DIRETORIA GERAL FAZENDO ACONTECER

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Transcrição:

ESCATOLOGIA DIRETORIA GERAL FAZENDO ACONTECER

INTRODUÇÃO 1. CONCEITO 1.1 O que é Escatologia? É a área da Teologia Sistemática, que trata da Doutrina das últimas coisas, ou os últimos acontecimentos históricos da humanidade. Entendemos que, estes últimos acontecimentos estão intimamente relacionados com o Reino de Deus. 1.2 O Reino de Deus. A expressão Reino de Deus foi usada por Jesus com muita freqüência (Mat. 12:28) 1, (Mc. 1:14; 9:1), (Lc. 13:18-20), (Jô 3:3). A natureza desse reino mencionado por Jesus, não implicada em uma área geográfica, mas sim, ao governo e o poder de Deus, (Lc. 19:12). Trata-se do governo de Deus em ação, (Sl. 145:13), (Dn. 2:44). 1 - LEIA AGORA Ao lado de algumas referências bíblicas foi colocado um número, como por exemplo, (mt. 12:28) nesta página. Você encontrará esta referência transcrita nas margens de anotações com seu respectivo número indicando a passagem. (Tradução de João Ferreira de Almeida, edição contemporânea). Encontramos o âmago do ensino bíblico sobre as últimas coisas na gloriosa aparição do Senhor, conforme Jesus mesmo enfatizou: Então verão o Filho do Homem vir nas nuvens com grande poder e glória, (Mc. 13:26). (Estudando as Doutrinas da Bíblia Bruce Miline Abu Editora/ págs. 259,262) 1 Mas, se expulso os demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado a vós o reino de Deus. 2. O ESTUDO DAS PROFECIAS. 2.1 O caráter israelítico da mensagem profética. O ministério preditivo dos profecias tinha em vista o povo da Aliança, tratando do seu pecado, seus fracassos e o seu futuro glorioso. Os gentios são mencionados no V.T., como instrumento que Deus usou para castigar o seu povo (Israel), mas também são participantes da graça que será demonstrada. A Igreja como corpo não estava na visão dos profetas do V.T., (Efésios 3:1-16). 2.2 O estudo da Escatologia está relacionado com a restauração final de Israel. O primeiro advento (nascimento de Jesus), meio pelo qual Deus providenciou a redenção do homem, aconteceria através do sofrimento de Jesus, (Is. 53). Quando ao segundo advento, será no estabelecimento do Seu Reino Glorioso, quando as promessas nacionais dadas pelo Senhor a Israel serão cumpridas. APROFUNDANDO O ESTUDO. LEIA (Rm 11:1-32) A benção de Israel como nação repousa primeiramente sobre a Aliança Abraâmica, Gn. 12:12) A benção de Israel como nação repousa sobre a Aliança Palestínica, (Dt. 30:3). A benção de Israel como nação repousa também sobre a Aliança Davidica, II Sm 7:16). Isto concede a profecia preditiva o seu caráter messiânico e escatológico. 3. A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO DAS PROFECIAS.

3.1 Estudar os elementos proféticos das Escrituras é importante pelas seguintes razões: A nossa fé é fortalecida Contribui para o amadurecimento e conhecimento de Deus. Passamos a ver a ação de Deus no contexto da história. Dá-nos uma compreensão dos acontecimentos atuais do mundo. Ver o plano de Deus para a vida do homem. 3.2 Leis que regem a interpretação das profecias. LEI DA PROGRESSÃO Onde cada era está sob a influência de uma profecia predominante. LEI DA RESERVA Onde entendemos que, algumas verdades proféticas estão ocultas ao entendimento humano. LEI DA COMPREENSÃO Quando observamos dois eventos num mesmo texto, separado por longo espaço de tempo. LEI DA LINGUAGEM Leva em consideração o tipo de linguagem que está sendo usado no texto. ATENÇÃO: Os objetivos da unidade e a verificação de aprendizagem devem ser lidos antes de iniciar o estudo da unidade. Isto deverá sempre claro em sua mente onde você deverá chegar com o estudo. É importante também para a organização das informações. OBJETIVOS: A Objetivos desta Unidade: Que o aluno conheça os aspectos dessa Doutrina; Levar o aluno a preparação para a Segunda Vinda de Jesus; Aproveitar cada oportunidade para exercitar os talentos que o Senhor tem lhe dado. APRENDIZADO: B Verificação de Aprendizagem: O que você deve fazer para mostrar que alcançou os objetivos desse estudo: 1. Saber escrever os dois aspectos da Vinda de Jesus. 2. Mostrar na Bíblia os fundamentos dessa Doutrina. 3. Fazer uma auto-análise da sua vida espiritual, como preparação para a Vinda do Senhor.

UNIDADE - I O ARREBATAMENTO DA IGREJA 1. O QUE É O ARREBATAMENTO DA IGREJA? 1.1 Introdução: Ao abordar o assunto do Segundo Advento estamos ingressando num dos campos mais delicados e controvertidos da Teologia. As diferentes opiniões que resultaram em controvérsias, não são meramente especulativas. Tocam nas fontes mais profundas do coração e estão vitalmente relacionadas com as experiências dos homens. A Segunda Vinda de Jesus é um tema que tem agitado a Igreja, e de um modo geral tem cativado a atenção e o coração de todas as faixas etárias da Igreja. É uma Doutrina que diz respeito a todos. 1.2 Analisaremos este assunto sob dois tópicos gerais: A VOLTA PESSOAL DE JESUS PARA BUSCAR A IGREJA, E A ORDEM DOS EVENTOS RELACIONADOS COM A SUA VINDA. 2. A VINDA DE JESUS. 2.1 O porquê da Vinda de Jesus? As Escrituras ensinam claramente que Cristo veio ao mundo para efetuar a redenção do homem e assim também virá novamente receber para Si mesmo a Sua Igreja redimida, (Hb 9:27). 2.2 A Segunda Vinda de Cristo terá dois aspectos distintos: Primeiro Aspecto Será o arrebatamento da Igreja. Segundo Aspecto Será o estabelecimento do milênio. NOTA: Tanto na primeira fase como na segunda, essa Doutrina se toma cada vez mais elemento de revelação do senhorio e esplendor de Cristo como o Rei dos reis e o Senhor dos senhores. Repetidas vezes o Senhor disse que a glória da Sua vinda seria visível aos olhos de todos num corpo glorificado, sobre as nuvens do céu, no pleno esplendor de Sua majestade real. REFERÊNCIAS BÍBLICAS: Lc. 17:24; Mt 24:30; Mt 25:31; Lc 19:12; Mt 13:40 41, 49; Lc 18:18, e seu último prolongado discurso Mt capts. 24 e 25. Termos do N.T. que são usados como expressão da Segunda Vinda de Jesus. POURASIA, é o termo mais comum usado no N.T. Referências: Mt. 24:3, I Co. 15:23, I Ts. 2:19, II Ts. 2:1,8. Significa vinda, chegada, presença. Jesus virá em pessoa, como aconteceu na encarnação. Será a volta do Rei, (Lc 19:12). - APOKALYPSIS, ocasião em que as coisas ocultas virão à luz. Referências: I Co 1:7, II Ts. 1:7, I Pd. 1:7. - EPIPHANEIA, significa: aparecimento, ou manifestação. Referências: II Ts. 2:8, Tt. 2:13.

