P erfil das no b d rasil espesas I s ndicadores elecionados
Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão Paulo Bernardo Silva INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE Presidente Eduardo Pereira Nunes Diretor-Executivo Sérgio da Costa Côrtes ÓRGÃOS ESPECÍFICOS SINGULARES Diretoria de Pesquisas Wasmália Socorro Barata Bivar Diretoria de Geociências Luís Paulo Souto Fortes Diretoria de Informática Luiz Fernando Pinto Mariano Centro de Documentação e Disseminação de Informações David Wu Tai Escola Nacional de Ciências Estatísticas Sérgio da Costa Côrtes (interino) UNIDADE RESPONSÁVEL Diretoria de Pesquisas Coordenação de Trabalho e Rendimento Marcia Maria Melo Quintslr
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Diretoria de Pesquisas Coordenação de Trabalho e Rendimento Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003 Perfil das despesas no Brasil Indicadores selecionados Rio de Janeiro 2007
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Av. Franklin Roosevelt, 166 - Centro - 20021-120 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil ISBN 978-85-240-3957-7 (CD-ROM) ISBN 978-85-240-3956-0 (meio impresso) IBGE. 2007 Elaboração do arquivo PDF Roberto Cavararo Produção da multimídia Marisa Sigolo Mendonça Márcia do Rosário Brauns Capa Helga Szpiz e Marcos Balster Fiore Correia - Coordenação de Marketing/Centro de Documentação e Disseminação de Informações - CDDI
Sumário Apresentação Introdução Notas técnicas Conceitos e definições Domicílio Unidade de Consumo Pessoas Despesas Rendimentos Aquisição alimentar domiciliar per capita Avaliação subjetiva das condições de vida Aspectos de amostragem Planejamento da amostra Dimensionamento da amostra Seleção da amostra Expansão da amostra Obtenção das estimativas Precisão das estimativas Principais aspectos da coleta de informações Instrumentos de coleta Coleta das informações Tratamento das informações
Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003 Perfil das despesas no Brasil Indicadores selecionados Comentários dos resultados Despesas médias das famílias com maiores e menores rendimentos Despesas médias das famílias, por idade da pessoa de referência Despesas médias das famílias, por anos de estudo da pessoa de referência e por existência de pessoa de nível superior Despesas médias das famílias, por posição na ocupação, atividade e ocupação da pessoa de referência Despesas médias das famílias, por sexo da pessoa de referência Despesas médias das famílias, por cor ou raça da pessoa de referência Despesas médias das famílias, por religião da pessoa de referência Despesas médias das famílias, por composição das famílias Aquisição alimentar domiciliar e percepção sobre a alimentação Despesas médias das famílias com assistência à saúde Tabelas de resultados 1 - Maiores e menores rendimentos 1.1 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar total e per capita das famílias 40% mais pobres e 10% mais ricas, com a indicação da relação entre as despesas per capita, segundo a situação do domicílio, Grandes Regiões e Unidades da Federação - período 2002-2003 2 - Idade 2.1 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por grupos de idade da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Brasil - período 2002-2003 2.2 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por grupos de idade da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa - Brasil - período 2002-2003 2.3 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar da área urbana, por grupos de idade da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Brasil - período 2002-2003 2.4 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar da área rural, por grupos de idade da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa - Brasil - período 2002-2003
Sumário 2.5 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar da área rural, por grupos de idade da pessoa de referência, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Brasil - período 2002-2003 2.6 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar da área rural, por grupos de idade da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa - Brasil - período 2002-2003 2.7 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por grupos de idade da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Região Norte - período 2002-2003 2.8 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por grupos de idade da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa - Região Norte - período 2002-2003 2.9 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por grupos de idade da pessoa de referência, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Região Nordeste - período 2002-2003 2.10 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por grupos de idade da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa - Região Nordeste - período 2002-2003 2.11 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por grupos de idade da pessoa de referência, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Região Sudeste - período 2002-2003 2.12 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por grupos de idade da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa - Região Sudeste - período 2002-2003 2.13 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por grupos de idade da pessoa de referência, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Região Sul - período 2002-2003 2.14 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por grupos de idade da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa - Região Sul - período 2002-2003 2.15 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por grupos de idade da pessoa de referência, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Região Centro-Oeste - período 2002-2003
Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003 Perfil das despesas no Brasil Indicadores selecionados 2.16 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por grupos de idade da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa - Região Centro-Oeste - período 2002-2003 3 - Escolaridade 3.1 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por anos de estudo da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Brasil - período 2002-2003 3.2 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por anos de estudo da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa - Brasil - período 2002-2003 3.3 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar da área urbana, por anos de estudo da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Brasil - período 2002-2003 3.4 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar da área urbana, por anos de estudo da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa - Brasil - período 2002-2003 3.5 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar da área rural, por anos de estudo da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Brasil - período 2002-2003 3.6 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar da área rural, por anos de estudo da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa - Brasil - período 2002-2003 3.7 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por existência de pessoa com nível superior na família, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Brasil - periodo 2002-2003 3.8 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por existência de pessoa com nível superior na família, segundo os tipos de despesa - Brasil - período 2002-2003 3.9 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar da área urbana, por existência de pessoa com nível superior na família, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Brasil - período 2002-2003 3.10 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar da área urbana, por existência de pessoa com nível superior na família, segundo os tipos de despesa - Brasil - período 2002-2003
