REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL COMANDO DA AERONÁUTICA



Documentos relacionados
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL

AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL RESOLUÇÃO Nº 141, DE 9 DE MARÇO DE 2010.

SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL. RESOLUÇÃO No- 316, DE 9 DE MAIO DE 2014

RESOLUÇÃO Nº 342, DE 9 DE SETEMBRO DE 2014.

RESOLUÇÃO Nº 196, DE 24 DE AGOSTO DE 2011.

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL SUBDEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO

2005 IAC MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL

IS Nº Revisão B

QUADRO PADRONIZADO PARA APRESENTAÇÃO DE SUGESTÕES E COMENTÁRIOS

INSTRUÇÃO NORMATIVA No- 4, DE 2 DE SETEMBRO DE 2009

AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL RESOLUÇÃO Nº, DE DE DE.

PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO, Nº 135, S/1, P. 23, DE 16 DE JULHO DE 2002.

TEL: (5521) AFTN: SBRJYGYC FAX: (21) VEÍCULOS AÉREOS NÃO TRIPULADOS

CIRCULAR SUSEP N o 265, de 16 de agosto de 2004.

Regulamento Brasileiro de Homologação Aeronáutica Especial n o 92A RBHA-E 92A.

1ª CHAMADA PÚBLICA PARA INCENTIVO DA GERAÇÃO CONFORME PORTARIA MME Nº 44, DE 10 DE MARÇO DE 2015

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL. Expede Instruções para Funcionamento de Agência de Carga Aérea.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 001/DIR/2012

RESOLUÇÃO NORMATIVA RN N XXX, DE XX DE XXXXXXXXX DE 2010.

RESOLVEU: I - probidade na condução das atividades no melhor interesse de seus clientes e na integridade do mercado;

RESOLUÇÃO ARCON Nº 06 DE 12 DE NOVEMBRO DE 2004

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

CONDIÇÕES GERAIS DO CAP FIADOR I INFORMAÇÕES INICIAIS. SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: Brasilcap Capitalização S.A. CNPJ: / II GLOSSÁRIO

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO xxxxxxxxxxx AEROPORTO INTERNACIONAL xxxxxxxxxxx ANEXO I

Anderson Ribeiro Correia. Superintendente de Infraestrutura Aeroportuária

TERMOS E CONDIÇÕES Crianças até 12 anos: Sempre que acompanhadas por um adulto - usufruirão do serviço gratuitamente.

RESOLUÇÃO N o 38 de 30/12/ CAS

ANEXO 3 CONDIÇÕES DE COMPARTILHAMENTO DE INFRA-ESTRUTURA PARA INTERCONEXÃO

MINISTÉRIO DA AERONÁÚTICA DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL SUBDEPARTAMENTO TÉCNICO SÍMBOLO DATA CATEGORIA DISTRIBUIÇÃO EFETIVAÇÃO

Número : IA-PCI-011/01 Assunto : INSTRUÇÃO ADMINISTRATIVA. PASSAGENS AÉREAS Folha : 1 de 7

PROJETOS DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA NORMAS E PROCEDIMENTOS GERAIS UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS

Considerações sobre o PL do Senado nº. 114/2004. Marcelo Pacheco dos Guaranys Diretor Agência Nacional de Aviação Civil Brasília, 6 de maio de 2009

RESOLUÇÃO Nº 355, DE 17 DE MARÇO DE 2015.

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

MINUTA DE RESOLUÇÃO Nº 00, DE XX DE XXXXX DE 2015.

Acessibilidade. Dicas ANAC

FACULDADE PROCESSUS REGULAMENTO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO APLUBCAP ECO 2.1 MODALIDADE DADE INCENTIVO PAGAMENTO ÚNICO CONDIÇÕES GERAIS

Confirmação da reserva. Reserva Confirmada. Estado da sua reserva. Números de localizador para a reserva são: Voo: EKMXR15.

REGIMENTO INTERNO COMISSÃO DE RESÍDUOS EMBRAPA SEMI-ÁRIDO DA COMPOSIÇÃO E DAS COMPETÊNCIAS

PORTARIA NORMATIVA N 3, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2011

RESOLUÇÃO Nº 302, DE 5 DE FEVEREIRO DE 2014.

