HISTÓRIA DO BRASIL - REGÊNCIA

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1. (Uece 2014) O período historicamente conhecido como Período Regencial foi caracterizado a) por rebeliões populares cujas ações exigiam o retorno da antiga realidade social com a volta de Pedro I ao poder. b) pela promoção política e pela ascensão social dos setores menos favorecidos proporcionadas pelos regentes. c) por um conjunto de rebeliões populares que clamavam pelo estabelecimento da republica e pelo final da escravidão. d) pela convulsão política que desencadeou varias rebeliões que questionavam as estruturas estabelecidas. 2. (Espcex (Aman) 2016) Pedro I abdicou do trono, em 1831, em favor de seu filho Pedro de Alcântara, iniciando-se no Brasil o Período Regencial. A partir de 1840 e durante todo o período imperial, a vida política do País passou a ser dominada pelos a) liberais e conservadores. b) conservadores e socialistas. c) liberais e republicanos. d) comunistas e republicanos. e) liberais e anarquistas. 3. (G1 - ifba 2016) Durante o Período Regencial 1831-1840 o Brasil foi palco de diferentes tipos de rebeliões como a Farroupilha, a Cabanagem, a Balaiada, entre outras. Embora apresentem particularidades, esses movimentos apontam para pontos comuns como: a) o questionamento da unidade territorial, apresentando projetos separatistas e republicanos. b) a proposta de antecipar a maioridade de D. Pedro, como forma de garantir um governo de base nacional. c) o estabelecimento temporário de um novo regime político, capaz de unir o país até a posse de D. Pedro II. d) a extinção imediata do sistema de escravidão e o estabelecimento do trabalho assalariado em todos os setores econômicos. e) a luta contra a grande propriedade e pela reforma agrária que permitisse uma reestruturação agrária no país. 4. (Espm 2014) Num momento da história do império conhecido como "avanço liberal", durante as regências, foram adotadas algumas medidas que concediam maior poder à representação local. (Sonia Guarita do Amaral. O Brasil como império) Aponte entre as alternativas aquela que apresente duas reformas liberais: a) Ato Adicional Reforma do Código de Processo Criminal. b) Lei de Terras Lei Saraiva Cotegipe. c) Lei Rio Branco Código de Processo Criminal. d) Tarifa Alves Branco Lei Interpretativa do Ato Adicional. e) Código de Processo Criminal Ato Adicional. 5. (Uece 2015) Aprovado em agosto de 1834, o chamado Ato Adicional propôs alterações à Constituição brasileira de 1824. A principal delas se caracterizou por a) conceder maior autonomia às Províncias. b) substituir a Regência Una Pela Regência Trina. c) manter e ampliar o poder do Conselho de Estado. d) extinguir a vitaliciedade do Senado. 6. (Upf 2016) As revoltas provinciais do período Regencial, que varreram o país de norte a sul, tiveram distintos atores sociais e propostas. As províncias, desprezadas pela corte, curtindo o exílio dentro do país, e insatisfeitas com a Regência, reagem... (FAORO, Raymundo. Os donos do poder. v.1, 5. Ed., 2012, p. 320) Página 1 de 6

Sobre essas revoltas, considere as afirmações a seguir. I. A Cabanagem ocorreu no Pará e teve ampla participação de elementos de baixa condição social (índios, seringueiros, lavradores e caboclos), os quais não tinham um programa sistemático de reivindicações, mas demonstravam seu ódio aos portugueses. II. A Guerra dos Farrapos foi liderada pela elite dos estancieiros e teve como principal proposta a abolição incondicional da escravidão no Rio Grande do Sul e a defesa do trabalho assalariado. III. A Sabinada reuniu uma base ampla de apoio, incluindo integrantes da classe média e do comércio de Salvador. Uma de suas bandeiras de luta foi a adoção do federalismo. IV. A Balaiada caracterizou-se por sucessivos levantes, inclusive de escravos, sem unidade entre si, o que levou a ser vencida pelas tropas legalistas com relativa facilidade. O separatismo não foi proposto pelos rebeldes. Está correto apenas o que se afirma em: a) I e II. b) I, II e III. c) I, III e IV. d) II e III. e) II, III e IV. 7. (Cefet MG 2014) Nada de excessos, a linha está traçada, é a da Constituição. Tornar prática a Constituição que existe no papel deve ser o esforço dos liberais e Queremos a Constituição - não a Revolução. Estas são palavras de um lutador histórico, Evaristo da Veiga, na sua Aurora Fluminense, o mesmo homem que a historiografia da Regência costuma opor ao regressismo. BOSI, Alfredo. Dialética da Colonização. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. (Adaptado) As palavras de Evaristo da Veiga refletem as ideias dominantes entre os liberais brasileiros, na primeira metade do século XIX, para os quais era preciso a) difundir os ideais favoráveis ao fim do sistema escravista. b) possibilitar o acesso à propriedade da terra aos homens livres. c) defender o cidadão proprietário no seu direito de eleger e ser eleito. d) divulgar os princípios de liberdade, igualdade e fraternidade para todos. e) respeitar o direito de manifestação popular na defesa de seus interesses. 8. (Espm 2015) A revolta começou a partir de uma série de disputas entre grupos da elite local. A instabilidade política provocou a falta de confiança nas autoridades. As rivalidades acabaram resultando em uma revolta popular. Ela se concentrou no sul do Maranhão, onde atuavam grupos armados chefiados pelo vaqueiro Raimundo Gomes Vieira Jutaí, o Cara Preta, Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, artesão que fazia cestos, e o preto Cosme, ex-escravo que liderava três mil escravos fugidos. (Hélio Viana. História do Brasil) O texto apresentado no enunciado deve ser relacionado a uma revolta ocorrida no Brasil durante o Período Regencial (1831-1840). Assinale a alternativa que apresente essa revolta: a) Sabinada; b) Cabanagem; c) Farroupilha; d) Praieira; e) Balaiada. 9. (Ufrgs 2015) A organização do Império brasileiro, no século XIX, foi marcada por uma série de tensões sociais, políticas e militares. Um dos episódios mais relevantes desse período foi a chamada Guerra dos Farrapos (1835-1845). Página 2 de 6

Sobre o conflito, considere as seguintes afirmações. I. A promulgação da Lei Feijó (1831), que tinha por objetivo fomentar o tráfico de africanos para o Brasil, contrariando assim os interesses republicanos das elites políticas da Província de São Pedro, foi um dos fatos desencadeadores da Guerra. II. A Guerra dos Farrapos também pode ser inserida dentro de uma conjuntura platina na qual têm importância as relações mantidas entre lideranças sul-rio-grandenses e elites políticoeconômicas uruguaias. III. O Corpo de cavalaria dos Lanceiros Negros, formado por parte da população escrava habitante da Província, foi dizimado pelas tropas imperiais, na chamada "surpresa de Porongos". Quais estão corretas? a) Apenas I. b) Apenas II. c) Apenas I e II. d) Apenas li e III. e) I, li e III. 10. (Upf 2015) Analise o fragmento a seguir. No Brasil, nos anos seguintes à Abdicação, em 7 de abril de 1831, os liberais federalistas promoveram movimentos políticos e armados no Ceará (1831-1832), em Pernambuco (1831-1835), em Minas Gerais (1833-1835), na Bahia (1837-1838), no Grão-Pará (1835-1840), no Maranhão (1838-1841) e no Mato Grosso (1834). Com a intervenção das camadas sociais subalternizadas livres e escravizadas, alguns desses movimentos ganharam forte conteúdo social, como a Balaiada (1838-1841), no Maranhão, e a Cabanagem (1835-1836), no Grão- Pará. (MAESTRI, Mário. Breve História do Rio Grande do Sul. Passo Fundo: Editora Universidade de Passo Fundo, 2010. Adaptado) O Rio Grande do Sul se inseriu nesse contexto de revoltas quando eclodiu a chamada Revolução Farroupilha (1835-1845). Sobre essa guerra, considere as afirmações a seguir. I. Constitui associação ingênua deduzir que o qualificativo farroupilha provém de farrapo, condição em que estariam as vestimentas dos soldados republicanos nos momentos finais do conflito. A denominação deveu-se ao fato de que, no Brasil, os liberais exaltados eram conhecidos como farroupilhas, isto é, como revolucionários, razão pela qual o movimento passou à história como Revolução Farroupilha. II. O projeto de Constituição da República Rio-Grandense inspirava-se na Carta estadunidense, que assegurava os direitos aos cidadãos livres e desconhecia os dos trabalhadores escravizados. III. O então barão de Caxias, prestigiado pela repressão da Balaiada, no Maranhão, assumiu a chefia da província e das tropas do Império. Nas cidades, Caxias distribuía carne à população e contratava o serviço das famílias pobres para costurar fardamentos para as tropas imperiais, em uma clara política de conquista da simpatia dos sul-rio-grandenses livres. IV. Os farroupilhas propuseram a reorganização dos latifúndios por meio de projeto de reforma agrária, o qual consistia na distribuição de lotes para os escravos que haviam lutado em suas fileiras e para os imigrantes que os haviam apoiado. Em resumo, defendiam a justiça social. Essa postura é comemorada até hoje nos desfiles do Dia do Gaúcho, que ocorrem, anualmente, em 20 de setembro. Está correto o que se afirma em: a) I apenas. b) I e II apenas. Página 3 de 6

