PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

Documentos relacionados
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE AUDITORIA

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE AUDITORIA

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE AUDITORIA ANUAL DE CONTAS

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE AUDITORIA ANUAL DE CONTAS

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE AUDITORIA ANUAL DE CONTAS

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE AUDITORIA

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO


PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA PRONUNCIAMENTO MINISTERIAL

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

Análise Gerencial. Senhor Coordenador-Geral,

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

4.1 AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS DA GESTÃO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE AUDITORIA ANUAL DE CONTAS

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO NO ESTADO DE RONDÔNIA

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01, DE 3 DE JANEIRO DE 2007.

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE AUDITORIA

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA AUDITORIA INTERNA ANEXO I AÇÕES DE AUDITORIA INTERNA PREVISTAS - PAINT 2012

Análise Gerencial. 1. Introdução

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

Relatório de Demandas Externas

ESTADO DE SÃO PAULO MUNICIPIO DE CRAVINHOS LEGISLATIVO MUNICIPAL

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO CONTROLADORIA-REGIONAL DA UNIÃO NO ESTADO DE RORAIMA

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

c) Avaliação da capacidade dos controles internos administrativos

A estrutura do Relatório de Gestão responde aos seguintes tópicos:

Parecer de Dirigente do Controle Interno

RELATÓRIO DE AUDITORIA

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

Poder Legislativo. Município de Pinhão-PR. MODELO 4 da Instrução Normativa n.º 97/2014 CÂMARA MUNICIPAL DE PINHÃO-PR

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

Poder Legislativo. Município de Pinhão-PR. Modelo 4/PCA - Instrução Normativa n.º 104/2015

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE AUDITORIA ANUAL DE CONTAS

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

CONSÓRCIO INTERMUNICIAPAL DE SAÚDE COSTA OESTE DO PARANÁ CISCOPAR

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

RELATÓRIO DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO SOBRE A PRESTAÇÃO DE CONTAS DE GESTÃO, CONFORME ART. 16 DA INSTRUÇÃO NORMATIVA TC-0020/2015

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

SUMÁRIO EXECUTIVO - RELATÓRIO DE AUDITORIA nº 017/ 2010 Página 1 de 5 SUMÁRIO EXECUTIVO

Transcrição:

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO TIPO DE AUDITORIA : Auditoria de Gestão EXERCÍCIO : 2006 PROCESSO Nº : 00218000262/2007-11 UNIDADE AUDITADA : SOCIEDADE FLUMINENSE DE ENERGIA LTDA. SFE CÓDIGO UG : 910816 CIDADE : Rio de Janeiro RELATÓRIO Nº : 190252 UCI Executora : 170130 RELATÓRIO DE AUDITORIA Senhor Chefe da CGU-Regional/RJ, Em atendimento à determinação contida na Ordem de Serviço n.º 190252, e consoante o estabelecido na Seção I, Capítulo II da Instrução Normativa SFC n.º 01, de 06/04/2001, apresentamos os resultados dos exames realizados na gestão da SOCIEDADE FLUMINENSE DE ENERGIA LTDA. SFE. I - ESCOPO DOS EXAMES 2. Os trabalhos foram realizados por meio de testes, análises e consolidações de informações realizadas ao longo do exercício sob exame e a partir da apresentação do processo de contas pela Unidade Auditada, em estrita observância às normas de auditoria aplicáveis ao Serviço Público Federal. Nenhuma restrição foi imposta à realização dos exames, que contemplaram os seguintes itens: - AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS DA GESTÃO - QUALIDADE E CONFIABILIDADE DOS INDICADORES DE DESEMPENHO UTILIZADOS E CONTROLES INTERNOS IMPLEMENTADOS PELA GESTÃO - TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS - REGULARIDADE DAS LICITAÇÕES E CONTRATOS - REGULARIDADE NA GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS - ENTIDADES DE PREVIDÊNCIA PRIVADA - CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO TCU - PROGRAMAS E PROJETOS FINANCIADOS COM RECURSOS EXTERNOS COM ORGANISMOS INTERNACIONAIS - ATUAÇÃO DA AUDITORIA INTERNA - SUPRIMENTO DE FUNDOS USO DE CARTÕES 1 1

