CADERNO DE TESTES FORMATIVOS

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Transcrição:

Unidade Curricular: 31045 HISTÓRIA DA MÚSICA PORTUGUESA CADERNO DE TESTES FORMATIVOS Joaquim Firmino 2007 1

ÍNDICE Introdução pág. 3 Aconselhamento pág. 4 Videogramas pág. 5 Audiogramas Pág. 5 Testes Formativos I pág. 6 1º Teste Formativo - Da Antiguidade aos Finais da Idade Média pág. 7 2º Teste Formativo - A Alta Renascença pág. 10 3º Teste Formativo - Os séculos XVII e XIII pág. 13 4º Teste Formativo - Os séculos XIX e XX pág. 16 Tópicos de Correcção dos Testes Formativos pág. 18 Tópicos de Correcção; Teste Formativo nº 1 pág. 18 Tópicos de Correcção; Teste Formativo nº 2 pág. 21 Tópicos de Correcção; Teste Formativo nº 3 pág. 22 Tópicos de Correcção; Teste Formativo nº 4 pág. 24 Teste Formativo II (sem tópicos de correcção; a enviar ao tutor) pág. 26 2

INTRODUÇÃO Integrada no Departamento de Ciências Humanas e Sociais, a unidade curricular de História da Música Portuguesa, criada em 1992, é uma u.c. opcional com a duração de um (1) semestre. Porque para muitos estudantes esta u.c. constitui a sua primeira abordagem ao assunto, não são exigidos conhecimentos prévios do domínio musical. O facto de a Universidade Aberta haver incluído nos seus curricula a História da Música Portuguesa constitui prova bastante, e avisada, da importância crescente que esta matéria vem ocupando na cultura portuguesa. Na verdade, nenhum conhecimento histórico se completa verdadeiramente sem o recurso à historiografia musical. Foi necessário chegar ao século XX, mais especificamente aos anos cinquenta, para que a História da Música Portuguesa se firmasse como um dos aspectos do conhecimento necessários à compreensão da História e passasse a gozar do mesmo estatuto de importância que, por exemplo, a História da Pintura já há muito considerada essencial e com direito a referência em qualquer manual de História. Contudo, seria redutor se encarássemos simplesmente a inclusão desta matéria numa perspectiva de contributo para o estudo da História.. A História da Música Portuguesa constitui-se também como um ramo do conhecimento da área dos estudos musicais e, de uma forma lata, da área da cultura. É, julgo eu, sob esta última forma, que a cadeira em questão deverá ser entendida no âmbito do currículo dos cursos ministrados por esta universidade. Cabe aqui uma chamada de atenção para o facto de esta u.c., apesar de opcional, obrigar o aluno, ao contrário do que levianamente se possa pensar, a um trabalho exigente que não passa exclusivamente pelo estudo do manual. Cabe também ao estudante procurar outras fontes da historiografia musical portuguesa e contextualizar com a história da música europeia e, porventura ainda mais importante, procurar ouvir a música para a qual o manual de História da Música Portuguesa nos vai remetendo ao longo das suas páginas. Só o prazer da audição das inúmeras peças apontadas pelo manual confere sentido à inclusão da u.c. na área da cultura e justifica ao aluno a sua opção (tem já disponíveis na página de HMP, em formato wma, os ficheiros áudio correspondentes aos programas radiofónicos produzidos pela UAb para esta u.c.) Esta unidade curricular é oferecida em regime de ensino a distância, através do recurso a ferramentas Web e/ou à utilização de plataformas de e-learning e funciona sob a forma de orientação tutorial. Total de Horas de Trabalho: 156 Total de Horas de Contacto: 15 3

