MEMORIAL DESCRITIVO REFORMA E ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO DA LAGOA EEE LAGOA
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- Teresa Custódio Prada
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1 MEMORIAL DESCRITIVO REFORMA E ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DA ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ESGOTO DA LAGOA EEE LAGOA : Reforma Elétrica da Estação Elevatória de Esgoto da Lagoa Cliente: Serviço Autônomo de Água e Esgoto SAAE LRV CNPJ: / Endereço da obra: Anel Viário, Quadra 44, Lote 01A, Bairro Tessele Júnior, Setor 14 Município: Lucas do Rio Verde - MT Resp. técnico: Engº Eletricista e de Segurança do Trabalho Márcio Daneluz RNP:
2 Rev. 01 Página 2 de 6 1. OBJETIVO O objetivo desse memorial é apresentar e descrever as adequações das instalações elétricas de baixa tensão para atendimento a uma estação elevatória de esgoto de propriedade do Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Lucas do Rio Verde (SAAE). Essas instalações encontram-se no Anel Viário, Quadra 44, Lote 01A, Bairro Tessele Júnior, Setor 14, Lucas do Rio Verde. Este memorial estabelece condições técnicas mínimas exigidas que deverão ser obedecidas ao serem executados as adequações elétricas de modo a atender as condições necessárias dos consumidores, levando-se em conta as normas brasileiras e da concessionária de energia local. 2. CONTEÚDO As partes gráficas dos desenhos juntamente com este memorial descritivo, especificações técnicas, dimensionamentos e quadros de cargas são parte integrante das exigências para a reforma, não devendo ser considerados separadamente. 3. CRITÉRIOS DE CÁLCULOS E NORMAS TÉCNICAS O projeto foi concebido observando-se as Normas Técnicas: NDU 001 Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária; ABNT NBR 5410 Instalações Elétricas de Baixa Tensão; 4. DESCRIÇÃO DA REFORMA A edificação terá carga total instalada de 10,47 KW. A alimentação elétrica será em baixa tensão 127/220V, padrão Energisa tipo T1, conforme tabela 13 da NDU 001, através de um (1) circuito trifásico com condutores de fase/ neutro de 10 mm², com isolação em XLPE 0,6/1KV 90 C, disjuntor tripolar de 40A, Icc10 ka, norma DIN.
3 Rev. 01 Página 3 de 6 Os circuitos de iluminação e tomadas de uso geral serão monofásicos 127V. Foi previsto um ponto trifásico 3P+T 16A para eventual necessidade de acionamento de ferramenta trifásica para futura manutenção. As instalações internas para tomadas e interruptores serão de sobrepor, através de eletrodutos de aço carbono zincado eletroliticamente, conforme indicação em planta. Para instalações externas, utilizar eletroduto de PVC flexível dispostos a uma profundidade mínima de 0,30m do solo Quadro de Distribuição QD1 Deverá ser montado em quadro de comando de sobrepor 600x500x200mm, com flange, grau de proteção IP66, fabricado em aço carbono SAE 1008/1010 e pintura eletrostática em pó, na cor bege. Os dispositivos de comando e proteção deverão ser montados em trilho DIN e as derivações elétricas através de barramento trifásico tipo pente de 63A. Instalar barramento de terra e neutro separados. O disjuntor geral será trifásico termomagnético DIN de 40A, curva C, com capacidade de interrupção de corrente de curto circuito (Icc) de 10kA em 220V. A ligação ao quadro de medição será através de uma rede trifásica subterrânea com cabo de cobre 10 mm² por fase com isolação em XLPE 0,6/1KV 90 C. Deverá ser instalado dispositivo de proteção contra surto (DPS) 175V/ 8kA nas fases e neutro conforme diagrama unifilar Tomadas Serão de sobrepor, instalados em conduletes de alumínio (NBR15701) com ou sem rosca. Para as tomadas monofásicas utilizar pontos 2P+T 10A. Para as tomadas trifásicas utilizar pontos 3P+T de 16A, blindada, na cor azul. A seção dos cabos de alimentação deverão seguir o diagrama unifilar Disjuntores Serão utilizados disjuntores tripolares e monopolares, para 240 VCA, padrão DIN, corrente de curto circuito mínima de 5kA em 220V Interruptores