c) III apenas. d) I, II e III apenas. e) I, II, III e IV. 11. (Udesc 2014) Os anúncios publicados em diferentes jornais que circularam no Brasil, durante o século XIX, a respeito dos anúncios de fugas e/ou vendas de negros cativos, constituem documentos importantes para a escrita da História, pois permitem verificar o perfil do escravo que fugia, o cotidiano da escravidão, dentre outras questões. O levantamento realizado no quadro abaixo sobre anúncios de escravos publicados no jornal O Universal (Ouro Preto/MG), entre 1825-1831, permite algumas inferências sobre a história da escravidão. Sexo Africanos % Criolos % Indeterm. % Total % Homens 52 91,22 37 92,5 8 42,10 97 83,62 Mulheres 5 8,78 3 7,5 0 0 8 6,90 Indeterm. 2 0 0 0 11 57,90 11 9,48 Total 57 100 40 100 19 100 116 100 *Africanos: escravos nascidos na África. ** Criolos: escravos nascidos no Brasil, conforme os anúncios do jornal. Fonte: AMANTINO, Márcia. Os escravos fugidos em Minas Gerais e os anúncios do jornal O Universal - 1825 a 1832. Locus: Revista de História, Juiz de Fora, v. 12, n. 2, p.59-74, jul./dez. 2006. Analise as proposições, considerando as informações do quadro acima e a história da escravidão no Brasil. I. O quadro fornece informações importantes sobre sexo e etnia, por exemplo, dos 116 escravos fugidos mais de 90% eram africanos, e mais de 80% do sexo masculino. II. A maioria de homens, entre os fugitivos nos anúncios, não deve ser explicada somente pelo fato de que eram predominantes no conjunto da escravaria, outras questões devem ser observadas para além dos números como, por exemplo, as relações familiares, principalmente a existência de crianças que dependiam das mulheres, dentre outros fatores que merecem estudos auxiliares. III. A publicação de inúmeros anúncios de fuga permite inúmeras inferências, a mais óbvia deve-se à negação do cativeiro, a uma forma de recobrar o domínio de suas vidas, haja vista que o sistema lhes negava tal domínio. IV. Menos de 7% das mulheres cativas fugiam, segundo os anúncios publicados, o que se explica pelo fato de os homens serem a maioria no conjunto dos escravos, e, considerandose a questão de gênero, serem mais corajosos e propensos ao risco da fuga. Assinale a alternativa correta. a) Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras. b) Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras. c) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras. d) Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras. e) Todas as afirmativas são verdadeiras. 12. (G1 - col.naval 2014) Sobre a Guarda Nacional, é correto afirmar que: a) foi criada logo após o início da Guerra do Paraguai e complementou o efetivo brasileiro, destacando-se na batalha do Curupaiti. b) era um corpo de elite do Exército brasileiro, também conhecido como Voluntários da Pátria e que se tornou famoso devido à repressão aos cabanos. c) era uma força paramilitar, criada durante o Primeiro Reinado, e que teve uma importante participação na consolidação da independência brasileira. d) era formada por milícias civis, comandadas pelos grandes fazendeiros, e um de seus objetivos era reprimir movimentos sociais que ameaçassem o governo e as elites. e) foi criada pelo ministro da justiça Antonio Feijó e foi extinta durante o Segundo Reinado, após participar de vários motins ocorridos no Rio de Janeiro. Página 4 de 6

Gabarito: Resposta da questão 1: O período regencial foi marcado pela agitação política causada, principalmente, pela oposição entre os partidos Liberal Moderado e Liberal Exaltado. Essa agitação, somada a outros fatores, contribuiu para a eclosão de uma série de revoltas país afora, como a Balaiada, a Sabinada e a Farroupilha. Resposta da questão 2: [A] A questão remete ao Brasil no século XIX. Em 7 de abril de 1831, D. Pedro I abdicou do trono passando o poder para seu filho de 5 anos. Entre 1831 e 1840, ocorreu o Período Regencial com a consolidação da independência do Brasil, a formação do estado nacional brasileiro, o surgimento de partidos políticos como o Partido Liberal e o Partido Conservador. Estes dois partidos dominaram a vida política do país ao longo do Segundo Reinado, 1840-1889. Resposta da questão 3: [A] A questão aponta para o Período