Sumário 3.11 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar da área rural, por existência de pessoa com nível superior na família, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias Brasil - período 2002-2003 3.12 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar da área rural, por existência de pessoa com nível superior na família, segundo os tipos de despesa - Brasil - período 2002-2003 4 - Posição na ocupação, atividade e ocupação principal 4.1 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por posição na ocupação principal da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Brasil - período 2002-2003 4.2 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por posição na ocupação principal da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa - Brasil - período 2002-2003 4.3 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar da área urbana, por posição na ocupação principal da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Brasil - período 2002-2003 4.4 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar da área urbana, por posição na ocupação principal da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa - Brasil - período 2002-2003 4.5 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar da área rural, por posição na ocupação principal da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Brasil - período 2002-2003 4.6 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar da área rural, por posição na ocupação principal da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa - Brasil - período 2002-2003 4.7 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por posição na ocupação principal da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Região Norte - período 2002-2003 4.8 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por posição na ocupação principal da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa - Região Norte - período 2002-2003
Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003 Perfil das despesas no Brasil Indicadores selecionados 4.9 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por posição na ocupação principal da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Região Nordeste - período 2002-2003 4.10 - Distribuiçao das despesa monetária e não-monetária média mensal familiar, por posição na ocupação principal da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa - Região Nordeste - período 2002-2003 4.11 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por posição na ocupação principal da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Região Sudeste - período 2002-2003 4.12 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por posição na ocupação principal da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa - Região Sudeste - período 2002-2003 4.13 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por posição na ocupação principal da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Região Sul - período 2002-2003 4.14 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por posição na ocupação principal da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa - Região Sul - período 2002-2003 4.15 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por posição na ocupação principal da pessoa de referência, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Região Centro-Oeste - período 2002-2003 4.16 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por posição na ocupação principal da pessoa de referência, segundo os tipos de despesa - Região Centro-Oeste - período 2002-2003 4.17 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por categoria socioprofissional principal da pessoa de referência da família, nas atividades agropecuárias e não-agropecuárias, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Brasil - período 2002-2003 4.18 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por categoria socioprofissional principal da pessoa de referência da família, nas atividades agropecuárias e não-agropecuárias, segundo os tipos de despesa - Brasil - período 2002-2003
Sumário 4.19 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar da área urbana, por categoria socioprofissional principal da pessoa de referência da família, nas atividades agropecuárias e não-agropecuárias, segundo os tipos de despesas, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Brasil - período 2002-2003 4.20 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar da área urbana, por categoria socioprofissional principal da pessoa de referência da família, nas atividades agropecuárias e não-agropecuárias, segundo os tipos de despesa - Brasil - período 2002-2003 4.21 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar da área rural, por categoria socioprofissional principal da pessoa de referência da família, nas atividades agropecuárias e não-agropecuárias, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Brasil - período 2002-2003 4.22 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar da área rural, por categoria socioprofissional principal da pessoa de referência da família, nas atividades agropecuárias e não-agropecuárias, segundo os tipos de despesa - Brasil - período 2002-2003 5 - Sexo 5.1 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por sexo da pessoa de referência da família e situação do domicílio, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Brasil - período 2002-2003 5.2 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por sexo da pessoa de referência da família e situação do domicílio, segundo os tipos de despesa - Brasil - período 2002-2003 5.3 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por sexo da pessoa de referência da família e situação do domicílio, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Região Norte - período 2002-2003 5.4 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por sexo da pessoa de referência da família e situação do domicílio, segundo os tipos de despesa - Região Norte - período 2002-2003 5.5 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por sexo da pessoa de referência da família e situação do domicílio, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Região Nordeste - período 2002-2003
Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003 Perfil das despesas no Brasil Indicadores selecionados 5.6 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por sexo da pessoa de referência da família e situação do domicílio, segundo os tipos de despesa - Região Nordeste - período 2002-2003 5.7 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por sexo da pessoa de referência da família e situação do domicílio, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Região Sudeste - período 2002-2003 5.8 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por sexo da pessoa de referência da família e situação do domicílio, segundo os tipos de despesa - Região Sudeste - período 2002-2003 5.9 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por sexo da pessoa de referência da família e situação do domicílio, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Região Sul - período 2002-2003 5.10 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por sexo da pessoa de referência da família e situação do domicílio, segundo os tipos de despesa - Região Sul - período 2002-2003 5.11 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por sexo da pessoa de referência da família e situação do domicílio, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Região Centro-Oeste - período 2002-2003 5.12 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por sexo da pessoa de referência da família e situação do domicílio, segundo os tipos de despesa - Região Centro-Oeste - período 2002-2003 6 - Cor ou raça 6.1 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por cor ou raça da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Brasil - período 2002-2003 6.2 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por cor ou raça da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa - Brasil - período 2002-2003 6.3 - Despesas monetárias e não-monetária média mensal familiar da área urbana, por cor ou raça da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Brasil - período 2002-2003 6.4 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar da área urbana, por cor ou raça da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa - Brasil - período 2002-2003
