INFOSELECTIS. Novos Produtos Selectis INFOSELECTIS Nº 28. JULHO DE 2015 PAG 2 PAG 6 PAG 9 PAG 5 PORTUGAL PREMIUM DOSSIER TÉCNICO SOLUÇÕES SELECTIS

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Transcrição:

INFOSELECTIS Nº 28. JULHO DE 2015 INFOSELECTIS Novos Produtos Selectis PORTUGAL PREMIUM DOSSIER TÉCNICO SOLUÇÕES SELECTIS NOTÍCIAS ESPECIALIZAÇÃO E PROFISSIONALISMO NA PRODUÇÃO DE HORTÍCOLAS A FLAVESCÊNCIA DOURADA NA VINHA LANNATE 25WP A PROTEÇÃO IMEDIATA! DIAS DE CAMPO DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS SELECTIS PAG 2 PAG 5 PAG 6 PAG 9

PAG. 2 EDITORIAL A finalizar o primeiro semestre do ano, não poderíamos ir de férias sem primeiro nos dirigirmos até vós com mais um INFOSELECTIS. Procuraremos destacar nesta edição, alguns dos acontecimentos que marcaram a atividade da SELECTIS e seus parceiros, nesta primeira fase do ano. O PORTUGAL PREMIUM foi até ao Montijo e conversou com a PRIMOHORTA, mais propriamente com a sua diretora geral, Dra. Isabel Ferreira. Esta organização de produtores tem de facto um papel importante nessa região. Podemos dizer que é mais um bom exemplo de como um grupo de produtores agrícolas, altamente profissionais, devidamente associados, aliados a condições ímpares de produção, podem fazer toda a diferença. Aproveitámos esta oportunidade para partilhar convosco algumas das nossas soluções, mas sobretudo levantarmos um pouco do véu acerca do trabalho de construção de futuro que temos desenvolvido no terreno. Referimo-nos concretamente à partilha de alguns momentos relacionados com o trabalho dedicado ao desenvolvimento de NOVOS PRODUTOS SELECTIS. Esperamos que disfrute dos momentos de leitura deste INFOSELECTIS e ATÉ BREVE! PORTUGAL PREMIUM ENTREVISTA COM A DRA. ISABEL FERREIRA, DIRETORA GERAL DA PRIMOHORTA Localizada no Montijo, a PRIMOHORTA é uma referência na organização da produção de hortícolas. Num contexto muito próprio e pouco vulgar de condições de produção, esta Organização de Produtores tem feito um percurso louvável. Para bem dos seus associados e da região, permitindo o reconhecimento do produto nacional nos nossos mercados e além-fronteiras, podemos dizer que é um verdadeiro caso PORTUGAL PREMIUM. Agradecemos a oportunidade à administração da PRIMOHORTA e em particular à sua Diretora Geral Dra. Isabel Ferreira. Como é que foi formada a PRIMOHORTA? Conte-nos um pouco da história desta Organização de Produtores? A Primohorta é uma organização de produtores, tendo sido constituída em Novembro de 1999 por 22 sócios produtores de cenouras, batatas, cebolas, couves, entre outros produtos. A razão da sua existência foi desencadeada pela insuficiência de resposta ao mercado quanto ao escoamento de produtos assim como a necessidade de apoio técnico especializado junto dos produtores, isento de qualquer interesse na defesa dos interesses dos produtores de fitofármacos. Materializou-se assim a perceção que a união faz a força, e consequentemente, a resposta de uma forma eficaz e atempada junto do mercado. Em Outubro de 2001 começou a processar cenoura e em 2007 apostou-se

