Prof. Claudio Gerheim Porto Dep. Geologia,UFRJ / Divisão de Geoquímica, CPRM



Documentos relacionados
ALTERAÇÕES GEOQUÍMICAS EM ÁGUAS SUBTERRÂNEAS IMPACTADAS POR VAZAMENTOS DE CO 2 PROVENIENTES DE SEQUESTRO GEOLÓGICO

Avaliação da contaminação potencial de As numa zona de minas abandonadas uma abordagem geoestatística

Jazigos Marinhos Tipo Placer

Software reliability analysis by considering fault dependency and debugging time lag Autores

15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental

Jonathan Kreutzfeld RELEVO BRASILEIRO E FORMAS

Comportamento e Destino Ambiental de. Produtos Fitossanitários 18/09/2015. Produtos Fitossanitários

Pedologia. Professor: Cláudio Custódio.

Prospecção geológica. Investigações em superfície e subsuperfície

2.Óxidos!!! Óxidos Modelo Simples 16/08/2012. Óxidos de ferro Modelo Simples Hematita, Goethita

Serviço Geológico do Brasil CPRM

Classificação Periódica dos Elementos

AS ESCORRÊNCIAS RODOVIÁRIAS: UMA FONTE DE POLUIÇÃO DIFUSA SOBRESTIMADA OU SUBESTIMADA? Ana Estela Barbosa Departamento de Hidráulica e Ambiente LNEC

Exploração. Programa de Exploração AngloGold Ashanti Brasil

Bacia do Paraná: Rochas e solos. Almério Barros França Petrobrás Claudinei Gouveia de Oliveira Instituto de Geociências-UnBi

ESTRUTURA CRISTALINA 1

o 5 Projetos de Ouro em diferentes estados Brasileiros. o Províncias minerais com histórico de produção de Ouro.

MAPEAMENTO GEOQUÍMICO DE BAIXA DENSIDADE NO ESTADO DE PERNAMBUCO - ASPECTOS GEOQUÍMICOS AMBIENTAIS DO CHUMBO

Análise hipsométrica da região nordeste do Quadrilátero Ferrífero associado ao material de origem.

CONSIDERAÇÕES SOBRE RISCO DE EROSÃO NA ÁREA URBANA DA GRANDE NATAL/RN - BRASIL

AULA 11a: MINERALIZAÇÃO PLACAS BORDAS TRANSFORMANTES

AbineeTec Seminário Sustentabilidade. Gestão e Tecnologias Disponíveis para. Logística Reversa e Reciclagem UMICORE BRASIL LTDA.

3 ASPECTOS GERAIS DA ÁREA ESTUDADA

Coeficientes de distribuição de metais pesados em solos de São Paulo. Luís Reynaldo F. Alleoni ESALQ/USP Dep. de Ciência do Solo

Depósitos de enriquecimento supergênico

QUESTÕES DE CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE AMBIENTAL. O 2(g) O 2(aq)

Universidade Federal de Viçosa Centro de Ciências Agrárias Departamento de Solos

CONTAMINAÇÃO POR MERCÚRIO ANTRÓPICO EM SOLOS E SEDIMENTOS DE CORRENTE DE LAVRAS DO SUL, RS, BRASIL

APÊNDICE H-DIAGNÓSTICO FÍSICO- CONSERVACIONISTA

Projeto Cobre. Bahia Brasil Agosto

Fertilização racional da actinídea

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 25 O PANTANAL, A MATA DE ARAUCÁRIAS E AS PRADARIAS

CRIANDO MDT. Para criar o MDT Selecione o botão Modelagem ou clique na área esquerda da do programa onde se terá a opção criar Nova Modelagem.