A SEGUNDA VINDA DE JESUS É O EVENTO DOMINANTE DA PROFECIA DO FUTURO. Ele próprio está associado com a ressurreição universal, ao julgamento da humanidade e a consumação de todas as coisas. Jesus sempre falou da Sua vinda como Filho do Homem. Com esta verdade ele procurou tranqüilizar os discípulos. EXERCÍCIO DE REFLEXÃO (1) 1 Selecione nos Evangelhos, todas as referências proféticas pronunciadas por Jesus aos discípulos, com a finalidade de encorajá-los antes de subir para o Pai. 2 Que consolo e encorajamento pessoal, encontra nestas profecias? 3. OS FUNDAMENTOS BÍBLICOS DA DOUTRINA DA SEGUNDA VINDA DE JESUS. 3.1 Amplas referências indicam as realidades da Segunda Vinda de Jesus: Mt 24:3, I Co 15:23, II Co 7:6, I Ts. 2:19, I Ts. 3:13, II Ts. 2:1, Tg 5:17, II Pd. 1:16, I Jo 2:28 Esta doutrina profética está registrado nos três evangelhos sinóticos: - Mateus (24:1 / 25:46); - Mateus (13:1-37); - Mateus (21:4-36). No Evangelho de Mateus Cap. 24 Os Discípulos levantaram três importantes questões: 1. Quando sucederão estas coisas? 2. Que sinal haverá da Tua Vinda? 3. Que sinal haverá da consumação dos séculos? 3.2 A revelação mais direta encontramos nas próprias palavras do Senhor Jesus. (Mt. 23:38 39), Mt. 24:2,3 3.3 Várias passagens do V.T, falam das glórias do reino messiânico. São mencionadas em termos que não foram cumpridos na primeira vinda de Cristo, (II Sm 7:16), Sl 2), Is 2:1-5, Is 11:1-10, Is 40:3-5, Is. 49:6, Jr. 33:15, Ml. 4:1-3. Além disso Daniel refere-se diretamente à vinda do Senhor em glória, (Mc. 13:26, I Ts. 4:17, Ap 1:7-13, Ap. 14:14. Estudando as Doutrinas da Bíblia Bruce Milene Editora Abu/pág. 262 NOTA: Visto que este assunto envolve, quase exclusivamente o uso da profecia, convém observar em resumo alguns dos princípios que se aplicam a este departamento. A primeira profecia encontramos no proto-evangelho, Gn.3:14-19. Esse texto reúne em si mesmo todas as profecias quanto ao conflito entre a serpente e a semente da mulher. EXERCÍCIO DE REFLEXÃO (2). 1 - As profecias do V.T. podem ser assim assinaladas: - Aquelas que se cumpriram antes da encarnação de Jesus. - Aquelas que se cumpriram na encarnação. - Aquelas que se estenderam até o N.T., aos períodos da Igreja.

2 Agora, procure referências bíblicas que se encaixam nesta classificação de profecias. 3.4 Que sinal haverá da Tua vinda? (Mt. 24:3) Em resposta a pergunta dos discípulos, Jesus não hesitou em descrever os acontecimentos que teriam lugar antes da Sua vinda. Na resposta de Jesus encontramos uma predição de três tipos de acontecimentos, os quais entendem pelo restante do Seu discurso que estas épocas estão relacionadas entre si. 3.5 Épocas que assinalam a Segunda Vinda de Jesus: a) Haverá uma época de tribulação, distúrbios no mundo físico, conflitos políticos e desintegração social (Mt 24:7; 15-22). Certamente que estas circunstâncias servirão para despertar a Igreja e usá-las como referencial na propagação do Evangelho. b) A evangelização do mundo em ritmo acelerado Mt. 28:19-20. Jesus deixou esta responsabilidade com os Seus discípulos. Esta foi a Grande Comissão dada a Igreja. Pregar o Evangelho é acreditar e anunciar que Jesus vem. Leia: At. 1:8, Mt. 24:14. c) Haverá um tempo de apostasia devido ao engano do pecado Mt. 24:10-12, 23-25. A revelação progressiva da verdade divina a respeito do anti-cristo é muito característico das Escrituras. Aqui, Jesus fala de falsos cristos e falsos profetas. - O apóstolo João fala de uma pluralidade de anticristos (I Jo. 2:18, 4:3. - O apóstolo Paulo escreveu a respeito da apostasia predominante nos últimos dias. II Ts. 2:3-4. SEIS CATEGORIAS DE SINAIS: 1. Sinais na área da decadência espiritual Mt. 24?:4-12, I Tm. 4:1. 2. Sinais na área da liderança religiosa Mt. 24:5,11 24; 3. Sinais na área política Mt. 24:6-9; 4. Sinais na área do relacionamento Mt. 24:10, II Tm. 3:1-4; 5. Sinais na área da evangelização 24:14; 3.6 Quando Jesus virá? (Mt. 24:3) 6. Sinais no mundo físico Mt. 24:29-30. Jesus disse que este assunto está reservado para o Pai, At. 1:7 e Mt. 24:36. O apóstolo Paulo fala a respeito (I Ts. 5:1-3). 3.7 O modo como Jesus virá. Temos que entender que esta fase da vinda de Cristo certamente terá dois aspectos: a) O primeiro será o ARREBATAMENTO DA IGREJA num abrir e fechar de olhos estaremos reunidos para sempre com o Senhor (I Ts. 4:16-18). b) O segundo será por OCASIÃO DO ESTABELECIMENTO DO SEU REINO MILENAL na terra. Jesus virá com a Igreja com poder e grande glória e todo o olho verá, Mt. 24: 26-27; Este momento será indicado pelos distúrbios da própria natureza, Mt. 24:29-31.

3.8 O propósito da Segunda Vinda de Jesus. Com base em vários textos das Escrituras, concluímos que a Segunda Vinda de Jesus tem alguns propósitos bem definidos. a) O cumprimento da Sua Obra Redentora, At. 3:20-21. b) Receber a Sua noiva (Igreja) pela qual deu a Sua vida, Ef. 5:25-27. c) Outros propósitos estão declarados nas parábolas subseqüentes ao Sermão profético de Mateus cap. 24. Jesus instruiu os discípulos a dispensar a máxima atenção a vigilância e fidelidade nas coisas do Reino. Leia Mt. 24:42,44, 40,41, 37-39 EXERCICIOS DE REFLEXÃO (3): Relacione nas parábolas do Evangelho de Mateus Cap. 25 Alguns dos propósitos da Segunda Vinda de Jesus. NOTA: O propósito da Vinda de Jesus, na última parte deste discurso escatológico é bem conhecido por meio das parábolas das dez virgens e a dos talentos. Na primeira, ele salienta a falta de uma preparação adequada para a Sua vinda, enquanto que na última enfatiza o exercício do ministério cristão, colocando em prática os talentos e dons recebidos para o crescimento e edificação do Reino de Deus. Naquele dia todos nós daremos conta da nossa mordomia. LEIA Mt. 25:31-34. 3.9 Características que diferenciam o arrebatamento da Igreja não se confundem com a Sua vinda em glória. VEJAMOS: a) O modo como se dará o arrebatamento. I Ts. 4:15-17, I Ts. 5:1-2. b) Os sinais cósmicos assinalados por Mateus (24:29-30), diz respeito a vinda de Cristo em glória para estabelecer o milênio na terra. Ap. 1:7, II Pd. 3:5-13. c) As diferenças físicas do arrebatamento e da vinda de Cristo em glória são notáveis. - O arrebatamento será um fato solene. Mt. 25:13. - Enquanto que a vinda de Cristo em glória será uma manifestação de poder, força e glória. APROFUNDANDO ESTUDO: 1. O enfoque doutrinário da parábola da figueira: OS SINAIS DOS TEMPOS Mt. 24:32-33; 2. O enfoque doutrinário da parábola do servo: A IMPORTÂNCIA DE FAZER A VONTADE DE DEUS Mt. 24:45-47; 3. O enfoque doutrinário da parábola das dez virgens: A VIDA CHEIA DO ESPÍRITO Mt. 25:8; 4. O enfoque doutrinário da parábola dos talentos: SERVIR A DEUS COM OS DONS Mt. 25:19-23. EXERCÍCIOS DE REFLEXÃO (4): Nas quatro parábolas seguidas ao sermão profético, assinale o tipo de alerta que Deus nos faz em cada parábola. 1 Na parábola da figueira Mt. 24:32-34; 2 Na parábola do servo bom e mal Mt. 24:45-51; 3 Na parábola das dez virgens Mt. 25:1-13; 4 Na parábola dos talentos Mt. 25:14-30.