Sumário 6.5 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar da área rural, por cor ou raça da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Brasil - período 2002-2003 6.6 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar da área rural, por cor ou raça da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa - Brasil - período 2002-2003 7 - Religião 7.1 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por religião da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Brasil - período 2002-2003 7.2 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por religião da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa - Brasil - período 2002-2003 7.3 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por religião da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Região Norte - período 2002-2003 7.4 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por religião da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa - Região Norte - período 2002-2003 7.5 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por religião da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Região Nordeste - período 2002-2003 7.6 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por religião da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa - Região Nordeste - período 2002-2003 7.7 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por religião da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Região Sudeste - período 2002-2003 7.8 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por religião da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa - Região Sudeste - período 2002-2003 7.9 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por religião da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Região Sul - período 2002-2003
Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003 Perfil das despesas no Brasil Indicadores selecionados 7.10 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por religião da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa - Região Sul - período 2002-2003 7.11 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por religião da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Região Centro-Oeste - período 2002-2003 7.12 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por religião da pessoa de referência da família, segundo os tipos de despesa - Região Centro-Oeste - período 2002-2003 8 - Composição das famílias 8.1 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por composição da família, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Brasil - período 2002-2003 8.2 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar, por composição da família, segundo os tipos de despesa - Brasil - período 2002-2003 8.3 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar da área urbana, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Brasil - período 2002-2003 8.4 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar da área urbana, por composição da família, segundo os tipos de despesa - Brasil - período 2002-2003 8.5 - Despesas monetária e não-monetária média mensal familiar da área rural, segundo os tipos de despesa, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Brasil - período 2002-2003 8.6 - Distribuição das despesas monetária e não-monetária média mensal familiar da área rural, por composição da família, segundo os tipos de despesa - Brasil - período2002-2003 9 - Aquisição alimentar domiciliar 9.1 - Aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por composição da família, segundo os grupos de produtos, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Brasil - período 2002-2003 9.2 - Aquisição alimentar domiciliar per capita anual da área urbana, por composição da família, segundo os grupos de produtos, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Brasil - período 2002-2003 9.3 - Aquisição alimentar domiciliar per capita anual da área rural, por composição da família, segundo os grupos de produtos, com indicação do número etamanho médio das famílias - Brasil- período 2002-2003
Sumário 9.4 - Aquisição alimentar domiciliar per capita anual, por avaliação da quantidade de alimento consumido pela família, segundo os grupos de produtos, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Brasil - período 2002-2003 9.5 - Aquisição alimentar domiciliar per capita anual da área urbana, por avaliação da quantidade de alimento consumido pela família, segundo os grupos de produtos, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Brasil - período 2002-2003 9.6 - Aquisição alimentar domiciliar per capita anual da área rural, por avaliação da quantidade de alimento consumido pela família, segundo os grupos de produtos, com indicação do número e tamanho médio das famílias - Brasil - período 2002-2003 10 - Assistência à saúde 10.1 - Valor e distribuição da despesa média mensal familiar com assistência à saúde, por forma de obtenção do produto ou serviço, segundo os grupos de despesa e situação do domicílio - Brasil - período 2002-2003 10.2 - Valor e distribuição da despesa média mensal familiar com assistência à saúde, por forma de obtenção do produto ou serviço, segundo os grupos de despesa - Região Norte - período 2002-2003 10.3 - Valor e distribuição da despesa média mensal familiar com assistência à saúde, por forma de obtenção do produto ou serviço, segundo os grupos de despesa - Região Nordeste - período 2002-2003 10.4 - Valor e distribuição da despesa média mensal familiar com assistência à saúde, por forma de obtenção do produto ou serviço, segundo os grupos de despesa - Região Sudeste - período 2002-2003 10.5 - Valor e distribuição da despesa média mensal familiar com assistência à saúde, por forma de obtenção do produto ou serviço, segundo os grupos de despesa - Região Sul - período 2002-2003 10.6 - Valor e distribuição da despesa média mensal familiar com assistência à saúde, por forma de obtenção do produto ou serviço, segundo os grupos de despesa - Região Centro-Oeste - período 2002-2003 10.7 - Valor e distribuição da despesa média mensal familiar com assistência à saúde, para o grupo das famílias 40% mais pobres, por forma de obtenção do produto ou serviço, segundo os grupos de despesa e situação do domicílio - Brasil - período 2002-2003 10.8 - Valor e distribuição da despesa média mensal familiar com assistência à saúde, para o grupo das famílias 10% mais ricas, por forma de obtenção do produto ou serviço, segundo os grupos de despesa e situação do domicílio - Brasil - período 2002-2003
Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003 Perfil das despesas no Brasil Indicadores selecionados Referências Anexos 1 - Relação dos grupos de religião utilizados nas tabelas de resultados 2 - Precisão das estimativas para tabelas selecionadas Convenções - Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento;.. Não se aplica dado numérico;... Dado numérico não disponível; x Dado numérico omitido a fim de evitar a individualização da informação; 0; 0,0; 0,00 Dado numérico igual a zero resultante de arredondamento de um dado numérico originalmente positivo; e -0; -0,0; -0,00 Dado numérico igual a zero resultante de arredondamento de um dado numérico originalmente negativo.