II RESULTADOS DOS TRABALHOS 3. Os exames realizados resultaram na identificação das constatações listadas detalhadamente no Anexo I Demonstrativo das Constatações e que dão suporte às análises constantes da conclusão deste Relatório de Auditoria. Os pontos listados no referido Anexo I foram elaborados a partir das ações de controle realizadas durante o exercício e exame do processo de contas apresentado pela Unidade Auditada. 4. Verificamos a conformidade no Processo de Contas da Unidade a existência das peças e respectivos conteúdos exigidos pela IN-TCU- 47/2004 e pela DN TCU 81/2006, Anexo XI. 5. Em acordo com o que estabelece o Anexo VI da DN-TCU-81/2006, e em face dos exames realizados, cujos resultados estão consignados no Anexo I - Demonstrativo das Constatações, efetuamos as seguintes análises: 5.1 AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS DA GESTÃO 5.1.1 - As metas físicas e financeiras, previstas no PPA 2004 2007, estão vinculadas às Ações contidas no Programa 0296 Energia nas Regiões Sudeste e Centro Oeste e na ação 1C63 Modernização e adequação do sistema de produção da UTE Eletrobolt (RJ) com 386 MW, cujos objetivos são atender as necessidades de energia elétrica das regiões Sudeste e Centro-Oeste e exportar os excedentes para as demais regiões do Sistema Interligado Nacional SIN e como objetivo específico a conversão para bicombustível, cujo projeto básico e negociações com o fornecedor do equipamento gerador estão concluídos, sendo que, após o atendimento das exigências da FEEMA, em 29 de dezembro de 2006, foram concedidas as licenças necessárias para a implementação do projeto. A documentação para início da licitação da EPC-Engenharia de Projeto de Construção, está em fase de elaboração. Houve atraso nas importações das peças do projeto álcool devido aos procedimentos licitatórios. Com relação aos resultados das ações da empresa, verificamos o seguinte: RESULTADOS Previsão 29% Previsão de 36.963.626,00 de realização física realização financeira (R$) Liquidado 3% Liquidado (R$) 2.107.136,00 Execução 10% Execução 6% Fonte: Relatório de Gestão 5.2 QUALIDADE E CONFIABILIDADE DOS INDICADORES DE DESEMPENHO UTILIZADOS 5.2.1 Não há evidência de que a empresa utilize como indicadores a Taxa Equivalente de Indisponibilidade Forçada TEIF, e a Taxa Equivalente de Indisponibilidade Programada TEIP, adotadas pela PETROBRÁS. Por outro lado, segundo informação da empresa, é proposta de gestão da usina adotar indicadores de gestão comuns ao sistema PETROBRÁS. Quanto aos indicadores de gestão apresentados na folha 2 2

000015 do relatório de gestão, não há indícios de que sejam considerados nas decisões gerenciais da empresa. 5.3 TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS 5.3.1 A empresa não celebrou Convênio no Exercício de 2006. 5.4 REGULARIDADE DAS LICITAÇÕES E CONTRATOS 5.4.1 Analisamos os processos licitatórios referentes aos contratos a seguir apresentados e não identificamos impropriedades no exame realizado. PROCESSOS CONTRATO OBJETO VALOR (R$) 182006 INEXIGIB. Implantação de melhoria da qualidade vida 108.845,04 da força de trabalho 262006 Apoio de administração de nível médio 1.764.551,70 272006 Apoio de nível técnico 1.100.000,00 292006 Prestação de Serv. de apoio profissional 1.717.429,74 nível superior TOTAL --- 4.690.826,48 Fonte: Informação disponibilizada pela SFE 5.4.2 Examinamos os processos a seguir identificados e registramos as seguintes constatações: PROCESSOS CONTRATO OBJETO VALOR (R$) 010/2006 Prestação de serviços de revisão mensal das bases de cálculo do IRPJ, CSLL, PIS e COFINS, incluindo respectivas obrigações acessórias. 480.000,00 030/2006 Prestação de serviços de Apoio de Consultores. 1.624.927,50 015/2006 1.126.400,00 012/2006 DISPENSA Execução dos serviços de Consultoria e Engenharia relativos ao apoio às atividades do projeto básico, detalhamento, acompanhamento, fiscalização da construção e da montagem eletromecânica e "As built" de uma infraestrutura para viabilizar os testes para alimentar, com álcool, a turbina n.º 03. Estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental para implementação de conversão das turbinas a gás da UTE Barbosa Lima Sobrinho, para operação em Ciclo Combinado, que opera atualmente sob uma configuração de Ciclo Simples com 8 unidades geradoras aeroderivadas a gás natural, modelo LM6000PC Sprint da 159.480,00 3 3