Descobre a Mina no Museu. - A Geologia -

Estrutura Curricular do Curso de Engenharia Civil

Exploração geológica e prospecção em superfície

15- Representação Cartográfica - Estudos Temáticos a partir de imagens de Sensoriamento Remoto

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DA APLICAÇÃO DE VINHAÇA NO SOLO ATRAVÉS DE MÉTODO DE PROSPEÇÃO GEOELÉTRICO

Relevo GEOGRAFIA DAVI PAULINO

CALAGEM NA SUPERFÍCIE DO SOLO NO SISTEMA PLANTIO DIRETO EM CAMPO NATIVO. CIRO PETRERE Eng. Agr. (UEPG)

Estabilização de uma área utilizando a contribuição da sucção: O caso de Barro Branco.

Viabilização da Mina de Cobre do Salobo

ANEXO 3. Imagens das Unidades de Relevo e Terreno do Parque Estadual da Cantareira. Anexo 3 Imagens das Unidades de Terreno e Relevo do PEC 1

ENG. ELVIRA LÍDIA STRAUS SETOR DE RESÍDUOS SÓLIDOS INDUSTRIAIS

Os solos corr espondem ao manto de alter ação das rochas por processos de intemper ismo.

Gestão Ambiental 19/3/2012. MÓDULO Gerenciamento e Controle de Poluição da Água. Tema: DISPONIBILIDADE HÍDRICA: as Águas do Planeta

Estrutura da Terra Contributos para o seu conhecimento

Gerenciamento de Drenagem de Mina. Soluções e Tecnologias Avançadas.

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» MINERAÇÃO E PETRÓLEO E GÁS «

SPATIAL DISTRIBUITION OF TURBITY IN A STRETCH OF MADEIRA RIVER MONITORING MADEIRA RIVER PROJECT PORTO VELHO (RO)

Mapeamento do potencial de 220 Rn e 222 Rn no interior de imóveis no arquipélago de Fernando de Noronha PE, Brasil.

CONTEÚDO 1.1 OBJETIVOS ESTRUTURA DO DOCUMENTO ESTRUTURA DOS PROGRAMAS AMBIENTAIS INTRODUÇÃO...3.1

Lista de Exercícios Espectrometria Atômica ALGUNS EXERCÍCIOS SÃO DE AUTORIA PRÓPRIA. OS DEMAIS SÃO ADAPTADOS DE LIVROS CITADOS ABAIXO.

COMPARTIMENTAÇÃO DO RIFTE GUARITAS, BACIA DO CAMAQUÃ - RS

PLANIFICAÇÃO DE CIÊNCIAS NATURAIS - 7º ANO-

Investimentos O desafio da Universalização. 11 de dezembro de 2013

Palavras-chave: Sub bacia, Caracterização Ambiental, Sustentabilidade.

SUSCETIBILIDADE A EROSÃO DO SOLO NA CIDADE DE SALVADOR BAHIA

Princípios de Direito Previdenciário (Portuguese Edition)

PRINCIPAIS SOLOS DO LITORAL DO PARANÁ

CONCEITO DE GEOQUÍMICA

Manual de normas gráficas Graphic guidelines handbook 2008

MACRO CAPTURA FLUVIAL NO NORDESTE DO PLANALTO CENTRAL: RESULTADOS PRELIMINARES

Reconhecer as diferenças

Materiais / Materiais I

Componentes Minerais Minerais s primários: Minerais s se s cu c ndários: Fraçã ç o argila:

Simulação de um catálogo espectrofotométrico III ABC do método de Monte Carlo. Laerte Sodré Jr. Fevereiro, 2011

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC ENSAIO

121,8 127,6 126,9 131,3. Sb Te I Xe 27,0 28,1 31,0 32,1 35,5 39,9 69,7 72,6 74,9 79,0 79,9 83, Ga Ge As Se Br Kr. In Sn 114,8 118,7.

