1 PROGRAMA DE COLETA SELETIVA SOLIDÁRIA- CODEBA SALVADOR BA JULHO - 2016
1. INTRODUÇÃO 2 O presente Programa de Coleta Seletiva Solidária trata dos resíduos gerados pela Companhia, tendo sua elaboração e implementação estabelecidas no PGRS - Programa de Gerenciamento de Resíduos da Sede e dos Portos de Salvador, Aratu-Candeias e Ilhéus, conforme prevê as legislações ambiental e sanitária vigentes. Com a manutenção deste Programa, a CODEBA estará contribuindo positivamente para a redução de lixões e aterros sanitários, evitando a formação de passivos ambientais no Estado da Bahia e desenvolvendo uma ação social. 2. BASE LEGAL E NORMAS TÉCNICAS Lei Federal n 12.305/2010, de 02/08/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; Decreto n 7.404, de 23/12/2010, que regulamenta a Lei Federal n 12.305/2010; Decreto n 5.940, de 24/10/2006, que institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de matérias recicláveis, e dá outras providências; Decreto nº 7.405, de 23 de dezembro de 2010, que institui o Programa Pró-Catador, denomina Comitê Interministerial para Inclusão Social e Econômica dos Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis o Comitê Interministerial da Inclusão Social de Catadores de Lixo criado pelo Decreto de 11 de setembro de 2003; Resolução ANTAQ n 2190, de 28/07/2011; Resolução CONAMA nº 005, de 05/08/1993, que estabelece os procedimentos mínimos para resíduos sólidos gerados nos portos, aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários; Resolução CONAMA nº 416, de 30/09/2009, que dispõe sobre a prevenção à degradação ambiental causada por pneus inservíveis e sua destinação ambientalmente adequada; Resolução CONAMA nº 275, de 25/04/2001, que define cores para recipientes; Resolução CONAMA n 358, de 29/04/2005, que dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. Resolução ANVISA RDC nº 056, de 06/08/2008, que trata dos resíduos gerados nos portos e outros.
3 Resolução ANVISA n 072, de 29/12/2009, que dispõe sobre o regulamento Técnico que visa á promoção da saúde nos portos de controle sanitários em território nacional, e embarcações que por eles transitem; NBR 10.004 ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas, de 31/05/2004, que classifica os resíduos sólidos quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, para que possam ser gerenciados adequadamente. 3. FINALIDADE Este programa visa eliminar os impactos negativos causados ao meio ambiente pelo descarte inadequado de resíduos, que podem ser reciclados e reutilizados, disciplinando as funções de gestão desses resíduos, dando ênfase: à redução da geração de resíduos; à reutilização; à coleta seletiva propriamente dita, para fins de reciclagem; à destinação final adequada e seu controle. 4. OBJETIVOS Tem o presente Programa os seguintes objetivos: prevenir agravos à saúde; dar destinação adequada aos seus resíduos, em cumprimento às legislações municipal, estadual e federal; reduzir a geração de resíduos na Companhia; complementar as informações sobre a gestão de resíduos na Sede e Portos da CODEBA; servir de exemplo para a comunidade portuária quanto à prática da coleta seletiva; incrementar esforços, inclusive junto aos OGMO, operadores portuários, agentes marítimos, arrendatários e prestadores de serviços, no sentido de incentivar e expandir o programa de coleta seletiva nos portos. 5. PROCEDIMENTOS A coleta seletiva adotada pela CODEBA é denominada simplificada pois agrupa os resíduos em recicláveis e não recicláveis. São considerados recicláveis: papel, vidro, metal e plástico. Existem alguns recicláveis, aqui denominados especiais que são: lâmpadas fluorescentes, pilhas e baterias usadas, pneus e pneumáticos, madeiras, óleos, cartuchos de impressora, vasilhames de tonner e de produtos químicos os quais serão armazenados separadamente, e seguirão procedimentos específicos, de acordo com as legislações ambiental e sanitária vigentes.