CONTRATO OBJETO VALOR (R$) Fls. General Electric, visando melhorar a performance e a competitividade da planta. O Ciclo Combimado será constituído pelas turbinas a gás já instaladas, agregando-se a este conjunto caldeiras de recuperação de calor e turbogeradores a vapor e todas as demais instalações complementares necessárias à completa implantação da nova arquitetura. 91/2006 Produção de documentários na área de 300.000,00 responsabilidade social da SFE TOTAL --- 3.690.807,50 Fonte: Informação disponibilizada pela SFE CONSTATAÇÕES CONSTATAÇÕES IDENTIFICADAS CONTRATOS Inexistência de justificativa de preço do contrato 010, 030, 012 e e de sua adequação ao mercado e da fundamentação 091/2006 legal no texto contratual que serviu de base à contratação direta Inexistência de apreciação jurídica da minuta do 010,015, 030, 012 contrato e 91/2006 Utilização de valor estimativo do instrumento 010 e 030/2006 pactuado e falta do critério que determinou o valor estimado do contrato Inexistência de processo licitatório. 012 e 091/2006 Fonte : Processos referentes aos contratos examinados 5.5 REGULARIDADE NA GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.5.1 A força de trabalho da empresa em 31/dez/2005 e 31/12/2006 era a seguinte: TABELA 2: Quantitativo de Pessoal Força de Trabalho 31/12/2005 31/12/2006 % Petrobrás 7 10 42,86 SFE 43 42-2,00 terceirizados 54 112 107,4 Total 104 164 154,26 Fonte: Documentação disponibilizada 1) O acréscimo na força de trabalho ocorreu, principalmente, devido ao incremento do número de terceirizados. Observamos que não foi realizado levantamento das reais necessidades de pessoal da empresa. 2) A SFE possui um Plano de Cargos e Salários, contemplando tabelas salariais e critérios de promoção funcional. 3) As despesas decorrentes de serviços extraordinários totalizaram, no exercício auditado, o valor de R$187.845,69 (cento e oitenta e sete mil oitocentos e quarenta e cinco reais e sessenta e nove 4 4

centavos), representando pessoal. aproximadamente 6% do total das despesas de 4) No exercício de 2006 foi pago o valor de R$306.199,28 (trezentos e seis mil cento e noventa e nove reais e vinte e oito centavos) a título de adicional de periculosidade aos trabalhadores da SFE, o que corresponde, aproximadamente a 7,92% do total gasto no ano com despesas de pessoal. 5.6 ENTIDADES DE PREVIDÊNCIA PRIVADA 5.6.1 A empresa efetua contribuições à entidade de Previdência Privada Aberta - Unibanco AIG - Vida e Previdência S/A., limitada a 10% do salário base mais adicional de periculosidade. A SFE não possui entidade de Previdência Complementar Fechada. 5.7 CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO TCU 5.7.1 A Empresa não recebeu no exercício nenhuma determinação do TCU. 5.8 PROGRAMAS E PROJETOS FINANCIADOS COM RECURSOS EXTERNOS COM ORGANISMOS INTERNACIONAIS 5.8.1 De acordo com o item 8 do Relatório de Gestão, a empresa não possui financiamento com recursos externos. 5.9 ATUAÇÃO DA AUDITORIA INTERNA 5.9.1 A empresa não possui setor encarregado das atividades de auditoria interna, o que foi constatado na auditoria da gestão 2005, gerando a recomendação no sentido de que a SFE se estruturasse conforme o que dispõe a IN SFC 01/01, cap. X, seção I, o que não ocorreu. Havia previsão de realização de auditoria pela Controladora que não se efetivou. 5.10 SUPRIMENTO DE FUNDOS USO DE CARTÕES 5.10.1 De acordo com o item 11 do Relatório de Gestão, a empresa não faz uso de cartão de crédito. 5.11 CONSTATAÇÕES QUE RESULTARAM EM DANO AO ERÁRIO As constatações verificadas estão consignadas no ANEXO - Demonstrativo das Constatações, não tendo sido identificada pela equipe ocorrência de dano ao erário. 5 5