SIMULAÇÃO DE SECAGEM DE MILHO E ARROZ EM BAIXAS TEMPERATURAS

TOXIDEZ DE ALUMÍNIO NO SISTEMA PLANTIO DIRETO. ROBERTO LUIZ SALET (Engenheiro Agrônomo, UFSM)

De Charles W. Rice Karina Fabrizzi e Paul White Departamento de Agronomia. Pesquisa e Extensão da Kansas

Paulo de Tarso Ferro de Oliveira Fortes 1, 2 Gustavo Isac Monteiro de Oliveira 1 Edison Crepani 3 José Simeão de Medeiros 3

ASPECTOS AMBIENTAIS DA MINERAÇÃO COM DESTAQUE PARA MINÉRIO DE FERRO

ANÁLISE DA EFICIÊNCIA DA RECUPERAÇÃO DE UMA ÁREA DEGRADADA POR EFLUENTE INDUSTRIAL

PROGRAMA GLOBAL DA EXPLORAÇÃO MINERAL JONES BELTHER 17/05/2016

1º ano. Os elementos da Paisagem Natural e Paisagem modificada

SOLOS E DISPONIBILIDADE QUALIDADE DA ÁGUA

Diagramas de equilíbrio PGCEM CERÂMICA FÍSICA UDESC

DINÂMICA DO FÓSFORO EM SISTEMAS DE MANEJO DE SOLOS DANILO RHEINHEIMER DOS SANTOS. (Engenheiro Agrônomo, M.Sc.)

SIMPÓSIO POLO GESSEIRO DO ARARIPE: POTENCIALIDADES, PROBLEMAS E SOLUÇÕES. Recife 12 a 14 de agosto de 2014 Salão Nobre da UFRPE

COLÉGIO MARISTA - PATOS DE MINAS 2º ANO DO ENSINO MÉDIO Professor : Bruno Matias Telles 1ª RECUPERAÇÃO AUTÔNOMA ROTEIRO DE ESTUDO - QUESTÕES

O ESTADO DA ARTE DO DESENVOLVIMENTO DE SOLUÇÕES PARA O PLANEJAMENTO DE LAVRA EM MINAS A CÉU ABERTO

Sistemas de manejo do solo

Anexo II Ficha de Sítios Cadastrados por Daivisson Santos Durante a Etapa de Campo para Confecção do Diagnóstico Arquelógico do Gasoduto do

Contaminantes orgânicos e inorgânicos em SOLOS Elaboração de valores orientadores (Geral, Alemanha e Europa) 02 de abril de 2007 Thomas Kerl

METODOLOGIA PARA AVALIAÇÃO DE FRAÇÃO DE VIDA CONSUMIDA DE AÇOS 1CR-0,5MO ATRAVÉS DE ENSAIOS ACELERADOS DE FLUÊNCIA

Especialização em Ecologia e Intervenções Ambientais

metais não ferrosos aluminio-cobre-latão - aço inoxidável

Clara dos Anjos (Portuguese Edition)

FAPESP FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA DO ESTADO DE SÃO PAULO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA (IME) GeoGrid

Universidade Federal do Ceará 2ª ETAPA PROVA ESPECÍFICA DE QUÍMICA PROVA ESPECÍFICA DE QUÍMICA. Data: Duração: 04 horas CORRETOR 1

PRINCÍPIOS DA ESTRUTURA EM SÓLIDOS. QFL-4010 Prof. Gianluca C. Azzellini

Mudanças de Fase. Estado de agregação da matéria

Geomorfologia. Professor: Cláudio custódio.

SPRING Apresentação

Serrote da Laje. Caboclo

MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO ADUBAÇÃO

2 Categorias Categories Todas as categorias de actividade são apresentadas neste espaço All activity categories are presented in this space

Corrosão e Protecção

Transcrição:

Exploração Geoquímica para Ouro e Metais Base nos Terrenos Lateríticos do Brasil Central: estudos de caso dos depósitos de Chapada (Cu-Au) e Palmeirópolis (Cu-Pb-Zn) Prof. Claudio Gerheim Porto Dep. Geologia,UFRJ / Divisão de Geoquímica, CPRM Objetivo: Investigar a distribuição geoquimica no regolito e a resposta geoquímica das mineralizações em diferentes meios de amostragem no ambiente laterítico.

