COELCE FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA A PRÉDIOS DE MÚLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO - DD GERÊNCIA DE ENGENHARIA - GERENG

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Transcrição:

DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO - DD GERÊNCIA DE ENGENHARIA - GERENG FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA A PRÉDIOS DE MÚLTIPLAS UNIDADES CONSUMIDORAS DEPARTAMENTO DE NORMAS E PROCEDIMENTOS - DNORM

DOCUMENTO NORMATIVO DA DISTRIBUIÇÃO DESIM -0896-

III Fornecimento de Energia Elétrica a Prédios Revisão/ #/ de Múltiplas Unidades Consumidoras APRESENTAÇÃO A presente Norma Técnica /2000 substitui a /9. Os consumidores, projetistas, instaladores técnicos e demais leitores deste documento, encontrarão nas suas páginas informações sobre apresentação de projetos e as condições gerais para fornecimento de energia elétrica a Prédios de Múltiplas Unidades Consumidoras. Nela incluem-se as características de atendimento, as condições gerais a que devem satisfazer os ramais de ligação e de entrada, disposições sobre medição, e todos os requisitos mínimos indispensáveis à ligação de Prédios de Múltiplas Unidades Consumidoras ao sistema elétrico da. Esta norma é aplicável às instalações novas, reformas, ampliações, ligações provisórias ou definitivas. Colaboradores: Antonio Regis Alves Guimarães Brizamor Aguiar Ximenes Francisco das Chagas Andrade Francisco Gilberto de Sousa Jacinta Maria Mota Sales João Carlos Oliveira Costa João Vianey Bezerra Zivaldo Dantas Teixeira Apoio de Edição: Maria Alvilmar Nogueira Varela Pedro Paulo Menezes Neto DESIM -0896-

IV Fornecimento de Energia Elétrica a Prédios Revisão/ #/ de Múltiplas Unidades Consumidoras SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 2 OBJETIVO... 3 CAMPO DE APLICAÇÃO... 4 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES... 4. Prédios de Múltiplas Unidades Consumidoras - PMUC... 4.2 Unidade Consumidora - UC... 4.3 Consumidor...2 4.4 Poste Auxiliar...2 4.5 Módulo de Medição...2 4.6 Módulo de Distribuição...2 4.7 Centro de Medição ( CM )...2 4.8 Centro de Proteção Geral (CPG)...2 4.9 Aterramento...2 4.0 Carga Instalada...2 5 LIMITES DE FORNECIMENTO...3 6 CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO...3 7 CARACTERÍSTICAS DE ATENDIMENTO...4 7. PMUC, atendido através da Rede Secundária da...4 7.2 PMUC, atendido através da Rede Primária da...4 8 ENTRADA DE SERVIÇO...6 8. Elementos essenciais da Entrada de Serviço...6 9 MEDIÇÃO... 9. Generalidades... 9.2 Medição em Subestação Transformadora Compartilhada...2 9.3 Centro de Medição - CM...2 9.4 Localização da Medição...3 0 PROTEÇÃO...4 0. Prédio com alimentação derivada da Rede Secundária da...4 0.2 Prédios com alimentação derivada da Rede Primária da...4 0.3 Aterramento...6 LIGAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS...7 2 CRITÉRIOS PARA CÁLCULO DE DEMANDA...7 3 REQUISITOS MÍNIMOS PARA ACEITAÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO...8 3. Análise do Projeto...8 3.2 Apresentação do Projeto...9 3.3 Projetos para Reforma ou Ampliação...20 ANEXOS...2a 26 TABELAS...27a 33 DESENHOS...34 a 58 DESIM -0896-

/58 Fornecimento de Energia Elétrica a Prédios Revisão/ #/ de Múltiplas Unidades Consumidoras INTRODUÇÃO. Está Norma pode, em qualquer tempo, ser modificada no todo ou em parte, por razões de ordem técnica ou legal, motivo pelo qual os interessados devem periodicamente consultar a quanto às eventuais alterações..2 As determinações desta Norma não implicam no direito do consumidor de imputar à quaisquer responsabilidades em relação a qualidade de materiais ou equipamentos, por ele adquiridos, com relação ao desempenho dos mesmos, incluindo os riscos e danos de propriedade ou segurança de terceiros decorrentes do uso de tais equipamentos ou materiais..3 A presente Norma não invalida qualquer outra sobre o assunto que esteja em vigor ou for criada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT ou outro órgão competente; no entanto em qualquer ponto onde, porventura, surgirem divergências entre esta Norma e outras emanadas pelos órgãos supracitados, prevalecerão as exigências mínimas aqui contidas, até a sua modificação, se for o caso. 2 OBJETIVO Esta Norma tem por objetivo estabelecer regras e recomendações e dar orientação técnica aos projetistas e instaladores com relação a elaboração de projeto e execução de instalações, a fim de possibilitar fornecimento de energia elétrica com qualidade e de forma segura a Prédios de Múltiplas Unidades Consumidoras. 3 CAMPO DE APLICAÇÃO 3. O campo de aplicação desta Norma, abrange as instalações de Prédios de Múltiplas Unidades Consumidoras novas, ampliações e reformas, localizadas na área de concessão da, respeitando-se a legislação emanada pelos órgãos competentes. 3.2 Esta Norma não se aplica a ligação de prédios caracterizados por serviços de hotelaria, tais como: Motel, Hotel, Pousadas, etc. Nestes casos as instalações devem ser regidas pela NT 00- Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária de Distribuição ou pela NT 002 - Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição. 4 TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES 4. Prédios de Múltiplas Unidades Consumidoras - PMUC É toda edificação que possua mais de uma unidade consumidora e que disponha de área comum de circulação e instalações com medição agrupada. 4.2 Unidade Consumidora - UC 4.2. A unidade consumidora se caracteriza pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto, por ter medição individualizada, e corresponder às instalações de um único consumidor. 4.2.2 Em um PMUC cada escritório, sala, apartamento, loja, galpão ou dependência semelhante, individualizada pela respectiva medição, constitui uma unidade consumidora. DESIM -0896-