Aconselhamento O primeiro conselho que me atrevo a propôr-lhe é de que não relegue para segundo plano o estudo da matéria desta disciplina por ela se constituir como disciplina de opção. Isto por várias ordens de razões: - porque a matéria contida no manual é densa nas suas 187 páginas; - porque a sua compreensão não se compadece de um estudo superficial à beira de um exame; - porque a matéria necessita de um estudo gradual e progressivo; - porque o assunto é novo para a grande maioria dos estudantes e a estes faltam, regra geral, conhecimentos do domínio musical.. O segundo conselho é o de que faça uso dos recursos de aprendizagem colocados à sua disposição, quer no site da U. Ab quer na plataforma online ou ainda na página Web de História da Música Portuguesa.. Tente escutar algumas das obras cuja audição vem recomendada no final de cada capítulo do manual. Desta forma pode transformar em fruição a matéria dos seus estudos e torná-la mais significativa e duradora na memória. Visualize os videogramas e escute os audiogramas produzidos pela Universidade Aberta, pois poderão ajudar a compreender melhor os conteúdos desta disciplina. Contacte, sempre que se lhe deparem dúvidas, o seu tutor e envie-lhe os seus testes, apontamentos ou ensaios para correcção. Videogramas Referentes à matéria de História da Música Portuguesa, fazem parte quatro videogramas produzidos pela Universidade Aberta. 1º - Centros de Actividade Musical. Séculos XVI e XVII (Parte I) A Escola da Sé de Évora como principal centro da polifonia religiosa; a participação dos instrumentos na música religiosa; a música para órgão. Duração: 13 minutos e 24 segundos. 2º - Centros de Actividade Musical. Séculos XVI e XVII (Parte II) O Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra como outro grande centro de actividade polifónica; os cancioneiros profanos; a música nas descobertas; a religiosidade da Corte dos Duques de Bragança e os interesses e mecenato de D. João V. Duração: 16 minutos e 49 segundos. 3º - A Música no Século XVIII D. João V e a italianização da vida musical portuguesa; a ópera em Lisboa; os teatros públicos e a corte; a ópera nos reinados de D. José e D. Maria I; a música religiosa; a música doméstica: a modinha. Duração: 19 minutos e 16 segundos 4

4º - De Bomtempo a Viana da Mota O Teatro de S. Carlos como centro da vida musical portuguesa; o Conde de Farrobo e o Teatro das Laranjeiras; o repertório do Teatro de S. Carlos; os compositores de ópera portugueses e o paradigma Verdiano; João Domingos Bomtempo e as alternativas à ópera italiana; História breve do Conservatório Nacional e a formação dos compositores, or repertórios cultivados (além da ópera), a música teatral e seus derivados, a música religiosa; o fim do século, Wagnerismo, o estrangeiro como destino de aprendizagem, Machado, Keil e Viana da Mota.. Duração: 22 minutos e 12 segundos Audiogramas (audição disponível na página Web de HMP) Quanto aos audiogramas editados pela Universidade Aberta para a disciplina de História da Música Portuguesa são os seguintes: A Idade Média e a Renascença O Século XVII O Século XVIII Música Instrumental e de Tecla O Século XVIII A Música Religiosa e a Ópera A Música Instrumental no Século XIX Dos finais do século XIX à primeira metade do século XX Tendências De Fernando Lopes Graça à Geração de 60 5

TESTES FORMATIVOS I Compõem este caderno quatro testes formativos com tópicos de correcção e um teste formativo a enviar ao tutor pelo aluno para posterior correcção. Procurou-se elaborar os testes formativos de forma sequencial, seguindo a lógica de aprendizagem proposta pelo manual. Procurou-se igualmente que eles possam formalmente exemplificar o tipo de exame final que o estudante irá encontrar. Para os testes formativos foram incluídos tópicos de resposta correcta no capítulo respectivo deste caderno. O Teste Formativo incluído em Testes Formativos II, pág. 26 deste caderno, faz parte da avaliação formativa e não contém tópicos de resposta correcta, devendo ser enviado ao tutor para posterior correcção, de acordo com o Despacho Reitoral nº 185/R/2007 e as normas estabelecidas pelo Departamento de Ciências Humanas e Sociais. O seu envio é, portanto, obrigatório. «A avaliação formativa é constituída por um teste, a calendarizar no início de cada semestre. O teste é disponibilizado a todos os estudantes, sendo o relatório de feed-back elaborado com base numa amostragem aleatória representativa dos estudantes inscritos na unidade curricular. Esta avaliação não se repercute na classificação final.» Em cada ano escolar será disponibilizado, junto com este Caderno de Testes Formativos, um novo teste formativo a enviar ao tutor. Sempre que lhe surjam dúvidas ou pretenda ver corrigidos alguns aspectos dos seus apontamentos pessoais, contacte o seu tutor na plataforma (http://www.odisseia1.univab.pt/cursos/253hmp/index.aspx) ou via e-mail (firmino@univ-ab.pt). Ao dispor, Joaquim Manuel Lopes Firmino 6