BRASIL CERTIFICAÇÃO DE AERÓDROMOS

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA FEDERAL SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESPÍRITO SANTO

ÂMBITO E FINALIDADE SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO DE VALORES MOBILIÁRIOS

REGULAMENTO DO PROGRAMA ITAUCARD BUSINESS REWARDS

CNPJ: / MODALIDADE: TRADICIONAL PROCESSO SUSEP Nº: / WEB-SITE:

TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO APLUBCAP POPULAR 636 MODALIDADE POPULAR PAGAMENTO ÚNICO CONDIÇÕES GERAIS SOCIEDADE DE CAPITALIZAÇÃO: APLUB CAPITALIZAÇÃO S. A.

AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL PORTARIA ANAC Nº 804/SRE, DE 21 DE MAIO DE 2010.

Programa CI-BRASIL RN-009/2010

REGULAMENTO DOS ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS DO CURSO DE PSICOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES LEGAIS

INSTRUÇÃO NORMATIVA-TCU Nº 68, DE 25 DE OUTUBRO DE 2011

O DIRETOR GERAL DO DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL, com base no Decreto

Vueling Missed Flight Cover Perguntas Frequentes

ANEXO - I PROJETO BÁSICO

adota a seguinte Consulta Pública e eu, Diretor-Presidente Substituto, determino a sua publicação:

CONDIÇÕES GERAIS I. INFORMAÇÕES INICIAIS II. GLOSSÁRIO

GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA GOVERNADORIA

INSTRUÇÃO CVM Nº 51, DE 09 DE JUNHO DE 1986.

RESOLUÇÃO N. 006, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2010, DO REITOR DA UFTM.

EXPLORAÇÃO COMERCIAL DE ATIVIDADE DE GUARDA VOLUMES

AGÊNCIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL PORTARIA ANAC Nº 804/SRE, DE 21 DE MAIO DE 2010.

Forma de Pagamento Descritivo Forma Tarifa Taxa Total

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇAO E CONTABILIDADE

PORTARIA Nº 126, DE 12 DE MARÇO DE 2014.

Forma de Pagamento Descritivo Forma Tarifa Taxa Total

TARIFA OPERADORA TAM. Procedimentos e orientações para consulta, reserva e emissão de bilhetes TAM Tarifa Operadora. Julho/2013

CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS REGULAMENTO INTERNO DO PROGRAMA DE BOLSA PERMANÊNCIA CAPÍTULO I NATUREZA E FINALIDADE

Art. 4º. Esta lei complementar entrará em vigor na data de sua publicação, devendo ser regulamentada no prazo de 60 (sessenta) dias.

CIRCULAR SUSEP N o 269, de 30 de setembro de 2004.

CONDIÇÕES GERAIS DO DIN DIN COPA SANTANDER LIBERTADORES

Versão: 2 Início de Vigência: XX. XX.2006 Instrumento de Aprovação:

IDENTIFICAÇÃO DE PROPRIEDADE DE MATERIAL AERONÁUTICO DO DAC

SISTEMA DE CONCESSÃO DE DIÁRIAS E PASSAGENS - SCDP

Instrução Normativa PROEX/IFRS nº 13, de 17 de dezembro de 2013.

REGULAMENTO DA DISCIPLINA ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DOS CURSOS SUPERIORESDE GRADUAÇÃO DO CEFET-PR. Capítulo I DO ESTÁGIO E SUAS FINALIDADES

Cobrança e Módulo Cedente

TÍTULO DE CAPITALIZAÇÃO

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO CONSELHO DELIBERATIVO DO PROGRAMA TST-SAÚDE

ICATU SEGUROS Condições Gerais Página 1

PORTARIA CAU/SP Nº 063, DE 31 DE AGOSTO DE 2015.

INFORMATIVO : TRANSPORTE AÉREO

TERMO DE REFERÊNCIA Prestação de Serviço de Agenciamento de Viagens PO I ESIS

CIRCULAR SUSEP N o 269, de 30 de setembro de 2004.

RESOLUÇÃO CONSAC 003/2012

REGULAMENTO BRASILEIRO DA AVIAÇÃO CIVIL

REGULAMENTO CONCURSO DE BOLSAS DE ESTUDOS DO DAMÁSIO EDUCACIONAL

1ª CHAMADA PÚBLICA PARA INCENTIVO DA GERAÇÃO, CONFORME PORTARIA MME Nº 44, DE 10 DE MARÇO DE 2015.

NORMA DE PROCEDIMENTOS. Locação de imóveis

Norma para Registro de Projetos de Pesquisa - UNIFEI-

MINISTÉRIO DA DEFESA COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Assessoria Especial para Modernização da Gestão. Brasília, julho de 2015

FACULDADE DE JUAZEIRO DO NORTE REGULAMENTO DAS NORMAS DE PROJETOS DE EXTENSÃO

Resolução nº 260 RESOLUÇÃO Nº 260-ANTAQ, DE 27 DE JULHO DE 2004.