III - CONCLUSÃO Tendo sido abordados os pontos requeridos pela legislação aplicável, submetemos o presente relatório à consideração superior, de modo a possibilitar a emissão do competente Certificado de Auditoria, a partir das constatações levantadas pela equipe que estão detalhadamente consignadas no Anexo I deste relatório. Rio de Janeiro - RJ, 25 de setembro de 2007. 6 6

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL CERTIFICADO Nº : 190252 UNIDADE AUDITADA : SOCIEDADE FLUMINENSE DE ENERGIA LTDA. SFE CÓDIGO : 910816 EXERCÍCIO : 2006 PROCESSO Nº : 00218.000262/2007-11 CIDADE : RIO DE JANEIRO CERTIFICADO DE AUDITORIA Foram examinados, quanto à legitimidade e legalidade, os atos de gestão dos responsáveis pelas áreas auditadas, praticados no período de 01Jan2006 a 31Dez2006. 2. Os exames foram efetuados por seleção de itens, conforme escopo do trabalho definido no Relatório de Auditoria constante deste processo, em atendimento à legislação federal aplicável às áreas selecionadas e atividades examinadas, e incluíram provas nos registros mantidos pelas unidades, bem como a aplicação de outros procedimentos julgados necessários no decorrer da auditoria. Os gestores citados no Relatório estão relacionados nas folhas 0004 a 0005, deste processo. 3. Diante dos exames aplicados, de acordo com o escopo mencionado no parágrafo segundo, consubstanciados no Relatório de Auditoria de Gestão nº 190252, houve gestores cujas contas foram certificadas como regulares com ressalvas. Os fatos que ensejaram tal certificação foram os seguintes: 3.1 Falhas que resultaram em ressalvas 4.2.1.1 - Contratação de obra sem justificativa de preço do contrato e do 1º termo Aditivo e não elaboração de Termo de Recebimento Definitivo. 5.1.2.1 - Entrega do processo de prestação de contas fora do prazo determinado pelo TCU Tribunal de Contas da União. Rio de Janeiro, 25 de setembro de 2007. JESUS REZZO CARDOSO CHEFE DA CONTROLADORIA REGIONAL DA UNIÃO / RJ 1

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL RELATÓRIO Nº : 190252 EXERCÍCIO : 2006 PROCESSO Nº : 00218.000262/2007-11 UNIDADE AUDITADA : SOCIEDADE FLUMINENSE DE ENERGIA LTDA - SFE CÓDIGO : 910816 CIDADE : RIO DE JANEIRO PARECER DO DIRIGENTE DE CONTROLE INTERNO Em atendimento às determinações contidas no inciso III, art. 9º da Lei n.º 8.443/92, combinado com o disposto no art. 151 do Decreto n.º 93.872/86 e inciso VIII, art. 14 da IN/TCU/N.º 47/2004 e fundamentado no Relatório, acolho a conclusão expressa no Certificado de Auditoria, cuja opinião foi pela REGULARIDADE COM RESSALVA da gestão dos responsáveis no item 3.1 do Certificado de Auditoria e pela REGULARIDADE da gestão dos demais responsáveis, referentes ao período de 01/01/2006 a 31/12/2006. 2. As questões objeto de ressalvas foram levadas ao conhecimento dos gestores responsáveis, para manifestação, conforme determina a Portaria CGU nº 555, de 28 de dezembro de 2006, que aprovou a Norma de Execução nº 03, de 28 de dezembro de 2006, e estão relacionadas em tópico próprio do Certificado de Auditoria. As manifestações dos Gestores sobre referidas questões constam do Relatório de Auditoria. 3. Desse modo, o processo deve ser encaminhado ao Ministro de Estado supervisor, com vistas à obtenção do Pronunciamento Ministerial de que trata o art. 52, da Lei n.º 8.443/92, e posterior remessa ao Tribunal de Contas da União. Brasília, 25 de setembro de 2007 WAGNER ROSA DA SILVA DIRETOR DE AUDITORIA DA ÁREA DE INFRA-ESTRUTURA