Fundamentos da Perfuração Direcional INTRODUÇÃO



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Fundamentos da Perfuração Direcional INTRODUÇÃO Um poço é direcional quando o objetivo a atingir não se encontra na mesma vertical da locação da sonda, sendo necessário utilizar técnicas especiais não empregadas na perfuração de poços verticais.

Fundamentos da Perfuração Direcional INTRODUÇÃO Um poço é direcional quando o objetivo a atingir não se encontra na mesma vertical da locação da sonda, sendo necessário utilizar técnicas especiais não empregadas na perfuração de poços verticais.

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PROJETO DE POÇOS DIRECIONAIS O projeto consiste na determinação da trajetória que o poço deverá seguir para atingir o objetivo. Para se elaborar o projeto do perfil de um poço direcional, devemos inicialmente coletar as informações necessárias ao cálculo e à adequação do perfil às diversas formações que serão atravessadas durante a perfuração. Como principais elementos para a definição do perfil direcional, podemos destacar: - Coordenadas U.T.M. da Locação da Sonda (Base) e do Objetivo - Coluna Geológica prevista, Profundidade Vertical do Objetivo e Profundidade Vertical Final - Determinação do Ponto de Desvio Orientado do Poço (KOP) e Seção de Crescimento da Inclinação (Build Up). - Escolha do Perfil do Poço.

- Coordenadas U.T.M. da Locação da Sonda (Base) e do Objetivo TN 75 60 True North Grid Projection Location Defined by 30 N Lat. & 85 W Long. 45 Greenwich 30 Grid North (West of True North) GN TN TN GN N Grid North (East of True North) E W 30 N Latitude 85 W Longitude 15 0 E Meridian of Longitude 30 120 0 90 60 30 Rings of Latitude Equator Zero Meridian Central meridian (True North = Grid North) Parallels S Meridians 2 D = ( n n ) + ( e e ) 1 2 1 2 2 Direção = Arctg e e n n 1 2 1 2 D - Afastamento Base - objetivo Direção - Direção Base - objetivo e1 - Coordenada E do objetivo n1 - Coordenada N do objetivo e2 - Coordenada E da base n2 - Coordenada N da base COORDENADAS UTM: BASE : N = 8.609. 888, 17 m Objetivo: N = 8.609. 755,00 m E = 540. 506, 33 m E = 5 40. 357,00 m Afastamento Base Alvo = 200 m Direção Base Objetivo = S 48,27 W

- Coluna Geológica prevista, Profundidade Vertical do Objetivo e Profundidade Vertical Final - Determinação do Ponto de Desvio Orientado do Poço (KOP) e Seção de Crescimento da Inclinação (Build Up). - Escolha do Perfil do Poço.

TIPO I (SLANT) Deve ser escolhido quando o afastamento horizontal é grande em relação à profundidade do poço e o KOP deve ser feito próximo à superfície. Caracteriza-se por ter um trecho de crescimento de inclinação (build-up), com taxa constante, e termina com um trecho de inclinação constante (Slant), passando pelo centro do alvo, prosseguindo até atingir a profundidade final. É o mais comumente usando devido a maior facilidade de execução, ter o KOP mais próximo da superfície, facilitando a orientação da ferramenta defletora e possibilitando economia no tempo de manobra e no custo final do poço.

TIPO II (POÇO EM "S") Pode ser escolhido sempre que o afastamento horizontal for pequeno em relação à profundidade do poço e o KOP deve ser feito próximo à superfície. É preferido em substituição a um poço que, quando calculado para o tipo I, resulte em baixa inclinação final, portanto de difícil controle direcional. Caracteriza-se por ter, após os intervalos de "build-up" e inclinando constante, um intervalo de perda de inclinação a taxa constante (Drop-off) até atingir a vertical ou uma inclinação próxima a esta. Como inconveniências, na execução deste tipo de perfil, destacamos: alto desgaste das colunas de perfuração e de revestimento, aumento da possibilidade de formação de chaveta e conseqüente prisão de coluna. No ponto de vista econômico, pode implicar no uso de mais um revestimento para cobrir o trecho em "drop-off". TIPO III Assemelha-se ao tipo I com a diferença de o KOP ser mais profundo. Caracteriza-se por terminar na fase de "build-up", sem o trecho de inclinação constante. São utilizados em geral para aproveitamento de poços verticais secos. Como o KOP é profundo, pode ser necessária a utilização de ferramentas especiais na orientação da ferramenta defletora.

- Taxa de Build Up Poços Direcionais A taxa de "build-up" mais comumente usada é de 2.5º/30m que implica num raio de curvatura de 688m e normalmente não tem apresentado problemas. Dependendo do caso pode-se usar taxas mais suaves como 2º/30m ou 1/º30m que minimizarão problemas de "drag", torque e repasses. Taxas tão fortes como 4º/30m ou superiores só deverão ser usadas quando for imperativo um crescimento mais rápido da inclinação. - Taxa de Build Up Poços Horizontais RAIO LONGO RAIO MÉDIO RAIO INTERM. RAIO CURTO 30º - 60º/30m R= 58-29m 60º - 200º/30m R= 29-9m 8º - 30º/30m R=214-58m 2º - 8º/30m R= 860-214m

- Taxa de Drop Off Poços Direcionais Para um mesmo projeto, a taxa de "drop-off" escolhida é normalmente menor do que a taxa de "build-up" utilizada. Exemplo: para taxa de "build-up" de 3º/30m usar taxa de "drop-off" de 1.5º/30m, ou menor.