Transcrição:

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL COMANDO DA AERONÁUTICA DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL SUBDEPARTAMENTO DE PLANEJAMENTO INSTRUÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL IAC 202-1001 NORMAS PARA A SOLICITAÇÃO, AUTORIZAÇÃO E OPERAÇÃO DE LIGAÇÕES AÉREAS SISTEMÁTICAS POR EMPRESAS DE TÁXI AÉREO. 18 NOV 2002

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL PORTARIA N o 1525 /DGAC, DE 30 DE OUTUBRO DE 2002 Aprova as normas para exploração de Ligações Aéreas Sistemáticas. O DIRETOR-GERAL DO DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL, com base no Decreto N o 65.144, de 12 de setembro de 1969, que institui o Sistema de Aviação Civil do Ministério da Aeronáutica, resolve: Art. 1 o Seja efetivada a IAC abaixo discriminada: Símbolo: IAC 202-1001 Espécie: Normativa Âmbito: Geral Título: Normas para solicitação, autorização e operação de Ligações Aéreas Sistemáticas por empresas de Táxi Aéreo. Art. 2 o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União. Maj. - Brig. - do - Ar - VENANCIO GROSSI Diretor-Geral PUBLICADA NO DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO Nº 222, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2002. I

SUMÁRIO PORTARIA DE APROVAÇÃO... I SUMÁRIO...II CONTROLE DE EMENDAS... III INTRODUÇÃO.....IV 1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES... 1 1.1 FINALIDADE... 1 1.2 FUNDAMENTO... 1 1.3 APROVAÇÃO... 1 1.4 DATA DE EFETIVAÇÃO... 1 1.5 ÂMBITO... 1 1.6 DISTRIBUIÇÃO... 1 1.7 CORRELAÇÕES... 1 2 TRAMITAÇÃO, APROVAÇÃO E CONTROLE...2 3 CARACTERÍSTICAS DE OPERAÇÃO...4 4 DISPOSIÇÕES FINAIS...5 ANEXOS ANEXO 1 MODELO DE PEDIDO DE LIGAÇÃO SISTEMÁTICA...A1 ANEXO 2 MODELO DE RELATÓRIO DE DADOS ESTATÍSTICOS...A2 II

Controle de Emendas Emenda N Data Data da Inserção Inserida por 01 33 02 34 03 35 04 36 05 37 06 38 07 39 08 40 09 41 10 42 11 43 12 44 13 45 14 46 15 47 16 48 17 49 18 50 19 51 20 52 21 53 22 54 23 55 24 56 25 57 26 58 27 59 28 60 29 61 30 62 31 63 32 64 Emenda N Data Data da Inserção Inserida Por III

INTRODUÇÃO As Ligações Aéreas Sistemáticas (LAS) serão exploradas, como atividade complementar, exclusivamente por empresas de Táxi Aéreo que estejam em dia com todas as suas obrigações junto ao Departamento de Aviação Civil (DAC), com a Portaria Operacional em vigor e com a autorização para esse tipo de operação estabelecida nas Especificações Operativas do seu Certificado de Homologação de Empresa de Transporte Aéreo (CHETA) para pelo menos duas aeronaves. Estas Ligações visam desenvolver novos mercados, de pequeno e médio porte, através de vôos previamente programados e abertos ao público em geral buscando, de acordo com a resposta da demanda, a manutenção da sistematicidade. As LAS têm como principais características: - a ligação entre duas ou mais localidades dentro do território brasileiro que não estejam sendo atendidas por linha aérea doméstica regular; - a operação com a freqüência mínima de uma ligação semanal; e - o compromisso em manter índices de pontualidade e regularidade que atendam aos interesses dos usuários. IV

