Critério de Classificação Folhagem Corte.

Documentos relacionados
FOLHAGEM DE CORTE. É determinado pelo tamanho da haste desde a sua base até a ponta da haste principal, obedecendo à tabela abaixo.

CURCUMA DE CORTE. É determinado pelo tamanho da haste desde a sua base até a ponta da haste floral principal, obedecendo à tabela abaixo.

ALSTROEMÉRIA DE CORTE

LIATRIS DE CORTE. É determinado pelo tamanho da haste desde a sua base até a ponta da haste floral principal, obedecendo à tabela abaixo.

ZANTEDESCHIA (CALLA) DE VASO

CRAVO E CRAVO SPRAY DE CORTE

DELPHINUIM E ESPORINHA DE CORTE

GLOXÍNIA DE VASO. Tamanho do Vaso Altura da Planta Mínima Altura da Planta Máxima. Pote cm 25 cm

ASPARGO DE VASO. Plantas fora do padrão de altura e desuniformes

PHILODENDRO PACOVÁ DE VASO

Critério de Classificação Spathiphyllum.

GÉRBERA DE VASO. Altura da Planta Mínima. Pote 12 (midi) 12 cm 25 cm

GIRASSOL DE VASO. Tamanho do Vaso Altura da Planta Mínima Altura da Planta Máxima. Formação da planta Refere-se ao aspecto e constituição da planta.

TANGO E SOLIDASTER DE CORTE

PHILODENDRO DE VASO. Formação da planta Refere-se ao aspecto e constituição da planta. Plantas com má formação A2

Critérios de Classificação Palmeira Chamaedorea.

BOCA DE LEÃO DE CORTE

JIBÓIA DE VASO. Formação da planta Refere-se ao aspecto e constituição da planta. Pote 27/30/35

LISIANTHUS DE VASO. Tamanho do Vaso Altura da Planta Mínima Altura da Planta Máxima

Critérios de Classificação Flor de Maio.

FLOR DE MAIO DE VASO

Critério de Classificação Cymbidium Vaso.

Critérios de Classificação Peperômia.

SCINDAPSUS, PHILODENDRO, SYNGÔNIO E JIBÓIA DE VASO

DIEFFENBACHIA DE VASO

ROSEIRA MINI DE VASO

GÉRBERA DE VASO. Altura da Planta Mínima. Pote cm 30 cm

ROSA PALACE DE VASO. Altura medida para a planta

ROSA DE CORTE. É determinado pelo tamanho da haste desde a sua base até a ponta do botão, obedecendo à tabela abaixo.

Critérios de Classificação Pimenta Ornamental.

Critérios de Classificação Hortênsia Vaso.

Critério de Classificação Gérbera - Pote 14.

ARRUDA DE VASO. Altura do vaso É determinado pelo tamanho da planta desde a borda do vaso até a média final das folhas, medido pelo centro do vaso.

LISIANTHUS DE CORTE. É determinado pelo tamanho da haste desde a sua base até a ponta da haste floral principal, obedecendo à tabela abaixo.

SPATHIPHYLLUM DE VASO

Critério de Classificação Poensettia Vaso.

BEAUCARNEA DE VASO GÊNEROS / VARIEDADES.

CRAVO E CRAVÍNEA DE VASO

HORTÊNSIA DE VASO. Formação da Planta Refere-se ao aspecto e constituição da planta.

TUIA HOLANDESA DE VASO

DENDOBRIUM DE VASO. Para a montagem do lote, recomenda-se ao produtor a seguinte classe de altura para que não haja desuniformidade do lote.

AMARYLLIS DE VASO. Classe Altura da Planta Mínima Altura da Planta Máxima. I 23 cm 30 cm. II 31 cm 38 cm. II 39 cm 46 cm

Critério de Classificação Poensettia Vaso.

POENSETTIA DE VASO. Min. 11 a 17 cm / 18 a 23 cm Pote a 27 cm / 28 a 35

PIMENTA ORNAMENTAL DE VASO

MANACÁ DA SERRA DE VASO

AZALÉIA DE VASO. Altura da planta É determinado pelo tamanho da planta medido desde a borda do vaso até a média final das hastes florais.

ANTÚRIO DE VASO. Tamanho do Vaso Altura Mínima da Planta Altura Máxima da Planta

CURCUMA DE VASO. Tamanho do Vaso Altura da Planta Mínima Altura da Planta Máxima

Critério de Classificação Crisântemo Bola Belga.

FRUTÍFERAS DE VASO. Tamanho do Vaso Altura da Planta Mínima Altura da Planta Máxima. Pote cm 70 cm Pote 24, 27 e C32 60 cm Sem limite

IMPATIENS E SUNPATIENS DE VASO

IXORA DE VASO. Altura da planta É determinado pelo tamanho da planta desde a borda do vaso até a média final das hastes florais ou folhas.

Critério de Classificação Curcuma Vaso.

Critérios de Classificação Ixora.

LÍRIO DE CORTE GÊNEROS / VARIEDADES.