Apresentação Pesquisa de Orçamentos Familiares POF tem por objetivo disponibilizar informações sobre a composição orçamentária domés- A tica, a partir da investigação dos hábitos de consumo, da alocação de gastos e da distribuição dos rendimentos, segundo as características dos domicílios e das pessoas, bem como sobre a percepção das condições de vida da população brasileira. A riqueza dessa investigação permite que os dados sejam explorados a partir de enfoques diversos, como este ora apresentado, pelo IBGE, nesta publicação, baseada nos resultados da POF 2002-2003. O presente volume traz comentários sobre despesas e rendimentos variáveis que compõem o orçamento familiar, segundo características diversas da pessoa de referência da família, tais como: a inserção no mercado de trabalho, a escolaridade, a idade, o sexo, a cor ou raça, e a religião, entre outras. Além disso, contempla uma breve visão dos conceitos e dos procedimentos utilizados na coleta das informações da POF 2002-2003, bem como os conceitos e metodologia subjacentes às análises apresentadas. Visando a facilitar o acesso e a utilização das informações ora disponibilizadas, os textos e tabelas publicados também estão disponíveis no CD-ROM que acompanha a publicação e no portal do IBGE, na Internet. Estão disponibilizados ainda, em outro CD-ROM, os microdados da pesquisa, possibilitando aos usuários construírem suas próprias tabelas de interesse. Wasmália Bivar Diretora de Pesquisas
Introdução Pesquisa de Orçamentos Familiares POF visa a mensurar as A estruturas de consumo, dos gastos e dos rendimentos das famílias e possibilita traçar um perfil das condições de vida da população brasileira a partir da análise de seus orçamentos domésticos. Além das informações referentes à estrutura orçamentária, várias características associadas às despesas e rendimentos dos domicílios e famílias são investigadas, viabilizando o desenvolvimento de estudos sobre a composição dos gastos das famílias segundo as classes de rendimentos, as disparidades regionais e nas áreas urbanas e rurais, a extensão do endividamento familiar, e outras características inerentes às famílias e às pessoas moradoras nos domicílios, ampliando o potencial de utilização de seus resultados. As análises de indicadores de despesa aqui apresentadas ilustram esse amplo potencial de aplicação dos dados das POFs na compreensão da realidade socioeconômica das unidades domiciliares brasileiras. As despesas, quer totais ou com itens específicos, e, também, os rendimentos são analisados segundo características da pessoa de referência da família, reconhecidamente determinantes da qualidade de vida no Brasil. Assim, as despesas e respectivas distribuições são comentadas objetivando-se identificar em variáveis associadas a pessoa de referência da família, tais como: a cor ou raça, o sexo, a idade, a religião, fatores explicativos da grande diversidade, em termos de valores ou das distribuições de gastos, encontrada no País. O tema da desigualdade é abordado, na ótica das despesas, sendo analisadas e comparadas segundo classes extremas das distribuições de rendimentos. Variáveis associadas à qualificação para o convívio social e para o ingresso na atividade econômica são contempladas, sendo o caso da
Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003 Perfil das despesas no Brasil Indicadores selecionados escolaridade da pessoa de referência da família e da existência de pessoa com nível de escolaridade superior no domicílio. E, naturalmente, uma análise fundamental e que também está incluída é aquela da inserção da pessoa de referência da família no mercado de trabalho. O hábito de aquisição alimentar no domicílio é cotejado com a composição das famílias, em termos do número de pessoas, da existência de arranjos conjugais e de filhos, assim como com a percepção subjetiva que as famílias apontaram na POF 2002-2003 em relação às quantidades de alimentos consumidos. Uma apresentação mais detalhada, do que aquelas de divulgações anteriores, das aquisições referentes à Saúde é incluída. A cada sessão de comentários, apresentamse gráficos e tabelas correspondentes ao tema em destaque. O conjunto de informações, aqui apresentado, vem ratificar as múltiplas aplicações possíveis da Pesquisa de Orçamentos Familiares, que contribui, por exemplo, para subsidiar o estabelecimento de prioridades na área social com vistas à melhoria da qualidade de vida da população, incluídas as políticas públicas nos campos, por exemplo, à redução da desigualdade econômica, racial ou de gênero, à