Boletim de preços de produtos agropecuários e florestais do Estado do Acre

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Número 2 Ano 2 Janeiro a Março de M e r c a d o F l o r e s t a l Certificado

Transcrição:

Madeira beneficiada movimentou 46 milhões de reais no Acre em 2011 Esta edição do Boletim de Preços traz uma análise da produção de madeira beneficiada e da oferta de lenha no Acre. Em 2011, a cadeia produtiva de madeira foi a que mais se destacou no segmento florestal. Dados de comercialização de madeira beneficiada registraram uma receita de 46,1 milhões de reais para o estado, conferindo o potencial produtivo na cadeia, que corresponde a 84% de participação neste segmento e por 7,05% no valor global da comercialização de todos os produtos do Acre para outros estados, no mesmo ano, segundo a Secretaria de Fazenda do (Sefaz). Neste segmento a maior concentração está na comercialização para outros estados da federação, que adquiriram 95% de todo o volume comercializado no mesmo período. 1. Preços pagos aos produtores 1.1. Agricultura Tabela 1 - Preço pago ao produtor de produtos agrícolas. Edição nº 9, Ano 2, Mês/Ano de referência: Fevereiro/2013. Banana Comprida kg 1,00 1,11 1,11 1,07 Banana Prata kg 1,00 0,56 0,89 0,81 Banana Maçã kg 1,00 0,56 1,11 0,89 Café Conilon sc/60 kg - - 280,00 280,00 Café Arábica sc/60 kg - - 320,00 320,00 Mamão kg 2,00 1,50 2,50 2,00 Coco - 0,50 1,00 0,75 Mandioca para mesa sc/60 kg 42,00 40,00 40,00 40,67 Farinha de mandioca sc/50 kg 110,00 120,00 120,00 116,67 Milho sc/50 kg 35,00 40,00-35,00 Feijão carioca sc/60 kg 190,00 240,00 144,00 191,33 Melancia - - - 5,00 Abacaxi - - - 2,50 Fonte: Dados da pesquisa. Mês/Referência: Fevereiro/2013. Equipe técnica Marcio M. A. Bayma (Economista, M.Sc. em Economia Aplicada, Embrapa Acre) Claudenor P. de Sá (Eng. Agrônomo, M.Sc. em Economia Rural, Embrapa Acre) Dorila S. de O. M. Gonzaga (Eng. Agrônoma, M.Sc. em Agricultura Familiar, Embrapa Acre) Marcelo A. Klein (Eng. Agrônomo, Embrapa Acre Escritório de, AC). Raquel Melo Bolsista Revisão Claudia Sena Hugo Kern Suely Moreira Jornalista Responsável Priscila Viudes Mtb: 030/MS Layout Alan Kelvin Diagramação Bruno Imbroisi Evelyn Oliveira A reprodução dos conteúdos publicados neste informativo é permitida desde que citados os nomes dos autores, a fonte Boletim Embrapa/ FAEAC e a devida data de publicação.

1.2. Pecuária e pesca Tabela 2 - Preço pago ao produtor de produtos pecuários e pesqueiros Bezerro cabeça 570,00 700,00 580,00 616,67 Bezerra cabeça 400,00 600,00 380,00 460,00 Boi gordo (à vista) @ 79,00 87,00 86,00 83,33 Boi gordo (para 30 dias) @ 80,00 85,00 86,00 84,33 Garrote cabeça 750,00 850,00 750,00 783,33 Novilha cabeça 600,00 700,00 650,00 650,00 Novilha aptidão leiteira cabeça 1.200,00-1.500,00 1.350,00 Vaca leiteira cabeça 2.000,00 1.500,00 1.800,00 1.766,67 Vaca gorda à vista @ 73,00 82,00 84,00 79,67 Vaca gorda c/ 30 dias @ 75,00 85,00 84,00 81,33 Leite (in natura) litro 0,55 0,90 0,60 0,68 Ovino (peso vivo) kg 6,00 4,50 6,50 5,67 Suíno (peso vivo) kg 6,00 3,00 6,00 5,00 Frango caipira cabeça 12,00 8,00 15,00 11,67 Ovos de galinha dúzia 5,00 3,60 3,50 4,03 Peixe de escama kg 5,50 3,00 7,00 5,17 Peixe (Tambaqui) kg 5,50 8,00 7,00 6,83 Peixe de couro kg 8,50 8,00 9,00 8,50 1.3. Produção Florestal Tabela 3 - Preço pago ao produtor Castanha-do-brasil com casca lata 20,00-18,00 19,00 Madeira dura em tora de 1ª (Ipê, Cumaru, Cedro e m³ - - 300,00 300,00 Cerejeira) Madeira dura em tora intermediária m³ - - 170,00 170,00 Madeira branca em tora m³ - - 130,00 130,00