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 1.1 FINALIDADE Estabelecer normas para solicitação, autorização e exploração de Ligações Aéreas Sistemáticas. 1.2 FUNDAMENTO Capítulo III, seção III, da Portaria 190/GC-5, de 20 de março de 2001, que aprova instruções reguladoras para autorização e funcionamento de empresas de Táxi Aéreo e de serviço aéreo especializado e dá outras providências. Subparte A, item 135.7 do RBHA 135 - Operação e Homologação de Empresas de Transporte Aéreo Público Operando Helicópteros e Aviões de Pequeno Porte. 1.3 APROVAÇÃO Aprovada pela Portaria nº 1525/DGAC, de 30 de outubro de 2002 1.4 DATA DA EFETIVAÇÃO 1.5 ÂMBITO 18 de novembro de 2002 Geral 1.6 DISTRIBUIÇÃO A-D-EN-EE-IA-IN-SA-SR-OD 1.7 CORRELAÇÕES Portaria n 692/DGAC, de 20 de outubro de 1999, que aprova as Instruções para o funcionamento da Comissão de Coordenação de Linhas Aéreas Regulares (COMCLAR) do DAC. 1

2 TRAMITAÇÃO, APROVAÇÃO E CONTROLE 2.1 Os pedidos de autorização para realização de LAS, bem como suas alterações (inclusão, alteração ou cancelamento), deverão ser encaminhados, conforme modelo do Anexo 1 desta IAC, ao DAC, através da COMCLAR, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias úteis, quando a operação envolver qualquer um dos aeroportos centrais (Congonhas, Santos-Dumont e Pampulha) ou 15 (quinze) dias úteis, nos demais casos, em relação à data prevista para o início das operações. 2.2 Nos pedidos de LAS, as empresas de Táxi Aéreo só poderão utilizar aeronaves com capacidade máxima de até 30 (trinta) assentos e deverão possuir a autorização para esse tipo de operação estabelecida nas Especificações Operativas do seu CHETA para, pelo menos, duas aeronaves. 2.3 Os pedidos em questão serão analisados pelos membros consultivos da COMCLAR, pela Divisão de Táxi Aéreo e Serviços Aéreos Especializados (PL-1) e pela Divisão de Assuntos Econômicos (PL-3) do Subdepartamento de Planejamento (SPL). 2.4 As pendências levantadas pela COMCLAR, durante a análise dos pedidos, serão devidamente encaminhadas à empresa para serem equacionadas. Após solucionálas, a empresa deverá informar à Comissão para que o Presidente providencie a solução do pedido. 2.5 Os pedidos que derem entrada no DAC, fora do prazo previsto no item 2.1, estarão sujeitos a alteração quanto a data de início das operações. 2.6 Todos os procedimentos de aprovação de LAS serão coordenados pelo SPL, através da Divisão de Serviços Aéreos Nacionais Regulares e Não-Regulares (PL-2). 2.7 As LAS somente poderão ser iniciadas após a expressa autorização do DAC. 2.8 Após receber a autorização para operar uma LAS, a empresa poderá divulgar a tabela de preços e horários e estará obrigada a cumprir com toda a programação aprovada, sendo que qualquer alteração ou paralisação deverá ser submetida, imediatamente, a COMCLAR para análise. 2.9 A autorização para a operação de LAS poderá ser cancelada quando: I deixar de ser executada por um período superior a trinta dias; II- não atingir 75% (setenta e cinco por cento) do percentual de vôos previstos, durante o período de 03 (três) meses consecutivos; III- não for implantada no prazo de 15 (quinze) dias a partir da data prevista para o início das operações; e IV- for constatada, através de estudo específico, a operação inadequada do serviço. 2

2.10 Os pedidos de LAS em localidades já atendidas por uma linha regular poderão ser aprovados, em caráter excepcional, nos casos em que ficar evidenciado o atendimento insatisfatório das necessidades das localidades envolvidas, em especial no que diz respeito a horários e/ou freqüências. 2.11 A autorização para realizar a LAS estará estar sujeita a uma reavaliação após a concessão de um Horário de Transporte (HOTRAN) para a mesma rota a uma empresa de transporte aéreo regular. 2.12 As empresas operadoras de LAS deverão remeter, trimestralmente, até o 10º (décimo) dia útil após o encerramento do trimestre, à PL-2 um relatório de atividades, conforme modelo do Anexo 2 desta IAC, contendo as seguintes informações: I- Total de vôos previstos e realizados; II- Ass-km/Semanais oferecidos; III- Pax-km/Transportados Pagos; e IV- Índices de Aproveitamento (percentual entre Ass-km e Pax- km). 2.13 Para fins de controle econômico pelo DAC das LAS, as empresas de Táxi Aéreo deverão emitir a documentação fiscal hábil relativa a tais operações, a ser definida pelo órgão fazendário da localidade onde elas se originam. 3