4. TEORIAS RELACIONADAS COM O ARREBATAMENTO DA IGREJA E A GRANDE TRIBULAÇÃO. 4.1 Arrebatamento pré-tribulacional. a) Significado: O arrebatamento da Igreja ocorrerá antes que comece o período de sete anos de tribulação descrito no Apocalipse. Por essa razão a Igreja não passará pela Grande Tribulação. b) Base bíblica interpretada por esse ponto de vista. A promessa de ser guardado da hora da provação Ap. 3:10. A Grande Tribulação é um período de derramamento da ira de Deus, da qual a Igreja está isenta. Ap. 6:17, I Ts. 1:10, 5:9. 4.2 Arrebatamento meso-tribulacional. a) Significado: O arrebatamento acontecerá no final da Grande Tribulação. O arrebatamento é distinto da Vinda de Cristo em glória por um pequeno intervalo de tempo. Este ponto de vista afirma que a Igreja permanecerá na terra durante todo o período da Tribulação. b) Base bíblica interpretada por esse ponto de vista. O arrebatamento e a Segunda Vinda de Cristo são descritos com as mesmas palavras. A preservação da ira de Deus significa proteção para os crentes durante a Tribulação. Haverá santos na terra durante a Tribulação Mt. 24:22. 4.4 Arrebatamento parcial. a) Significado: Que somente os crentes que forem considerados dignos serão arrebatados antes da ira de Deus ser derramada sobre a terra, e assim os outros que foram fiéis permanecerão na terra durante a Tribulação. b) Base bíblica interpretada por esse ponto de vista; Hb. 9:28, Deus nos exorta a vigilância e preparo. (Parte das teorias acima mencionadas, estão contidas na Bíblia Anotada) DESCRIÇÃO DO ARREBATAMENTO Textos: I Ts. 4:13-18, I Co 15:17-51, Jo 14:1-3. Ordem dos acontecimentos: 1) A descida de Cristo (At 1:11) 2) 2) A ressurreição dos mortos em Cristo (I Ts. 4:16) 3) A transformação dos corpos mortais para imortais dos crentes que viverem nessa ocasião. (I Ts. 4:17); 4) Depois Cristo voltará a terra para estabelecer o Seu Reino Milenal, (Mt. 24:29-30).

UNIDADE II OBJETIVOS: Que o aluno tome conhecimento das teorias a respeito da ocasião da Segunda Vinda de Cristo. Saiba que apesar de toda a especulação teológica em torno do assunto, o mais importante é estar preparado. Que o aluno tenha um quadro em mente dos acontecimentos das últimas coisas. VERIFICAÇÃO DE APRENDIZAGEM: O que você deve fazer para mostrar que alcançou os objetivos desse estudo: 1. Memorizar o significado de cada teoria apresentada. 2. Descrever os eventos que sucederão a Segunda Vinda de Jesus. 1. TEORIA PÓS-MILENISTA. TEORIAS MILENISTAS Ocasião do arrebatamento da igreja. 1.1 - Conceito: A teoria pós-milenista afirma que, a Segunda Vinda de Cristo se dará depois do milênio. 1.2 A ordem dos acontecimentos: A época final do período da Igreja (i.é seus últimos 1000 anos) é o milênio, que será uma época de paz e abundância promovida pelos esforços da Igreja, seguido a Segunda Vinda de Jesus. Segundo essa teoria, o passo seguinte será uma ressurreição generalizada, e depois desta o juízo final e a eternidade. 1.3 Quanto ao método de interpretação. A interpretação pós-milenista é amplamente espiritualizada no que tange a profecia. De acordo com essa interpretação espiritualizada, apocalipse cap. 20 será cumprido num reino eterno estabelecido pelos esforços da Igreja. NOTA: As diferenças existentes entre estas teorias, têm a ver somente com a ordem dos eventos que estão ligados ao segundo advento (vinda de Jesus). O pós-mileniarismo moderno é geralmente atribuído a Daniel Writby (1638-1736). APROFUNDADNO O ESTUDO: A DOUTRINA PÓS-MILENAR PODE SER RESUMIDA EM QUATRO PONTOS: 1) A primeira ressurreição é um reavivamento da cusa, princípios, doutrinas, caráter e espírito dos antigos mártires e santos; 2) O milênio será precedido pelo triunfo sobre o anticristo; 3) Satanás não mais enganará as nações. As doutrinas dos mártires e seu espírito serão revividos; 4) A Igreja florescerá e a santidade triunfará durante mil anos. 1.4 Exposição de Richard Watson sobre o Pós-milenismo. Esta exposição sobre o milênio e as bênçãos que serão mais especialmente desfrutadas durante esse período, como assinala a profecia, é extraída dos escritos de Watson, antigo teólogo metodista: a) Os que participarão da primeira ressurreição (Zc. 14:20-21);

b) Existem motivos para se esperar um notável derramamento do Espírito por volta do início deste período feliz, assim como aconteceu na ocasião do primeiro estabelecimento do Reino de Cristo no mundo. Referências Is. 32-15-19, Rm 11:26-27, Is 59-:20-21, Ez 36:27, Ez 39:28-29, Zc 12:10. c) O Evangelho será amplamente divulgado. Espalhando o conhecimento do Senhor por todo o mundo de um modo mais eficaz como jamais ocorreu (Is. 11:9-12). d) Os judeus se converterão a fé do Messias e participarão como os gentios das bênçãos do Seu reino. O apóstolo Paulo em (Rm.11) trata deste assunto e o confirma com as profecias do V.T. Fala de Israel num sentido literal, isto é, como a posteridade natural de Abraão, (Rm 11:7,11,12,15,17). Todavia, nega que tropeçaram para cair de maneira irrecuperável, porém através de sua queda, a salvação pode chegar aos gentios e estes por sua vez puderam provocar ciúmes nos judeus, (v. 11). Paulo argumenta que a queda e o enfraquecimento dos judeus se tornaram em riqueza para os gentios. ARGUMENTOS DE RICHARD WATSON SOBRE O TEXTO (Rm.11) - O dia da plenitude dos judeus chegará, quando serão reorganizados na videira e sua restauração será a Glória do Senhor entre as nações, (Rm 11:12, 15). - Os gentios foram enxertados contra a natureza, (o que indica que a dispensação da graça é um período determinado de tempo). (Rm 11:24). - Paulo defende este evento com certeza de que estes fatos literalmente serão uma realidade. - A futura conversão desse povo é um mistério, o sentido oculto das profecias, onde o contexto prediz tanto a rejeição como a restauração dos judeus, (Is. 59:20-21), (Is. 27:9). 1.5 Outras anotações dadas por Watson: a) A pureza da comunhão, do culto, da disciplina da Igreja visível. Serão restaurados segundo o modelo primitivo dos apóstolos. b) A presença e a habitação do Senhor estarão no meio do Seu povo. Todos serão convocados a pureza da comunhão e da santidade pessoal, prometendo habitar com eles e andar com eles, (II Co 6:16-17). Isto se cumprirá de maneira notável durante o período do milênio. c) Este será um tempo de paz, tranqüilidade e segurança universal. Quando animais por natureza, selvagens, cruéis, se tornarão mansos e inofensivos, (Is. 11:6-10). Não haverá guerras nem derramamento de sangue entre as nações durante este período feliz, (Is 2:4). d) Os governantes e os juízes civis serão todos mantedores da paz e da justiça (Is. 60:17-19). Dos santos era o domínio junto com o Senhor (Dn. 7:24-28), (Mt. 5:5), (Ap. 5:10, 20:4). O SENHOR PROMETEU LEVANTAR ISRAEL DAS SEPULTURAS Ez. 37: 26-27. -Todos serão reunidos: Israel e Igreja num só rebanho. -Certamente haverá símbolos tão visíveis da presença e habitação de Deus que serão alvos de atenção do mundo, produzindo convicção e temor como nos dias primitivos da Igreja (At. 2:47, 5:11-3, I Co. 24:25).