orientação alimentar e de produção e de distribuição de alimentos, à melhoria do atendimento à saúde, entre outras. Além disso, as informações da POF podem apoiar o setor privado na identificação de investimentos, assim como na definição de incentivos públicos e privados, por exemplo, à produção e comercialização de produtos e oferta de serviços diversos. Sob a ótica da qualidade das estatísticas públicas, destacam-se a atualização das estruturas de ponderações das medidas de inflação, em particular do Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor produzido pelo IBGE e da parcela de consumo das Contas Nacionais e Regionais. A relevância, para o País, de todos os aspectos anteriormente relacionados e a crescente necessidade de conhecimento do perfil socioeconômico da população brasileira, detalhadamente retratado nos orçamentos domésticos, justificou a retomada, pelo IBGE, da realização das POFs com abrangência geográfica nacional, incluindo as áreas urbanas e rurais do País. Esta é a quarta pesquisa realizada pelo IBGE sobre orçamentos familiares. As anteriores foram o Estudo Nacional da Despesa Familiar ENDEF 1974-1975, com âmbito territorial nacional, à exceção da área rural da Região Norte e parte do Centro- Oeste; a Pesquisa de Orçamentos Familiares 1987-1988; e a Pesquisa de Orçamentos Familiares 1995-1996. As duas últimas foram concebidas para atender, prioritariamente, à atualização das estruturas de consumo dos índices de preços ao consumidor produzidos pelo IBGE, sendo realizadas nas Regiões Metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, no Município de Goiânia e no Distrito Federal. A Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003 dá igual prioridade às demais utilizações anteriormente mencionadas e, além da realização da pesquisa em todo território brasileiro, a POF 2002-2003 apresenta outras diferenças importantes em relação às anteriores. Em face da necessidade de informações detalhadas sobre as condições de vida a partir do consumo, especialmente das famílias de menor rendimento, incluiu-se no âmbito da pesquisa as áreas rurais e foram investigadas as aquisições não-monetárias. O desenho da amostra foi estruturado de tal modo que propicia a publicação de resultados para o Brasil, Grandes Regiões (Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Cen-
Introdução tro-oeste) e também por situação urbana e rural. Para as Unidades da Federação, os resultados contemplam o total e a situação urbana. Nas nove regiões metropolitanas e nas capitais das Unidades da Federação os resultados correspondem à situação urbana. Na presente publicação, predominam análises referentes ao Brasil, total e situações domiciliares urbana e rural, e às Grandes Regiões. Cabe ainda, nessas considerações iniciais, esclarecer sobre a adoção do termo família nas publicações de resultados da POF. A POF é uma pesquisa realizada por amostragem, na qual são investigados os domicílios particulares permanentes. No domicílio, por sua vez, é identificada a unidade básica da pesquisa - Unidade de Consumo - que compreende um único morador ou conjunto de moradores que compartilham da mesma fonte de alimentação ou compartilham as despesas com moradia. É importante ressaltar que esta definição, que será detalhada mais adiante, segue as recomendações e práticas internacionais referentes a pesquisas similares. No ENDEF e nas POFs, para efeito de divulgação de resultados, o termo família tem sido utilizado para representar o conceito Unidade de Consumo. O conceito família no IBGE, também atendendo às recomendações internacionais, e especificamente adotado no Censo Demográfico e demais pesquisas domiciliares, refere-se às pessoas ligadas por laços de parentesco, dependência doméstica ou normas de convivência, sem referência explícita ao consumo ou despesas. Entretanto, na maior parte das situações, a Unidade de Consumo da POF coincide com a família, segundo o conceito adotado no IBGE. Verifica-se, a título de exemplo, que a diferença entre o total de Unidades de Consumo da POF 2002-2003 e de famílias da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD 2002 é da ordem de 5,94%, sendo que a POF registrou um total de 48 534 638 Unidades de Consumo, e a PNAD, 51 560 959 famílias. Ademais, vale destacar que na primeira parte do presente documento, que antecede aos comentários sobre despesas e rendimentos, que constituem o objetivo central desta publicação, são apresentados conceitos, definições e procedimentos metodológicos da POF que possibilitaram a obtenção dos resultados aqui analisados.
