UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO 9º PERÍODO. Profª Danielle Casillo



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Transcrição:

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO: CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO 9º PERÍODO Profª Danielle Casillo

Utilizar os mesmos processos do trabalho anterior (Ladder já existente). Implementar este sistema na Interface Homem Máquina IHM do ezap900. Fazer a comunicação entre o programa emladder e a IHM de forma a mostra no LCD as mudanças no processo. Além disso, fazer um sistema de supervisão utilizando o software Intouch e animar o processo conforme as mudanças em tempo de execução. Sistemas Supervisórios - Aula 1 2

Entrega e apresentação dos projetos dia 24/11. Vale nota da 2ª Unidade: 7 pontos 4,0 pontos pelo trabalho 3,0 pontos apresentação e resposta às perguntas. Sistemas Supervisórios - Aula 1 3

Sistemas Supervisórios - Aula 1 4

Na indústria tem-se a necessidade de centralizar as informações de forma a termos o máximo possível de informações com o menor tempo possível. O Sistema Supervisório veio para reduzir a dimensão dos painéis e melhorar a interface homem/máquina. São baseados em computadores executando softwares específicos de supervisão de processo industrial. Sistemas Supervisórios - Aula 1 5

É um software destinado a promover a interface homem/máquina, afim de proporcionar uma supervisão plena do processo através de telas devidamente configuradas. As telas que representam o processo podem ser animadas em função das informações recebidas pelo CLP. Quando falamos em supervisão temos a idéia de dirigir, orientar ou inspecionar em um plano superior. Sistemas Supervisórios - Aula 1 6

Permitem uma visualização gráfica com informações do processo por cores e animações. Dão ao projetista uma ampla gama de comunicação com os mais diversos tipos de marcas e modelos de equipamentos disponíveis no mercado. Sistemas Supervisórios - Aula 1 7

Qualquer sistema, apoiado em computador ou equipamento programável, que remova o trabalhador de tarefas repetitivas e que vise a soluções rápidas e econômicas para atingir os objetivos das indústrias. Sistemas Supervisórios - Aula 1 8

Os blocos são realimentados e o controlador (CLP) verifica os estados do processo através dos sensores, toma a decisão que foi programada e interfere no processo através dos atuadores, além de receber e enviar informações para o sistema de supervisão. Sistemas Supervisórios - Aula 1 9

Rede de comunicação industrial é o conjunto de equipamentos e softwares utilizados para propiciar o trânsito de informações da produção, entre os diversos níveis hierárquicos de um processo industrial. As informações (dados) são transmitidas em quadros ou pacotes, que são uma seqüência de bytes definida por um protocolo de rede. Sistemas Supervisórios - Aula 1 10

Sistemas Supervisórios - Aula 1 11

Sistemas Supervisórios - Aula 1 12

Sistemas Supervisórios - Aula 1 13

Entre Supervisório e CLP: Hardware: É utilizada uma via de comunicação, que pode ser uma porta serial, uma placa de rede, etc. Software: Para comunicação é necessário que o driver do equipamento esteja sendo executado simultaneamente com o supervisório. Sistemas Supervisórios - Aula 1 14

O driver é um software responsável pela comunicação, ele possui o protocolo de comunicação do equipamento. Um dos grandes problemas de se interfacear equipamentos e sistemas no chão de fábrica reside em se compatibilizar os protocolos da camada de aplicação. Dois protocolos se destacam na utilização dedrivers de comunicação com equipamentos de campo: OPC e DDE. Sistemas Supervisórios - Aula 1 15

O padrão OPC foi inicialmente liderado pela Microsoft e especificado pela OPC Foundation. Este protocolo é hoje o padrão da indústria. Um fabricante de equipamento de controle poderá fornecer com o seu produto um servidor OPC. O fabricante de SCADA também fornece o cliente OPC. O mesmo acontece com um fornecedor de inversores, de relés inteligentes ou de qualquer outro dispositivo industrial inteligente. Um sistema SCADA também pode oferecer um servidor OPC para comunicação com outro sistema de aquisição de dados. Sistemas Supervisórios - Aula 1 16

O protocolo OPC é baseado no modelo de componentização criado pela Microsoft e denominado COM (Componet Object Model), uma maneira eficiente de se estabelecer interfaces para aplicações que substitui as chamadas de procedimento e as DLL usadas inicialmente para encapsular uma aplicação. O nome OPC: OLEforProcessControl foi criado na época em que o COM era um modelo embrionário de comunicação entre aplicativos como o nome de OLE(Object Linking and Embedding). Sistemas Supervisórios - Aula 1 17

É nativo no sistema operacionalwindows e permite o intercâmbio dinâmico de dados a partir da configuração de três parâmetros básicos: Aplicação nome do programa servidor; Tópico nome do tópico de acesso; Item endereço da variável. É um protocolo relativamente simples comparado com o OPC, porém possui as vantagens de ser rápido e necessitar de pouco recurso do processador. Sistemas Supervisórios - Aula 1 18

