Subsídios para uma atuação preventiva: conhecimento dos jovens sobre o tabagismo Lidia Dalgallo Zarpellon (UEPG) ldzarpellon@yahoo.com.br Sigrid Ouriques (UEPG) sigrid_virgem@ig.com.br Francieli de Souza Pereira (UEPG) francieli.sp@hotmail.com Gisele Ferreira Paris (UEPG) gifsnurse@yahoo.com.br Erildo Vicente Müller (UEPG) erildomuller@hotmail.com Resumo: O controle global do tabagismo inclui a prevenção da iniciação ao hábito de fumar, a eliminação das fontes de exposição involuntária ao fumo do tabaco e o apoio/promoção aos programas de abandono do tabaco. Dessa forma, o Projeto Educando e Tratando o Tabagismo da UEPG, leva a educação como meio de prevenir o uso do tabaco, atuando em parceria com a rede empresarial Mercado Móveis, juntos desenvolvem atividades para o Instituto Mundo Melhor que integra jovens, de ambos os sexos, na faixa etária entre 13 e 17 anos. Dentre as atividades desenvolvidas, a equipe do Projeto Tabagismo ministra a oficina anti-tabagismo, que é iniciada avaliando-se qual o conhecimento prévio dos jovens sobre o tema tabagismo; após, realiza-se uma intervenção através de gincanas, teatro e oficina abordando assuntos como: entender por que se fuma e como afeta a saúde; benefícios obtidos sem fumar; a influência da mídia sobre o uso do tabaco; lei 9294/96 que proíbe fumar em ambientes fechados públicos; o que são fumantes passivos; o que é a fissura por tabaco, entre outros. Em seguida, faz-se uma reavaliação sobre os conhecimentos adquiridos sobre o tabaco. Através do estudo, observou-se que 71,9% dos participantes sabiam algo sobre o assunto antes da intervenção, enquanto que 28,1% não apresentaram conhecimentos prévios. Após a intervenção, houve um aproveitamento de 98,9% no que diz respeito aos conhecimentos adquiridos, enquanto que apenas 1,1% não apresentaram melhora. Sendo assim, o proveito retirado pelos jovens participantes se torna satisfatórios para os que ministraram a oficina, bem como para os participantes. Palavras chave: Tabagismo; Conhecimento; Jovens. Subsidies for a preventive action: knowledge of youth about smoking Abstract: Global tobacco control includes the prevention of smoking initiation, the Elimination of sources of involuntary exposure to tobacco smoke and support/promotion for tobacco cessation programs. This way, the project by educating and treating smoking of PBK, leads to education as a means of preventing tobacco use, acting in partnership with the Mobile Market, business network together develop activities for the better world that integrates young, of both sexes, aged between 13 and 17 years. Among the activities, the project team delivers the anti-smoking tobacco control workshop, which is initiated by evaluating what prior knowledge of young people on the theme of smoking;
following is a speech by scavenger hunts, theatre and workshops covering subjects like: understand why if you smoke and how it affects health; benefits obtained without smoking; the influence of media on the use of tobacco; law 9294/96 which prohibits smoking in indoor public; What is secondhand smoke; What is cleft by tobacco, among others. Then a reassessment on the knowledge acquired on tobacco. Through the study, noted that 71.9% of respondents knew something about the subject before the intervention, while 28.1% did not have prior knowledge. After the intervention, there was a use of 98.9% for acquired knowledge, while only 1.1% did not improve. Thus, the advantage taken by the young participants becomes satisfactory for those who delivered the workshop, as well as for participants. Key-words: Smoking; Knowledge; Young. 