Email: consultoriass@gmail.com BLOG: sandrodesouza.wordpress.com Sistema Cardiovascular Função: distribuição do O2 e dos nutrientes; remoção do CO2 e de outros resíduos metabólicos; transporte de hormônios; termorregulação; manutenção do equilíbrio ácidobásico e do equilíbrio hídrico do corpo; função imune. Fonte: Interactive Physiology. 2000 Benjamin Cummings and adam.com 1
Sistema Cardiovascular - Divisão D I V I S Ã O D O SISTEMA Uma Bomba Um sistema de distribuição Um meio fluio Fonte: Interactive Physiology. 2000 Benjamin Cummings and adam.com Sistema Cardiovascular - Circulação CIRCULAÇÃO PULMONAR E SISTÊMICA SANGUE POBRE EM O2 SANGUE RICO EM O2 Curi & Procópio (2009) 2
21/9/2010 Sistema Cardiovascular - Circulação C I R C U L A ÇÃ O P U L M O N A R E S I S T Ê M I C A Curi & Procópio (2009) Fonte: Interactive Physiology. 2000 Benjamin Cummings and adam.com Sistema Cardiovascular - Circulação Volume (ml) Diagrama de Wiggers Pressão (mmhg) C I R C U L A ÇÃ O P U L M O N A R E S I S T Ê M I C A Wilmore, Costill & Kenney (2010) 3
Sistema Cardiovascular O Coração Sistema Cardiovascular O Coração estrutura anatômica Fonte: Interactive Physiology. 2000 Benjamin Cummings and adam.com 4
Sistema Cardiovascular O Coração estrutura anatômica Invólucros do Coração PERICÁRDIO - estrutura que protege o Coração contra atritos ocasionados pelos batimentos cardíacos e limita o seu estiramento. É dividido em Fibroso e Seroso. FORMAÇÃO DA PAREDE DO CORAÇÃO: EPICÁRDIO camada mais externa que está aderida ao pericárdio, apresentando uma camada fina e transparente formada por tecido conjuntivo delicado e mesotélio, o que dá ao Coração uma textura lisa e escorregadia. MIOCÁRDIO é o tecido intermediário, formado por tecido muscular estriado cardíaco responsável pela atividade contrátil do Coração. ENDOCÁRDIO camada mais interna, formada por células endoteliais, e forma um delgado e liso revestimento das câmaras e das válvulas cardíacas. Curi & Procópio (2009) Sistema Cardiovascular O Coração estrutura anatômica Powers & Howley (2009) 5
Sistema Cardiovascular O Coração estrutura anatômica Powers & Howley (2009) Sistema Cardiovascular O Coração eletrofisiologia Discos intercalados - junção entre as células musculares cardíacas que forma a conexão mecânica e elétrica entre as duas células. Fonte: Interactive Physiology. 2000 Benjamin Cummings and adam.com Sincício funcionamento coletivo das células musculares cardíacas, dando a elas uma unidade durante a despolarização. 6
Sistema Cardiovascular O Coração eletrofisiologia Fonte: Interactive Physiology. 2000 Benjamin Cummings and adam.com Sistema Cardiovascular O Coração eletrofisiologia 1. Origem: NSA 2. Miocárdio AD 3. Os Tratos Internodais (a, m, p) conduzem para o NAV. 4. Paralelamente os feixe de Bachmann conduz para o AE 5. Propagação para o Feixe de His 6. Propagação para os ramos de Purkinje Curi & Procópio (2009) 7. Alcança o miocárdio ventricular 7
Sistema Cardiovascular O Coração eletrofisiologia Efeitos do Sistema Nervoso Autônomo sobre o coração e vasos sanguíneos Tecido Alvo Receptor Adrenérgico Sistema Simpático Mediador Ação Receptor Muscarínico Sistema Parassimpático Mediador Ação NSA β 1 Noradrenalina Aumenta FC M 2 Acetilcolina Diminui FC NAV e sistema His-Purkinje β 1 Noradrenalina Aumenta velocidade de condução M 2 Acetilcolina Diminui velocidade de condução Miocárdio Atrial β 1 Noradrenalina Aumenta contratilidade M 2 Acetilcolina Diminui contratilidade Miocárdio ventricular β 1 Noradrenalina Aumenta contratilidade - - - Músculo liso vascular β 2 α 1 Noradrenalina Adrenalina Vasoconstrição Vasodilatação M 3 Acetilcolina NO Vasodilatação Vasodilatação Curi & Procópio (2009) Sistema Cardiovascular O Coração ECG Registro indireto da atividade elétrica do coração. Onda P Despolarização Atrial Complexo QRS Despolarização Ventricular Onda T Repolarização Ventricular R P T Q S Imagem: Powers & Howley (2009) Imagem: Arquivo particular 8
Sistema Cardiovascular O Coração Frequência Cardíaca F r e q u ê ncia C a r d í a c a Reflete a quantidade de trabalho que o coração deve realizar para satisfazer as demandas aumentadas do corpo durante uma atividade. R - R Imagem: Arquivo particular Sistema Cardiovascular O Coração Frequência Cardíaca R e g u l a ç ã o d a F r e q u ê n c i a C a r d í a c a Ação Parassimpática Acetilcolina FC Reflexo dos Barorreceptores SNS e SNP FC Receptores de Estiramento SNS e SNP FC Temperatura Corporal Imagem: Powers & Howley (2009) 9