2/58 Fornecimento de Energia Elétrica a Prédios Revisão/ #/ de Múltiplas Unidades Consumidoras 4.2.3 As instalações para atendimento das áreas de uso comum constituirão uma unidade consumidora, a qual será de responsabilidade do condomínio, da administração ou do proprietário do PMUC. 4.2.4 Para efeitos de aplicação das tarifas e das condições gerais de fornecimento, além desta, devem ser observadas a Portaria Nº. 466 de 2 de novembro de 997 do Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica DNAEE, ou legislação posterior que a substitua, e as portarias especificas da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL. 4.3 Consumidor Será assim considerada a pessoa física ou jurídica ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que solicitar à o fornecimento de energia elétrica e assumir a responsabilidade pelo pagamento das contas e pelas demais obrigações legais regulamentares e contratuais. A cada consumidor pode corresponder uma ou mais unidades consumidoras no mesmo local ou em locais diversos. 4.4 Poste Auxiliar Poste instalado nos limites da propriedade do consumidor, às suas expensas, com a finalidade de fixar, elevar, desviar o ramal de ligação, ou fixar o ponto de entrega. 4.5 Módulo de Medição Módulo lacrável destinado a instalação do medidor. Este módulo deve conter os elementos de comando e proteção geral da instalação de cada unidade consumidora. 4.6 Módulo de Distribuição Módulo lacrável destinado a instalação do barramento e da proteção geral, quando necessário. 4.7 Centro de Medição ( CM ) É o conjunto dos módulos de distribuição e medição de energia elétrica, das Unidades de Consumo do prédio. 4.8 Centro de Proteção Geral (CPG) Módulo para instalação dos equipamentos de seccionamento e proteção do ramal de entrada. 4.9 Aterramento Ligação à terra de todas as partes metálicas não energizadas de uma instalação, incluindo o neutro do sistema. 4.0 Carga Instalada É a soma das potências nominais de todos os aparelhos, equipamentos e dispositivos instalados nas dependências da unidade consumidora, os quais, em qualquer tempo, possam consumir energia elétrica fornecida pela. DESIM -0896-

3/58 Fornecimento de Energia Elétrica a Prédios Revisão/ #/ de Múltiplas Unidades Consumidoras 5 LIMITES DE FORNECIMENTO 5. PMUC a partir de seis unidades e carga instalada superior a 5kW deve ser atendido a quatro fios ( três fases e neutro). 5.2 Devem ser observados os limites de fornecimento estabelecidos abaixo: a) Ligação monofásica unidade consumidora até o limite de 5kW de carga instalada. b) Ligação bifásica unidade consumidora superior a 5kW e inferior ou igual a 30kW de carga instalada. c) Ligação trifásica unidade consumidora superior a 30kW e inferior ou igual a 00kW de carga instalada. 5.3 A pode atender a unidade consumidora em tensão secundária de distribuição, com ligação bifásica ou trifásica, ainda que a mesma não apresente carga suficiente para tanto, desde que o consumidor se responsabilize pelo pagamento da diferença de preço do medidor e demais equipamentos de medição a serem instalados. 5.4 Cada unidade consumidora com carga instalada superior a 00kW, deve ser suprida por subestação individual, com investimentos, projeto, construção, manutenção e operação de responsabilidade do interessado. 5.5. Neste caso a determinará, durante consulta prévia, a maneira conveniente de alimentar a unidade consumidora, aplicando-se os critérios constantes da Norma Técnica - NT 002. 5.5.2 Pode ser efetuado fornecimento em tensão primária de distribuição a mais de uma unidade consumidora do Grupo A, através de subestação transformadora compartilhada, devendo ser atendidos os seguintes requisitos: a) os investimentos necessários, projeto, construção, manutenção e operação sejam de responsabilidade dos interessados; b) todas as unidades consumidoras atendidas pela subestação compartilhada tenham carga instalada superior a 00kW; c) cada unidade consumidora deve ter proteção e medição individualizada; d) a localização deve ser fora da área das unidades atendidas pela mesma, preferencialmente dentro da subestação do condomínio se for o caso. 6 CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO 6. Cada unidade consumidora deve ser suprida por intermédio de circuito e eletroduto rígido independentes, bem como terá medição em separado. DESIM -0896-

4/58 Fornecimento de Energia Elétrica a Prédios Revisão/ #/ de Múltiplas Unidades Consumidoras 6.2 Qualquer alteração, reforma ou ampliação no PMUC que exija uma nova instalação da medição, os custos da instalação correrão por conta do consumidor. 6.3 Não é permitido, por hipótese alguma, paralelismo entre geradores particulares e o sistema da. No caso da instalação possuir gerador ele deve ser provido de chave reversora com intertravamento eletromecânico visível que garanta o não paralelismo entre os sistemas. A reversão é de inteira responsabilidade do projetista. 6.4 O aumento de carga que venha a caracterizar uma unidade consumidora suprida em tensão secundária de distribuição, em uma unidade consumidora suprida em tensão primária de distribuição, deve adequar as suas instalações às exigências desta Norma. 6.5 Qualquer aumento ou redução de carga deve ser precedida da aceitação da, sem a qual a unidade consumidora fica sujeita às sanções legais por operar irregularmente. 7 CARACTERÍSTICAS DE ATENDIMENTO 7. PMUC, atendido através da Rede Secundária da 7.. O atendimento será feito através da Rede Secundária Aérea da, quando a demanda do conjunto das unidades consumidoras não ultrapassar a 300kVA e desde que nenhum consumidor individual possua carga instalada superior a 00kW. 7..2 Quando, a critério da, houver necessidade de instalação de unidade de transformação, a mesma deve ser localizada na via pública. 7..3 Cada unidade consumidora com carga instalada superior a 00kW será atendida pela Rede Primária e se caracterizará como consumidor do Grupo A. A alimentação pode ser individual do restante do prédio à critério da. 7.2 PMUC, atendido através da Rede Primária da O atendimento será feito através da Rede Primária da, quando a demanda ultrapassar a 300kVA. 7.2. É de Responsabilidade do Consumidor: a) construção do recinto para instalação dos equipamentos de proteção, transformação e manobra, paredes divisórias e demais serviços de alvenaria. As dimensões mínimas devem estar de acordo com os Desenhos nº 003.0 e 003.02; b) construção de canalizações e caixas de passagens necessárias aos condutores primários e secundários e sistema de drenagem do óleo para transformadores com potência igual a 500kVA. Como sugestão veja Desenho Nº 003.05; c) construção e instalação de portas, janelas de ventilação e telas metálicas internas e externas. Na impossibilidade de ventilação natural, deve ser utilizada, ventilação forçada; d) construção da malha de terra e interligação desta com as partes metálicas não energizadas; e) fixação dos suportes das chaves e dos isoladores de apoio; f) instalação de iluminação artificial; DESIM -0896-