TESTE FORMATIVO Nº. 1 Compreende o 1º capítulo do manual Da Antiguidade aos Finais da Idade Média 1ª Parte Responda sucintamente às seguinte questões: (cinco questões de resposta breve, não mais de três linhas) 1. Diodoro de Sicília e Apiano referem aspectos musicais dos Lusitanos. Qual o acontecimento histórico que origina essas referências. 2. O musicólogo americano Robert Stevenson, no prefácio à Antologia de Polifonia Portuguesa, 1490-1680 publicada pela Fundação Calouste Gulbenkian em 1982, refere o nome de um músico por ele identificado como o primeiro músico de igreja de quem se conhece o nome em toda a Europa. A que nome se refere. 3. Qual o aspecto musical mais saliente da influência da ordem de Cluny na Península Ibérica, no século XI e início do XII. 4. Qual a proveniência do mais antigo e importante fundo de manuscritos litúrgicos com notação musical que se conhece em Portugal. 5. Qual a particularidade mais destacada do sistema de notação musical, surgido no Pontifical de Alcobaça, conhecido por sistema português. 2ª Parte (cinco questões de verdadeiro/falso) Coloque Verdadeiro ou Falso no espaço designado. 1. Durante o século XII os manuscritos musicais parece terem sido mais raros no Norte do que no Sul do reino. 2. O apogeu da cantiga trovadoresca em Portugal deu-se durante o reinado de D. Dinis. 3. A escola capitular mais antiga que nos surge, após a Reconquista, é a escola capitular da Sé de Braga. 4. A mais conhecida das cantigas de Martin Codax intitula-se Mia hirmana fremosa. 5. O termo menestrel, a partir do século XIV, é empregue na Península Ibérica para designar os jograis instrumentistas ao serviço das capelas reais ou catedralícias. 16 7

3ª Parte Questões de desenvolvimento (duas questões de desenvolvimento entre trinta a quarenta linhas) Desenvolva os temas: Tema A Nem trovadores nem troveiros constituem um grupo bem definido. Tanto eles como a sua arte floresceram em círculos de um modo geral aristocráticos (chegou até a haver reis entre as suas fileiras), mas um artista de baixo nascimento também podia ascender a uma categoria social mais elevada em virtude do seu talento. Grout, Donald e Palisca, Claude J., A History of Western Music, W.W. Norton and Co., Inc., N.Y., 1988 A partir da citação, trace o quadro em que se desenvolveu a poesia trovadoresca na Península Ibérica referindo-se às suas origens e ao lugar na hierarquia social dos seus criadores e intérpretes. (cerca de quarenta linhas) Tema B O que é aparentemente inquestionável é que até ao último terço do século XIV não existe nenhuma evidência documental que sugira a execução de qualquer tipo de repertório polifónico em Portugal, e muito menos de qualquer manuscrito português de música polifónica. (traduzido da edição em língua inglesa) Nery, Rui Vieira e Castro, Paulo Ferreira de, History of Music (Synthesis of Portuguese Culture), Lisboa, Comissariado para a Europália 91- Portugal, Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1991 8

O problema central que a citação refere é o da inexistência de fontes que possam indicar a execução em Portugal até 1378 de música polifónica. Procure adiantar algumas razões para tal facto e indique referências posteriores à referida data que apontem no sentido de que pelo menos a corte portuguesa era conhecedora ou apreciadora de música polifónica. (até quarenta linhas) 9

TESTE FORMATIVO Nº. 2 Compreende o 2º capítulo A Alta Renascença 1ª Parte Responda sucintamente às seguintes questões: (cinco questões de resposta breve, não mais de três linhas) 1. Qual o primeiro compositor português de renome e autoria identificada dos séculos XV-XVI, cuja obra é conhecida. 2. Qual a instituição religiosa portuguesa que teve a primazia no tempo na criação de uma capela e de uma escola de música. 3. Nomeie pelo menos três dos músicos que hajam sido mestres da Capela ou da Claustra da Sé de Évora no século XVI. 4. Que outro centro musical se destaca, a par da Sé de Évora, durante os séculos XVI e XVII. 5. A produção polifónica portuguesa de música sacra enquadra-se no estilo europeu dominante na época. A que estilo nos referimos. 2ª Parte (cinco questões de resposta múltipla) Assinale com X a resposta correcta: 1. João de Barros atribui o epíteto de príncipe dos motetes a: A. Pedro do Porto-Escobar B. Filipe de Magalhães C. Pedro Álvares de Moura 2. Filipe de Magalhães, depois de haver dirigido a Capela da Sé de Évora, foi... A. Mestre da Capela da Sé de Braga 10