1 Introdução O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável no mundo, e está caracterizado como problema de saúde pública tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento (WORLD, 2008). De acordo com estimativas mundiais, aproximadamente um terço da população adulta é fumante, o que implica em prejuízo à saúde, devido a mortes prematuras e incapacidades físicas em consequência de doença coronariana, hipertensão, acidente vascular cerebral, bronquite, enfisema e câncer. (BRASIL, 2004). Além disso, há o impacto social, econômico e ambiental, devido à poluição por pesticidas e fertilizantes nas plantações e o desmatamento destas áreas (BECKER, 2005). O número de mortes por ano relacionadas ao uso do tabaco é de 4,9 milhões, o que representa mais de 10 mil mortes por dia. Haverá aumento para 10 milhões de mortes/ano em torno do ano 2020 se o consumo seguir a mesma expansão, atingindo, sobretudo, indivíduos em idade produtiva (BRASIL, 2003). Os fatores que influenciam o início do tabagismo estão associados, principalmente, ao meio de convívio do indivíduo, visualização do cigarro como atrativo pessoal, símbolo de força, alívio das tensões e da insegurança, além da curiosidade em experimentar. O ato de fumar se apresenta como prazer e sofrimento para os usuários que têm conhecimento dos malefícios provenientes do consumo do tabaco (HORTENSE, 2008). A dependência ao tabaco, segundo muitos estudos clínicos, é desencadeada pela nicotina, cuja ação psicoativa de estimular a sensação de prazer induz a persistência do
tabagismo e a dificuldade em sua suspensão. O uso contínuo provoca tolerância, que se apresenta como necessidade de doses cada vez maiores da substância para manter o nível de satisfação inicial. Isto resulta em um quadro crônico o que eleva o risco de desenvolvimento de doenças debilitantes (IGLESIAS, 2007). Os prejuízos causados à saúde pelo hábito de fumar são amplamente conhecidos, sendo o seu controle considerado pela Organização Mundial da Saúde como um dos maiores desafios da saúde pública no mundo atual. (DOLL, 1986). De acordo com Corrêa; Barreto e Passos (2009, p. 206), no Brasil, o modelo de estimativa de mortalidade atribuída ao cigarro mostrou que, em 2003, 13,64% (24.222) do total de mortes eram associadas ao tabaco, e a estimativa de anos de vida potencialmente perdidos foram de 419.935 anos. A faixa etária com maior prevalência de fumantes no Brasil é dos 20 aos 49 anos. Entretanto, Observa-se também aumento significativo do uso de tabaco nas faixas etárias mais jovens. É importante salientar o aumento da precocidade do uso do tabaco no país. Estudos apontam que na faixa etária dos 10 aos 12 anos, aproximadamente 11,6% dos jovens já experimentaram o cigarro. (INCA, 1996). Deve-se atentar também, para o aumento de fumantes entre 12 e 24 anos. Entre 1991 e 1997 houve aumento de 32% no índice de fumantes nesta faixa etária, o que resultou num índice de 33% de jovens fumantes em 1997. (MALLING, 2002). Para Rosenberg (1997), as razões psicológicas e sociológicas que levam o jovem ao tabagismo variam, conforme a atitude e o comportamento do grupo ao qual se integra, da própria família e do próprio indivíduo. As justificativas mais frequentes, relacionadas ao fumar, são de que o cigarro é uma forma de contestação ou auto-afirmação para o jovem, um símbolo de independência ou rebeldia, um elemento de comunicação com amigo, um disfarce para timidez, dentre outros. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2008), recomendou-se seis medidas políticas efetivas para o controle da pandemia do tabaco, e o Brasil já mostrou comprometimento na realização de todas. Há monitoramento do consumo do tabaco por meio de políticas de prevenção, proteção à exposição passiva, programas para cessação do tabagismo, conscientização sobre os malefícios à saúde, proibição da propaganda e de suporte financeiro da indústria do tabaco a eventos e, por último, houve aumento dos custos dos cigarros.