5/58 Fornecimento de Energia Elétrica a Prédios Revisão/ #/ de Múltiplas Unidades Consumidoras g) instalação de extintor de incêndio para uso em eletricidade localizada nas imediações da porta de acesso a pessoas. O meio extintor deve ser gás carbônico (CO 2 ) e o aparelho deve estar de acordo com a NBR 76; h) o espaço destinado ao caminhamento do ramal de ligação e da subestação deve ser transferido à. Para tanto deve ser preenchido o formulário Anexo IV pelo proprietário da obra e ter firma legalmente reconhecida; i) a terá acesso livre ao ramal de ligação e a subestação sempre que achar necessário e conveniente. 7.2.2 É de responsabilidade da a) Projeto, construção, operação e manutenção, até o ponto de entrega ( bornes secundários do transformador) com a participação financeira do consumidor de acordo com a legislação vigente; b) fornecimento e lançamento dos condutores; c) fornecimento e instalação dos equipamentos de proteção de média tensão; d) fornecimento e instalação dos barramentos, isoladores de apoio, buchas de passagem, chaves e transformadores de distribuição. 7.2.3 Área para localização da subestação A área a ser reservada para localização da subestação deve ter as seguintes características: a) estar situada dentro da propriedade particular preferencialmente fora da área de projeção da edificação e situar-se no máximo a 80m da via pública, medidos ao longo do ramal de ligação; b) a subestação deve permitir fácil acesso às pessoas e aos equipamentos a partir da via pública e estar livre de obstáculos; c) as paredes que limitam a área da subestação deverão ser construídas em alvenaria e permitir o seu isolamento com relação à área interna da edificação; d) a porta de acesso da subestação deve estar voltada para área externa do prédio com abertura para fora, possuir uma placa de advertência com a seguinte frase: Alta Tensão e ser dotada de sistema de tranca que permita o seu fechamento a chave ; e) a subestação deve possuir janelas de ventilação com área de circulação de ar adequada à potência nominal do transformador ou estar provida de um sistema de ventilação mecânica; f) as subestações de propriedade da devem situar-se no andar térreo; g) as subestações de propriedade do consumidor que utilizar transformadores a óleo mineral devem situar-se no andar térreo; h) as subestações de propriedade do consumidor que utilizem transformadores a seco ou a óleo não inflamável podem situar-se em qualquer parte da edificação. NOTAS: Quando a subestação pertencer à : - Não é permitido paralelismo entre mais de dois transformadores; 2- A potência máxima de cada transformador deve ser de 500kVA, 3- A subestação não pode ser blindada. DESIM -0896-

6/58 Fornecimento de Energia Elétrica a Prédios Revisão/ #/ de Múltiplas Unidades Consumidoras 8 ENTRADA DE SERVIÇO É o trecho do circuito com toda a infra-estrutura adequada à ligação, fixação, caminhamento, sustentação e proteção dos condutores, do ponto de derivação da rede até o centro de medição. 8. Elementos essenciais da Entrada de Serviço São além da infra-estrutura adequada à composição eletromecânica da mesma: ponto de ligação; ramal de ligação; ponto de entrega; ramal de entrada. 8.. Ponto de Ligação É o ponto da Rede da do qual deriva o ramal de ligação. Quando houver consumidor com carga individual superior a 00kW, a ser atendido por subestação individual, a pode aceitar a instalação de um () único ramal de entrada. Neste caso, a derivação ocorre no barramento primário dedicado, a ser instalado no interior da subestação de propriedade da. Cada derivação correspondente à unidade consumidora deve possuir uma chave seccionadora com abertura em carga e dispositivo de manobra acessível ou disjuntor de acordo com prescrições da NT-002. Nos casos em que por conveniência técnica forem instalados dois pontos de ligação em um PMUC as unidades consumidoras devem ser claramente identificados no poste de descida dos ramais conforme Desenho Nº 003.06. Os circuitos das unidades atendidas pelas subestações individuais devem ser completamente independentes. 8..2 Ramal de Ligação É o trecho do circuito compreendido entre a rede de distribuição (primária ou secundária) da e o ponto de entrega. 8..2. Prescrições do Ramal de Ligação derivado da Rede Secundária da : a) Deve ser aéreo e ao tempo em toda a sua extensão; b) ser projetado, construído, operado e mantido pela, com a participação financeira do consumidor de acordo com a legislação em vigor; c) a, a seu critério, pode utilizar condutores isolados, tipo sustentação pelo Neutro (multiplex ou similar), ou singelos. No caso da utilização de condutores singelos, a separação mínima entre os condutores deve ser 20cm; d) o isolamento mínimo requerido é de 750V; e) os condutores devem ser instalados de forma que, no ponto mais baixo, sua altura em relação ao solo ou piso seja no mínimo de 5,5m quando for previsto trânsito de veículos ou de 3,5m para trânsito apenas de pedestres; f) o ramal de ligação deve entrar preferencialmente pela frente do terreno, ficando livre de qualquer obstáculo e ser perfeitamente visível; DESIM -0896-