Áreas de estudo Chapada: 319 Mt @ 0,31% Cu; 0,21 g/t Au. Estilo Pórfiro Cu-Au-(Zn, Mo, Pb) Hospedado em quartzofeldspato-biotita xisto da seqüência vulcano-sedimentar de Mara Rosa de idade neoproterozóica Area de Estudo Palmeiropolis: 9,3 Mt @ 3,1% Zn; 091% Cu; 0.89% Pb; 22 g/t Ag. Tres corpos independentes sendo o C-3 alvo deste estudo. Tipo VMS hospedado no contato entre anfibolitos e xistos felsicos

Ambiente do regolito Regolito lateríticos de 20-30 m de espessura em platôs e encostas suaves relacionadas a uma superfície de aplainamento desenvolvida durante o ciclo geomorfológico Velhas (Oligoceno Mioceno); Clima tropical sazonal, Cerrado Palmeirópolis platô Chapada antes Encosta suave Chapada depois

Meios de amostragem investigados Latosolos Lags Crosta Termitárias Aberturas: Aq Régia; Multiácida; Fe amorfo Termitárias Lag laterítico Crosta laterítica

Chapada: Mapa do regolito Foto aérea convencional; mapas topograficos e geológicos com controle de campo ~1:25.000

Chapada: Perfil completo no regime relictual Estratigrafia do regolito

Chapada: Estratigrafia do regolito Lag Crosta Latossolo Zona mosqueada Zona nodular

Chapada: Estratigrafia do regolito Stone Line laterítico em encosta suave: Regime erosional Crosta degradada em platô: Regime relictual

Chapada: regimes do regolito

Chapada: regime relictual Cu Au Cu: forte depleção na zona laterítica. Retenção parcial na crosta e Lag Au: pouca depleção na zona laterítica. Exceto latosolo e Lag

Chapada: regime erosivo Cu Au Cu: pouca depleção devido ausência de crosta e derivados Au: sem depleção e com enriquecimento na zona mosqueada por reprecipitação pós-laterítica

C u p p m C u p p m C u p p m C u p p m Chapada: linha 2600N Cu ppm 2 4 0 0 2 2 0 0 2 0 0 0 1 8 0 0 L a g 1 6 0 0 1 4 0 0 1 2 0 0 1 0 0 0 8 0 0 6 0 0 4 0 0 2 0 0 0-60 0 0 6 0 0 1 2 0 0 1 8 0 0 2 4 0 0 3 0 0 0 D i s t â n c i a ( m ) 2 4 0 0 2 2 0 0 2 4 0 0 2 2 0 0 2 0 0 0 1 8 0 0 L a t o s s o l o 1 6 0 0 1 4 0 0 1 2 0 0 1 0 0 0 8 0 0 6 0 0 4 0 0 2 0 0 0-60 0 0 6 0 0 1 2 0 0 1 8 0 0 2 4 0 0 3 0 0 0 D i s t â n c i a ( m ) 2 4 0 0 2 2 0 0 2 0 0 0 1 8 0 0 C r o s t a d e s u p e r f í c i e 2 0 0 0 1 8 0 0 S a p r o l i t o 1 6 0 0 1 6 0 0 1 4 0 0 1 4 0 0 1 2 0 0 1 0 0 0 8 0 0 6 0 0 4 0 0 2 0 0 0 Cs Lag Solo - 6 0 0 0 6 0 0 1 2 0 0 1 8 0 0 2 4 0 0 3 0 0 0 D i s t â n c i a ( m ) 1 2 0 0 1 0 0 0 8 0 0 6 0 0 4 0 0 2 0 0 Cs Lag Solo 0-60 0 0 6 0 0 1 2 0 0 1 8 0 0 2 4 0 0 3 0 0 0 D i s t â n c i a ( m )