Para Vuori e Oja (1998), um dos aspectos importantes para a melhoria da qualidade de vida de uma população é o aumento da sua capacidade de compreender os fenômenos relacionados à sua saúde. O conhecimento sobre um determinado desfecho em saúde pode ser útil para ajudar a evitar o surgimento de um agravo, podendo também influenciar na busca pelo tratamento, quando a doença já está estabelecida. Para tanto, espaços de uso e fluxo populacional, como escolas, universidades, veículos de comunicação e serviços de saúde, são potenciais difusores dessa informação, ainda que a forma de impactar perante a população geral possa ser distinta. Assim sendo, é papel das universidades criar mecanismos educativos e servir de exemplo para as suas comunidades, tomando a frente numa campanha de redução do tabagismo, apoiando a legislação. A Organização Mundial da Saúde, considera que o alvo prioritário da ação antifumo em países subdesenvolvidos deve ser centrado nos profissionais de saúde. (OMS, 1983). Para Sawicki e Rolim (2004), é fundamental que um trabalho preventivo seja realizado junto aos fumantes e não-fumantes em busca de uma vida mais saudável. Esse processo de conscientização deve ser iniciado na infância, a fim de que na adolescência o indivíduo já tenha estruturado uma atitude negativa contra o tabaco que, de alguma forma, possa protegêlo mais dessa dependência e de outras doenças tabaco-relacionadas. De acordo com Knuth et al. (2009), não há registros na literatura de estudos brasileiros com o propósito de avaliar conjuntamente o quanto a população conhece sobre fatores de risco, como o tabagismo. É possível que diferenças culturais, sócio-econômicas e regionais estejam associadas com os níveis de informação. Maiores graus de escolaridade e acesso aos veículos de informação podem afetar o conhecimento e/ou a capacidade de compreensão das informações recebidas. Diante do exposto, é evidente que o tabagismo é um dos principais problemas de saúde pública de nosso tempo. Pretendendo obter subsídios para atuar de forma preventiva em uma série de doenças decorrentes do tabagismo e de questões que envolvem a prevenção primária, teve-se como objetivo verificar entre os jovens do Instituto Mundo Melhor, conhecimentos, percepções sobre o tabagismo e seus malefícios, e a eficácia da atuação dos acadêmicos de enfermagem frente a essa problemática.
Figura 1 - Oficina anti-tabagismo, realizada pela equipe do Projeto Educando e Tratando o tabagismo, no Instituto Mundo Melhor. Figura 2 - Oficina anti-tabagismo, realizada pela equipe do Projeto Educando e Tratando o tabagismo, no Instituto Mundo Melhor. 2 Objetivos Avaliar qual o nível de conhecimento prévio dos jovens, sobre o tema tabagismo, e de acordo com o grau de conhecimento apresentado, levar a educação aos jovens como forma de prevenir o uso do tabaco. Demonstrar por meio de quadro comparativo, qual o nível de conhecimento dos jovens antes e após a explanação da temática, avaliando assim, a eficácia do Projeto Educando e Tratando o tabagismo.
3 Metodologia O estudo tem uma abordagem quantitativa, realizado na forma de estudo de intervenção epidemiológico, que consiste em ensaio comunitário tendo como objetivo principal a implementação ou avaliação de intervenções dirigidas à prevenção primária através da modificação de fatores de risco em uma população bem definida (Leon Gordis, 2010). Para este fim, foram analisados questionários aplicados aos participantes das oficinas realizadas pelo Instituto Mundo Melhor em parceria com a Loja Mercado Móveis, no período de 2010. Foram analisados os questionários de cinqüenta e oito participantes, em cinco encontros distintos, onde a faixa etária variável é 13 á 17 anos, com níveis de instrução entre a 8º série do ensino fundamental e o 2º ano do ensino médio. De acordo com MALCON, 2003, o índice dos tabagistas atuais teve o início do vício enquanto adolescente segundo demonstra a tabela a seguir. Fonte: MALCON,2003. Prevalência e fatores de risco para tabagismo em adolescentes Figura 3 - Características do hábito de fumar dos adolescentes de acordo com a idade de início, tempo de fumo e número de cigarros (fumantes e ex-fumantes).