7/58 Fornecimento de Energia Elétrica a Prédios Revisão/ #/ de Múltiplas Unidades Consumidoras g) não deve cruzar terrenos de terceiros; h) não deve ser acessível a janelas, sacadas, terraços ou lugares congêneres. A distância mínima dos condutores a quaisquer destes pontos deve ser de,25m; i) deve partir do poste da rede secundária de distribuição mais próximo do ponto de entrega e não deve exceder a 30m de comprimento, além do que será necessária a extensão da rede de distribuição de energia elétrica na qual o consumidor participará financeiramente, conforme legislação em vigor; j) Não serão permitidas emendas nos condutores entre os suportes de fixação do ramal de ligação. 8..2.2 Ramal de Ligação derivado da Rede Primária da O ramal de ligação pode ser totalmente aéreo ou misto, devendo obedecer as seguintes prescrições: 8..2.2. Fixação do Ramal de Ligação a) Quando a subestação fizer parte integrante do PMUC, o ramal de ligação deve ser fixado em poste auxiliar, instalado no terreno particular, do qual deriva o trecho subterrâneo do ramal, de acordo com o Desenho Nº 003.08; b) Quando a subestação for construída separada do corpo do PMUC, o ramal de ligação pode ser fixado na sua própria fachada ou em poste auxiliar. Neste caso a subestação deve ter altura suficiente para fixação do ramal de acordo com o Desenho Nº 003.07. 8..2.2.2 Ramal de Ligação Aéreo. Devem ser obedecidas as seguintes prescrições : a) as definidas nas alíneas b, f, g, i, j do subitem 8..2.; b) o condutor mais baixo do ramal de ligação, deve manter uma altura mínima com referência ao piso ou solo de 6 (seis) metros ou 5,5 (cinco e meio) metros, quando respectivamente, houver trânsito de veículos ou apenas de pedestres, seja em áreas privadas ou públicas. Dependendo das particularidades de trabalho na área de entrada, pode ser necessário o uso de cabo isolado, a critério da, ou altura maior por razões de segurança. c) a, por ocasião da consulta prévia, indicará o ponto do seu sistema no qual há condições técnicas para derivar o ramal de ligação; d) a classe de isolamento requerida deve ser a mesma da linha do qual deriva o ramal de ligação; e) não deve ter vão superior a 40 (quarenta) metros; f) os equipamentos de manobra instalados na derivação do ramal de ligação devem ser operados exclusivamente pela ; g) não haver edificações, definitivas ou provisórias, plantações de médio ou grande porte sob o mesmo, ou qualquer obstáculo que lhe possa oferecer dano, a critério da, seja em domínio público ou privado; DESIM -0896-

8/58 Fornecimento de Energia Elétrica a Prédios Revisão/ #/ de Múltiplas Unidades Consumidoras h) no caso de travessia de cerca metálica deve haver um conveniente seccionamento e aterramento desta última, no trecho sob o ramal. i) não deve ser acessível a janelas, sacadas, telhados, áreas ou quaisquer outros elementos fixos não pertencentes à rede, devendo qualquer condutor do ramal estar afastado de, no mínimo, 2 (dois) metros dos elementos supracitados; j) a não se responsabiliza por quaisquer danos decorrentes de contato acidental em suas linhas com tubovias, passarelas, elevados, marquises, etc., notadamente no caso da construção ter sido edificada posteriormente à ligação da unidade consumidora. 8..2.2.3 Ramal de Ligação Misto O trecho aéreo do ramal de ligação misto obedecerá às prescrições do subitem 8..2.2.2 Para o trecho subterrâneo prescrevem-se as seguintes exigências : a) deve derivar de um poste fixado no terreno do PMUC; b) ser projetado, construído, operado e mantido pela, com a participação financeira do consumidor de acordo com a legislação em vigor; c) não deve cruzar terrenos de terceiros; d) os dutos devem estar situados a uma profundidade mínima de 65cm, e quando cruzar locais destinados a trânsito de veículos devem ser protegidos por uma das formas sugeridas no Desenho Nº 003.0; e) não deve cruzar via pública; f) no trecho fora do solo o ramal de ligação subterrâneo deve ser protegido mecanicamente até a uma altura de 5m, através de eletroduto de ferro galvanizado de diâmetro interno mínimo igual a 00mm ou por outro meio que ofereça a mesma segurança. Nas extremidades do eletroduto deve ser prevista proteção mecânica contra danificação do isolamento dos condutores; g) deve ser construída uma caixa de passagem a 70cm do poste de derivação do ramal; h) o comprimento máximo retilíneo entre duas caixas de passagens é de 30m; i) em todo ponto onde haja mudança de direção do ramal, com ângulo igual ou superior 45 graus, deve ser construída uma caixa de passagem; j) as caixas de passagem devem ter dimensões internas mínimas de 80x80x80cm, com uma camada de 0cm de brita no fundo da mesma. A tampa de entrada da caixa deve permitir a inscrição de um círculo de 60cm de diâmetro; k) não deve conter emendas e derivações; l) quando for utilizada curva longa de 90 graus para permitir a descida ou subida dos condutores do ramal subterrâneo, esta deve ter um raio de curvatura superior a 20 vezes o diâmetro do cabo; DESIM -0896-

9/58 Fornecimento de Energia Elétrica a Prédios Revisão/ #/ de Múltiplas Unidades Consumidoras m) todo ramal subterrâneo, deve ser composto de quatro cabos unipolares, sendo um desses cabos para reserva e da mesma natureza dos cabos energizados; n) as extremidades dos dutos, nas caixas de passagens, devem ser impermeabilizadas com materiais que permitam posterior remoção, sem causar danos aos dutos e ao isolamento dos cabos; o) os dutos devem ser instalados de modo a permitir uma declividade de 2% no sentido das caixas de passagens, conforme mostra o Desenho Nº 003.0. 8..3 Ponto de Entrega É o ponto até o qual a concessionária se obriga a fornecer energia elétrica com participação nos investimentos necessários, responsabilizando-se tecnicamente pela execução dos serviços de construção, operação e manutenção, devendo ser obedecidas as seguintes prescrições: 8..3. Prédio com alimentação derivada da Rede Secundária da : a) na ligação de prédios construídos sem recuo com relação ao alinhamento da via pública, o ponto de entrega se localizará no limite da propriedade particular com o alinhamento da via pública, na própria fachada; b) na ligação de prédios construídos recuados do alinhamento da via pública, desde que o terreno da instalação consumidora atinja o alinhamento supracitado, o ponto de entrega se localizará no primeiro ponto de fixação do ramal de ligação, podendo ser na própria fachada ou no poste auxiliar. Em qualquer circunstância a distância máxima entre o poste da e o ponto de entrega será de 30 metros. 8..3.2 Prédios com alimentação derivada da Rede Primária da O ponto de entrega se localizará nos bornes do secundário do(s) transformador(es). 8..4 Ramal de Entrada É o conjunto de condutores com respectivos materiais necessários a sua fixação e interligação elétrica do ponto de entrega ao centro de medição. 8..4. O Ramal de Entrada deve obedecer as seguintes prescrições: a) Pode ser em eletroduto subterrâneo, embutido ou aparente, em instalações pré-fabricadas do tipo bus-way, leito metálico ou similar; b) deve ser construído, mantido e reparado às custas do usuário; c) a isolação mínima requerida é de,0kv; d) quaisquer serviços no ramal de entrada devem ser feitos mediante autorização e supervisão da ; e) a se isenta da responsabilidade de quaisquer danos pessoais ou materiais que a construção ou reparo do ramal de entrada possa acarretar, inclusive a terceiros; f) não é permitida a travessia da via pública, nem de terreno de terceiros; DESIM -0896-