SCADA (Supervisory Control And Data Acquisition) na automação refere-se a sistemas de supervisão, controle e aquisição de dados composto por um ou mais computadores monitorando e controlando um processo. O objetivo principal dos sistemas SCADA é propiciar uma interface de alto nível do operador com o processo informando-o "em tempo real" de todos os eventos de importância da planta. Sistemas Supervisórios - Aula 1 19

São aplicativos que permitem que sejam monitoradas e rastreadas informações do processo produtivo, as informações podem ser visualizadas por intermédio de quadros sinóticos animados com indicações instantâneas das variáveis de processo (vazão, temperatura, pressão, volume, etc). Sistemas Supervisórios - Aula 1 20

Um sistema SCADA permite a um operador, em uma localização central, controlar um processo distribuído em lugares distantes, como, óleo ou gás natural, sistemas de saneamento, ou complexos hidroelétricos, fazer set-point ou controlar processos distantes, abrir ou fechar válvulas ou chaves, monitorar alarmes, e armazenar informações de processo. Sistemas Supervisórios - Aula 1 21

É um conjunto de softwares que se destina à criação de telas gráficas de interação. É uma das IHM mais simples de ser configurada. Apresenta: Boa configuração Bom desenho Boa biblioteca Linguagem orientada ao objeto Sistemas Supervisórios - Aula 1 22

Software aplicativo em um PC convencional. Aplicações para monitoração, supervisão, obtenção de dados e rastreamento de informações do processo produtivo. Visualização em telas animadas que representam o processo a ser controlado. Indicação instantânea das variáveis de processo (vazão, temperatura, pressão, volume, etc). Facilitam movimentação de informações para gerenciamento e diretrizes. Sistemas Supervisórios - Aula 1 23

Aquisição de dados Retirada de informações do processo através da conexão que o computador tem com o CLP, controlador do processo. Gerenciamento de dados Apresentação, em tempo real de execução, dos dados do processo (telas, relatórios, históricos, etc.) Sistemas Supervisórios - Aula 1 24

Em vez de um simples piscar de lâmpadas, o operador tem uma melhor visualização quando efetivamente enxerga o abrir de uma válvula, o ligamento de um motor, ou outra informação do processo de maneira visual. Sistemas Supervisórios - Aula 1 25

Atualmente, o que predomina em Sistemas Supervisórios é o padrão Windows, baseado no padrão Microsoft de interface homem-máquina, o qual possibilita redução no tempo de aprendizagem se o operador estiver familiarizado com outras aplicaçõesmicrosoft e seu ambiente de trabalho. O que se procura buscar em um Supervisório é a capacidade de integração com outros produtos tipo Windows que facilite o link com outros sistemas da Microsoft. Sistemas Supervisórios - Aula 1 26

RSView (Rockwell Allen Bradley) Elipse (nacional) Intouch (Wonderware) Fix (Intellution) Wizcon Operate it (ABB) Unisoft Gênesis Citect FactoryLink Sistemas Supervisórios - Aula 1 27

A grande maioria dossoftwares utilizados em IHM é proprietária, logo deve-se pagar pela licença de uso. Forma de proteção do fabricante do software IHM: Chave de Hardware (hardkey) - cada chave está associada a um único número de série. A chave é instalada na porta paralela do micro (não interfere nas operações com a impressora) ou porta USB. Chave de Software (softkey) normalmente estas chaves são associadas a uma característica da PC como MAC da interface de rede, serial do HD ou serial do processador. Sistemas Supervisórios - Aula 1 28

Quando a licença não é adquirida, normalmente os softwares de supervisão possuem um modo demonstrativo com algumas limitações. Exemplos de limitações: Número máximo de janelas, número máximo de tagnames, tempo máximo em Run. Esta é uma formamarketing do fabricante dosoftware de supervisão. Sistemas Supervisórios - Aula 1 29

Pioneira no uso do Windows na área de automação industrial. É um sistema SCADA. Comparado com outros sistemas, possui interface homem máqiuna mais simples de ser configurada. Sistemas Supervisórios - Aula 1 30

O ícone Intouch do grupo Intouch for Windows, é um gerenciador de aplicativos, onde selecionamos diretórios das aplicações ou até mesmo criamos diretório para novas aplicações. Através deste podemos carregar para a memória o Windows Maker ou o Windows Viewer. OWindowsMaker destina-se a criação de janelas e edição das animações, já o Windows Viewer é o software que executa a janela que foi produzida nowindowsmaker. Sistemas Supervisórios - Aula 1 31

Menu iniciar, programas,wonderware,intouch. Duplo clique no atalhointouch área de trabalho. Aparecerá o gerenciador de aplicativos, e através deste é possível cria uma nova aplicação, alterar a lista de aplicativos, etc. Sistemas Supervisórios - Aula 1 32