2. TEORIA AMILENISTA. 2.1 Conceito: Esta teoria afirma que a Segunda Vinda de Cristo se dará no fim do período da Igreja, e nega que haverá um milênio na terra. Estritamente falando, os amilenistas crêem que a condição presente dos justos no céu é o milênio. Identificam o milênio com a eternidade. Afirmam também que o reino de Cristo no coração dos crentes, significa o milênio, pois Jesus disse: O Reino de Deus está dentro de vós. 2.2 A ordem dos acontecimentos. A era da Igreja terminará num tempo de convulsão, Cristo voltará, haverá ressurreição e juízo final seguido da eternidade. 2.3 Método de interpretação. A interpretação amilenista espiritualiza as promessas feitas a Israel como nação, afirmando que são cumpridas na Igreja. De acordo com esse ponto de vista, Apocalipse cap. 20 descreve a cena das almas no céu durante o período entre a primeira e a segunda vinda de Cristo. 3. TEORIA PRÉ-MILENISTA. 3.1 Conceito: A teoria pré-milenista afirma que a Segunda Vinda de Cristo acontecerá antes do milênio. 3.2 Ordem dos acontecimentos. A era da Igreja terminará no tempo da Grande Tribulação, com a volta de Jesus, depois estabelece o Seu reino por mil anos, quando vai acontecer a ressurreição e o juízo dos não-salvos, vindo em seguida a eternidade. 3.3 Método de interpretação. O pré-milenismo segue o método de interpretação normal literal, histórico. O cap. 20 de Apocalipse é entendido literalmente. (parte do material constante nas teorias citadas, são abordadas na Bíblia Anotada) NOTA: Entro os que defendem a teoria pré-milenista, não há unanimidade quanto ao tempo em que vai ocorrer o arrebatamento da Igreja. Há quem afirme que a Igreja não entrará na Grande Tribulação, enquanto outros acreditam que a Igreja será arrebatada no meio da Grande Tribulação. 3.4 Na teoria pré-milenista é também considerado dois pontos de vista: Primeiro Os que consideram a Igreja como completa, identificando o segundo advento como sendo o arrebatamento da Igreja, a revelação de Cristo e a primeira ressurreição, colocando todos estes acontecimentos antes do milênio. Segundo Os que consideram a Igreja incompleta até o tempo do segundo advento, separando o arrebatamento e a revelação de Cristo da conflagração, estando o milênio entre os dois.

O FUNDAMENTO BÍBLICO DA TEORIA PRÉ-MILENISTA: - Apoio bíblico para esta teoria está baseado nas passagens que descrevem o reinado do Messias em termos de uma ordem terrena (Is. 2:2-5), (Ml. 4:1-3), (Zc. 14:9-16s). - A teoria também se vale de referências, tais como: (Mt. 19:28), (At. 1:6s). - Também admitem um espaço de tempo entre a volta de Jesus e a era eterna (I Co. 15:23-25), (I Ts. 4:13s). (Estudando as Doutrinas da Bíblia Bruce Miline/pág. 272 Abu Editora). NOTA: O QUE AGOSTINHO ENSINAVA? Agostinho ensinava que o reinado de Cristo se referia a era da Igreja, que compreendia todo o período de tempo entre o primeiro advento (encarnação de Jesus), e o segundo advento (a vinda de Jesus). Ensinava também que o milênio era o sexto período de mil anos da história do mundo. Contudo, a Igreja rejeitou esta teoria e sustentou que o milênio devia ser identificado como a dispensação evangélica (atual dispensação), interpretando o número 1.000 anos apenas como um simbolismo de uma totalidade ao invés de um espaço de tempo definido. TEORIA CATÓLICA ROMANA. Segundo o Dr. Wilmers em seu Hand Book of the Christian Religion, declara que Cristo virá novamente para julgar os vivos e os mortos e este julgamento geral encerra a presente ordem das coisas. Ninguém poderá com certeza predizer o dia do juízo. Mas sabemos que não virá antes do cumprimento pleno das profecias. ORDEM DOS ACONTECIMENTOS NO CONCEITO NA TEORIA ESPIRITUALISTA DA IGREJA CATÓLICA ROMANA. 1) O Evangelho será propagado no mundo inteiro (Mt. 24:14); 2) Haverá uma grande apostasia na Igreja (II Ts. 2:3); 3) Grande decadência na vida cristã, corrupção moral, manifestando-se lúxuria e sensualidade (Lc. 17:26-30); 4) Finalmente surgirá o anticristo (II Ts. 2:3-4); 5) Os últimos dias serão precedidos de guerra, peste e fome (Mt. 24:4-5). Estes fatos serão seguidos de diversos sinais e catástrofes - (Mt. 24:20) (Lc. 21:25-26); 6) O dia do juízo encerrará a presente ordem das coisas. Depois a humanidade passará por uma experiência dupla: - Os bem-aventurados irão para o céu; - Os pecadores que não se arrependeram irão para o inferno. 4. O DESENVOLVIMENTO DA DOUTRINA NA IGREJA. 4.1 O segundo advento caracteriza o ensino dos apóstolos de três modos: A proeminência que deram aos assuntos escatológicos. A esperança da vida eterna associada a ressurreição de Cristo e Sua volta prometida (Jo. 14:1-3) A esperança de vida eterna se projeta para além deste período terreno. 4.2 Três períodos marcaram o desenvolvimento da Doutrina na Igreja:

a) Primeiro período: PRIMITIVO. Os historiadores de um modo geral concordam que, desde a morte dos apóstolos até o tempo de Orígenes, o que predominava era o premileniarismo, que era aceito pela Igreja. Duas afirmações fundamentais caracterizaram essa doutrina: - Que as Escrituras nos ensinam a aguardar um milênio universal de paz e justiça sobre a terra e que a era milenar será introduzida pela segunda vinda de Jesus. - Que a teoria milenar tem sua origem no judaísmo, pois, aparece mais proeminentemente entre os cristãos judeus do que entre as Igrejas gentias. b) Segundo período: REFORMA. Data o início da Reforma, desde o tempo em que Lutero começou a publicar seus trabalhos, por volta do ano 1517. Durante esse período, a Doutrina do Milênio, que havia caído em descrédito, foi novamente restaurada. Aqui destacamos duas coisas que contribuíram para isso: O crescimento do declínio do Papa, que era considerado como um dos sinais certos da pronta vinda de Cristo. Os reformadores consideravam o Papa como o anticristo (idéia que hoje tem sido completamente descartada). Houve muitas ocorrências naturais e estranhas durante esse período, tais como: terremotos, cometas, além de muitas transformações políticas, que provocaram uma tensão nervosa. c) Terceiro período: MODERNO. A partir do século XVIII, foi introduzido um novo período na história do pré-milenismo com a publicação do Comentário sobre a Revelação (1740) de Bengel. Dr. John Gill (1697-1771) foi contemporâneo inglês de Bengel, que fez uma exposição de seu ponto de vista sob sete pontos principais: Chama-se reino especial, peculiar, diferente do reino da natureza e de seu reino espiritual. Esse reino será glorioso e Invisível (II Tm. 4:1). Este reino se instalará depois que todos os inimigos de Cristo e de Seu povo forem destruídos. O anticristo será destruído. Cristo descerá pessoalmente para aprisionar satanás e seus anjos. Este reino de Cristo será caracterizado por duas ressurreições: a ressurreição dos justos e a ressurreição dos ímpios. O reino será estabelecido antes do juízo final. Será um reino glorioso e visível, que terá lugar na terra, não no céu.