PAG. 3 na exportação dos produtos, o que permitiu impulsionar o conjunto dos negócios da empresa, entrando mesmo em contraciclo ao cenário de crise económica mundial que os mercados atravessam. Um outro marco na evolução da empresa ocorreu em 2010, com a mudança de instalações onde a Primohorta exerce a sua atividade, proporcionando o aumento quantitativo da sua capacidade produtiva e uma diversificação da oferta, com a inclusão das linhas de batata e cebola. Atualmente, a Primohorta abastece as grandes unidades comerciais do país e realiza periodicamente exportação dos seus produtos para a Alemanha e outros países da União Europeia, reúne uma área afeta à produção de cerca de 1000 hectares, e tem 12 sócios. Quais as principais culturas dos associados desta OP e porquê? Os principais produtos hortícolas que a Primohorta produz são, cenouras, batatas, couves e cebolas. Os associados da Primohorta asseguram produtos com qualidade, obtidos a partir de modo de Produção Integrada, cuja logística, comercialização e expedição são posteriormente asseguradas pela empresa. Esta OP dedica uma atenção especial à cultura da Cenoura. Qual o seu principal destino? Existe preferência pelo mercado externo? O principal destino é Alemanha. O interesse da Primohorta é rentabilizar o trabalho feito, independentemente se é para o mercado nacional ou exportação. O que se tem verificado é que o mercado externo tem valorizado mais o trabalho dos produtores e da Primohorta. A cultura da batata encontra nesta região condições excecionais de cultivo, ao ponto de serem possíveis dois ciclos por ano. Como é que a PRIMOHORTA tem tirado partido dessa vantagem em favor dos seus associados? Todo o trabalho da Primohorta é sempre em função dos produtores. O cultivo da batata altamente profissionalizado, conjugado com a capacidade produtiva destes agricultores, tem permitido uma maior presença no mercado externo. Qual a visão da PRIMOHORTA em relação à exportação deste produto? Tem de existir uma união de esforços e reorganização de pensamento para não se produzir em excesso, pois a exportação poderá ter tendência a decrescer, uma vez que o consumo por um lado está a diminuir, por outro, os países estão a ter mais condições de conservação, e outros estão a deslocalizar as zonas de produção onde estão a fazer as importações.

PAG. 4 Como é que para o caso da batata se poderá implementar um fator diferenciador bem evidente? Quais as formas de diferenciação que considera fundamentais? Criar-se um grupo de trabalho e repensar desde a rentabilização dos solos e culturas, até ao consumo de batata. É importante que os produtores entendam a importância de produzirem de forma controlada, e é importante os consumidores entenderem a importância de comerem produtos de origem de proximidade, sem serem refrigerados, o quanto ao nível de saúde é importante, a curto e longo prazo. Ao nível do sector público e privado, os custos no âmbito da saúde e ambiente serão bem visíveis. No futuro, a visão da PRIMOHORTA passa por mais especialização nas culturas que já trabalha ou por um caminho de diversificação? Qual a cultura que tem para a OP o maior potencial para isso? A Primohorta pretende especializar-se nas culturas que já trabalha, e para as quais há ainda um longo caminho a percorrer. O interesse da Primohorta é rentabilizar o trabalho feito, independentemente se é para mercado nacional ou exportação. DRA. ISABEL FERREIRA DIRETORA GERAL DA PRIMOHORTA