4 Não podem ser considerados como recicláveis papel utilizado para higiene e limpeza (papel toalha, papel higiênico, lenços) e aqueles utilizados nas enfermarias, consultórios médicos e dentários, embalagens de produtos utilizados nos navios de desratização, desinsetização e pesticidas. São aqui considerados não recicláveis os resíduos do grupo: D - materiais orgânicos ou molhados (alimentos, podas); outros não incluídos nos grupos A aqueles que apresentam risco à saúde e ao meio ambiente (resíduos de unidades de saúde), B -produtos quimioterápicos, farmacêuticos, farmacêuticos contaminados e outros produtos perigosos, C rejeitos radioativos. É proibida a permanência, depósito e abandono de pneus e pneumáticos, pilhas baterias e lâmpadas, sem a devida autorização desta Autoridade Portuária e outras autoridades intervenientes, nas áreas dos Portos Organizados, bem assim o abandono de equipamentos, cargas, embalagens, produtos inservíveis, mantas de plástico e outros utensílios ou materiais. Essa prática deve ensejar advertência e multa aos infratores conforme prevê a legislação vigente. A CODEBA deve manter convênio com Associações e Cooperativas de Catadores de materiais recicláveis, preferencialmente, que ofereçam transporte e possuam rotina estruturada para atendimento as exigências legais, conforme previsto no Decreto n 5940, de 25 de outubro de 2006, anexo. Para isso, a CODEBA deve constituir Comissão para Gestão de Coleta Seletiva Solidária composta por, no mínimo, três empregados designados pelo Diretor Presidente. A Comissão para Gestão da Coleta Seletiva Solidária da CODEBA apresentará, semestralmente, ao Comitê Interministerial para Inclusão Social e Econômica dos Catadores de Materiais Reutilizáveis, avaliação do processo de separação dos resíduos recicláveis descartados, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, apresentando as justificativas quando não houver Associações e Cooperativas para aquele tipo de resíduo. A Gerência Administrativa - GAD, auxiliada pela Comissão de Gestão da Coleta Seletiva e Comissão Técnica de Garantia Ambiental, deve promover ações com a finalidade de manter vínculo com empresas especializadas para destinação adequada dos resíduos não coletados pelas Associações e Cooperativas, a exemplo de: lâmpadas fluorescentes; pilhas e baterias de aparelhos celulares; pneus e pneumáticos. resíduos oleosos de oficinas; cartuchos de tinta/tonner de impressoras; e outros não citados.
5 A Gerência de cada Porto, deve manter em locais visíveis, recipientes para coleta seletiva de pneus e pneumáticos e demais resíduos do porto, ficando proibida a permanência, depósito e abandono destes resíduos sem a devida autorização da Autoridade Portuária e outras autoridades intervenientes, nas áreas dos Portos Organizado, bem assim, o abandono de equipamentos, cargas, embalagens, produtos inservíveis, mantas de plástico e outros utensílios provenientes de obras, serviços ou operação portuária. Os resíduos recicláveis ou não, gerados nas operações portuárias, devem ser coletados e dada a destinação correta pelo Operador Portuário, pelo agente marítimo ou pelo condutor de pequenas embarcações ou veículos (rebocadores, caminhões e outros), conforme o caso. Semestralmente, a Gerência de cada porto, auxiliada pela Comissão de Gestão da Coleta Seletiva, deve realizar levantamento para identificar necessidade de aquisição ou substituição dos coletores de resíduos da CODEBA e providenciar a aquisição. 6. MEDIDAS DE CONTROLE E INCENTIVO Nas inspeções diárias realizadas pelos Técnicos de Fiscalização de Segurança do Trabalho e das Operações e dos Técnicos de Meio Ambiente, deve ser observado: a situação dos coletores de resíduos da CODEBA, se estão nos locais adequados, em quantidade adequadas e se estão fechados; a existência de resíduos de operação no cais ou em outros locais, comunicando de imediato o responsável e solicitando as providências de retirada; se a saída dos veículos com resíduos está seguindo os procedimentos previstos no PGRS do porto e na Norma de Gerenciamento de Resíduos da CODEBA. Quaisquer irregularidades, porventura observadas em cada posto de trabalho, devem ser registradas e, apresentadas à Comissão de Coleta Seletiva (Anexo A ). Os casos de reincidência ou irregularidades identificadas serão objeto de ação corretiva pela Gerência envolvida: orientação de pessoas quanto à disposição adequada ou geração de Registro de Ocorrência, nos casos de reincidência pelo NGA - GAE; aquisição de coletores pela GAD; aquisição de sacos de lixo pela GAD; dentre outras. Semestralmente, a Comissão conjuntamente com profissional do Núcleo de Gestão Ambiental, devem avaliar o cumprimento dos procedimentos desse Programa, utilizandose o Formulário- Anexo B. Poderão ser criados mecanismos de incentivos para os empregados das salas que forem consideradas modelo durante cada exercício, isto é, da sala que não haja nenhum registro de não conformidade durante o período de janeiro a dezembro de cada ano.