B. Mestre da Capela Real C. Mestre da Capela da Sé de Lisboa 3. Os tentos são peças escritas para: A. viola dedilhada B. voz C. instrumento de tecla 4. O termo espanhol vihuela designa: A. a viola de arco B. a viola dedilhada C. a viola de gamba 5. Indique qual de entre as seguintes fontes espanholas do repertório ibérico de vilancicos, cantigas e romances é fonte impressa. A. Cancioneiro da Biblioteca Colombina B. Cancioneiro de Palácio C. Cancioneiro de Segóvia D. Cancioneiro de Uppsala 3ª Parte Questões de resposta de médio desenvolvimento (três questões não mais de dez linhas por questão) 1. O que entende por aquilo a que um investigador inglês denominou de diplomacia dos instrumentos de tecla e quais os objectivos desse tipo de diplomacia. 2. Identifique os quatro principais meios utilizados pelos jesuítas, no Brasil, na catequização musical. 3. Refira exemplos ilustrativos da importância da música no processo de aproximação 11

entre povos no período da Expansão. 4ª Parte Questão de desenvolvimento (uma questão de desenvolvimento entre trinta a quarenta linhas) Desenvolva o tema: Influências da Expansão na vida e prática musical metropolitana. 12

TESTE FORMATIVO Nº. 3 Os séculos XVII e XIII 1ª Parte Responda sucintamente às seguinte questões: (cinco questões de resposta breve, não mais de três linhas) 1. Nomeie três compositores portugueses da escola de Évora que no século XVII viram publicadas obras musicais de sua autoria. 2. Que nome se dá à técnica compositiva que se encontra na base da transformação do vilancico em género exclusivamente religioso, a partir da segunda metade do século XVI. 3. Entre 1630 e 1649, onde se encontrava, em Portugal, uma das maiores bibliotecas musicais do seu tempo e quem a coligiu. 4. Dê exemplos de géneros de peças musicais escritas para órgão no século XVII. 5. A subida ao trono de D. João V marca o início de uma significativa viragem na nossa história política, social e cultural. Aponte sucintamente os factores principais dessa viragem. 2ª Parte Identifique com X a resposta correcta: (cinco questões de resposta múltipla) 1. Com a chegada de Domenico Scarlatti à corte de D. João V as festas de aniversário passaram a ser festejadas... A. com zarzuelas B. com serenatas C. com vilancicos 2. Temos indicação de que ao longo do reinado de D. João V foram representadas na corte: A. muitas óperas cómicas 13

B. algumas óperas cómicas C. algumas óperas sérias 3. Dos géneros musicais cultivados por José António Carlos de Seixas, o maior número de obras que chegou até nós são: A. cantatas B. sinfonias C. sonatas D. aberturas E. concertos 4. O músico português que sucedeu a David Perez, em 1798, na direcção musical da corte foi: A. Pedro António Avondano B. António Leal Moreira C. João de Sousa Carvalho 5. O poeta e cantor Domingos Caldas Barbosa é apontado como o introdutor em Portugal de um género musical que veio a adquirir especial importância a partir de 1770. Esse género designa-se de: A. lundum B. modinha C. lied 3ª Parte Questões de desenvolvimento (duas questões de desenvolvimento, trinta a quarenta linhas) Desenvolva os temas: Tema A 14