3 CARACTERÍSTICAS DE OPERAÇÃO 3.1 Durante a execução de uma LAS devidamente autorizada, a empresa poderá efetuar cancelamentos de vôos ou de escalas, desde que não haja passageiros com reserva confirmada. 3.2 A empresa poderá efetuar substituições eventuais de equipamento, por indisponibilidade operacional ou para adequação da demanda, desde que não prejudique os passageiros e observando que o equipamento a ser utilizado deverá estar devidamente homologado para este tipo de operação nas Especificações Operativas. 3.3 Para a realização das LAS, as empresas de Táxi Aéreo poderão utilizar as facilidades dos aeroportos para os procedimentos de embarque e desembarque de seus passageiros. 3.4 As empresas que estiverem realizando LAS continuarão a efetuar o pagamento da tarifa de infra-estrutura aeronáutica unificada, sendo vedada a cobrança de tarifa de embarque dos passageiros. 3.5 Os vôos de LAS receberão numeração de 001 a 999 e que serão distribuídos pela PL-2, de tal modo que uma série de números consecutivos seja reservada para o uso de uma determinada empresa. 3.6 Na operação das LAS não poderá ser solicitado Plano de Vôo Repetitivo, devido a sua incompatibilidade com o sistema de cobrança de tarifa unificada. 3.7 Eventuais restrições relacionadas à utilização do bilhete de passagem em LAS deverão estar claramente explicitadas no referido bilhete. Na ausência dessas informações, aplica-se, no que couber, o disposto na Portaria 676/GC5, de 13 de novembro de 2000, que aprova as Condições Gerais de Transporte, especificamente no que diz respeito ao atendimento ao passageiro, reembolso e bagagem. 3.8 As empresas de Táxi Aéreo, na operação das LAS, deverão aplicar o relativo a uma empresa de transporte aéreo regional, da Lei nº7183, de 05/04/84, que regula o exercício da profissão do aeronauta. 4

4 DISPOSIÇÕES FINAIS 4.1 Para agilizar o processo de autorização recomenda-se que as empresas efetuem contatos preliminares com a Administração do(s) Aeroporto(s) envolvido(s) e os Órgãos de Controle de Tráfego Aéreo, com vistas a disponibilizar a infra-estrutura aeronáutica necessária ao atendimento dos vôos e passageiros. 4.2 Compete às Seções de Aviação Civil (SAC) a fiscalização das LAS, devendo informar PL-2, todas as alterações ou cancelamentos, bem como as ligações que estejam sendo realizadas sem a devida autorização do DAC. 4.3 Serão permitidas, no máximo, 15 (quinze) freqüências semanais de LAS por empresa de Táxi Aéreo. Além desta quantidade, a empresa só poderá operar como empresa de transporte aéreo regular. 4.4 As LAS não serão contempladas pelo Programa de Suplementação Tarifária, estabelecido pela Portaria 101/GC-5, de 22 de fevereiro de 2000. 4.5 Os casos não previstos nesta NOSER serão resolvidos pelo Exmo. Sr. Chefe do SPL. 5

ANEXO 01 PEDIDO DE LIGAÇÕES AÉREAS SISTEMÁTICAS TAB TAXI AEREO BRASILEIRO LTDA Local e data Do: Diretor Presidente Ao: Exmo Sr. Chefe do SPL Brig.-do-Ar Fulano de Tal Presidente da Comissão de Coordenação de Linhas Aéreas Regulares (COMCLAR) Assunto: LIGAÇÕES AÉREAS SISTEMÁTICAS Anexo: Programa das LAS A TAB Táxi Aéreo Brasileiro Ltda., autorizada pela Portaria Operacional nº xxx/dgac, de xx de xxxxxx de 200x, com base no previsto na Portaria nº 190/GC-5, de 20 de março de 2001, vem submeter à aprovação de V. Exª o programa de ligações aéreas sistemáticas, em anexo, com vigência para xx de xxxxx de xxxx. Atenciosamente, CICLANO DE TAL Diretor Presidente ou Substituto Legal A-1