0/58 Fornecimento de Energia Elétrica a Prédios Revisão/ #/ de Múltiplas Unidades Consumidoras g) não são permitidas emendas nos condutores. 8..4.2 Barramentos Blindados ( bus-way ) Quando forem utilizadas instalações pré-fabricadas tipo bus-way devem ser providas de dispositivos para selagem em toda sua extensão e atender as seguintes prescrições: a) os barramentos blindados devem ser utilizados exclusivamente em instalações não embutidas, devendo ser previstas as possibilidades de impactos mecânicos e de agressividade do meio ambiente; b) quando instalado em áreas de circulação, deve ser protegido mecanicamente; c) deve ser instalado em local que não apresente riscos de contato acidentais. Caso fique instalado em área de circulação de pessoas não habilitadas, deve ser protegidos mecanicamente. d) quando instalados em ambiente sujeito a poeiras ou material em suspensão no ar, o invólucro deve ser do tipo hermético; e) na caixa de derivação do bus-way para o centro de medição é obrigatório o uso de proteção com disjuntor termomagnético ou fusíveis; f) o invólucro deve ser solidamente ligado à terra e ao condutor de proteção, em toda a sua extensão, por meio de condutor contínuo, acessível e instalado externamente; g) o condutor de proteção deve ser independente do condutor neutro, instalado em eletroduto próprio e identificado nos pontos acessíveis; h) o ramal bus-way deve ser dimensionado pela queda de tensão, capacidade de corrente e esforço mecânico; i) devem ser indicados no Projeto detalhes das caixas de derivação, do local da instalação e da selagem. 8..4.3 Prescrições do Ramal de Entrada derivado da Rede Secundária Em prédios com alimentação derivada da rede secundária da devem ainda ser obedecidas as seguintes prescrições: a) quando derivado de um poste auxiliar, o mesmo deve ser instalado dentro do terreno do consumidor, em local não sujeito a abalroamento e que preencha os requisitos técnicos que a exigir ( ver Tabela 08); b) o eletroduto de descida do poste deve ser de aço zincado ou PVC rígido com proteção mecânica adequada a uma altura mínima de 2,5 m do piso, firmemente fixado através de fitas ou braçadeiras metálicas. A extremidade superior deve ficar acima da armação secundária ( ver Desenho Nº 003.); DESIM -0896-

/58 Fornecimento de Energia Elétrica a Prédios Revisão/ #/ de Múltiplas Unidades Consumidoras c) os eletrodutos da parte subterrânea podem ser de tubulação de fibrocimento, de PVC rígido ou de aço zincado a quente. Quando o eletroduto for de aço zincado os condutores devem ser isolados com cobertura ( kv) d) os eletrodutos devem ser enterrados a uma profundidade mínima de 0,30m sendo que quando cruzar locais destinados a trânsito de veículos, devem ser protegidos por uma das formas sugeridas pelo Desenho Nº 003.09; e) Será permitida a instalação de uma caixa de passagem localizada a 0,70m da base do poste, com dispositivo para lacre, construída de acordo com o Desenho 003.2; f) Quando a caixa de passagem não for utilizada, a mesma deve ser substituída por uma curva de 90 graus, de raio de curvatura superior a 20 (vinte) vezes ao diâmetro do cabo; g) as curvas e emendas no eletroduto devem obedecer as seguintes prescrições: no trecho embutido, a tubulação pode ter, no máximo, três curvas de 90 graus. Em nenhum caso deve existir curva com deflexão maior do que 90 graus; as curvas devem ser feitas de forma que o diâmetro interno não seja reduzido; as emendas devem ser feitas através de luvas atarraxadas externamente aos eletrodutos ou por intermédio de conexões soldadas, sem que haja redução do diâmetro interno. 9 MEDIÇÃO 9. Generalidades a) A energia fornecida a cada unidade consumidora deve ser medida num só ponto, não sendo permitido medição única a mais de uma unidade consumidora; b) a edificação utilizada por um único consumidor que a qualquer tempo, venha a ser subdividida ou transformada em prédio de múltiplas unidades consumidoras, deve ter suas instalações elétricas internas adaptadas pelos interessados para permitir a medição e a proteção individualizada de cada unidade consumidora; c) o consumidor será responsável, na qualidade de depositário a título gratuito pela custódia dos equipamentos de medição e responde por danos ocasionais neles verificados, resultante de defeitos inerentes à sua instalação particular tais como: dimensionamento errado das instalações internas, precariedade da instalação do ramal de entrada, devido ao envelhecimento dos condutores, ataque por insetos e conseqüente incêndio; corrosão por agentes químicos, infiltração de água e umidade; abalroamento nas estruturas de suporte de entrada ou outras avarias de ordem mecânica. DESIM -0896-

2/58 Fornecimento de Energia Elétrica a Prédios Revisão/ #/ de Múltiplas Unidades Consumidoras d) a não é responsável, ainda que tenha procedido vistorias, por danos a pessoas ou bens decorrentes de deficiência técnica das instalações da unidade consumidora, ou de sua má utilização; e) o consumidor é responsabilizado por danos causados a equipamentos de medição ou a rede de distribuição, decorrentes de aumento de carga ou alterações de suas características à revelia do concessionário; f) os equipamentos para medição são instalados e fornecidos pela, devendo os TC, caso os tenha, serem usados exclusivamente para medição; g) a substitui, sem ônus para o usuário, o equipamento de medição que apresentar defeitos ou falhas que não sejam decorrentes do mau uso do mesmo. 9.2 Medição em Subestação Transformadora Compartilhada 9.2. deve ser feito consulta prévia à que emitirá parecer sobre o modo mais adequado para o tipo de medição e ser utilizada. 9.2.2 Em qualquer caso a medição deve está localizada dentro da subestação. 9.3 Centro de Medição - CM a) cada centro de medição é construído por módulos que alojarão os medidores, os barramentos, a proteção geral e as proteções individuais, todos com dispositivo para lacre; b) deve ser previsto um módulo de distribuição (módulo tipo III) para cada 33 (trinta e três) unidades consumidoras; c) os módulos de medição padronizados para os PMUC são de acordo com os Desenhos Nº003.5 e 003.6; d) o módulo Tipo I deve ser substituído por um módulo Tipo II quando a seção do alimentador da unidade consumidora for igual ou superior a 35mm², ver Desenhos Nº 003.5 e 003.6; e) o disjuntor geral do centro de medição deve ser instalado em um módulo exclusivo para proteção (módulo tipo IV) ver Desenhos 003.5 e 003.6; f) os módulos de medição devem ser marcados externamente e internamente com o número do apartamento ou sala comercial, de forma a identificá-los com os respectivos consumidores. A marcação externa do número de identificação nos módulos de medição e centro de proteção geral deve ser efetuada através de plaquetas com rebites ou pintura com tinta indelével; g) será exigido no ramal de entrada, no ponto de acesso ao quadro de medição, a colocação de anilhas (fitas plásticas com as cores padronizadas pela ABNT) nos condutores, a fim de identificar as fases, correlacionadas com o faseamento da rede de distribuição da, em que são ligadas as unidades consumidoras. É exigida também identificação dos condutores fase até a instalação de cada medidor do módulo de medição; h) a cota da base do centro de medição em relação ao piso é de 0,35m, quando existir o módulo V esta cota deve ser 0,20m. A cota superior não deve ser superior a,95m; DESIM -0896-