DOSSIER TÉCNICO PAG. 5 A FLAVESCÊNCIA DOURADA NA VINHA A flavescência dourada é uma doença da vinha causada pelo fitoplasma de quarentena Grapevine flavescence dorée MLO, que foi identificada pela primeira vez em França nos anos 50, encontrando-se atualmente dispersa por várias e importantes regiões vitícolas europeias. Para além de França, a doença também está presente em Itália, Espanha (Catalunha), Sérvia e Suíça. Em Portugal a doença foi detetada pela primeira vez em 2006, em duas vinhas da região vitivinícola do Minho. Atualmente está presente em vários concelhos da região Norte do país e foi igualmente confirmada a sua presença, em 2010, em dois concelhos na região Centro. A flavescência dourada tem como sintomas típicos o enrolamento do limbo das folhas para a página inferior, semelhante a uma telha, acompanhado de um amarelecimento nas castas brancas e de um avermelhamento nas tintas. As folhas ficam sobrepostas umas sobre as outras, como as escamas de um peixe, com uma consistência quebradiça. As varas apresentam mau atempamento, as inflorescências murcham à floração e os bagos vingados podem posteriormente secar. Os sintomas podem manifestar-se em anos posteriores à infeção, sendo os sintomas mais ou menos visíveis consoante a casta (castas mais sensíveis Alicante Bouschet, Chardonnay), vigor, nível de infeção da videira, entre outros fatores. A repercussão económica para as vinhas atacadas manifesta-se desde perdas importantes de produção em certos anos, até à morte das cepas no decorrer de um prazo mais ou menos alargado. O fitoplasma pode ser introduzido na vinha através da transmissão pelo inseto vetor Scaphoideus titanus Ball, ou pela utilização de material vegetal infetado. O Scaphoideus titanus foi identificado pela primeira vez em Portugal em 2000 e tem vindo a dispersar--se na região norte do país. Os adultos deste cicadelídeo (cigarrinha) possuem dimensões reduzidas (4 a 6 mm comprimento), corpo em forma de triângulo de cor castanha. As ninfas possuem cor esbranquiçada, com umas pontuações negras características no extremo posterior do abdómen, sendo muito móveis e estando maioritariamente na página inferior das folhas onde se alimentam da seiva da planta. A doença não têm formas de luta direta, pelo que as estratégias de proteção passam por medidas de profilaxia (remoção e destruição das cepas atacadas), pela utilização de material vegetal certificado isento de doença e o pelo controlo do inseto vetor. Sendo considerado um organismo de quarentena, a Portaria n.º 165/2013, em vigor, estabelece medidas de proteção fitossanitária, adicionais e de emergência, destinadas à erradicação no território nacional do fitoplasma responsável pela flavescência dourada e à contenção da dispersão do inseto vetor Scaphoideus titanus. De acordo com o artigo 5º da referida portaria, os proprietários, usufrutuários ou rendeiros de plantas de Vitis spp. localizadas nas freguesias onde este cicadelídeo está presente, devem realizar anualmente tratamentos com inseticidas autorizados pela DGAV contra este inseto e nas alturas apropriadas, de acordo com as circulares emitidas pelo Serviço Nacional de Avisos Agrícolas. Devem também manter um registo da realização desses tratamentos: nome dos produtos, doses e datas de aplicação. O número mínimo de tratamentos obrigatórios varia de 1 a 3, consoante a classificação da freguesia quanto ao nível de risco de disseminação da doença. A listagem das freguesias onde o Scaphoideus titanus está presente, bem como a respetiva classificação de risco de disseminação da doença, consta de despacho do diretor-geral de Alimentação e Veterinária, a publicitar nos sítios da Internet da DGAV e das respetivas DRAP envolvidas. O CONDOR (SC c/200 g/l de imidaclopride) tem autorização emitida pela DGAV para utilização em videira no combate ao cicadelídeo da flavescência dourada. Pelas propriedades sistémicas e grande persistência de ação, o CONDOR garante uma elevada eficácia no controlo do Scaphoideus titanus.

SOLUÇÕES SELECTIS PAG. 6 LANNATE 25WP A PROTEÇÃO IMEDIATA! O LANNATE 25WP, com a autorização de venda (AV) n.º 0430, é um inseticida que integrou em 2014 o portfólio da SELECTIS, que está homologado para o controlo de várias pragas, tais como vários lepidópteros, mosca branca, mineiras e afídios nas culturas de tomateiro, pimenteiro, beringela, pepino, courgette, melancia, abóbora, melão e tabaco. O LANNATE 25WP é um inseticida sistémico que atua por contacto e ingestão ao nível do sistema nervoso dos insetos, com um potente efeito de choque e ação sobre todos os estados de desenvolvimento das pragas. LANNATE 25WP, pela sua elevada sistemia, tem a capacidade de controlar as pragas mesmo na presença de enrolamento foliar. LANNATE 25WP apresenta-se em bolsas hidrossolúveis, uma formulação extremamente vantajosa para a segurança do aplicador. O LANNATE 25WP é um inseticida com base em metomil, substância ativa pertencente ao grupo químico dos carbamatos (Grupo 1A do IRAC Inibidores da acetilcolinesterase), que pode constituir uma forte ferramenta de gestão de resistências quando devidamente posicionado no contexto da gama de inseticidas SELECTIS. PREPARAÇÃO DA CALDA COM SAQUETAS HIDROSOLÚVEIS 1 2 3 Encher o depósito com cerca de 1/4 de água Assegure que tem as mãos secas Retirar a saqueta hidrossolúvel do invólcro protector 4 5 6 Deitar a saqueta hidrossolúvel no depósito Manter a agitação do depósito em funcionamento e esperar pela completa dissolução da saqueta (5min) Completar o depósito com o volume de água necessário