Notas técnicas Conceitos e definições Neste módulo são apresentados os conceitos relacionados com os resultados desta publicação segundo as seguintes variáveis: Domicílios, Unidades de Consumo, Pessoas, Despesas, Rendimentos, Aquisição Alimentar Domiciliar Per Capita e Condições de Vida. Antecede aos temas, a descrição das referências temporais inerentes ao levantamento e qualidade das informações sobre orçamentos familiares. Estas definições da variável tempo são básicas para o entendimento dos conceitos e resultados da pesquisa. Na POF 2002-2003, três enfoques temporais foram utilizados. Período de realização da pesquisa Para propiciar a estimação de orçamentos familiares que contemplem as alterações a que estão sujeitos ao longo do ano, as despesas, as quantidades de bens adquiridos e os rendimentos, definiu-se o tempo de duração da pesquisa em 12 meses. A POF 2002-2003 foi realizada no período compreendido entre julho de 2002 e junho de 2003. Período de referência das informações de despesas e rendimentos A pesquisa de uma grande diversidade de itens de despesas, com diferentes valores unitários e diferentes freqüências de aquisição, requer definir períodos de observação variados. Em geral, as despesas de menor valor são aquelas normalmente realizadas com
Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003 Perfil das despesas no Brasil Indicadores selecionados mais freqüência e as despesas de maior valor são aquelas realizadas com menor freqüência. Além disso, a memória das informações relacionadas a uma aquisição com valor mais elevado é preservada por um período de tempo mais longo. Assim, com o objetivo de ampliar a capacidade do informante para fornecer os valores das aquisições realizadas e as demais informações a elas associadas, foram definidos quatro períodos de referência: sete dias, 30 dias, 90 dias e 12 meses, segundo os critérios de freqüência de aquisição e do nível do valor do gasto. Os rendimentos e as informações a eles relacionados são coletados segundo o período de referência de 12 meses. Como a operação da coleta tem duração de 12 meses, os períodos de referência das informações de despesas e rendimentos não correspondem às mesmas datas para cada domicílio selecionado. Para cada informante os períodos de referência foram estabelecidos como o tempo que antecede à data de realização da coleta no domicílio, exceto o período de referência de sete dias que são contados no decorrer da entrevista. Data referencial da pesquisa Como a POF combina um período de coleta de 12 meses com períodos de referência de até 12 meses, para alguns itens de despesa bem como os rendimentos, as informações estão distribuídas em um período de 24 meses. Durante os 24 meses mencionados, ocorreram mudanças absolutas e relativas nos preços, requerendo que os valores levantados na pesquisa fossem valorados a preços de uma determinada data. A data referencial fixada para apresentação dos resultados da POF 2002-2003 foi 15 de janeiro de 2003. Domicílio Domicílio é a unidade amostral da pesquisa, consistindo também em importante unidade de investigação e análise para caracterização das condições de moradia das famílias. Domicílio É a moradia estruturalmente separada e independente, constituída por um ou mais cômodos, sendo que as condições de separação e independência de acesso devem ser satisfeitas. A condição de separação é atendida quando o local de moradia é limitado por paredes, muros, cercas e outros, é coberto por um teto, permite que seus moradores se isolem, arcando com parte ou todas as suas despesas de alimentação ou moradia. A independência é atendida quando o local de moradia tem acesso direto, permitindo que seus moradores possam entrar e sair sem passar por local de moradia de outras pessoas.