3/58 Fornecimento de Energia Elétrica a Prédios Revisão/ #/ de Múltiplas Unidades Consumidoras i) a seção dos condutores instalados entre o barramento e o disjuntor da medição deve ser compatível com a capacidade de corrente da proteção geral da Unidade Consumidora, sendo no mínimo de 4mm²; j) a seção dos condutores instalados entre o módulo de medição e o centro de distribuição da Unidade Consumidora deve respeitar os critérios de capacidade de corrente e queda de tensão, sendo no mínimo de 2,5mm². k) o medidor e demais equipamentos de medição serão fornecidos e instalados pelo concessionário. 9.4 Localização da Medição A reserva-se o direito de, em qualquer caso, indicar o local mais adequado para instalação da medição observadas entretanto, as seguintes disposições: a) em prédios com mais de 33 (trinta e três) unidades consumidoras é permitida a instalação de vários centros de medição, desde que se verifique a quantidade mínima de 6 (dezesseis) medidores por centro de medição; b) a medição constituída apenas por um Centro de Medição Agrupada deve estar situada no andar térreo; c) quando forem necessários outros Centros de Medição Agrupada além do Centro de Medição Agrupada referido no item (b), é facultada as suas instalações em diferentes locais ou pisos da edificação; d) nas edificações com dois ou mais Centro de Medição Agrupada em diferentes locais ou pisos da edificação, o suprimento de energia pode ser feito através das seguintes formas: - através de linhas de eletrodutos de instalação exterior ou envelopados em concreto armado quando instalados no piso; - através de barramento blindado dotado de caixas de inspeção providas de dispositivos de selagem em todos os pontos de proteção e derivação. e) quando localizado no corpo do prédio deve ser instalada nas proximidades de portões de serviços, corredores de entrada, varandas, etc., devendo ser de qualquer forma de fácil acesso; f) não são aceitos locais de difícil acesso, ou mal iluminados e sem condições de segurança tais como: locais sujeitos a gases corrosivos, inundações, poeiras, trepidações excessivas ou sujeitas a abalroamento de veículos; g) em frente ao centro de proteção geral e ao centro de medição deve existir o espaço livre de pelo menos 0,80m para permitir as atividades de leitura e instalação dos medidores. h) no caso de prédios alimentados através de subestações próprias o centro de medição deve localizar-se fora do recinto da subestação; DESIM -0896-

4/58 Fornecimento de Energia Elétrica a Prédios Revisão/ #/ de Múltiplas Unidades Consumidoras i) fica a critério da, escolher os medidores e demais equipamentos de medição que julgar necessário, bem como sua substituição quando considerada conveniente. Os casos em que o consumidor opte pela utilização de medidores não padronizados pela serão objetos de estudos específicos; j) quando a instalar os equipamentos para medição no lado da saída dos transformadores, para fins de faturamento do grupo A, deve colocar equipamentos próprios para medição das perdas de transformador ou acrescer 2,5 % (dois e meio por cento) nos valores medidos de demanda de potência e consumo de energia elétrica ativas e reativas excedentes, como compensação de perdas; k) os lacres instalados pela nos medidores, caixas e cubículos, somente poderão ser rompidos pela. 0 PROTEÇÃO 0. Prédio com alimentação derivada da Rede Secundária da a) a proteção do ramal de entrada deve ser feita através de disjuntores tripolares termomagnéticos, dimensionados de acordo com a corrente nominal da carga demandada, instalados no CPG, sendo um localizado antes do barramento e um em cada saída do ramal para os centros de medição (Figura do Desenho Nº 003.3). O CPG deve estar no máximo a 30 metros, do ponto de entrega, medidos ao longo do circuito do ramal de entrada; b) a proteção de cada centro de medição deve ser feita através de disjuntor tripolar termomagnético instalado no módulo de distribuição do respectivo centro. O referido disjuntor é dispensado quando os centros de medição forem instalados a uma distância de até 5m e no mesmo compartimento do CPG; c) quando houver somente um centro de medição e este obedecer a distância referida na alínea (a), a proteção do ramal é a mesma proteção geral do centro de medição e se localizará no módulo de distribuição (Figura 2 do Desenho Nº 003.3); d) Quando a demanda for inferior ou igual à 2,5kVA o disjuntor deve ter capacidade de Interrupção Simétrica mínima de 5kA. e) Quando a demanda for superior a 2,5kVA até 300kVA, o disjuntor deve ter capacidade de Interrupção Simétrica mínima de 0kA. 0.2 Prédios com alimentação derivada da Rede Primária da As subestações dos PMUC, além das recomendações contidas nesta Norma, devem atender a NBR 4.039. 0.2. Subestação com (um) transformador e (um) centro de medição ( Figura 3 do Desenho Nº 003.4). a) A proteção deve ser feita por um disjuntor instalado no CPG e por um outro localizado no módulo de distribuição do centro de medição; DESIM -0896-