Um facto fortuito, alheio aos elementos naturais da vida portuguesa na Europa, tinha vindo pelos fins do século XVII influir poderosamente nos destinos da Nação. Despovoado e inculto o reino, miseráveis e nuas as povoações, sem riqueza nem trabalho as minas do Brasil deram ao rei e ao povo uma fortuna que o reino lhes negava. Martins, Oliveira, História de Portugal, Publicações Europa-América, 2ª ed., V. II, pág. 112 Desenvolva o tema: A riqueza da coroa e a importação dos modelos italianos na música religiosa e profana. Tema B Com a subida ao trono de D. José, em 1750, inicia-se um novo capítulo da nossa história operática que está claramente associado a um processo de secularização da vida política e cultural Brito, Manuel Carlos de e Cymbron, Luísa História da Música Portuguesa, Universidade Aberta, Lisboa, 1992 Procure exemplificar o citado processo de secularização no que diz respeito aos aspectos musicais. 15

TESTE FORMATIVO Nº. 4 Os séculos XIX e XX 1ª Parte Responda sucintamente às seguinte questões: (cinco questões de resposta breve, não mais de três linhas) 1. O que designa o termo melo-drama, no século XIX. 2. Indique um dos cargos que Marcos Portugal haja ocupado em Portugal 3. João Domingos Bomtempo, na sua tentativa de pôr termo à hegemonia da ópera em Portugal, criou uma sociedade de concertos. Como se denominava essa sociedade. 4. A quem cabe a denominação de introdutor do modernismo em Portugal 5. Qual o nome de maior destaque do chamado movimento vanguardista português. 2ª Parte (cinco questões de verdadeiro/falso) Indique no espaço designado o seu juízo sobre as afirmações que seguem, escrevendo Verdadeiro ou Falso. 1. O Conde de Farrobo, em 1838, presidia à Academia Filarmónica. 2. O repertório do teatro musicado em português nunca teve lugar nos Teatros da Rua dos Condes e do Salitre. 3. Bernardo Vieira de Sá integrou digressões artísticas como violinista. 4. Fernando Lopes-Graça conjuntamente com Tomás Borba edita o 1º volume da recolha fonográfica Antologia da Música Regional Portuguesa. 5. Na indústria de construção de instrumentos só a organaria não teve entre nós um desenvolvimento precário. 3ª Parte 16

Questões de desenvolvimento (duas questões de desenvolvimento entre trinta a quarenta linhas) Desenvolva os temas: Tema A Nascido em Tomar em 1906, Lopes Graça é hoje olhado incontestavelmente como a personalidade musical dominante da vida musical portuguesa durante o período de Salazar e Marcelo Caetano. (traduzido da edição em língua inglesa) Nery, Rui Vieira e Castro, Paulo Ferreira de, History of Music (Synthesis of Portuguese Culture), Lisboa, Comissariado para a Europália 91- Portugal, Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1991 Descreva o percurso de Fernando Lopes Graça e saliente a importância musical do seu trabalho. Tema B Símbolo do germanismo na música portuguesa, José Viana da Mota (1868-1942 é, sem dúvida o artífice da verdadeira mudança operada nas primeiras décadas do nosso século, tanto a nível do ensino musical como do gosto do público, através da sua múltipla actividade de pianista, compositor, pedagogo e musicógrafo. Brito, Manuel Carlos de e Cymbron, Luísa História da Música Portuguesa, Universidade Aberta, Lisboa, 1992 Desenvolva o tema: José Viana da Mota e a renovação da vida musical e do ensino. 17

TÓPICOS DE CORRECÇÃO DOS TESTES FORMATIVOS TÓPICOS DE CORRECÇÃO; TESTE FORMATIVO Nº. 1 Compreende o 1º capítulo do manual: Da Antiguidade aos Finais da Idade Média 1ª Parte 1. O funeral de Viriato (pág. 19) 2. A André, princeps cantorum ou príncipe dos cantores da Igreja de Mértola. (pág. 19) 3. A unificação litúrgica sob o signo do rito e do canto gregoriano. (pág.21) 4. Do convento de Arouca. (pág.21) 5. A representação do meio-tom através de um losango. (pág.22) 2ª Parte (cinco questões de verdadeiro/falso) 1. Falso (pág. 22) 2. Falso (foi durante o reinado de D. Afonso III pág. 23) 3. Verdadeiro (pág. 23) 4. Falso (intitula-se Ondas do mar de Vigo - pág.25) 5. Verdadeiro (pág. 27) 3ª Parte Questões de desenvolvimento Tópicos de correcção: Tema A - trovadores e troveiros (Provença e Champagne) - a inspiração dos trovadores provençais na cultura hispano-mourisca 18