O estudo foi feito através da aplicação de questionário fechado contendo 10 questões sobre o tabagismo, sendo elas: Você sabe o que é tabagismo; Você sabe os malefícios que a dependência ao cigarro trás; Já ouviu falar dos diferentes tipos de dependência que o cigarro trás a pessoa que o consome; Você conhece fissura por cigarros; Já ouviu falar sobre o ganho de peso após parar de fumar; Já ouvir falar do vício induzido pela mídia; Você conhece a lei que proíbe fumar em estabelecimentos públicos fechados e sabe o que ela fala; Conhece os benefícios para o corpo para a pessoa que pára de fumar; Você sabe o que é tabagismo passivo e; Você tem alguma idéia de quanto um tabagista gasta para manter o vício do cigarro. O questionário foi administrado após a apresentação dos integrantes do projeto tabagismo, com o intuito de avaliar o conhecimento dos participantes da oficina. Dando seqüência as atividades previstas, eram esclarecidas as questões do formulário em forma de oficina e teatro. Após o encerramento das atividades, novamente era administrado o mesmo questionário para uma re-avaliação dos conhecimentos adquiridos pelos participantes, encerrando então o estudo. Todos os participantes do estudo tiveram igual orientação realizada pelos integrantes do projeto Educando e Tratando o tabagismo para preencher o formulário, bem como o intuito do mesmo. 4 Resultado Dos 58 participantes do estudo de intervenção, anterior a realização das atividades, 12 responderam não e 46 responderam sim. Na 1º pergunta, ou seja, 20,7% não sabiam a resposta. Após atividades 0 responderam não e 58 responderam Sim, 100% sabiam a resposta. A segunda questão, 4 responderam não e 54 responderam sim, 6,9% não sabiam a resposta antes da intervenção. Após a intervenção, 0 respondeu não e 58 responderam sim, 100% sabiam a resposta.
Na 3º questão, 13 responderam não e 45 responderam Sim, 22,4% não sabiam a resposta antes da intervenção. Após intervenção, 1 respondeu não e 57 responderam Sim, 98,3% sabiam a resposta. A 4º questão, 16 responderam não e 42 responderam sim, 27,6% não sabiam a resposta antes da intervenção. Após intervenção, zero respondeu não e 58 responderam Sim, 100% sabiam a resposta. Quinta questão, 13 responderam não e 45 responderam Sim, 22,4% não sabiam a resposta antes da intervenção. Após intervenção, 1 respondeu não e 57 responderam sim, 1,7% não sabiam a resposta. Sexta questão, 16 responderam não e 42 responderam sim, 27,6% não sabiam a resposta antes da intervenção. Após intervenção, 1 respondeu não e 57 responderam sim, 1,7% não sabiam a resposta. Sétima questão, 10 responderam não e 48 responderam sim, 17,2% não sabiam a resposta antes da intervenção. Após intervenção, 0 respondeu não e 58 responderam sim, 100% sabiam a resposta. Oitava questão, 25 responderam não e 33 responderam sim, 43,1%não sabiam a resposta antes da intervenção. Após intervenção, 2 responderam não e 56 responderam sim, 3,4% não sabiam a resposta. A 9º questão, 31 responderam não e 27 responderam sim, 53,4% não sabiam a resposta antes da intervenção. Após intervenção, 1 respondeu não e 57 responderam sim, 1,7% não sabiam a resposta. Na 10º questão, 23 responderam não e 35 responderam sim, 39,6% não sabiam a resposta antes da intervenção. Após intervenção, 1 respondeu não e 57 responderam sim, 1,7% não sabiam a resposta.
Responderam sim anterior a intervenção Responderam não anterior a intervenção Responderam sim posterior a intervenção Responderam não posterior a intervenção 1º Questão 46 79,3% 12 20,7% 58 100% 0 0% 2º Questão 54 93,1% 4 6,9% 58 100% 0 0% 3º Questão 45 77,6% 13 22,4% 57 98,3% 1 1,7% 4º Questão 42 72,4% 16 27,6% 58 100% 0 0% 5º Questão 45 77,6% 13 22,4% 57 98,3% 1 1,7% 6º Questão 42 72,4% 16 27,6% 58 100% 1 1,7% 7º Questão 48 82,8% 10 17,2% 58 100% 0 0% 8º Questão 33 56,9% 25 43,1% 56 96,6% 2 3,4% 9º Questão 27 46,6% 31 53,4% 57 98,3% 1 1,7% 10º Questão 35 60,3% 23 39,7% 57 98,3% 1 1,7% Legenda: Analise dos dados coletados através do questionário aplicado aos participantes da oficina realizada pelos participantes do projeto Educando e Tratando o Tabagismo. Tabela 1 Resultados do