SOLUÇÕES SELECTIS PAG. 7 DICARZOL EFICÁCIA CONTRA TRIPES As tripes assumem um papel relevante no que respeita aos inimigos das frutas e hortícolas, uma vez que causam estragos diretos no produto, para além de serem potenciais vetores de vírus (nomeadamente TSWV no tomateiro) e bactérias. O ataque severo de tripes ocasiona perdas de produtividade que podem, em algumas culturas, ultrapassar os 50%. É por isso fulcral um controlo rígido e eficaz para salvaguardar a produção das culturas desta praga, para a qual existem poucas soluções disponíveis no mercado. AGORA COM NOVAS FINALIDADES O DICARZOL é um inseticida que possui na sua composição 50% de formetanato (na forma de hidrocloreto), pertencendo ao grupo químico dos carbamatos, que atua por contacto e ingestão ao nível do sistema nervoso dos insetos, como inibidor da acetilcolinesterase (IRAC Moa 1A). Atua rapidamente sobre todas as formas móveis do inseto (ninfas e adultos), tendo uma elevada persistência. DICARZOL está indicado para o controlo de tripes em culturas hortícolas (alface, escarola, meloeiro, melancia, abóbora, tomateiro e beringela), fruteiras (pessegueiro e nectarina), videira (uva de mesa) e plantas ornamentais (gazânias, nardos, craveiro, cipo-de-alho, roseiras, hibiscos, rosa-canina), na dose de 1 kg por hectare. Pessegueiro e Nectarina Alface e Escarola Meloeiroa, Melancia e Abóbora Tomate e Beringela Videira Ornamentais (gazânias, nardos, craveiro, cipo-de-alho, roseiras, hibiscos, rosa-canina) CULTURAS / FINALIDADES Tripes (Frankliniella occidentalis, Thrips tabaci e Thrips spp.)

SOLUÇÕES SELECTIS PAG. 8 BOTECTOR ANTI-BOTRYTIS BIOTECNOLÓGICO NÃO LIMITE A SUA VINDIMA! BOTECTOR é um fungicida à base do microrganismo Aureobasidium pullulans (estirpe DSM 14940 e DSM 14941), com ação antagonista em Botrytis cinerea. O Aureobasidium pullulans atua preventivamente entrando em competição, por espaço e nutrientes, com o fungo da podridão cinzenta dos cachos. Apresenta elevada eficácia e uma flexibilidade de tratamentos inigualável, uma vez que não tem intervalo de segurança. BOTECTOR é um fungicida que atua preventivamente, através do antagonismo que exerce sobre o agente patogénico, impedindo a sua instalação, quer pela ocupação do espaço como também pelo consumo de energia necessária às infeções. BOTECTOR Agente patogénico O BOTECTOR não interfere na fermentação dos mostos e na qualidade dos vinhos, factos que o valorizam bastante do ponto de vista de todos os trabalhos de vinificação. Efeito antagonista do BOTECTOR VALOR Elevada eficácia Sem Intervalo de Segurança Sem impacto sobre a fermentação dos mostos Sem interferência na qualidade do vinho Sem resíduos Sem risco de desenvolvimento de resistências Ótimo perfil ecotoxicológico

