Forma dos Rotores verticais

Categorização das turbinas eólicas Rotor Darrieus Funcionamento de uma Turbina Eólica de 4 MW de acordo com o princípio de Darrieus Local: Canadá Altura: 96 m Diâmetro: 64 m Área vento: 64 m² Diâmetro do mastro 5 m. Velocidade média anual do vento a 700 km nordeste de Montreal: 9,2 m/s Início de operação: ventos de 4,5 m/s, Fim da operação: ventos de 22,5 m/s Resistencia máxima: vento de 62 m/s

Categorização das turbinas eólicas Rotor Horizontal / HAWT Pá Rotor Área Rotor Diametro Rotor Casa de máquina com transmissão e Gerador Esquema de uma turbina eólica com rotor de eixo horizontal Altura Rotor Torre Vista Frontal Vista Lateral

Aula Energias Renováveis Energia Eólica - - História - Potencial eólico - Categorização das turbinas eólicas - Características das turbinas eólicas - Construção de turbinas eólicas

Características do Sistema Cut-in: Com ventos iniciais entre 2,5-4,5 m/s o freio do rotor é liberado e o aerogerador entra em operação. Atinge o coeficiente máximo de potência máxima com ventos entre 6 10 m/s. Velocidade Nominal do Vento (típico entre 10-16 m/s) o equipamento atinge sua potência nominal. Cut-out: Para não sobrecarregar o gerador elétrico, o sistema é desativado quando o vento atinge velocidades entre 20 34 m/s. 0.6 2400 Coeficiente de Leistungsbeiwert Potência cp (1) cp [1] 0.5 0.4 0.3 0.2 0.1 Auslegungswindgeschwindigkeit Anlaufwindgeschwindigkeit Cut-in Cp máximo Abschaltwindgeschwindigkeit Cut-out Coef. Pot. (1) Pot. Nom. (kw) Leistungsbeiwert cp [1] Leistung [kw] Velocidade Nominal do Vento Nennwindgeschwindigkeit 2000 1600 1200 800 400 Potência Nominal (kw) Leistung [kw] Enercon E 70: Equipamento com potência nominal de 2300 kw 0 0 0 5 10 15 20 25 30 Velocidade Windgeschwindigkeit do do Vento (m/s) [m/s]

Estol (Stall) Perda de Eficiência / Sustentação Efeito Estol: A teoria mais simples e antiga, de Johannes Juul desenvolvida na década de 50 na Dinamarca (conhecido também como conceito dinamarquês). As condições do fluxo do ar se alteram nas pás do rotor com a velocidade do vento A partir de 14 m/s se inicia a perda de eficiência aerodinâmica (Efeito Estol) e forte turbulência nas pás do rotor. Este fenômeno aumenta com a velocidade do ar, limita e neutraliza o desempenho do equipamento quanto a potência nominal. Vento Normal Vento Forte

Conceito Pitch e Stall Posição Stall Posição Pitch Perda de eficiência aerodinâmica

Aula Energias Renováveis Energia Eólica - - História - Potencial eólico - Categorização das turbinas eólicas - Características das turbinas eólicas - Construção de turbinas eólicas

Escolha do Local Classe de Rugosidade A classe de rugosidade 0" pertence a áreas com água: mar e lagos. A classe de rugosidade "1" caracteriza áreas abertas com poucos obstáculos para o vento. Isto aplica-se a terrenos muito abertos e planos ou levemente acidentados: planícies, pistas de aeroportos, grandes áreas sem árvores (arvores isoladas e de pequeno porte ou grupo de arbustos são desconsiderados). A classe de rugosidade 2" identifica áreas que tenham fragmentos de obstáculo ao vento afastados por no mínimo 1 km, inclusive casas individuais. A área é caracterizada por grandes espaços abertos, mas com eventuais barreiras ao vento. O terreno pode ser plano ou montanhoso, com algumas árvores e edifícios. A classe de rugosidade 3" carcteriza pequenas vilas, florestas, áreas agrícolas com muitas árvores, entretanto com fragmentos afastados no mínimo 100 m (cidades tem alto índice Zo).

Infraestrutura Para que seja realizado o transporte de turbinas eólicas muito pesadas, as estradas rurais existentes normalmente tem que ser reformadas / alargadas. A estrada é feita de areia, telas metálicas / plásticas para estabilização e pedra brita. Às vezes, essas estradas rurais são asfaltadas após a conclusão da construção.

Infraestrutura

Fundações Devido as cargas laterais é comum utilizar fundações profundas para os aerogeradores, por exemplo, estacas. Essas estacas atingem uma profundidade de 15 metros e complementam o projeto de fundações. Sobre as estacas é contruído um bloco de coroamento e uma caixa de concreto armado.

Fundações

Instalações Elétricas As turbinas eólicas são ligados entre si e a uma subestação. Os cabos são aterrados em valas com 150 centímetros profundidade. O percurso da eletricidade até a edificação: Exemplo (varia de acordo com o estudo econômico): A turbina eólica produz corrente continua a 400 V, converte na própria torre para 34,5 kv, a energia é conduzida para o transformador elevador local que aumenta a tensão para 230 kv. A eletricidade é transportada aos centros consumidores mais próximos, passa pelo transformador abaixador para distribuição primária dentro da zona urbana (em 13,8 kv ou 34,5 kv), a eletricidade passa pelo transformador de distribuição, onde a tensão é baixada para 127 ou 220 V para os consumidores nas residências e comércios ou 220 e 380 V nas industriais.

Transporte Para o transporte de uma grande turbina eólica são necessários, em média, sete caminhões de grande carga. O transporte das pás do rotor é realizado em uma carreta especial com 40 metros de comprimento. Por causa do comprimento extra dos veículos e do excesso de peso o transporte ocorre principalmente à noite e acompanhado por veículos batedores e da polícia.

Montagem A torre de um aerogerador de grande porte é constituída de três ou quatro partes. A parte inferior da torre é parafusada na caixa de concreto armado das fundações. O rotor com as pás são montadas no corpo principal da casa de máquinas e posteriormente transportado para o topo da torre com um guindaste, onde a montagem é finalizada.

Montage Para a montagem dos aerogeradores são utilizados 2 guindastes de grande porte. O guindaste principal pesa 500 toneladas. Ele é transportado desmontado em nove vagões de trem de carga e montado novamente no local da obra.

Turbina eólica com transmissão

Turbina eólica sem transmissão

Do vento para a tomada!