5 0 0, 0 L a t o s s o l o 5 0, 0 A u p p b A u p p b A u p p b Chapada: linha 2600N Au ppb 5 0 0, 0 L a g 5 0, 0 5, 0 5, 0 0, 5 0, 5-6 0 0 0 6 0 0 1 2 0 0 1 8 0 0 2 4 0 0 3 0 0 0 D i s t â n c i a ( m ) - 6 0 0 0 6 0 0 1 2 0 0 1 8 0 0 2 4 0 0 3 0 0 0 D i s t â n c i a ( m ) 5 0 0, 0 C r o s t a d e s u p e r f í c i e 5 0 0, 0 S a p r o l i t o 5 0, 0 5 0, 0 5, 0 A u p p b 5, 0 0, 5 0, 5 Cs Lag Solo - 6 0 0 0 6 0 0 1 2 0 0 1 8 0 0 2 4 0 0 3 0 0 0 D i s t â n c i a ( m ) Cs Lag Solo - 6 0 0 0 6 0 0 1 2 0 0 1 8 0 0 2 4 0 0 3 0 0 0 D i s t â n c i a ( m )

Chapada: Aq. Régia e extração parcial - Cu Extração Fe amorfo Extração Água Régia

Chapada: Contraste x Dispersão Benn & Porto, 2005 IGES

Chapada: tipos de Lag Magnetic Lag Metallic Lag Laterite Lag

Chapada: tipos de Lag Teores de Cu e Au mais alto no Lag laterítico e Mo no Lag metalico (rico em Fe). Mas Lag total também tem bom contraste.

Palmeirópolis

Palmeirópolis: estratigrafia do regolito Perfil em platô: regime relictual thick red clay rich soil with disseminated metallic concretions or buck shot gradually more abundant downwards greater accumulation of metallic concretions in a latosol matrix. Variously enriched in quartz and microgossan fragments Darker red clay rich soil with disseminated metallic concretions

C u p p m Palmeirópolis: Cu ppm 160 Ant Hill (4 acid) 120 Aqua Regia (latosol) Foxy (latosol) 80 40 0 0 400 800 1200 1600 D i s t a n c e ( m ) Orebody Points represent background samples

P b p p m Palmeirópolis: Pb ppm 60 Ant Hill (4 acid) Aqua Regia (latosol) 40 Foxy (latosol) 20 0 0 400 800 1200 1600 D i s t a n c e ( m ) Orebody Points represent background samples

Z n p p m Palmeirópolis: Zn ppm 250 200 150 Ant Hill (4 acid) Aqua Regia (latosol) Foxy (latosol) 100 50 0 0 400 800 1200 1600 D i s t a n c e ( m ) Orebody Points represent background samples

140 Cu ppm Buck 120 100 80 60 40 20 0 Magn Total 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 300 250 Pb ppm Zn ppm 200 150 100 50 0 oreboby samples background samples PM013+034 PM019 PM115 RE PM019

Palmeirópolis: Contraste x Dispersão 7 6 Bi_Lag Pb_AQ 5 Bi_AH Pb_AH 4 As_AQ As_AH Zn_AH Contrast 3 2 Pb_foxy Cu_lag As_Lag Pb_Lag Cu_AQ SB_AH Cu_AH Zn_AQ Zn_lag 1 0 0 10 20 30 40 50 Dispersion(m)

Conclusões 1. The transformation of lateritic crust into latosol is more advanced at Palmeirópolis than Chapada. This transformation is largely in-situ and the regolith materials, including surface latosols, are lithodependent. 2. Despite strong base metal leaching tendency upwards in the regolith, the geochemical signal in the latosol is of a high enough contrast to indicate mineralization. But Latosol has lower response when developed over laterite (relictual regime) and higher response over saprolite (erosional regime). Latosol sample preferred for local ( grid ) based surveys. 3. Surface crust can be effective but not always present - Lag is more widespreadly distributed potential for regional survey 4. At Chapada Lag shows good dispersion for Cu, Mo, Au. At Palmeirópolis Lag show high contrast for base metals. Lateritic Lag fraction are richer in Cu, Au while more Fe rich metallic Lag is richer in Mo (As, Bi etc.) But total Lag is OK 5. There is indication that, ant hills, if present, may also be an affective sample media as they show better contrast/dispersion than latosol because they represent a more homogenized sample media and are potentially usefull for regional surveys 6. Partial extractions show no advantage over conventional digest in locating the position of the orebodies.

Mapa do regolito região Chapada Mara Rosa (Porto, 2011)

Obrigado pela atenção