Sistema Cardiovascular O Coração Frequência Cardíaca Controle Neural da Função Cardiovascular Imagem: Plowman & Smith (2010) Sistema Cardiovascular O Coração Frequência Cardíaca R e s u m o d a s r e s p o s t a s c a r d i o v a s c ulares à e s t i m u l a ç ã o d a ativação S i m p á t i c a e p a r a s s i m pática Resposta Estimulação Simpática Fonte: McNaught & Callander apud Plowman & Smith (2010) Estimulação Parassimpática Ritmo do coração Força de contração Excitabilidade Condutividade Metabolismo 10
Sistema Cardiovascular Distribuição Pode ser subdividido em circulação sistêmica e pulmonar. Responsável em distribuir os nutrientes, o O2 pelas células de todo o corpo, remover o CO2 produzido, assim como os resíduos derivados do metabolismo celular, propagar o calor para a periferia para ser trocado com o meio, bem como para o centro do corpo para manter o equilíbrio térmico. Sistema Cardiovascular Distribuição estrutura anatômica Túnicas 11
Sistema Cardiovascular Distribuição estrutura anatômica Túnicas PEQUENA ARTÉRIA ADVENTÍCIA MÉDIA ÍNTIMA ARTERÍOLA ADVENTÍCIA MÉDIA Imagem: Curi & Procópio (2009) ÍNTIMA Sistema Cardiovascular Distribuição estrutura anatômica Túnicas 12
Sistema Cardiovascular Distribuição estrutura anatômica Constrição Dilatação Sistema Cardiovascular Distribuição estrutura anatômica 13
Fluxo O fluxo de um líquido é compreendido como o deslocamento de um determinado volume, deste líquido, pela unidade de tempo, e que é expresso, geralmente em L/s (litros/segundos) ou ml/s (mililitros / segundo). Em um homem adulto, o volume de sangue ejetado pelo coração, em repouso, por minuto, é de 5 litros aproximadamente. Lamelar Turbilhomar Fluxo Velocidade Crítica Pressão 14
Capacitância É a energia cinética da massa sanguínea em movimento e a distensibilidade vascular. É expressa em RP (Resistência Periférica). ÉanálogaaLeideOhmdafísica, ondev=r.i,sendovadiferençado potencial, R a resistência à corrente eiacorrente. Pressão Arterial - PA É a força exercida pelo sangue contra as paredes arteriais e é determinada pela quantidade de sangue bombeado e pela resistência ao fluxo sanguíneo Pressão Arterial Sistólica (PAS) é a pressão gerada quando o sangue é ejetado do coração durante a sístole ventricular Pressão Arterial Diastólica (PAD) é a indicação da resistência periférica ou a facilidade com que o fluxo flui das arteríolas para dentro dos capilares. Pressão de Pulso (PP) é a diferença entre a PAS e a PAD 15
Mensuração da Pressão Arterial Mensuração da Pressão Arterial Métodos: DIRETOS Intra-Arterial oclusão da artéria braquial INDIRETO Finapress Som de korotkoff DUPLAMENTE INDIRETO Auscutatório e Mapa 16
PAM Pressão Arterial Média É a média aritmética dos valores instantâneos do pulso arterial durante um ciclo cardíaco. NÃO é a média entre PAS e PAD! PAM = PAD + (33 a 40 % da diferença entre PAS pela PAD) ou PAM = VMC x RP A PAM de uma pressão normal (120/80) é de 96 mmhg! Imagem: Curi & Procópio (2009) Fatores que influenciam a PA Volume de sangue Frequência Cardíaca Volume Sistólico Alterações na Pressão Arterial Viscosidade sanguínea Powers & Howley (2009) Resistência periférica 17
VMC ou Débito Cardíaco é a quantidade de sangue ejetado pelo ventrículo esquerdo por minuto, e depende da quantidade de sangue ejetada por batimento cardíaco. VMC = FC x VS ou. Q = FC x VS Volume Sistólico É o volume de sangue ejetado pelo ventrículo (esquerdo) a cada batimento. É a diferença entre o VDF e o VSF Volume Diastólico Final (VDF) é o volume de sangue contido no coração ao final da diástole. Volume Sistólico Final (VSF) é o volume de sangue remanescente no coração ao final da sístole VS= VDF - VSF VS= 110 ml 50 ml VS= 60 ml 18
Volume Sistólico Volume de sangue que retorna ao coração A distensibilidade ventricular A contrabilidade ventricular Lei de Frank-Starling Regulação do Retorno Venoso Venoconstrição ocorre por meio da constrição simpática reflexa do músculo liso das veias que drenam o músculo esquelético, as quais são controladas pelo centro de controle cardiovascular. 19
Regulação do Retorno Venoso Bomba Muscular é o resultado da ação mecânica das contrações rítmicas da musculatura esquelética. Obs: durante a contração isométrica, as bombas musculares não conseguem atuar, reduzindo o retorno venoso. Regulação do Retorno Venoso Bomba Respiratória é a ação gerada a partir do padrão rítmico da ventilação. Durante a inspiração, a pressão intratorácica diminui e a pressão intra-abdominal aumenta. 20
Fração de Ejeção É a proporção do sangue bombeado para fora do ventrículo esquerdo em cada batimento FE= (VE/VDF) x 100% FE= (60 ml/110 ml) FE= 0,54 x 100% FE= 54% É o valor real ejetado!!! 21