UNIDADE III A DOUTRINA DA GRANDE TRIBULAÇÃO OBJETIVOS: Que o aluno conheça os aspectos que envolvem a Grande Tribulação; Ter uma auto-crítica quanto a sua natureza. Que o aluno veja Deus nos movimentos sucessivos da história. APRENDIZADO: O que você deve fazer para mostrar que alcançou os objetivos desse estudo: Descrever a profecia das Setenta Semanas de Daniel. Explicar a relação que existe deste evento com Israel e a Igreja. SEMANAS DE DANIEL 1. A RELAÇÃO TEOLÓGICA DA GRANDE TRIBULÇÃO COM A PROFECIA DAS SETENTA SEMANAS DE DANIEL. 1.1 As circunstâncias da Profecia das Setenta Semanas. A profecia das setenta semanas aconteceu sob determinadas circunstâncias: O cativeiro da Babilônia, (II Cr. 36:17-21). Uma profecia anterior fora dada ao profeta Jeremias, quanto ao tempo de cativeiro, (Jr. 25:11). Daniel estava orando sobre o futuro do seu povo e de sua cidade, (Dn. 9:4-19). 1.2 A medida de tempo usado na profecia. a) Que tipo de semanas se refere a Profecia? No V.T. os judeus tinham duas medidas para o número 7 (Lv. 25: 1-4). Conforme esta passagem tem: Sete anos, sétimo ano sábado de repouso da terra. Sete dias, sétimo dia sábado de repouso do homem. A partir deste ponto, deduzimos que as semanas referidas na Profecia, significam: anos. b) Eis algumas razões para se pensar em sete anos na Profecia. Daniel estava pensando não apenas em anos, mas num múltiplo de sete (10 x 7), (Dn. 9:1-2). Neste caso, não poderia ser semanas de dias o que daria um total de 490 dias. Pouco tempo para tantos acontecimentos. Outra razão, a palavra hebraica shabua, somente num lugar a encontra se referindo as semanas de dias (Dn. 10:2-3). Dificilmente, Daniel teria jejuado 21 anos, mas sim 21 dias. c) Se estas semanas, são formadas de anos, qual será a duração do ano?

NOTA: É possível chegarmos a uma conclusão, tomando como base os calendários usados na história dos povos, apesar dos erros existentes. Será que as Escrituras podem nos fornecer alguma base? Existem evidências que, o ano profético das Escrituras é de 360 dias, ou 12 meses de 30 dias. CONCLUSÃO: O primeiro mês conhecido na história bíblica era de 30 dias e ano de 12 meses, ano, portanto, de 360 dias. O ARGUMENTO HISTÓRICO DO DILÚVIO COMPROVA O ANO DE 360 DIAS, ANO DE 12 MESES, MÊS DE 30 DIAS. Leia Gn. 7:11 e Gn, 8:4. Aqui temos um período de 5 meses. COMPARE Gn. 7:24 com Gn. 8:3, a duração do mesmo período é dada em dias. 1.3 O argumento profético, medida da Profecia. Dn. 9:27. Aqui é mencionado um período de perseguição aos judeus pelo príncipe vindouro, que fará uma aliança com os judeus. Na metade da semana, o equivalente a um tempo, tempos e metade de tempo. CONCLUSÃO: Assim sendo 3 ½ anos correspondem a 42 meses, que é igual a 1260 dias. O tempo usado na profecia de Daniel é realmente 7 semanas de 7 anos = 490 anos. VEJA A RELAÇÃO QUE EXISTE ENTRE ESSE TEMPO MENCIONADO EM DANIEL E O DE APOCALIPSE. - Ap. 12:4-7, fala da mesma perseguição aos santos judeus com duração de 42 meses. - Agora leia: Ap. 12:13-14, se referindo a mesma perseguição com tempo de duração exatamente conforme Dn. 9:25. - Este mesmo período é definido em 1260 dias Ap. 12:6 1.4 Quanto ao início do período da profecia está claro na Profecia de Daniel. O decreto que se refere a Profecia de Daniel, é aquele que encontramos no livro de Neemias (Nm. 1:1-4, 2:1-8). Neemias registra sob a inspiração a data exata desse decreto, (2:1). NOTA: Alguns comentários fixam a ordem como sendo os decretos de Ciro, Dário e Artaxerxes. Não pode ser porque estes decretos estão relacionados com a construção do templo e não da cidade. DECRETOS RELACIONADOS COM A CONSTRUÇÃO DO TEMPLO DE JERUSALÉM: - Referências: Ed. 1:1-2, 4:1-5, 4:11-24, 6:1-5, 6:14-15, 7:11, 20, 27. Cada referência fala da casa do Senhor. - Foi a notícia das condições do muro e dos portões da cidade que despertou Neemias. - Pediu permissão ao rei para reedificar a cidade após ter orado. (v.5). - Seu pedido ousado, foi atendido pela graça de Deus, (2:8). 1.5 Os parêntesis proféticos indicado na Profecia Dn. 9:26. Nesta passagem há um intervalo de tempo que separa dois eventos históricos: a morte de Jesus e a destruição de Jerusalém (esta aconteceu no

ano 70 d.c., pelo imperador Tito). Este intervalo conhecido como parêntesis profético, não foi revelado a Daniel. PARÊNTESIS PROFÉTICO MENCIONADO POR ISAÍAS E ZACARIAS: - Leia Is. 9:6 Um menino nos nasceu, este evento está separado por um tempo deste outro: o governo está sobre os seus ombros. - Outro exemplo: Zc. 9:9-10 num jumentinho (tempo) Ele anunciará paz as nações. 2. A NATUREZA DA GRANDE TRIBULAÇÃO. 2.1 O Tempo da Grande Tribulação. Como já vimos acima, é na 70 Semanas da Profecia de Daniel, portanto durará 3 ½ anos Dn. 9:27. A metade desse período é apresentado pelas expressões 42 meses e 1260 dias. Confira com Ap. 11:2-3. Para entender o elemento tempo, analise a profecia de Daniel das Setenta Semanas e o Apocalipse, quando menciona o rompimento do anticristo com Israel, na segunda metade da 70ª. Semana. A NATUREZA DA GRANDE TRIBULAÇÃO: Ira Is. 5:9, Ap. 6:16-17, 11:18, 14:10-19. Juízo Ap. 14:7, 15:4, 16:5,7, 19:2. Indignação Ap. 3:10. Angústia Jr. 30:7, Sf. 11:14-15, Dn. 12:1. Destruição I Ts. 5:3., Transtorno Is. 24:1-4, 19-21. Castigo Is. 24:20-21. Prova Ap. 3:10. 2.2 O que distingue a Grande Tribulação. Referências: Mt. 24:21, Ap. 6:15-17. 2.3 A descrição da Grande Tribulação. Trata-se do julgamento do mundo. As três séries de juízos descrevem esse julgamento, Ap. 6,8,9,16. Israel será nessa ocasião perseguido, Mt. 24:9,22, Ap. 12:17. Nesse período o domínio do anticristo chegará ao seu clímax, II Ts. 2, Ap. 13. São descrições bem notáveis. 2.4 O desfecho da Grande Tribulação. O término da Tribulação acontecerá na batalha do Armagedom e no retorno de Cristo à terra, Ap. 19. 3. O PROPÓSITO DA GRANDE TRIBULAÇÃO. Preparar o povo de Israel para receber o Messias, Jr. 30:7. Converter uma multidão de judeus, que entrará nas bênçãos do Reino, quando experimentará o cumprimento de todos os pactos de Israel, (Ml. 4:5-6). Derramar o juízo sobre os homens e as nações incrédulas, Ap. 3:10.