6 7. EDUCAÇÃO E TREINAMENTO A Gerência Administrativa, com apoio da Comissão de Gestão da Coleta Seletiva, da CTGA Comissão Técnica de Garantia Ambiental e do NGA - Núcleo de Gestão Ambiental, realizará atividades educativas, oferecerá treinamentos aos empregados, estagiários e prestadores de serviços da CODEBA, agentes de limpeza e demais pessoas envolvidas, conforme previstas no Programa de Educação Ambiental e Programa de Capacitação e Desenvolvimento de Pessoal da Companhia. 8. AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO PROGRAMA Anualmente, deve ser avaliada a situação de geração de resíduos em cada porto, pelo NGA contendo inclusive informações prestadas pela Comissão, quando serão definidas ações para redução de volumes de resíduos produzidos na Companhia. Desta forma, o plano de metas da companhia deve conter meta anual de redução de resíduos. 9. REGISTRO DE DADOS E DIVULGAÇÃO Estatística deve ser mantida pelo Núcleo de Gestão Ambiental - NGA, com base nas informações enviadas pela Comissão de Gestão da Coleta Seletiva da CODEBA, Gerência de cada Porto e Gerência Administrativa. Anualmente, devem ser divulgadas na Intranet e em murais da CODEBA, as informações estatísticas consolidadas pelo NGA, bem como orientações que venham a estimular a redução da geração, a reutilização e a reciclagem. 10. APROVAÇÃO E ATUALIZAÇÃO O presente Programa integra o PGRS de cada Porto, e deve ser revisado sempre que necessário. Ele foi aprovado na 576ª reunião ordinária da Diretoria Executiva da CODEBA, realizada nesta data. Salvador, 14 de julho de 2016. José Muniz Rebouças Diretor Presidente
7 ANEXO A SITUAÇÃO DA COLETA SELETIVA - NÃO CONFORMIDADES COORDENAÇÃO SITUAÇÃO DA COLETA SELETIVA - NÃO CONFORMIDADES PAPEL, PLÁSTICO, VIDRO E METAL NÃO CONFORMIDADE DATA LOCAL PESSOA FALTA DISPOSIÇÃO OUTRA COLETOR INADEQUADA SEDE ARATU SALVADOR ILHÉUS RESPONSAVEL PELA COLETA
ANEXO B 8 ACOMPANHAMENTO DA COLETA SELETIVA UNIDADE SEDE PORTO DE SALVADOR PORTO DE ARATU PORTO DE ILHÉUS COLETA E DESTINAÇÃO SIM NÃO Existem recipientes ou locais para acondicionamento de pneus e pneumáticos? Existem recipientes para acondicionamento de pilhas e baterias? Existem recipientes adequados para acondicionamento de lâmpadas fluorescentes? Existem recipientes adequados para acondicionamento do lixo de saúde? A destinação dos pneus e pneumáticos está sendo realizada adequadamente? A destinação dos resíduos de coleta seletiva está sendo realizada adequadamente. Caso negativo, comentar. A destinação dos resíduos comuns está sendo realizada adequadamente? Caso negativo, comentar. A destinação de pilhas e baterias está sendo realizada adequadamente na unidade? Caso negativo, informar as falhas. A destinação das lâmpadas fluorescentes está sendo realizada adequadamente? Caso negativo, informar as falhas. A destinação dos resíduos de saúde está sendo realizada adequadamente? Caso negativo, informar as falhas. Existem resíduos sólidos e líquidos expostos na área do porto? Caso positivo, comentar e realizar registro fotográfico. Existem resíduos dispostos em coletores de forma incorreta? Citar abaixo as falhas identificadas e respectivos os locais? Há falta de sacos plásticos? Indicar onde. Há falta de coletores? E excesso? Indicar qual e onde. Na unidade há necessidade de treinamento? Caso positivo, identificar as pessoas ou equipes.
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