NOTÍCIAS PAG. 9 ARRIOSTA SEGURE A VINHA CONTRA O OÍDIO Novos Produtos Selectis DIA DE CAMPO ARRIOSTA Em São João da Pesqueira, em plena zona do Douro Vinhateiro, decorreram nos passados dias 15 e 16 de Julho dois dias de Campo dedicados ao novo fungicida anti-oídio em desenvolvimento, ARRIOSTA. Na quinta QUEVEDO juntámos os nossos distribuidores e técnicos e fomos à vinha observar os resultados da experimentação. Nesta quinta encontramos as condições ideais para desenvolver todo o trabalho, desde o campo de demonstração, sessão técnica e todo o acolhimento para este evento. Os nossos agradecimentos ao Dr. Óscar Quevedo por toda a disponibilidade sempre demonstrada.

NOTÍCIAS PAG. 10 OXFORD SABER UNIVERSAL! Novos Produtos Selectis DIA DE CAMPO OXFORD Decorreu no passado dia 1 de Julho em Óbidos, uma jornada intitulada DIA DE CAMPO OXFORD. Este evento foi constituído por visitas a um campo de demonstração onde foi aplicada a estratégia de proteção fitossanitária da Selectis, destacando-se o posicionamento experimental do novo fungicida em desenvolvimento, OXFORD e os respetivos resultados. Para além da visita ao campo, decorreu também uma sessão técnica em sala que terminou com um agradável momento de convívio entre toda a equipa. Neste caso podemos dizer: EQUIPA OXFORD! Agradecemos ao Sr. Carlos Franquelim todo o envolvimento de campo, uma vez que é proprietário da cultura que disponibilizou para o trabalho experimental.

NOTÍCIAS PAG. 11 REUNIÃO CLUBE MAÇÃ DE MONTANHA Decorreu no passado dia 21 de Maio mais uma reunião do Clube Maçã de Montanha, em colaboração com o nosso cliente Pereiras & Almeida, em Armamar. Esta ação reuniu cerca de 50 participantes, fruticultores da região, os quais tiveram a oportunidade de visitar um ensaio demonstrativo do novo anti-pedrado da Selectis em desenvolvimento COLOMBO. No âmbito do DL 86/2010, organizou-se no mesmo dia uma sessão técnica, com a colaboração do COTHN (Centro Operativo e Tecnológico Hortofrutícola Nacional), procurando desta forma, dar um contributo prático na implementação da inspeção dos equipamentos de pulverização. 25º ANIVERSÁRIO ANTAGROPEC A SELECTIS esteve presente nas comemorações do 25º aniversário da ANTAGROPEC, no passado dia 1 de Maio. O profissionalismo, dedicação e ética são alguns dos grandes princípios que norteiam este parceiro. Aproveitamos mais esta oportunidade para desejar à sua equipa as maiores felicidades, e a continuação de um percurso de sucesso. Muitos parabéns!

NOTÍCIAS PAG. 12 GUIAS PRÁTICOS SELECTIS PROTEÇÃO DAS CULTURAS Estão disponíveis os Guias Práticos Selectis Proteção das Culturas, dedicados às culturas da Batateira, Tomateiro, Pomóideas e Vinha. Em formato arquivável, os respetivos guias de cultura apresentam de forma sucinta os principais inimigos das culturas, bem como as soluções SELECTIS para a sua proteção, características e posicionamento. Os Guias de Proteção das Culturas encontram-se também disponíveis em formato digital, no site da SELECTIS: www.selectis.pt GUIA PRÁTICO PROTEÇÃO DA BATATEIRA GUIA PRÁTICO PROTEÇÃO DO TOMATEIRO GUIA PRÁTICO PROTEÇÃO DAS POMÓIDEAS GUIA PRÁTICO PROTEÇÃO DA VINHA SELECTIS Produtos para a Agricultura, S.A. Herdade das Praias Apartado 120 E.C. Bonfim 2901-877 Setúbal Tel. +351 265 710 351 Fax +351 265 710 355 E-mail geral@selectis.pt Web www.selectis.pt