OS PACTOS DE DEUS COM ISRAEL NO V.T. 1) Aliança Abraâmica Gn. 12:2-3. 2) Aliança Palestínica Dt. 3:3. 3) Aliança Davídica II Sm. 7:16 PONTOS DE VISTA BASEADO EM Mt. 24: 4-26. 1 Que Mt. 24:4-8 descreve eventos da era da Igreja, que sucede o começo da 70ª. Semana. 2 Que esta passagem tem dupla interpretação, se referindo em parte a Igreja e em parte a tribulação. 3 Que Mt. 24:4-14, se referem à primeira metade da 70ª. Semana e os (vs. 15-26) se relaciona com a última metade, a grande tribulação e logo virá o fim. 4 Há também o ponto de vista que sugere os (vs. 4-8) como sendo a primeira metade da tribulação e os (vs. 9-26) a outra metade. À luz das Escrituras não podemos negar que a fonte da Grande Tribulação será um período de tempo, quando a ira e o juízo de Deus caíram sobre a terra, diferente de todas as tribulações precedentes. Durante este período, satanás será testado e a sua animosidade contra Israel, Ap. 12:12-17. Reflexão Pessoal: Qual o seu ponto de vista pessoal? UNIDADE IV O DIA DO SENHOR E A ERA MILENAR OBJETIVOS: Que através desse estudo o aluno sinta encorajado e inspirado a servir ao Senhor todos os dias da sua vida, para que possa fazer parte das bem-aventuranças do Dia do Senhor. Que o entendimento dessa doutrina, seja uma fonte de consolo e esperança. 1. A EXPRESSÃO DIA DO SENHOR, O QUE SERÁ? 1.1 O Dia do Senhor. Um dos maiores temas da Profecia no V.T. e N.T., é a verdade profética relacionada com o Dia do Senhor. O período que cobre o Dia do Senhor vai desde o regresso de Cristo a terra com poder e grande glória, até o final do Milênio. Há quem afirme ser o Dia do Senhor o arrebatamento da Igreja como evento inaugural, acompanhado da ressurreição dos justos e a transladação dos vivos para o encontro com o Senhor nas nuvens. 1.2 Quanto tempo durará entre o arrebatamento da Igreja e a vinda do Senhor em glória? A resposta a esta questão depende muito da teoria milenar adotada. A maioria dos escritores acham que será um período de 3 ½ anos, ou seja a primeira parte da 70ª semana de Daniel. Segundo esse ponto de vista, o

arrebatamento acontecerá no início da 70ª semana. Durante esse tempo os santos estarão participando das Bodas do Cordeiro nas regiões celestes, enquanto a terra estará passando por um período de Tribulação. O término do Dia do Senhor é visto nas seguintes passagens: Referências: Is. 2:12, 13:6,9, Ez. 13:5, 30:3, Jl. 1:15, 2:1,11,31, II Pd. 3:10. Este termo Dia do Senhor, ocorre mais de 75 vezes no V.T. Os eventos relacionados com o Dia do Senhor encontramos especificamente no Apocalipse. 1.3 - O Dia do Senhor e o Dia de Cristo qual é a diferença? Há controvérsias quanto a estes dois dias identificados nas Escrituras como Dia do Senhor e o Dia de Cristo. Este tema tem sido mal entendido por vários interpretes. Cremos que o Dia do Senhor, começa na manifestação de Cristo como Rei dos reis e Senhor dos senhores (segundo aspecto da Sua vinda). Entendemos que essa manifestação gloriosa e poderosa não poderá ocorrer até que aparece o anticristo. A conclusão que chegamos numa análise mais profunda é que o Dia de Cristo, como indica algumas versões, é uma tradução errada. A tradução correta é Dia do Senhor. II Ts. 2:1 temos aqui o arrebatamento da Igreja. II Ts. 2:2 temos aqui a manifestação de Cristo. 2. A ERA MILENAR 2.1 Conceito: Trata-se do período de 1000 anos que Cristo reinará sobre a terra, dando cumprimento as Alianças Abraâmicas e Davídicas, bem como a Nova Aliança. As Alianças que Deus fez com Abraão, Isaque e Jacó todas denominadas de Aliança Abraâmica: - Com Abraão: Gn. 12:1-3,7, 13:14-18, 17:1-8, 15-22, 22:15-18. - Com Isaque: Gn. 26:1-5, 28:13-15 - Com Jacó: Gn. 28:13-15, 35:11-12. 2.2 Designações dada a era milenar: O milênio é chamado de Reino dos Céus - Mt 6:10, Reino de Deus Lc. 19:11, Reino de Cristo Ap. 11:15, Regeneração Mt. 19:28, Tempos de Refrigério At. 3:19 e O mundo porvir Hb. 2:5. 2.3 O governo do Milênio. Seu cabeça será Cristo Ap. 19:16. Seu caráter será um reino espiritual que produzirá paz, equidade, justiça, prosperidade e glória Is. 11:2-5. Sua capital será Jerusalém Ap. 2:3. Sua relação com satanás durante este período satanás será acorrentado, sendo liberto no final do Milênio para liderar uma revolta contra Cristo Ap. 20. Então satanás será derrotado e lançado definitivamente no inferno.

É uma matéria muito difícil de entender com a razão. Cristo estabelecendo na terra um reino espiritual com a Igreja glorificada. Você já pensou nisto. Seu governo tratará de coisas terrenas, quando o Pacto feito com Abraão e Davi, serão finalmente cumpridos em toda a sua plenitude e toda terra saberá que Deus é o Senhor. Aleluia. 2.4 Característica espiritual do Milênio. Será um reino caracterizado por JUSTIÇA Is. 60:21, 26:2. Será um reino caracterizado pela OBEDIÊNCIA Ef. 1:9-10. Será um reino caracterizado por SANTIDADE Sl. 98:1, Is. 52:10. Será um reino caracterizado pela VERDADE Zc. 8:8, Is. 65:16. Será um reino caracterizado pela PLENITUDE DO ESPÍRITO SANTO Ez. 36:27, 37:14, Jl. 2:28-29. 2.5 A CONDIÇÕES EXISTENTES NO MILÊNIO. Muitos serão os benefícios desse período de glória. a) Paz nacional e individual será o fruto do reinado do Messias Is. 2:4, 9:7, 11:6-9, Ez. 28:26, Mq. 4:2-3. b) Gozo a plenitude da alegria será uma característica plena desse período, Is. 9:3-4, 12:3-6, 14:7-8, 60:15, 61:7,10, Jr. 30:8-9, 31:13-14, Sf. 3:14-17. c) Santo mediante o reinado teocrático de Cristo, Is. 1:26, 17:4:3-4, 29:18-23, 60:21, 61:10, Jr. 31:23, Ez. 36:24-31, 43:7-12, Zc.8:3, Ap. 21:4. d) Consolo Cristo ministrará pessoalmente cada necessidade do Seu reino, Is. 12:1-2, 29:22-23, 31:6-7, 40:1-2, Jr. 31:23-25, Zc. 9:11-12, Ap. 21:4. e) Conhecimento o ministério do Rei oferecerá aos Seus súditos pleno conhecimento, Is. 11:1-2,9, 41:19-20, Hb. 2:14, Jr. 3:14-15, 23:1-4. f) Instrução este conhecimento se obterá mediante instrução que emanará do Rei Is. 2:2-3, 12:3-6, 25:9, 30:20, 32:3-4, Jr. 3:14-15, 23:1-4. g) Não haverá morte nem enfermidade será uma característica marcante desse período, Is. 33:24, Jr. 30:17, Ez. 34:16. h) Trabalho esse período não se caracterizará pela ociosidade e sim pelo trabalho digno e bem pago, haverá um sistema econômico perfeito, no qual as necessidades dos homens serão satisfeitas, Is. 62-8-9, 65:21-23, Jr. 31:5, Ez. 48:18-19. i) Prosperidade será um tempo de prosperidade sem igual, Is. 41:1, 35:1,12, 30:23-25, 62:8-9,65:21-23, Jr. 31:5,12, Ez. 34:26. Muito se tem dito que o Milênio será o cumprimento total de todos os pactos de Deus com Israel. Será um período reservado para o cumprimento destes Pactos. Esta era milenar, na qual os propósitos de Deus eram completamente realizados aqui na terra, deve merecer toda a nossa atenção e estudo.