- as cantigas de amor provençais como concepção aristocrática - as pastorelas como adaptação aristocrática de materiais populares - a presença em Portugal e sobretudo em Espanha de um número significativo de trovadores e troveiros - a tradição trovadoresca própria do espaço ibérico - Santiago de Compostela como pólo difusor da cultura trovadoresca galaicoportuguesa - Thibaut de Champagne, rei de Navarra, Afonso X, D. Dinis, como exemplos de reis, vértices da pirâmide social, que se dedicaram à poesia trovadoresca - o papel e lugar hierárquico de trovadores, jograis, segréis e escudeiros. Tema B Tópicos de correcção: 1. Razões para a inexistência de fontes indiciadoras de uma prática musical polifónica: - a sua possível escassez na época e a sua perda irremediável no tempo (pág. 28) - a perpetuação de um ensino musical bastante empírico e fechado a influências estrangeiras, apontado pela medievalista Solange Corbeau para a Idade Média (pág. 22) - a influência da autoridade cisterciense (pág. 28) - as guerras com Espanha e a crise de 1383-1385 - a possível utilização generalizada do descante (pág. 32) 2. Referências ao conhecimento pela corte de música polifónica - a estadia do compositor da escola de Avignon Jehan Simon de Haspres na corte de D. Fernando (pág.28) - referência de D. João, no Livro da Montaria, a Guillaume de Machaut (pág.28) - o intercâmbio musical entre a corte de Dijon e a corte portuguesa por ocasião do casamento da princesa Isabel com o duque Filipe de Borgonha (pág. 30) - a ordem de D. Afonso V ao seu mestre de capela, Tristano da Silva, para que reunisse uma colecção de canções franco-flamengas - a nomeação de Johan de Reste, de origem flamenga, para o cargo de rei dos 19

charameleiros (pág. 29) - a indicação de D. Afonso V aos tangedores de que deveriam tanger pelo livro indiciadora da prática de peças vocais-instrumentais escritas, de acordo com a prática da época (pág. 29) - a ordenança de D. Duarte e as recomendações aos cantores da Capela Real (pág.32) - o legado de um livro de canto de órgão à Sé de Lisboa em testamento de D. Fernando (pág. 32) - a nomeação de Mateus de Aranda para o cargo de Mestre da Capela da Sé de Évora (pág. 40) 20

TÓPICOS DE CORRECÇÃO; TESTE FORMATIVO Nº. 2 1ª Parte 1. Pedro do Porto (Escobar?) (pág. 39) 2. A Sé de Évora (pág. 41) 3. Mateus de Aranda, Pe. Manuel Mendes, Filipe de Magalhães... (pág. 41) 4. O Mosteiro de Sta. Cruz de Coimbra (pág. 43) 5. Ao chamado estilo franco-flamengo (pág. 44) 2ª Parte 1. B. Filipe de Magalhães (pág. 39) 2. B. Mestre da Capela Real (pág. 42) 3. C. instrumento de tecla (pág. 49) 4. B. a viola dedilhada (pág. 50) 5. D. Cancioneiro de Uppsala 3ª Parte 1. Tópicos de resposta correcta: - a oferta, nos contactos diplomáticos com outros povos, durante a Expansão, de presentes que incluíam instrumentos musicais, nomeadamente órgãos - a afirmação de um estatuto cultural - a utilização posterior pelos missionários nas suas funções litúrgicas (pág. 66) 2. Tópicos de resposta correcta: - adopção dos cantos dos indígenas, substituindo os textos originais por textos na língua nativa - o ensino de cânticos religiosos europeus com o texto na língua nativa - permissão de que os índios participassem com os seus cânticos e danças nas cerimónias religiosas - a representação de autos com música que incluíam, ao lado dos santos, personagens do mundo e dos mitos ameríndios (pág. 69) 3. Tópicos de resposta correcta: 21