Notas técnicas Domicílio particular permanente Destina-se à habitação de uma ou mais pessoas, ligadas por laços de parentesco, dependência doméstica ou normas de convivência, sendo todo ou parte destinado exclusivamente à moradia. Na POF em função de seus objetivos e características, somente foram pesquisados os domicílios particulares permanentes. Unidade de Consumo A Unidade de Consumo é a unidade básica de investigação e análise dos orçamentos. Na POF, o termo família é considerado equivalente à Unidade de Consumo. A Unidade de Consumo compreende um único morador ou conjunto de moradores que compartilham da mesma fonte de alimentação, isto é, utilizam um mesmo estoque de alimentos e/ou realizam um conjunto de despesas alimentares comuns. Nos casos onde não existia estoque de alimentos nem despesas alimentares comuns, a identificação ocorreu através das despesas com moradia. Tamanho médio da Unidade de Consumo Corresponde ao número total de moradores integrantes da Unidade de Consumo. Estimativa do tamanho médio da Unidade de Consumo Conceito utilizado no plano tabular, definido como a razão entre valor estimado da população no total e valor estimado do número de Unidades de Consumo no total. A mesma definição se aplica para o tamanho médio da Unidade de Consumo em cada classe de rendimento ou grupo de Unidades de Consumo. Pessoas Pessoa moradora Pessoa que tinha o domicílio como residência única ou principal e se achava presente por ocasião da pesquisa. A pessoa é moradora ausente se, por ocasião da coleta, estava afastada temporariamente, por período não superior a 12 meses. Total de pessoas moradoras Conceito utilizado no plano tabular, que consiste na estimativa do total do número de pessoas moradoras presentes e ausentes das Unidades de Consumo na população ou em uma determinada classe. Equivale à estimativa da população residente a partir da POF. Características das pessoas Dentre as características investigadas em cada Unidade de Consumo foram de interesse neste estudo: pessoa de referência, relação com a pessoa de referência, sexo,
Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003 Perfil das despesas no Brasil Indicadores selecionados idade, anos de estudo, existência de pessoa com nível superior, cor ou raça, religião, posição na ocupação principal, categoria socioprofissional principal. Pessoa de referência da Unidade de Consumo Foi considerada aquela pessoa responsável por uma das seguintes despesas: aluguel, prestação do imóvel ou outras despesas de habitação (condomínio, imposto predial, serviços, taxa, etc.). No caso em que nenhum morador satisfez a pelo menos uma das condições acima, a pessoa de referência foi aquela assim considerada pelos moradores da Unidade de Consumo. Se mais de uma pessoa foi identificada pelos moradores, foi estabelecida a idade mais alta como critério de escolha. Relação com a pessoa de referência da Unidade de Consumo Para cada pessoa moradora do domicílio, foi pesquisada a informação relacionada ao grau de parentesco ou sua natureza de subordinação doméstica em relação a pessoa de referência da Unidade de Consumo. A seguir, são apresentadas as categorias definidas para esta variável: Quadro 1 - Relação com a pessoa de referência da unidade de consumo 1 Pessoa de referência 2 Cônjuge 3 Filho 4 Outro parente 5 Agregado 6 Pensionista 7 Empegado doméstico 8 Parente de empregado doméstico Composição da família Na presente publicação, para esta variável foram definidos seis grupos distintos de composição de famílias para as tabulações de resultados, conforme descrito abaixo: 1 - Unipessoal, famílias constituídas por apenas uma pessoa; 2 - Casal sem filhos, famílias que eram formadas por duas pessoas, sendo uma a pessoa de referência da família e a segunda o seu cônjuge; 3 - Casal com filhos, famílias que apresentaram a pessoa de referência, seu cônjuge e tinham filho ou filhos; 4 - Casal com filhos e outros parentes, grupos familiares constituídos de pessoa de referência, cônjuge, filho ou filhos e ainda apresentavam na sua composição a presença de outro parente (sogra, tia, cunhado, etc.); 5 - Pessoa de referência mulher, sem cônjuge com filhos, famílias constituídas pela presença da mulher como a pessoa de referência e sem presença de cônjuge, que possuíam filho ou filhos; e
Notas técnicas 6 - Outros grupos, formados por famílias que tinham sua composição distinta das anteriormente descritas, que apresentavam pessoas definidas em relação à pessoa de referência, categorias bem variadas e distintas. Como, por exemplo, pensionista, empregada doméstica ou agregado. Em algumas tabelas, em função da característica da variável utilizada na geração das estimativas, optou-se em agregar os grupos familiares casal com filhos e outros parentes com a categoria outros grupos. Sexo O registro correspondente ao sexo das pessoas do domicílio foi realizado utilizando as seguintes categorias: masculino, feminino não-gestante e não-lactante, feminino - gestante e feminino - lactante. Para os moradores do sexo feminino, a definição ocorreu pela situação em que os moradores se encontravam no momento da entrevista. Nas estimativas tabuladas relacionadas ao sexo feminino, foi utilizada a agregação das três categorias acima descritas. Idade A investigação da idade foi feita através da pesquisa do dia, mês e ano de nascimento da pessoa. Nas situações nas quais a pessoa não soube precisar a data de nascimento, registrou-se a idade em anos presumida pela pessoa ou estimada pelo agente de pesquisa. As pessoas que não declararam a data de nascimento e para as quais não foi possível presumir ou estimar a idade receberam um código idade ignorada e foram reunidas em grupo distinto. Idade calculada Contém a idade de cada morador do domicílio, em anos completos. Foi calculada com base na data de nascimento e a data de início de preenchimento da Caderneta de Despesa Coletiva (POF3). Nas situações de idade estimada ou presumida a idade calculada foi obtida diretamente através da informação da variável ano de nascimento da pessoa. Para os casos que a idade não era informada, esta variável foi gerada como ignorada. Anos de estudo Indica o número de anos de estudo para cada morador do domicílio. Foi obtida por programa através das variáveis freqüência à escola, nível de escolaridade e série que freqüentava ou última série concluída, variáveis investigadas diretamente. Nas situações em que não existia informação em alguma variável envolvida na definição, foi atribuído o valor ignorado. Pessoa com nível superior na família Informação para cada pessoa moradora do domicílio obtida através da variável derivada anos de estudo quando apresentava valor igual ou maior que 11 (onze) anos de estudo. Nesta interpretação, foram consideradas as situações em que as pessoas estavam freqüentando ou já haviam concluído algum curso superior.
Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003 Perfil das despesas no Brasil Indicadores selecionados Nas tabulações desta publicação, considerou-se as situações em que os moradores das famílias não possuíam nível superior, apenas um morador possuía nível superior e mais de uma pessoa possuía nível superior. Cor ou raça Definiram-se cinco categorias para a pessoa se classificar quanto à característica cor ou raça: branca, preta, amarela (compreendendo-se nesta categoria a pessoa que se declarou de raça amarela), parda (incluindo-se nesta categoria a pessoa que se declarou mulata, cabocla, cafuza, mameluca ou mestiça de preto com pessoa de outra cor ou raça) e indígena (considerando-se nesta categoria a pessoa que se declarou indígena ou índia). Para efeito dos resultados tabulados foram considerados apenas as categorias branca, preta e parda. Religião Variável que indica para cada pessoa moradora a seita, culto ou ramo da religião declarada. Para as situações das pessoas que não declararam qualquer seita, culto ou religião, foi atribuído a categoria sem religião e para os casos em que não ocorreu resposta a esse atributo foram classificadas como sem declaração. Nas tabelas de resultados que este indicador foi utilizado, optou-se pela definição de grupos distintos de categorias que buscou uma agregação de todo o cadastro desta variável, grupos estes semelhantes a outras tabulações de resultados relacionados ao indicador. Assim, definiu-se sete grupos (categorias) para esta variável descritas no Quadro 2 a seguir descritas. Quadro 2 - Religião da pessoa de referência da família 1 Católica apostólica romana 2 Evangélica de missão 3 Evangélica de origem pentecostal 4 Outras evangélicas 5 Espírita 6 Outras religiosidades 7 Sem religião e não-determinada No Anexo 1, estão relacionadas as categorias do cadastro de religião definidas em cada um dos sete grupos utilizados. Condição de ocupação Nas tabulações presentes nesta publicação, foram consideradas somente as pessoas que tinham trabalho remunerado ou não-remunerado durante todo ou parte do tempo considerado para o período de referência de 12 meses, definido como os 12 meses anteriores ao mês de realização da pesquisa no domicílio.
Notas técnicas Empreendimento Definiu-se como empreendimento a empresa, a instituição, a entidade, a firma, o negócio etc., ou, ainda, o trabalho sem estabelecimento, desenvolvido individualmente ou com ajuda de outras pessoas (empregados, sócios ou trabalhadores não-remunerados). Por convenção, o trabalho no serviço doméstico remunerado foi considerado como se fosse um empreendimento, independentemente do número de unidades domiciliares em que a pessoa prestava este serviço. Trabalho principal no período de referência de 12 meses Considerou-se como principal no período de referência o único trabalho que a pessoa teve nesse período. Para a pessoa que teve mais de um trabalho, ou seja, para a pessoa ocupada em mais de um empreendimento no período de referência, sem distinção entre trabalho remunerado e sem remuneração, adotaram-se os seguintes critérios, obedecendo à ordem enumerada, para definir o principal desse período: 1 - O trabalho em que a pessoa trabalhou maior número de horas no último mês de referência foi considerado como principal; e 2 - Em caso de igualdade no número de horas trabalhadas, considerou-se como principal o trabalho que normalmente proporcionava maior rendimento. Ocupação Definiu-se ocupação como sendo o cargo, função, profissão ou ofício exercido pela pessoa. Classificação de ocupações As ocupações foram classificadas utilizando a Classificação Brasileira de Ocupações Domiciliar CBO-Domiciliar, que é uma adaptação da Classificação Brasileira de Ocupações CBO para as pesquisas domiciliares. Para esta adaptação às pesquisas domiciliares do IBGE, utilizou-se a estrutura da CBO, que ainda estava sendo validada pelo Ministério do Trabalho e Emprego em setembro de 1999. A CBO-Domiciliar se mantém idêntica à CBO no nível mais agregado grande grupo e reagrupa algumas famílias ocupacionais, subgrupos e subgrupos principais, considerando as dificuldades de sua captação com precisão em pesquisas domiciliares. Desta forma, a POF adere às padronizações nacional e internacional de classificação de ocupações, uma vez que a Classificação Brasileira de Ocupações CBO tem como referência a International Standard Classification of Occupations ISCO-88 (Clasificación Internacional Uniforme de Ocupaciones CIUO-88). Atividade A classificação da atividade do empreendimento foi obtida por meio da finalidade ou do ramo de negócio da organização, empresa ou entidade para a qual a pessoa trabalhava. Para os trabalhadores por conta própria a classificação foi feita de acordo com a ocupação exercida.