estudo de intervenção Os resultados demonstram um acréscimo no conhecimento dos participantes do estudo no que diz respeito ao tabagismo. Realizando uma média aritmética, 71,9% dos participantes sabiam algo sobre o assunto anterior a intervenção, enquanto que 28,1% não apresentaram conhecimentos prévios. Após a intervenção, houve um aproveitamento de 98,9% no que diz respeito aos conhecimentos adquiridos, enquanto que apenas 1,1% não apresentaram melhora. O estudo demonstra que, a maioria dos participantes já obtivera um conhecimento prévio sobre o assunto, mas, houve também o esclarecimento de muitas duvidas desses mesmos jovens, cujo conhecimento se restringia em apenas responder a questão, sem complementação sobre o assunto. Sendo assim, o proveito retirado pelos jovens participantes se torna satisfatórios para os que ministraram a oficina, demonstrando também que, o conhecimento foi proveitoso para a grande maioria após a intervenção realizada. Conclusões A magnitude do risco do tabagismo é incontestável. Para atacar o problema, a legislação brasileira dispõe para o controle do tabagismo uma estratégia ampla que visa
proteger a saúde da população, assim como o INCA/MS vem envidando esforços para a implantação, regulação e atuação no Programa Nacional de Controle do Tabaco. É um fator conclusivo para este trabalho que a educação continuada visando ações preventivas são de grande valia hoje para que no futuro, os gastos com o tabagismo sejam amenizados, e não somente o tabaco como vários outros aspectos da saúde que hoje são investidos milhões em medicina curativa. Sugere-se que deve ser dada ênfase a medicina preventiva, protegendo o futuro dos jovens hoje, para evitar os problemas de saúde como hipertensão, cânceres e outras doenças causadas por hábitos nocivos como o tabagismo. Referências BECKER, I. C. et al. Prevalência do tabagismo na população urbana de Tubarão-SC. Arquivos Catarinenses de Medicina. v. 34, n. 3, dez. 2005. BRASIL. Ministério da Saúde / Instituto Nacional de Câncer. Programa Nacional de Controle do Tabagismo e Outros Fatores de Risco de Câncer. Modelo Lógico e Avaliação. 2003. Ministério da Saúde; Instituto Nacional de Câncer. Inquérito domiciliar sobre comportamentos de risco e morbidade referida de doenças e agravos não transmissíveis: Brasil, 15 capitais e Distrito Federal, 2002-2003. Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Câncer, 2004.. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. COORDENAÇÃO NACIONAL DE CONTROLE DE TABAGISMO E PREVENÇÃO PRIMÁRIA - CONTAPP. "Falando Sobre Tabagismo". Rio de Janeiro, 1996. Corrêa PC, Barreto SM, Passos VM. Smoking-attributable mortality and years of potential life lost in 16 Brazilian capitals, 2003: a prevalence-based study. BMC Public Health. 2009;9:206. DOLL R. Tobacco: an overview of health effects. In: Zaridze D, Peto R. Tobacco: a major international health hazard. Lyon: International Agency for Research on Cancer; 1986. p.11-22. GORDIS, Leon. Epidemiologia 4º edição, editora Revinter, 2010 HORTENSE, F. T. P.; CARMAGNANI, M. I. S.; BRÊTAS, A. C. P. O significado do tabagismo no contexto do câncer de laringe. Rev. bras. enferm. Brasília, v.61, n.1, jan./fev. 2008. IGLESIAS, R. J. P.; et al. Controle do Tabagismo no Brasil. Washington: Banco Mundial, 2007. KNUTH AG, BIELEMANN RM, SILVA SG, BORGES TT, DEL DUCA GF, KREMER MM, et al. Conhecimento de adultos sobre o papel da atividade física na prevenção e tratamento de diabetes e hipertensão: estudo de base populacional no Sul do Brasil. Cad Saúde Pública 2009; 25:513-20. MALCON, Maura C, MENEZES, Ana Maria B, CHATKIN, Moema. Prevalência e Fatores de Risco para tabagismo em adolescentes. Revista Saúde Pública 2003;37 (1): 1-7 MALLING R. Smoking cessation: integration of behavioral and drug therapies. Am Fam Physician. 2002;65(6):1107-14. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Strategie de lutte antitabacdans les pays en developpement. Série de Informes Técnicos. Genebra, 1983. ROSENBERG, J. Tabagismo sério problema de saúde pública. São Paulo: Pue- SP, 1977.
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