Acompanhamento Direcional Para se saber a posição do poço após cada registro, são feitos alguns cálculos para se encontrar as coordenadas do fundo do poço em relação à superfície. Entre os métodos existentes, Ângulo Médio e Mínimo Curvatura são os mais usados.

- Dog Leg Severity "Dog Leg" é o resultado da variação da trajetória do poço detectada através de registros de inclinação e direção entre duas estações. Como essa variação, se muito brusca, pode acarretar problemas sérios para o poço, é necessário um acompanhamento avaliando a cada registro a sua intensidade. Para proceder a essa avaliação faz-se necessária uma unidade padrão (graus/100 pés ou graus/30m) a partir da qual se pode estabelecer comparações com valores preestabelecidos de "dogleg". O "dog leg" expresso nessa unidade é conhecido como "Dog Leg Severity" (D.L.S). Um limite seguro para o "Dog Leg Severity" depende da formação que está sendo perfurada, diâmetro do poço, diâmetro dos componentes da coluna de perfuração, diâmetro do revestimento a ser descido. D.L. S.= I 2 1 + I 2 2-2* I 1* I 2* COS(A 1- A 2) * 30 Pm Onde: D.L.S. = "Dog Leg Severity" (graus/30 m) I1 = inclinação do 1º registro em graus I2 = inclinação do 2º registro em graus A1 = azimute do 1º registro em graus A2 = azimute do 2º registro em graus Pm = intervalo entre os dois registros em metros.

- Equipamentos de Registro Direcionais Existem diversos tipos de equipamentos para efetuar registros direcionais, podendo ser classificados como equipamentos de registros simples, múltiplos e contínuos. Podem ser também giroscópicos ou magnéticos. Cada registro direcional traz como informações principais a inclinação e a direção do poço na estação onde foi tomado. Além dessas informações o registro poderá indicar a orientação da face da ferramenta (tool face), temperatura no fundo do poço, existência de interferência magnética, etc. Os equipamentos de registros direcionais mais utilizados são:

Métodos de Deflexão Whipstock: O whipstock é uma cunha de aço temperado com a extremidade em forma de ponta, com uma ranhura côncova que guia a broca do whipstock (menor do que a broca de perfuração) de encontro à parede do poço. O whipstock é anexado à coluna de perfuração através de um pino de cizalhamento (shear pin), que é cizalhado após ter sido feita a sua orientação dentro do poço. Depois que um rat hole de +/-6m é perfurado, a coluna deve ser trocada e um hole opener é descido. O rat hole é então alargado e uma coluna de build-up é descida para se obter mais alguma inclinação. Jetting (Jateamento) Quando a formação é muito mole, este sistema de deflexão pode ser usado. brocas tricônicas são usadas na operação, com um ou dois dos jatos maiores que o terceiro. A força hidráulica lava o poço na direção em que a vazão é maior, permitindo a deflexão do mesmo. Este método usa alternadamente Jateamento e Perfuração Rotativa e registros direcionais são constantemente tomadas para se evitar dog legs muito severos.

- Motores de Fundo É um motor hidráulico movido pelo fluxo do fluido de perfuração que passa pelo seu interior e é conectado imediatamente acima da broca para transmitir torque e rotação à mesma. A deflexão pode ser obtida através de um sub torto (bent sub) posicionado acima do motor durante a perfuração orientada (slide) ou através da deflexão no próprio corpo (bent housing) do motor, os motores com bent housing conhecidos com Steerable podem serem utilizados para perfuração orientada (slide) ou rotativa. Quando associados a um conjunto de medição contínua sem cabo ( MWD ), formam o que chamamos de STEERABLE SYSTEMS. Bent sub down-hole motor Single-bent housing down-hole motor Double-bent housing down-hole motor with different direction Bent sub and bent housing down-hole motor with same direction

- Rotary Steerable Tool (RST) O RST, é uma ferramenta defletora que é conectada imediatamente acima da broca, na qual permite a alteração com taxa controlada na trajetória do poço em qualquer direção e inclinação, sem que seja necessário parar a rotação da coluna. Sistema Push the Bit - Operam através de pistões posicionados logo acima da broca, na qual empurram a parte inferior da coluna no sentido desejado e com intensidade necessária para obter a alteração da trajetória programada. Sistema Point the Bit - Operam através de um sistema de anéis excêntricos, na qual é criada uma flexão no eixo principal da ferramenta, que resulta na orientação da broca na direção oposta.

Evolution of Steerable Systems 1960 1970 1980 1990 2000 PDM & Wireline MWD Steerable Rotary Bent Sub Steering Tool Motor Steerable Systems Drilling Tool Type Deflection Tool Type Well Inclination Survey Method D500 Single-Lobe Motors Multi-Lobe Motors Steerable Motors Dynamic Rotary Steerable Tools Static Rotary Steerable Tools Bent Sub Bent Sub Adjustable Bent Housing Pistons or Paddles Circumferential Forces 25-35 deg Type I, II, III Wells 25-55 deg Type I, II, III Wells 25-90 deg Type I-III & Horizontal Wells 25-90 deg Type I-III Horizontal & ERD Wells 25-90 deg Type I-III Horizontal & ERD Wells Singleshot Steering Tool MWD / LWD MWD / LWD MWD / LWD