4 Rev. 01 Página 4 de 6 Os interruptores deverão ter as seguintes características nominais: 10A/250V e estarem de acordo com as normas brasileiras. Serão dos tipos simples e método de instalação de sobrepor 4.5. Eletrodutos Os eletrodutos embutidos no piso e subterrâneos devem ser do tipo flexível e antichama com bitola mínima de 3/4". Os eletrodutos internos (exceto os embutidos no piso) serão sobrepostos a parede, de aço carbono zincado eletroliticamente (NBR 13057) fixados através de abraçadeira tipo D. Os eletrodutos não cotados nas pranchas serão de 3/4" Fios/cabos - Instalações Gerais Serão utilizados condutores e cobre com isolamento termoplástico para 750V do tipo antichama e 0,6/1,0 KV, não propagador de chama. A bitola mínima a ser utilizada será de 1,5mm² para circuitos de iluminação e 2,5mm² para circuitos de força. Deverá ser rigorosamente seguida a convenção de cores prevista na NBR-5410 para a identificação dos cabos: AZUL CLARO para os condutores do NEUTRO; VERDE ou VERDE/AMARELO para os condutores de PROTEÇÃO (TERRA); PRETO para os condutores da FASE; CINZA para os condutores de RETORNO. Os cabos não deverão ser seccionados exceto onde absolutamente necessário. Em cada circuito, os cabos deverão ser contínuos desde o disjuntor de proteção até a última carga, sendo que, nas cargas intermediárias, serão permitidas derivações. As emendas devem ser mecanicamente firmes e isoladas com fita tipo auto fusão. As emendas só poderão ocorrer em caixas de passagem Iluminação As luminárias internas deverão ser a prova de explosão para acondicionar duas lâmpadas fluorescentes tubulares de 32W, inclusive reator de partida rápida.
5 Rev. 01 Página 5 de 6 Na área externa deverão ser utilizadas luminárias de LED tipo iluminação pública, com potência 70W, tensão bivolt V, montados em poste metálico telecônico simples com seis (6) metros de altura Caixas de passagem As caixas de passagem externas deverão ser de alvenaria ou pré fabricadas nas dimensões internas conforme descrito em prancha, com tampa de concreto e brita número dois para drenagem Gerador Para esta edificação foi previsto a utilização de um grupo gerador movido a diesel, com potência de 20kVA em Stand by e tensão de 127//220V, com carenagem, silenciador e quadro de transferência incorporado. Deverá ser conectado a mesma malha de aterramento da edificação com cabo de cobre de 50mm² nu. O funcionamento será somente em caso de falta de energia pela concessionaria, não sendo permitido o paralelismo momentâneo com a rede externa Aterramento O sistema de aterramento para a edificação será tipo TT, com cabo de cobre nu de 50 mm² conectado a nove haste de aterramento 5/8 x 2,4m de alta camada. Todas as estruturas metálicas deverão ser conectadas a malha de aterramento. Os postes metálicos de iluminação deverão ser interligados, na sua base, a malha de aterramento. 5. GENERALIDADES Todas as partes metálicas do quadro deverão ser ligadas aos condutores de proteção (terra) garantindo que todos os componentes sejam equipotencializados, minimizando assim a possibilidade de choque elétrico. Antes da instalação a relação de matérias deverá ser conferida pela empresa instaladora. Todos os circuitos deverão ser identificados através de anilhas ou fitas específicas para este fim, nas caixas de saída (tomadas) e dentro dos quadros de Distribuição. Todas
6 Rev. 01 Página 6 de 6 as tomadas deverão ser identificadas com o número do seu respectivo circuito e também deverá ser afixada sinalização da tensão. As instalações elétricas serão executadas de acordo com o relatório, atendendo as normas e especificações da ABNT 5410:2004. As instalações devem ser executadas por pessoal especializado e habilitado a obter acabamento perfeito, de modo a obedecer às exigências da FISCALIZAÇÃO e as normas técnicas de ABNT relativa à execução de serviços. Lucas do Rio Verde (MT), 25 de outubro de Márcio Daneluz Engenheiro Eletricista e de Segurança do Trabalho CREA SC
ECOM EMPRESA DE CONSTRUÇÕES, CONSULTORIA E MEIO AMBIENTE LTDA.
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