3. O MILÊNIO E OS PACTOS DE DEUS COM ISRAEL. 3.1 O Pacto de Deus com Abraão. As promessas desse Pacto com respeito a terra e a descendência, se cumprirá na era milenar, Is. 10:21-22, 19:25,43:1,65:8-9, Jer. 30:22, 32:37-44, Ez. 34:24, Ml. 3:16-18, Zc. 13:9. 3.2 O Pacto de Deus com Davi. As promessas desse Pacto com respeito ao trono e a casa real, também terá seu cumprimento no Milênio, Is. 11:1-2, 55:3, 11, Jr. 23:5-8, 33:20-26, Ez. 34:23-25, 37:23-24. PROVISÕES DO PACTO DAVÍDICO: II Sm. 7:12-16. - O reino será estabelecido. - O templo será construído. - O trono do reino será estabelecido para sempre. 3.3 O Pacto Palestino. As promessas do Pacto Palestino com respeito a posse da terra, serão cumpridas em Israel na era milenar, Is. 65:9, Ez. 16:60-63, 36:28-29. 3.4 O Novo Pacto. As promessas desse Novo Pacto, segundo o qual, a nação terá um novo coração, as bênçãos do perdão, a plenitude do Espírito, se cumprirá na era milenar, Jr. 31:31-34, 32:35-39, Ez. 11:18-20, A natureza do novo Pacto: a) É um Pacto incondicional gracioso Jr. 31:31-34. b) É um Pacto perpétuo Ez. 37:26, Jr. 31:35-37. c) É um Pacto que será impresso na mente e no coração Jr. 31:33. AS PROVISÕES DO NOVO PACTO: - Restauração Os. 2:19-20. - Perdão dos pecados Jr. 31:34. - Morada do Espírito Jr. 31:33, Ez. 36:27. 4. JERUSALÉM NA ERA MILENAR. 4.1 A cidade será o centro das atenções da terra. Ref.: Is. 2:2-4, Jr. 31:6, Ml. 4:1. 4.2 A cidade será o centro do governo milenal de Cristo. Ref.: Jr. 3:17, 30:16-17, 31:6, Ez. 43:5-6, Zc. 8:2-3. 4.3 A cidade será uma cidade glorioso que dará honra e louvor a Jeová. Ref.: Is. 52:1-2, 60:14-21, 61:3, 62:1-12, Jr. 30:18, 33:16, Zc. 2:1-13. 4.4 A cidade será protegida pelo poder do Rei. Ref.: Is. 14:32, 25:4, 26:1-4, 33:20-24. 4.5 A cidade será grandemente ampliada em relação a sua superfície atual.

Ref.: Jr. 31:38-40, Ez. 48:30-35, Zc. 14:10. 4.6 A cidade será acessível a todos naqueles dias. Ref.: Is. 35:8-9. 4.7 A cidade será o centro da adoração. Ref.: Jr. 30:16-21, 31:6,23, Zc. 8:8,20-23. 4.8 A cidade permanecerá para sempre. Ref.: Is. 9:7, 33:20, Jl. 3:19-21. PROVISÕES DO PACTO PALESTINO: Dt. 30:1-10. - A nação seria arrancada da terra por sua infidelidade Dt. 28:63-68. - Haverá um arrependimento futuro para Israel Dt. 28:63-68, 30:1-3. - O Messias regressaria Dt. 30:3-6. - Israel seria restaurado a sua terra Dt. 30:5. - Israel seria convertido como nação Dt. 3:4-8. - A nação receberia a plenitude da benção. Dt. 30:9. A PALESTINA NO MILÊNIO. 1) Será herança particular de Israel Ez. 36:8,12, 47:22-23, Zc. 8:12. 2) Sua tipografia será alterada Is. 33:10-11, Ez. 47:1-12, Jl.3:18, Zc. 4:7. 3) Será uma terra fértil e produtiva Is. 29:17, 32:15, 35:1-7, 51:3, Jr. 31:27-28, Ez. 34:27, Am. 9:13. 4) Haverá abundância de chuva Is. 30:23-25, 35:6-7, 41:17-18, Ez. 34:26, Zc. 10:1. 5) Será redistribuída entre as doze tribos de Israel Ez. 48:1-9. 5. A RELAÇÃO DE CRISTO COM O MILÊNIO. É evidente que um reino teocrático não poderia acontecer sem a manifestação da presença da pessoa de Cristo. Nomes e títulos dados a Jesus, estão relacionados com a era milenar. Is. 4:2, 11:1, Jr. 23:5, 33:15, Zc. 3:8, Dn. 7:22-24, Is. 59:20. 5.1 Será um período de completa manifestação da glória do Senhor. A glória de um governo Is. 9:6, Sl. 45:4. A glória de uma herança Dn. 11:16, 41; 8:9. A glória de uma magistratura Dt. 18:18-19, Is. 33:21,22. A glória de um reinado Is. 11:10, Jr. 23:6, Zc. 3:10. 5.2 O Milênio manifestará a glória dos atributos do Senhor. a) Sua onisciência será reconhecida. Is. 66:18. b) Sua onipotência permanecerá durante toda a era. Is. 41:10, 17, 18, Sl. 46:1,5. c) Jesus receberá adoração como Deus. Is. 66:23, Sl. 86:9, Zc. 14:16-19. d) Sua justiça se manifestará plenamente. Sl 45:4,7, Sl. 98:2, Is. 1:27, 10:22, 28:17, 60:21. e) Haverá manifestação plena da misericórdia divina Is. 63:7-19, 54:7-10, 40:10-13, Sl. 89:3.

f) A bondade do Senhor também se manifestará. Jr. 33:9, 15, Zc. 9:17, Is.52:7. g) A santidade de Deus terá sua expressão absoluta. Ap. 15:4, Ez. 36:20-23, Is. 4:3-4. 6. O TEMPLO MILENAR 6.1 Grande parte da profeta de Ezequiel, é dedicado a este tema: o templo na era milenar. Ez. 40:1 46:24. Sua estrutura. Seu sacerdócio. Seus ritos. UNIDADE V INTRODUÇÃO AOS ACONTECIMENTOS PROFÉTICOS DO APOCALIPSE OBJETIVOS: Tomar conhecimento das diversas formas que são usadas para interpretação do APOCALIPSE. E que nenhuma delas satisfaz plenamente. Conhecer a estrutura da mensagem do APOCALIPSE. Entender que há vários elementos no APOCALIPSE que Deus reservou para Si mesmo a sua interpretação. 1. ESTRUTURA DO LIVRO DO APOCALIPSE. 1.1 Significado do termo APOCALIPSE. A palavra APOCALIPSE usada como título do livro, vem do grego apokalupsis, que significa: revelação daquilo que estava anteriormente escondido. 1.2 No APOCALIPSE, Jesus é apresentado relacionado com três tempos distintos: Aquele que é que era que há de vir - 1:4. Assim sendo, Jesus é apresentado no APOCALIPSE relacionado: a) Com a Igreja - 1:9 3:22. b) Com a Tribulação - 4:1 19:21. c) Com o reino milenal - 20:1-10. d) Com o estado esterno - 20:11 22:21. 1.3 As três principais divisões do Apocalipse: 1:19. De acordo com esta passagem, João recebeu a revelação nesta ordem: a) As coisas passadas as coisas que vistes, i.é., a visão da Patmos - 1:1-20. b) As coisas presentes as que são, i.é., as Igrejas existentes - 2:1 3:22. c) As coisas futuras as que hão de acontecer depois destas, i.é., os acontecimentos depois da dispensação da Igreja - 4:1, 22:5.