Critério CRISÂNTEMO de Classificação

Critério de Classificação Begônia Vaso.

ORQUÍDEAS VARIADAS DE VASO

VIOLETA DE VASO. Mín. de 08 flores abertas e demais botões

BEGÔNIA DE VASO. OBS: Nos pedidos de intermediação enviados com lotes mistos, será admitida uma maior variação de altura entre plantas.

CRISÂNTEMO BOLA BELGA DE VASO

Critério de Classificação Crisântemo Corte.

CRISÂNTEMO DE VASO. Tamanho do Vaso Altura da Planta Mínima Altura da Planta Máxima. Pote 15 e VB 23 cm 35 cm

KALANCHOE E KALANCHOE DOBRADO DE VASO

Critério de Classificação Crisântemo - Pote 11 e 13.

Critério de Classificação Gérbera Corte.

GÉRBERA DE CORTE. Comprimento da haste É determinado pelo tamanho da haste desde a sua ponta até o miolo da flor, obedecendo à tabela abaixo.

PHALAENOPSIS MINI, MIDI E MULTIFLORA DE VASO

MARANTAS, CALATHEAS, CTENANTHES E STOMANTHES DE VASO

PHALAENOPSIS DE VASO (PT 15)

LÍRIO DE VASO. Altura da haste É determinado a partir da borda do vaso até a ponta do último botão inserido na haste principal.

Critério de Classificação Phalaenopsis Mini, Midi e Multiflora Vaso.

Critério de Classificação Phalaenopsis Vaso.

Critério de Classificação Orquídeas Variadas.

Critério de Classificação Roseira Mini Vaso.

Critério de Classificação Flor do Campo.

Critérios de Classificação Palmeira Geral.

Normas de classificação

Caderno de Pós Colheita. Produção Integrada de Maçã - PIM. Documento aprovado junto a IN nº 1, em 14/09/2006 Válido para o cíclo

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PECUÁRIA E ABASTECIMENTO PORTARIA Nº 69, DE 21 DE FEVEREIRO DE 1995

EFEITO DOS SUBSTRATOS ORGÂNICOS SOBRE O POTENCIAL ORNAMENTAL DAS CULTIVARES DE PIMENTA PIRÂMIDE E VULCÃO (Capsicum sp.)

Comercialização de hortaliças

Prof. Fernando Luiz Finger

NORMA DE IDENTIDADE, QUALIDADE, ACONDICIONAMENTO, EMBALAGEM E APRESENTAÇÃO DO TOMATE.

7. Manejo de pragas. compreende as principais causadoras de danos na citricultura do Rio Grande do Sul. Mosca-das-frutas sul-americana

Padrões para a classificação do MILHO. Caroline Matheus Larissa Gabriela

6.4 CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS

Fisiologia Pós-colheita de Flores. Msc. Cristiane Calaboni Doutoranda PPG Fisiologia e Bioquímica de Plantas

PADRÕES PARA CLASSIFICAÇÃO - AMENDOIM

INSETOS-PRAGA NO BRASIL: LAGARTA-DAS-VAGENS

PORTARIA Nº. 34 DE 16 DE JANEIRO DE Aprova a Norma de Identidade, Qualidade, Acondicionamento, Embalagem e Apresentação do KIWI

Estratégias de colheita e beneficiamento para fibra de alta qualidade Engº Agrônomo Édio Brunetta Dir. Agroindustrial Grupo Itaquerê

O jardim como um todo

LFN 424 FITOPATOLOGIA - AULAS PRÁTICAS

Pragas e Doenças. Vamos conhecer primeiro as principais pragas do jardim

TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE HERBICIDAS

HORTICULTURA: FRUTICULTURA OLERICULTURA FLORICULTURA. Parte da horticultura que estuda. o cultivo de flores e de plantas ornamentais

FQ-PD-05 Criado: 11/08/2016 Atualizado em: 29/08/2017 FICHA TÉCNICA Rev.: PRODUTO. Multi Porcelanato Interno 2. DESCRIÇÃO

Transcrição:

Critério de Classificação Folhagem Corte. Classificar é separar os produtos em lotes homogêneos quanto ao padrão e qualidade, caracterizados separadamente. O critério de classificação é o instrumento que unifica a comunicação entre toda a cadeia de produção. Produtores, atacadistas, varejistas, consumidores precisam seguir os mesmos critérios para determinar a qualidade do produto. Assim, haverá mais transparência na comercialização, valorização do melhor produto, maior qualidade e maior consumo. Listagem de Folhagens: Folha de Aspargo Folha de Alpinia Folha de Dracena Folha de Haran Folha de Eucaflor Folha de Cavalinha Folha de Camélia Folha de Asplenium Folha de Euonymus Folha de Ruscus Folha de Curculigo Folha de Viburnum Folha de Fibra Folha de Photinia Folha de Chá Mate Folha de Aspidistra Folha de Hedera Folha de Scheflera Espada de S. Jorge Folha de Taboa Folha de Junco Folha de Helicôneas Folha de Philodendro Folha de Cycas Folha de Maranta Folha de Xanadú Folha de Protea Folha de Euphorbia Folha de Murta Folha de Antúrio Folha de Vime Folha de Yangi Folha de Palmeira Folha de Avencão Folha de Cipestre Folha de Papirus Folha de Alocácia Folha de Moreia Folha de Pittosporum Folha de Celicia Folha de Caryotas Folha de Trigo Folha de Cáccia Folha de Monstera Folha de Tuia Folha de Cróton Folha de Iris Folha Portuguesa Folha de Strelizia Folha de Liriope 1. PADRÃO. São as características mensuráveis do produto. O Padrão é determinado pela uniformidade do lote. A Folhagem de corte em geral é utilizada na composição de buquês ou decoração, portanto, sua beleza, padrão e qualidade são fundamentais. O produto classificado deverá apresentar 95% de uniformidade quanto ao comprimento e espessura da haste. 1.1. Comprimento da haste É determinado pelo tamanho da haste desde a sua base até a ponta da haste principal, obedecendo à tabela abaixo: CLASSE Comprimento da Haste 40 40 cm 50 50 cm 60 60 cm 70 70 cm 80 80 cm 90 90 cm 100 100 cm

OBS: Classes acima de 100 cm deverão também formar lotes uniformes quanto ao comprimento das hastes. Tamanho Irregular No mesmo lote Lotes separados por tamanho Lotes separados por tamanho Tamanho Irregular No mesmo lote Lotes separados por tamanho Produto separado por altura 1.2. Espessura da haste A seleção do lote por espessura serve para dar uniformidade ao lote. As espessuras das hastes deverão estar uniformes no maço. Hastes finas com hastes finas e hastes grossas com hastes grossas. As hastes devem ser retas e com sustentação, caso haja uma grande quantidade de hastes tortas o produto pode ser desclassificado (hastes tortas desuniformizam o lote). OBS: Hastes tortas desuniformizam o lote e estarão passiveis de desclassificação caso excedam o limite de tolerância. 2. QUALIDADE. É a ausência de defeitos. A categoria caracteriza a qualidade do lote, estabelecendo tolerâncias diferentes para os defeitos graves e leves. O produtor deverá eliminar os defeitos graves antes do embalamento, entretanto alterações que podem ocorrer no produto durante o processo de comercialização exigem o estabelecimento de tolerâncias aos defeitos graves que poderá se desenvolver durante o transporte ou depois que o produto já estiver nas mãos de clientes.

Defeitos (Maço no cocho) Defeitos A1 A2 Danos de doenças 0 0 (botrytis, ferrugem, oídio, pinta preta, cochonilha, pulgão) Danos de pragas 0 1 (ácaros, lagartas) Danos mecânicos 1 2 Limpeza da haste mal feita 1 2 Queima por fitotoxidez 0 2 Folhas amarelas e ou secas 0 2 Deficiência nutricional 0 2 Resíduo Químico/ Folhas sujas 1 2 (baixa intensidade) Folhas desidratadas 0 1 Tab. - Tabela para determinação da categoria de qualidade de acordo com a tolerância aos defeitos. 2.1. Defeitos São aqueles que depreciam a aparência e desvalorizam a qualidade do produto, podendo aumentar de intensidade com o tempo, restringindo ou inviabilizando sua comercialização. Danos de doenças. Danos de diferentes características causadas pela infecção de agentes patogênicos;

Danos de pragas. Danos de diferentes características causadas pela infestação de insetos, ácaros e outros; Danos mecânicos. Dano com rompimento ou deformação superficial do tecido da folha provocado por ação mecânica; Limpeza da base mal feita. Haste floral que apresenta folhas desde a base, propiciando contato com a água do cocho, podendo contaminá-la;

Queima por fitotoxidez e ou sol. Mancha de diferentes características decorrentes da toxidez por produtos, ou queima por sol, temperatura, geralmente apresenta aspecto de queima nas bordas; Folhas amarelas e ou secas. Alteração na coloração das folhas para o amarelo e ou secas descaracterizando a qualidade do produto final;

Deficiência nutricional. Desnutrição da planta visualizada por amarelecimento geral das folhas ou deformação; Resíduo químico e folhas sujas. Manchas difusas leves que recobrem a superfície da folha dando um aspecto esbranquiçado à planta, de maneira generalizada. Se as folhas estiverem com flagrante deposição- alta intensidade - de produtos químicos (brancas), será desclassificado para A2 ; Folhas desidratadas. Refere-se à falta de umidade perceptível nas folhas das hastes.

3. INFORMAÇÕES ADICIONAIS. Os cochos devem ser enviados com água na medida marcada dentro do cocho. Excesso de água onde as folhas das hastes possam entrar em contato pode ocasionar danos ao produto assim como a falta de água pode causar amarelecimento das folhas, desidratação, seca e etc. Departamento de Qualidade.