5/58 Fornecimento de Energia Elétrica a Prédios Revisão/ #/ de Múltiplas Unidades Consumidoras b) a capacidade de interrupção simétrica mínima dos disjuntores, referidos na alínea anterior, é em função da potência do transformador e da distância do CPG ao centro de medição, de acordo com as Tabelas 05 e 06. 0.2.2 Subestação com (um) transformador e 2 (dois) ou mais centros de medição (Figura 4 do Desenho Nº 003.4). a) A proteção geral deve ser feita por disjuntores instalados no CPG antes do barramento e em cada saída do ramal que vai para os centros de medição; b) as proteção dos centros de medição devem ser feitas por disjuntores instalados no módulo de distribuição dos respectivos centros; c) a capacidade de interrupção simétrica dos disjuntores deve ser de acordo com a Tabela 06. 0.2.3 Subestação com 2 (dois) transformadores em paralelo e (um) ou mais centros de medição (Figuras 5 e 6 do Desenho Nº 003.4). a) a cada transformador deve corresponder um alimentador independente desde os seus bornes secundários até o CPG. Deve ser instalado disjuntor em cada alimentador antes do fechamento do paralelismo, e nas saídas dos ramais dos centros de medição; b) as proteções das medições devem ser feitas por disjuntores instalados nos módulos de distribuição dos respectivos centros; c) a capacidade de interrupção simétrica mínima dos disjuntores referidos nas alíneas anteriores, é determinada em função das potências dos transformadores de acordo com a Tabela 07. DESIM -0896-

6/58 Fornecimento de Energia Elétrica a Prédios Revisão/ #/ de Múltiplas Unidades Consumidoras 0.2.4 Centro de proteção geral a) O CPG deve ser uma caixa metálica com dispositivo de lacre com dimensões apropriadas e ter aprovação prévia da ; b) a instalação do CPG deve ser abrigada, em local de fácil acesso, livre de inundações e não sujeito às intempéries ocasionais; c) o CPG de prédio com alimentação derivada da rede primária da, deve ser localizado na subestação; d) quando a subestação possuir transformadores não ligados em paralelo, os circuitos secundários de cada transformador devem ser individualmente reparados, não podendo ser instalados em dutos, caixas ou CPG s comuns. 0.3 Aterramento Nos PMUC com alimentação da rede primária ou secundária, deve existir malha de terra com dimensões convenientes destinada ao aterramento de todas as partes metálicas não destinadas a conduzir corrente elétrica: a) o condutor de ligação à terra deve ser de cobre nu, tão curto e retilíneo quanto possível, sem emendas, chaves ou dispositivos que possam causar sua interrupção; b) o ponto de conexão do condutor de terra com o eletrodo de terra deve ser feito através de conectores apropriados ou solda exotérmica e acessíveis à inspeção; c) a bitola mínima do condutor de terra deve estar de acordo com as prescrições da NBR-540; d) para prédios com alimentação pela rede secundária da exige-se que a malha de terra contenha um número mínimo de 3 eletrodos devendo, em qualquer caso, a resistência máxima em qualquer época do ano, ser de 25 ohms; e) para prédios com alimentação derivada da rede primária da, exige-se que a malha de terra das subestações abrangidas por esta Norma contenha um número mínimo de 6 eletrodos devendo, em qualquer caso, a resistência máxima, em qualquer época do ano, ser de 0 ohms; f) As interligações entre os eletrodos devem ser feitas com condutores de cobre nu de seção mínima igual a 35mm². Todas as ferragens, tais como tanque de transformadores e disjuntores, portas metálicas, telas, etc., devem ser ligadas ao sistema de terra com condutor de cobre nu de bitola mínima de 25mm². Os equipamentos da SE devem estar sobre a área da malha de terra; g) os eletrodos de terra verticais devem ser constituídos de vergalhão de aço cobreado e ter dimensões mínimas de 2m de comprimento x 5mm diâmetro e com distância entre eles igual ao comprimento da haste; h) os custos decorrentes da instalação do aterramento correrão por conta do construtor; i) o aterramento de pára-raios tipo Franklin deve ficar independente do aterramento do prédio quando a distância entre malhas superior a 5,0m. Quando a distância for inferior a 5,0m, as malhas devem ser interligadas e a resistência deve ser no máximo 0 ohms. DESIM -0896-

7/58 Fornecimento de Energia Elétrica a Prédios Revisão/ #/ de Múltiplas Unidades Consumidoras LIGAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS. Os conjuntos de estabelecimentos comerciais, cujo interessado venha a optar pelo fornecimento de energia em tensão primária de distribuição, pode ser considerado uma só unidade consumidora, se atendidas, cumulativamente, as seguintes condições: a) que a demanda de potência contratada para o prédio ou conjunto de estabelecimentos comerciais varejistas e atacadistas seja igual o superior a 500kW e para conjunto de estabelecimentos comerciais de serviços seja igual ou superior a 5000kW; b) qualquer compartimento do prédio ou do conjunto de edificações, com carga instalada superior a 00kW, pode ser atendido diretamente pela, desde que haja pedido neste sentido e sejam satisfeitas as condições regulamentares e técnicas pertinentes; c) a entidade acima referida deve assumir as obrigações que trata o item 4.3 desta Norma; d) a propriedade de todos os compartimentos do prédio ou conjunto de edificações, seja de uma só pessoa física ou jurídica e que o mesmo esteja sob a responsabilidade administrativa de entidade incumbida de prestação de serviços a seus integrantes; e) o valor da conta relativa ao fornecimento do conjunto, deve ser rateada entre seus integrantes, sem qualquer acréscimo; f) as instalações internas de utilização de energia elétrica devem permitir a colocação, a qualquer tempo, de aparelhos de medição individualizados para cada compartimento do conjunto..2 A entidade, já mencionada, não pode interromper, suspender ou interferir na utilização de energia elétrica por parte dos integrantes do conjunto..3 O fornecimento nas condições prescritas dependerá da celebração do contrato específico, sujeito a homologação do órgão regulador..4 Havendo opção de que trata o caput deste item, caberá à entidade interessada a responsabilidade do projeto, construção e operação da subestação que deve obedecer aos requisitos exigidos na NT 002 - Norma para Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Primária de Distribuição. 2 CRITÉRIOS PARA CÁLCULO DE DEMANDA 2. Transformadores, equipamentos, condutores e proteção do ramal de entrada são dimensionadas de acordo com a demanda provável calculada conforme a seguinte expressão empírica: D = ( 0,77a + 0,7b + 0,75c + 0,59d +,2e + f )kva D = demanda total da instalação em kva DESIM -0896-