TRECHOS/HORÁRIOS/FREQUENCIAS/PREÇOS Exemplo LIGAÇÃO Nº 1 CUIABÁ JATAI ITUMBIARA - CATALÃO DESTINO SAÍDA CHEGADA FREQUÊNCIAS PREÇOS SBCY - SWJW 07:00 08:10 SEG/QUA/SEX SWJW - SBIT 08:30 09:30 SEG/QUA/SEX SBIT - SWKT 09:50 10:30 SEG/QUA/SEX SWKT - SBIT 10:50 11:30 SEG/QUA/SEX SBIT - SWJW 11:50 15:50 SEG/QUA/SEX SWJW - SBCY 16:10 17:20 SEG/QUA/SEX EQUIPAMENTO = C-208 (CARAVAN) 09 ASSSENTOS LIGAÇÃO Nº 2 CUIABÁ CACERES - VILHENA - ARIPUANÃ TRECHO SAÍDA CHEGADA FREQUÊNCIAS PREÇOS SBCY - SWKC 07:30 08:10 TER/QUI/SÁB SWKC SBVH 08:30 09:40 TER/QUI/SÁB SBVH SWIU 10:00 11:30 TER/QUI/SÁB SWIU SBVH 11:50 13:20 TER/QUI/SÁB SBVH SWKC 13:40 14:50 TER/QUI/SÁB SWKC SBCY 15:10 15:50 TER/QUI/SÁB EQUIPAMENTO = C-208 (CARAVAN) 09 ASSSENTOS LIGAÇÃO Nº 3 CORUMBÁ CASSILÂNDIA ITUMBIARA - JATAI DESTINO SAÍDA CHEGADA FREQUÊNCIAS PREÇOS SBCR - SSCL 08:00 10:00 SEG/QUA/SEX SSCL SBIT 10:20 11:20 SEG/QUA/SEX SBIT - SWJW 11:40 12:40 SEG/QUA/SEX SWJW SBIT 13:00 14:00 SEG/QUA/SEX SBIT SSCL 14:20 15:20 SEG/QUA/SEX SSCL - SBCR 16:40 18:40 SEG/QUA/SEX EQUIPAMENTO = C-208 (CARAVAN) 09 ASSSENTOS A-1-1

ANEXO 02 RELATÓRIO DE DADOS ESTATÍSTICOS TAB TÁXI AEREO BRASILEIRO LTDA DADOS ESTATÍSTICOS POR LIGAÇÃO AÉREA SISTEMÁTICA PERIODO DE JULHO A SETEMBRO DE 2002 A) ASS-KM/SEMANAIS OFERECIDOS E VOADOS E TOTAL DE VÔOS LIGAÇÃO AÉREA SISTEMATICA SBCY SWJW SBIT - SWKT SBCY SWKC SBVH - SWIU SBCR SSCL SBIT - SWJW TOTAL DE VÔOS TOTAL DE VÔOS ASS-KM/ SEMANAL PREVISTO ASS-KM/ TRIMESTRAL (MEDIA) PREVISTO REALIZADO PREVISTO VOADO 134 134 93.750 393.750 393.750 134 130 79.800 335.160 330.110 134 125 102.350 429.870 420.335 FÓRMULAS: 1) CÁLCULO DOS ASS-KM (Exemplo da 1ª Ligação deste anexo) JULHO = 4,3 (quatro semanas e 03 dias úteis) AGOSTO = 4,2 (quatro semanas e 02 dias úteis) SETEMBRO = 4,1 (quatro semanas e 01 dia útil) 4.3 x 93.750 = 403.125 4.2 x 93.750 = 393.750 4.1 x 93.750 = 384.375 somatório = 1.181.250 média no trimestre = 393.750 A-2

2) CÁLCULO DO TOTAL DE VÔOS PREVISTOS E REALIZADOS (Exemplo da 1ª Ligação deste anexo) freqüências de 2ª a 6ª 24 dias em julho com 02 vôos por dia ida/volta total de 48 vôos no mês. 22 dias em agosto com 02 vôos por dia dia/volta total de 44 vôos no mês. 21 dias em setembro com 02 vôos por dia ida/volta total de 42 vôos no mês somatório no trimestre igual a 134 vôos média trimestral de 44, 6 vôos. B) PAX-KM TRANSPORTADOS PAGOS E ÍNDICES DE APROVEITAMENTO LIGAÇÃO AÉREA SISTEMATICA ANV ASS/KM LIGAÇÃO PAX/KM PAGO INDICE APROVEIT. SBCY SWJW SBIT - SWKT C-208 393.750 190.712 41,49 SBCY SWKC SBVH - SWIU C-208 335.160 41.496 12,39% SBCR SSCL SBIT - SWJW C-208 429.870 120.300 27,99% FÓRMULAS: ASS/KM VOADO media trimestral da quilometragem realmente voada. PAX/KM PAGO = media de passageiros transportados no trimestre. ÍNDICE DE APROVEITAMENTO = (divisão do PAX-KM TRANSPORTADO PAGO, pelo ASS-KM TRIMESTRAL VOADO) A-2-1