Várias respostas possíveis e aceitáveis. Desde o episódio de Diogo Dias, relatado na carta de Pero Vaz de Caminha (pág. 66) ao percurso e actividade na corte chinesa do padre jesuíta Tomás Pereira (pág. 72). 4ª Parte Tópicos de correcção - as referências do cronista Garcia de Resende às festas de casamento do Infante D. Afonso com a filha dos Reis Católicos como um dos primeiros relatos de manifestações culturais extra-europeias em Portugal (pág. 30;74) - a inclusão de músicas e danças da África Negra em cerimónias religiosas e diplomáticas como afirmação de poder e prestígio. - a cultura da comunidade dos escravos negros e seus descendentes como único exemplo significativo e duradoro de sobrevivência e integração relativa de uma cultura musical extra-europeia - a Irmandade de Nossa Senhora dos Homens Pretos - a participação dos negros nas festas e procissões religiosas - o lundum - a inexistência de fontes musicais acerca da música da comunidade negra - a modinha nos salões burgueses de finais do século XVIII (pág. 120) TÓPICOS DE CORRECÇÃO; TESTE FORMATIVO Nº. 3 1ª Parte 1. Ex. Duarte Lobo, Filipe de Magalhães e Frei Manuel Cardoso (pág. 84) 2. Contrafacção (pág. 90) 3. No paço ducal de Vila Viçosa, coligida por D. João IV (pág. 89) 4. Fugas, tenções, concertados, concertos e batalhas (pág. 95) 5. O termo definitivo das guerras com Espanha; a descoberta do ouro do Brasil (pág. 105) 2ª Parte 22

1. B. com serenatas (pág. 108) 2. B. algumas óperas cómicas (pág. 109) 3. C. sonatas (pág. 111) 4. C. João de Sousa Carvalho (pág. 114) 5. B. modinha (pág. 120) 3ª Parte Tema A Tópicos de correcção: - a Capela Real reformada de acordo com o modelo romano (pág. 105) - a aquisição dos serviços de Domenico Scarlatti e a sua influência musical - a compra da autorização papal de elevação da capela ao estatuto de Sé - o Seminário da Patriarcal - a extensão do processo de italianização às diversas igrejas do país (pág. 107) - a ópera e a música profana - substituição da tradição espanhola pela tradição italiana - as serenatas (pág. 108) - o primeiro espectáculo público de ópera, a Academia da Trindade, Alessandro Paghetti - o papel da aristocracia endinheirada e a adesão e interesse do público (pág. 109, 110) - o Teatro da Rua dos Condes (1738) - Carlos Seixas e o público aristocrático feminino - António José da Silva (pág. 109) Tema B Tópicos de correcção: - o estabelecimento de uma ópera de corte (pág. 112) 23

- os Teatros do Forte, de Salvaterra de Magos e da Quinta da Ajuda - a Ópera do Tejo - o papel de David Perez - a contratação de cantores e músicos italianos - a mudança da designação da Capela Real para Real Câmara e o corpo de músicos, servindo indistintamente na Ópera do Tejo e na Real Câmara como provas de secularização (pág. 113) - ópera séria e ópera cómica TÓPICOS DE CORRECÇÃO; TESTE FORMATIVO Nº. 4 1ª Parte 1. O espectáculo lírico do género sério (pág. 129) 2. Director musical do Teatro do Salitre, do Teatro de S. Carlos, da Capela Real 3. Sociedade Filarmónica (pág. 139) 4. A Luís de Freitas Branco (pág. 162) 5. Jorge Peixinho (pág. 172) 2ª Parte 1. Verdadeiro (pág. 141) 2. Falso (pág. 133) 3. Verdadeiro (pág. 157) 4. Falso (pág. 167) 5. Verdadeiro (pág. 148) 3ª Parte Tema A Tópicos de correcção: - frequência do Conservatório de Lisboa - a oposição ao regime e os estudos musicais em Paris 24

- a linha folclorista na tentativa de criação de uma música nacional - fundação da Sociedade Sonata - a docência na Academia dos Amadores de Música interrompida pelo regime - a publicação do Dicionário de Música com Tomás Borba e a recolha fonográfica de música popular portuguesa com Miguel Giacometti Tema B Tópicos de correcção: - a importância da sua ida para Berlin na abertura de horizontes musicais após a frequência do Conservatório de Lisboa (pág. 159) - a sua actividade pianística e a colaboração com nomes sonantes do mundo musical europeu - a nomeação para o cargo de director do Conservatório de Lisboa e a reforma do ensino musical dessa instituição em colaboração com Luís de Freitas Branco - o seu papel de oposição à hegemonia da cultura italiana e a introdução de repertório instrumental de raiz germânica - a fundação da Sociedade de Concertos de Lisboa - as influências do romantismo alemão na criação de um estilo musical nacional através da recriação do nosso folclore nacional 25