Cruzeiro do Sul Borracha kg 4,61-4,61 4,61 Carvão vegetal sc 3,50 5,00 3,50 4,00 Açaí (fruto) kg 1,04 5,00 1,08 1,04 Buriti (fruto) kg - 2,92 1,50 2,21 Copaíba (óleo) litro - - 20,00 20,00 Fonte: Embrapa/FAEAC 1. Licenciamento para a exploração florestal O Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), órgão responsável pela emissão da autorização de extração de madeira (Autex), autorizou entre os anos de 2008 e 2012, aproximadamente a exploração de 3,2 milhões de metros cúbicos de madeira em tora (Figura 1). Desta forma, a taxa de crescimento médio do volume licenciado para exploração madeireira pelo Imac, entre os anos de 2004 e 2009 foi de 10,09% ao ano. Entre 2009 e 2010, ocorreu uma expressiva variação na taxa de crescimento, que passou para 79% naquele ano, em função do efeito das concessões florestais para manejo empresarial realizadas pelo governo do estado, com destaque para a variação no volume autorizado para o município de Bujari (local de ocorrência da Floresta Estadual do Antimary), que saiu de 153.789 m³ para 315.439 m³. A partir de 2010, este patamar se manteve estabilizado nos dois anos que se passaram. Figura 1. Volume autorizado para exploração madeireiraem tora (m³), entre 2003 e 2012. Fonte: Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac). Observação: Vale lembrar que a Autex permite a exploração do volume licenciado em até dois anos, a partir da data de emissão do documento e, portanto, que não representa necessariamente a produção anual madeireira, mas que mesmo assim representa o volume real licenciado e produzido no estado no período de vigência da mesma.

Ainda, segundo dados do Imac, em 2012, a regional do Purus obteve autorização para explorar 181.419 m³ de madeira, com destaque para a modalidade empresarial, cuja a participação foi de 72% no volume total da regional. Registrou-se também a ocorrência de autorização de exploração para a modalidade de manejo florestal comunitário nas Regionais do Baixo e Alto Acre, com representatividade de 7% (50.746 m³) no volume total autorizado no Acre em 2012 para a exploração madeireira, que foi de 750.521 metros cúbicos de madeira em tora (Figura 2). Figura 2. Volume autorizado para exploração madeireira em tora (m³), por Regional e Modalidade, em 2012. Fonte: Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac). 2. Comercialização de produtos madeireiros 2.2. Mercado interno Madeira Serrada e Lenha Entre os anos de 2009 e 2011, foram comercializados 204,9 mil metros cúbicos de madeira beneficiada para outros estados, segundo a Secretaria de Fazenda do (Sefaz). A receita gerada com a comercialização de 72.915 m³ de madeira beneficiada e comercializada para outros estados da federação, somente em 2011, foi 29,8 milhões de reais (Figura 3). Figura 3. Volume comercializado de madeira beneficiada para outros estados, entre 2009 e 2011. Fonte: Secretaria de Fazenda do (Sefaz) Observação: A taxa média de conversão de madeira em tora para beneficiada varia em função da espécie e do tipo de corte aplicado, com convenção a equipe do boletim técnico adotou 1/3 de aproveitamento.

2.2. Mercado interno Lenha A produção de lenha no estado do Acre teve um aumento de 505.539 m³/ano em 2002 para 733.918 m³/ano em 2011. Tais números representam um crescimento médio de 4% ao ano na produção de lenha para atender principalmente a fornos de fábricas de tijolos e panificadoras locais. Em 2011, segundo o IBGE, a produção de lenha gerou um faturamento de 9,3 milhões de reais com a sua comercialização (Figura 4). Figura 4. Quantidade produzida na extração vegetal de lenha (m³), entre 2002 e 2011. Fonte: IBGE - Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura. 3. Mercado externo Entre os anos de 2008 e 2012, o volume de madeira beneficiada exportada foi equivalente a 2,5 mil toneladas. A comercialização do produto gerou um faturamento de aproximadamente dois milhões de dólares. Os principais destinos foram: Bolívia, China e Espanha. O preço médio pago pela tonelada do produto comercializado para o exterior foi de US$ 981 (Figura 4). Figura 5. Exportação de madeira beneficiada no Acre entre 2008 e 2012. Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Embrapa Acre Rodovia BR-364, km 14, AC - Brasil - CEP 69900-056 Telefone: (68) 3212-3200 - Fax: (68) 3212-3284 e-mail: cpafac.sac@embrapa.br www.cpafac.embrapa.br FAEAC Rua Quintino Bocaiuva, 1779 - Bosque, AC - Brasil - CEP 69900-670 Fone / Fax: (68) 3224-1797 e-mail: faeac@uol.com.br www.faeac.org.br