Cristo é apresentado também como: 1) Soberano dos reis da terra 1:5 2) O esposo e a cabeça da Igreja 2:1 3:22, 19:7-9. 3) O Leão da tribo de Judá 5:5. 4) O Cordeiro que for morto, (5:6,12). 5) O Sumo Sacerdote 8:3-6. 6) O Rei Juiz 19:11 20:15. 1.4 A terceira divisão do Apocalipse (4:1 22:1) caracteriza-se pela série de sete: a) Sete selos - 4:1 8:1. b) Sete trombetas 8:2 11:19. c) Sete taças 15:1 16:21. d) Sete flagelos 17:1 20:15. e) Sete coisas novas 21:1 22:21. 1.5 O Apocalipse foi escrito para a Igreja. Deve revelar aos servos do Senhor as coisas que hão de acontecer. Foi escrito para a Igreja e fala cerca de Israel e Igreja. A história da humanidade pode ser contada com apenas três palavras: Geração. Degeneração. Regeneração. EXERCÍCIO DE REFLEXÃO: Faça uma breve descrição dos sete selos 4:1 8:1. 2. APOCALIPSE COMO LITERATURA PROFÉTICA. 2.1 Estilo completamente diferente da literatura profética precedente. O autor designou o seu livro como uma profecia 1:3 22:7. João não menciona profetas do V.T., mas usa o seu próprio nome. João não narra a história passada, mas olha profeticamente dentro do próprio futuro. O Livro apesar das passagens sombrias, não comunica pessimismo, e sim otimismo. O Apocalipse insiste com seus leitores sobre as grandes exigências éticas. 2.2 Data e autoria: Duas opiniões quanto a ocasião em que o livro foi escrito: A primeira indica que foi durante o reinado de Nero (ano 17 d.c.). Muito cedo para João ter escrito. A segunda indica o (ano 85 d.c.) durante a perseguição promovida por Domiciano. No ano seguinte, João foi libertado e permitida a sua volta a Éfeso. Há no entanto, uma forte tendência que define a data no fim do reinado Domiciano (ano 96 d.c.). Quanto a autoria não há dúvida que seja o Apóstolo João. 2.3 O Livro trabalha os acontecimentos em torno do simbolismo do número 7. a) Há sete cartas para sete Igrejas caps. 1 3.

b) Sete selos e sete trombetas caps. 4 11. c) Sete taças caps. 15 16 d) Sete candeeiros cap. 1: 12, 20. e) Sete estrelas cap. 1: 16, 20. f) Sete anjos 1:20. g) Sete tochas 4:5. h) Sete trovões 10: 3-4. i) Um dragão vermelho com sete cabeças e sete diademas 17:3-7 j) Sete montes 17:9. k) Sete reis 17:9-10. AS SETE BEM AVENTURANÇAS DO APOCALIPSE. - Os que lêem esta profecia 1:3. - Os mortos que morrem no Senhor 14:13. - Aquele que vigia 16:15. - Aqueles que são chamados as Bodas do Cordeiro 19:9. - Aquele que tem parte na primeira ressurreição 20:6. - Aquele que guarda as palavras deste livro 22:7. - Aqueles que lavam as suas vestiduras 22:14. (Manual Bíblico Halley, pág. 603) 3. EXISTEM QUATRO MANEIRAS DE INTERPRETAR O APOCALIPSE: Há muitas e diferentes interpretações que são dadas ao Apocalipse. Cada uma delas apresenta suas dificuldades. Não existe uma interpretação que responda a todos os pormenores e símbolos usados no Apocalipse. 3.1 Interpretação preterista. Entende que o livro se refere aos eventos dos seus dias, escrito com o propósito de confortar a Igreja que estava sendo perseguida na ocasião da revelação. De acordo com essa interpretação, temos os seguintes: a) O tema do livro. É a vitória de Cristo sobre o Império Romano, e se relaciona quase que exclusivamente com a época de João. Assim a linguagem do Apocalipse é essencialmente figurada. b) Os sete selos do Apocalipse. São simbólicos dos terríveis juízos prestes a desabar sobre o império, e dá segurança a Igreja. c) As sete trombetas. Se refere a outros juízos sobre o império, enquanto a Igreja continua segura. d) A besta o falso profeta e a Babilônia. A besta é o Império Romano e o falso profeta é o sacerdócio organizado para impor o culto do imperador. A Babilônia é a cidade de Roma. e) As sete taças. São os últimos juízos que provocam a queda de Roma. A isto segue o milênio na terra.

3.2 Interpretação futurista. Entende que a maioria dos fatos registrados no livro ainda vai acontecer no futuro, e ocorrerá em breve espaço de tempo na época da vinda do Senhor. De acordo com essa interpretação, temos os seguintes: a) As sete Igrejas. São os sete períodos da história da Igreja. Até o cap. 20 o livro trata de um período de sete anos que precede imediatamente a segunda vinda do Senhor. b) Os sete selos. É um esboço do período de sete anos; as etapas do reinado do anticristo e a atividade evangelística pela quais muitos judeus e gentios serão salvos. c) As sete trombetas. São as terríveis torturas que serão submetidas a terra. d) A besta. É um anticristo, um ditador internacional, cabeça de um império de dez reinos. Babilônia será a sede do anticristo. e) As sete taças. São as catástrofes que sobrevirão à terra durante o reinado do anticristo. NOTA: Esse ponto de vista acredita que o Milênio será literalmente 1000 anos, em que Cristo, com Seus santos, reinarão na terra. 3.3 Interpretação histórica. Entende que o livro do Apocalipse foi destinado a antecipar uma vista geral de todo o período da história da Igreja, desde a época de João até o fim. Leia a Manual Bíblico de Halley/Ed. Vida Nova. INTERPRETAÇÃO HISTÓRICA. Primeiro selo: Era de prosperidade no Império Romano (200-300 d.c.) Segundo selo: Desastre no Império Romano (200-300 d.c.). Quinto selo: Era de perseguição (100-300 d.c.). Sexto selo: Cristianização do Império (313-400 d.c.). Primeira a quarta trombetas: Queda do Império Romano (400-476 d.c.). Quinta trombeta: Ascensão do Maometismo (637-786 d.c.). Sexta trombeta: Ascensão do poder turco (1057-1453 d.c.). Abertura do livro: Era da Bíblia aberta (1500). As duas testemunhas: A Igreja e a Bíblia (1500). Medição do templo: Era da reforma da Igreja (1500). A besta: Poder mundial conferido ao papado (600-1800). O falso profeta: A Igreja apostada no poder (600-1800). Babilônia: Roma (600-1800). Primeira a quinta taças: São os juízos sobre o poder do Papa (1600-1900).