TESTE FORMATIVO II Este teste formativo faz parte da avaliação formativa e a sua classificação não se repercute na avaliação do aluno. É composto por três partes, ou grupos, correspondendo a cada parte um tipo de perguntas: a primeira parte compreende cinco questões de resposta breve, a segunda cinco questões de verdadeiro/falso e a terceira parte é constituída por três temas de desenvolvimento, de entre os quais responderá a apenas dois. O período para a sua realização e a data de envio para correcção serão afixados na plataforma (http://www.odisseia1.univ-ab.pt/cursos/253hmp/index.aspx)e comunicados por e-mail a todos os estudantes. Depois de completado, deverá enviar este teste, em anexo, para: firmino@univ-ab.pt De acordo com o Despacho Reitoral nº 185/R/2007 e as normas estabelecidas pelo Departamento de Ciências Humanas e Sociais, o seu envio é obrigatório. Identificação Nome Aluno nº Endereço de correio electrónico Parte I Leia com atenção as seguintes questões e responda de forma sucinta. 1. Qual o rito litúrgico em uso na Península Ibérica antes da adopção do rito franco- -romano? (2 linhas) 2. Os manuscritos musicais de duas instituições religiosas serviram de matriz a grande parte dos manuscritos musicais portugueses medievais. Nomeie as duas instituições a que nos referimos. (2 linhas) 26

3. Para além da Sé de Évora, outro centro musical de primeira grandeza se evidenciou durante os séculos XVI e XVII. A que instituição nos referimos. (2 linhas) 4. Distinga música alta de música baixa. (4 linhas) 5. Qual o compositor dos anos sessenta do século XX considerado como a principal figura do movimento vanguardista português. (1linha) Parte II Das seguintes questões assinale as verdadeiras (V) das falsas (F). 1. O repertório de vilancicos, cantigas e romances é comum a Espanha e Portugal. 2. A grande maioria das obras compostas por Carlos Seixas é constituída por Concertos para cravo e orquestra. 3. A cantata é um género vocal que não admite acompanhamento instrumental. 4. Deve-se a João Domingos Bomtempo a criação da Sociedade Filarmónica em 1822. 5. Até ao séc XVI, em Portugal, a polifonia era praticada predominantemente nas capelas das Sés. 27

Parte III Dos três temas de desenvolvimento, escolha apenas dois. Procure ordenar de forma clara as suas respostas. Não ultrapasse o espaço proposto. Tema A Um facto fortuito, alheio aos elementos naturais da vida portuguesa na Europa, tinha vindo pelos fins do século XVII influir poderosamente nos destinos da Nação. Despovoado e inculto o reino, miseráveis e nuas as povoações, sem riqueza nem trabalho as minas do Brasil deram ao rei e ao povo uma fortuna que o reino lhes negava. Martins, Oliveira, História de Portugal, Publicações Europa-América, 2ª ed. V. II, pág. 112 Desenvolva o tema: A riqueza da coroa e a importação dos modelos italianos na música religiosa e profana. (40 linhas) 28

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Tema B (Carlos Seixas) Altamente apreciado graças ao seu talento musical foi, até à sua morte prematura em 1742, o professor de cravo predilecto nas casas da nobreza da capital. Gerhard Doderer in brochura do registo cd audio do Concerto, em lá maior para cravo e orquestra de cordas com baixo contínuo, 2ª edição, SP4154, Strauss, Portugalsom, Lisboa, 1997 Refira o papel de Carlos Seixas no panorama musical português da primeira metade do século XVIII. (40 linhas) 30

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Tema C «Símbolo do Germanismo na música portugusa, José Viana da Mota (1868-1948) é, sem dúvida, o artífice da verdadeira mudança operada nas primeiras décadas do nosso século, tanto a nível do ensino musical como do gosto do público, ( )» De Brito, Manuel Carlos e Cymbron, Luísa, História da Música Portuguesa, Universidade Aberta, Lisboa, 1992 Saliente a importância de Viana da Mota no referido período da história da música portuguesa. (40 linhas) 32

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