Regencial, 1831-1840. Neste contexto, completou-se a independência do Brasil considerando que o país foi governado por brasileiros, começou a esboçar um Estado Nacional, surgiram partidos políticos. A elite brasileira entrou em conflitos pelo poder, havia um grupo que defendia a centralização administrativa, e outro que apoiava o federalismo, ou seja, maior autonomia para as províncias. Eclodiram diversas revoltas no país com um projeto separatista e republicano como a Farroupilha no Rio Grande do Sul. Resposta da questão 4: [E] Código do Processo Criminal concedeu grande autonomia aos poderes locais, uma vez que descentralizava a justiça colocando-a nas mãos dos juízes de paz, eleitos pela aristocracia rural dominante. O Ato Adicional significou maior descentralização do poder e, para alguns, permitiu uma experiência republicana na medida em que definiu um governante eleito para um mandato de quatro anos e deu autonomia ás províncias com a criação das Assembleias Provinciais. Resposta da questão 5: [A] O Ato Adicional de 1834 autorizou as Províncias a criarem Assembleias Legislativas próprias, o que permitia aos representantes políticos locais a criação de impostos, o controle das finanças e a nomeação de funcionários públicos. Resposta da questão 6: [C] A questão remete às revoltas que ocorreram no Brasil durante o período Regencial, 1831-1840. Após a abdicação de D. Pedro I, em 7 de abril de 1831, começou o período Regencial. Caracterizam este contexto histórico, a formação do Estado Nacional brasileiro, a consolidação do processo de independência do Brasil, a participação dos humildes na vida pública sendo massacrados e o surgimento de muitas revoltas, algumas de caráter separatista. A Guerra dos Farrapos, 1835-1845, uma das mais importantes deste período, ocorreu no Rio Grande do sul. Este movimento estava ligado aos interesses dos estancieiros em relação alta taxação do charque gaúcho, não tinha como objetivo acabar com a escravidão e não defendia o trabalho assalariado. Página 5 de 6

Resposta da questão 7: [C] A questão remete a constituição brasileira de 1824 e seus desdobramentos em períodos históricos posteriores como o Período Regencial, 1831-1840. Ao defender o que reza a constituição de 1824, Evaristo da Veiga está propugnando a ordem e os interesses da elite agrária, afinal a mesma Carta Magna de 1824 foi feita pela e para a elite agrária (estabeleceu o voto censitário). Durante o período Regencial, 1831-1840, surgiram dois partidos importantes, Liberal e Conservador, porém eram farinha do mesmo saco, defendiam os interesses da elite brasileira. Resposta da questão 8: [E] A questão remete à revolta denominada Balaiada que ocorreu no Maranhão no contexto do período Regencial, 1831-1840. Neste período da história do Brasil, ocorreram inúmeras revoltas colocando em xeque a unidade territorial. Ocorreram revoltas de caráter popular como a Cabanagem no Pará; revoltas vinculadas às camadas médias da população, como a sabinada na Bahia; associadas à elite, como a farroupilha, no Rio Grande do Sul. A Balaiada, no Maranhão, aconteceu por conta de conflitos locais entre as elites, o que gerou instabilidade política e provocou a participação das camadas populares através da liderança de Raimundo Gomes, Manoel Francisco dos Anjos Ferreira e Cosme Bento, entre outros. Resposta da questão 9: A afirmativa [I] está incorreta porque as causas dessa revolta estão relacionadas aos altos impostos cobrados para a produção e venda do charque gaúcho, o que incentivava a importação do charque argentino para o Brasil. Resposta da questão 10: A afirmativa [IV] está incorreta porque a Revolução Farroupilha não teve características populares e, logo, não apoiou projetos como a Reforma Agrária. O movimento foi, majoritariamente, elitista. Resposta da questão 11: [C] Justificativa a partir das erradas: Afirmativa [I] os africanos fugitivos não representavam mais de 80% dos 116 escravos; Afirmativa [IV] pode ser explicada a partir da afirmativa [II]: a maioria masculina não pode ser explicada somente pelo fato de que eles eram maioria no conjunto escravista. Outros fatores, como as relações familiares, tem que ser analisados. Resposta da questão 12: O decreto de criação da Guarda Nacional estipulava que qualquer cidadão que tivesse entre 21 e 60 anos e gozasse de plenos direitos políticos deveria compor os quadros da Guarda, cuja função era manter a ordem e a integridade nacional. Página 6 de 6