8/58 Fornecimento de Energia Elétrica a Prédios Revisão/ #/ de Múltiplas Unidades Consumidoras a = ( ai + ad/f.p ) demanda das potências, em kva para iluminação e tomadas de uso geral (ventiladores, calculadoras, televisores, equipamentos de som, computadores, etc.), calculada conforme Tabela 0. ai somatório das potências de iluminação incandescente e tomadas de uso geral. ad somatório das potências de iluminação de descarga. F.P. fator de potência da instalação de iluminação de descarga. Seu valor é determinado em função do tipo de iluminação e reatores utilizados; b = demanda de todos os aparelhos de aquecimento em kw (chuveiro, aquecedores, fornos, fogões, etc.), calculada conforme Tabela 05; c = demanda de todos os aparelhos de ar condicionado, em kw, calculada conforme Tabela 04; d = potência nominal em kw das bombas de água do sistema de serviço da instalação (não considerar bomba de reserva); e = demanda de todos os elevadores, em kw calculada conforme Tabela 02; f = outras cargas não relacionadas em kva. Neste caso o projetista deve estipular o fator de demanda característico das mesmas. 2.2 Para o cálculo de demanda não é computada qualquer carga considerada reserva. 2.3 Para conjuntos de prédios com mais de um bloco, cada um deles deve ter alimentador independente a partir da fonte (rede externa ou transformador interno). Caso a julgue viável pode ter uma única alimentação. A localização do(s) posto(s) de transformação ficará a critério da. 3 REQUISITOS MÍNIMOS PARA ACEITAÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO 3. Análise do Projeto 3.. A análise do projeto e inspeção da limita-se ao trecho situado entre o ponto de ligação e a proteção geral de cada unidade consumidora localizada no centro de medição. 3..2 Todas as partes do projeto não sujeitas à análise da, é inteira responsabilidade dos projetistas, devendo atender as recomendações das Normas Técnicas Brasileiras. 3..3 A pode dispensar a análise de projeto quando o prédio tiver até seis unidades consumidoras e carga instalada total igual ou inferior a 5 kw, devendo serem observadas as demais prescrições desta Norma. DESIM -0896-

9/58 Fornecimento de Energia Elétrica a Prédios Revisão/ #/ de Múltiplas Unidades Consumidoras 3.2 Apresentação do Projeto Para o projeto elétrico do PMUC ser analisado pela, deve ser apresentado em 2 (duas) vias (cópias heliográficas ou cópias originais obtidas a partir de plotter ou de impressora gráfica) uma das quais deve ser devolvida aceita, aceita com restrições ou não aceita, ao interessado, sendo em 3 (três) vias para os prédios com demanda superior a 300kVA. O projeto deve conter: 3.2. Formulário de consulta prévia, conforme modelo do anexo, com o parecer da. 3.2.2 Assinatura do Engenheiro responsável pelo projeto elétrico. 3.2.3 Registro do CREA e anotação de responsabilidade técnica (A.R.T.). 3.2.4 Memorial descritivo contendo: a) na primeira página deve conter um resumo contendo os dados do projeto: número de pavimentos, número total de unidades consumidoras, número de unidades consumidoras monofásicas e trifásicas, potência instalada, etc.; b) resumo da carga instalada com a indicação da quantidade e potência dos aquecedores, chuveiros elétricos, fogões, condicionadores de ar, potência de iluminação e tomadas por consumidor e por pavimento, bem como a indicação da carga de serviço (elevadores, bombas, iluminação, etc.); c) cálculo de demanda de acordo com o critério apresentado no item 2 desta Norma; d) justificativa das soluções adotadas no dimensionamento dos alimentadores principais e secundários ( condutores e eletrodutos) e equipamentos de proteção; e) objetivo, localização e data prevista da ligação. 3.2.5 Planta de situação ( localização exata da obra e ponto de entrega pretendido, incluindo ruas adjacentes próximas e ponto de referência significativo) apresentando a área reservada para a futura SE, se for o caso, indicação do local de instalação do CPG e do caminhamento do ramal até, o(s) centro(s) de medição. 3.2.6 Planta baixa do subsolo, e pilotis. 3.2.7 Planta baixa indicando a localização do centro de medição, do centro de proteção geral e caminhamento dos circuitos. 3.2.8 Esquema vertical elétrico ou coluna montante (com indicação dos condutores e eletrodutos). 3.2.9 Diagrama unifilar, do ponto de entrega ao barramento de baixa tensão, explicitando bitola e isolação dos condutores, especificações dos equipamentos de comando e proteção e diagrama detalhado do mecanismo ou dispositivo de intertravamento eletromecânico do gerador, se for o caso. DESIM -0896-

20/58 Fornecimento de Energia Elétrica a Prédios Revisão/ #/ de Múltiplas Unidades Consumidoras 3.2.0 Detalhes de montagem ( com cortes ) e especificação ( dimensões, material, espessura da chapa, altura da instalação, etc. ) dos CPG, das caixas de medição e equipamentos de proteção geral ). 3.2. Detalhes de aterramento de acordo com o item 0.3 desta Norma e prescrições da NBR-540. 3.2.2 Quadro de carga referente a todos os centros de distribuição. 3.2.3 Em prédios alimentados a partir da rede primária, plantas contendo detalhes construtivos de: cabine de proteção e transformação; dimensionamento e localização de dutos e caixas nas instalações de M.T. e B.T. até o quadro de medição; iluminação artificial, ventilação e espaço para manobra; aterramento ( malha); SE particular (se for o caso); localização e tipo dos extintores de incêndio; especificação dos equipamentos, dutos e da seção e isolamento dos condutores. NOTAS: em caso de se fazer necessário uma correção no projeto ( depois de analisado) esta correção deve ser feita no(s) original(is) da(s) planta(s) correspondente(s), através do responsável pelo mesmo, mediante consulta à ; 2 para os projetos aprovados pela, cujas obras tenham sido iniciadas durante o período de 24 meses, o prazo máximo para que os mesmos tenham a sua ligação solicitada será de 60 meses a partir da data da aprovação do projeto. 3.3 Projetos para Reforma ou Ampliação Os projetos que envolver reforma de instalação existentes devem: a) ser de autoria do projetista responsável pelo projeto anterior ou, quando de outro projetista, esta deve apresentar autorização do Engenheiro responsável pelo projeto anterior; b) deve conter o de acordo do proprietário, sindico ou administração do prédio ou conjunto de prédios; c) o projetista deve dar entrada na com todas as cargas especificadas e demanda calculada; d) a analisará o projeto e caso haja necessidade de construção da subestação abrigada providenciará a execução do projeto da subestação. DESIM -0896-