B O L E T I M OFERECIMENTO SEGUNDA-FEIRA, 13 DE JUNHO DE 2016 NÚMERO DO DIA US$ 1,17 bi é o valor de mercado do time do Manchester United, considerado o clube mais valioso do mundo EDIÇÃO 520 Ação do Instituto Ayrton Senna vira emboscada do bem no Rio Leandrinho Barbosa e Anderson Varejão usarão, no jogo que pode dar o título de campeão da NBA ao Golden State Warrior, na noite desta segunda-feira, uma pulseira com as cores verde e amarela que se tornou a emboscada do bem dos Jogos Olímpicos do Rio 2016. O artefato já foi usado pela dupla brasileira que estará no Rio na última sexta-feira. E poderá estar no pulso de diversos atletas nas disputas olímpicas em agosto e nas Paralimpíadas, em setembro. A pulseira foi desenvolvida pela agência de publicidade JWT para o Instituto Ayrton Senna. Ela faz parte de uma ação maior, chamada No Pulso do Brasil. Por meio de um app de realidade aumentada, ao focalizar o celular no desenho de um capacete na pulseira, uma animação com narração de Ayrton Senna é exibida. O vídeo reconta a primeira vitória de Senna em Interlagos, em 1991, quando o piloto sofreu com o carro quebrado e, mesmo assim, venceu. A entrevista dada por ele após a prova foi recortada e o resultado é uma mensagem de estímulo para ganhar em casa. Numa parceria com o Comitê Olímpico Brasileiro, o IAS conseguiu permissão para que a pulseira seja dada aos atletas brasileiros que vão disputar as Olimpíadas. Alguns deles já receberam a pulseira para a gravação do vídeo promocional de divulgação da campanha, outros devem ganhar na entrega dos kits dos atletas. O IAS também venderá a pulseira para o público final, ao custo de R$ 14,99. Um primeiro lote já foi colocado à venda na loja virtual do Instituto. A tendência é que as vendas aumentem conforme os atletas usarem mais o produto. Com a pulseira, Varejão e Leandrinho ajudam a propagar os valores e a imagem de Senna, além de mostrarem que têm desejo de vencer, assim como Ayrton fazia nas pistas, afirma Bianca Senna, diretora de branding do IAS. A ideia é que os atletas usem o artefato durante os Jogos Olímpicos, já que não há qualquer marca patrocinadora envolvida. Como o IAS é embaixador da Paralimpíada, não haveria qualquer restrição para uma ação assim nos Jogos. 1
Instituto é único a se apropriar do efeito casa para o Rio 2016 Em 2012, a British Airways, patrocinadora dos Jogos Olímpicos de Londres, fez uma campanha voltada para o evento que era simples, mas genial. Como as pesquisas de opinião relacionada aos Jogos indicavam que o londrino queria ficar longe da cidade durante o evento, a companhia aérea criou uma ação em que pedia ao torcedor para não voar de avião e ficar para torcer pelo país. O resultado foi espetacular. Além de engajar o torcedor como poucas marcas conseguiram no bombardeio de campanhas publicitárias, a diretor da Máquina do Esporte British ganhou a simpatia do público local ao se tornar menos comercial e mais emocional na campanha. A 53 dias dos Jogos, nenhuma empresa teve a mesma coragem em sua comunicação. Praticamente ninguém pensou em explorar o fator casa para a primeira edição dos Jogos no Rio de Janeiro. Coube ao Instituto Ayrton Senna encontrar um meio de se apropriar disso para transmitir a mensagem ao público. É natural que, pelo momento delicado vivido pelo país na política, as marcas tenham receio de valorizar o país na comunicação. O humor do brasileiro não é de valorização da pátria em meio a tantos desvios, de dinheiro e de conduta ética e moral. Mas o IAS entrou na única seara que é sagrada quando se fala em Olimpíada, que é a pureza do atleta que representa seu país. Uma mensagem de Senna ao atleta brasileiro capta a nostalgia que o público tem de um ídolo que já morreu e projeta esperança para potenciais ídolos. O IAS teve uma das melhores sacadas de marketing do Rio até agora. Onde estão as marcas? IMAGEM DA SEMANA Torcedora do Flamengo tatua o amor pelo clube na perna, na loja oficial do clube; numa ação da Adidas tendo o Dia dos Namorados como gancho, dez sócios-torcedores e dez torcedores que gastassem R$ 299 na loja poderiam fazer a tatuagem e eternizar a paixão pelo clube do Rio de Janeiro 2
Assim como na América, Adidas domina camisas da Eurocopa POR ADALBERTO LEISTER FILHO Assim como acontece com a Copa América do Centenário, a Adidas também domina as camisas entre as seleções participantes da Eurocopa. A empresa alemã veste nove das 24 seleções que disputam o torneio. A Nike é a segunda, presente no uniforme de seis times. A Puma vem logo atrás, com cinco. A lista é completada por Errea, Joma, Macron e Umbro, com uma equipe cada. Entre as seleções que a Adidas é a fornecedora oficial estão algumas das principais concorrentes ao título. É o caso da Alemanha, atual campeã do mundo, e da Espanha, bicampeã da Eurocopa. E seleções que podem surpreender, como a Bélgica de Hazard e a Suécia de Ibrahimovic, que se enfrentam pelo Grupo E. Considerada azarões no torneio, Irlanda do Norte, País de Gales, Rússia e Ucrânia também carregam as três listras. A principal aposta da Nike é a França, anfitriã da competição. O time de Paul Pogba bateu a Romênia por 2 a 1 na sexta-feira, na abertura da competição. A Inglaterra, única campeã do mundo do continente europeu que nunca venceu a Euro, é outra seleção badalada que usa uniformes da empresa. A Polônia de Lewandowski, Portugal de Cristiano Ronaldo, a Turquia de Sahin e a Croácia de Raktic são outros times da Nike. A Itália surge como a principal seleção da Puma. Também têm a empresa alemã de fornecedora as coadjuvantes Áustria, Eslováquia, República Tcheca e Suíça. Albânia (Macron), Islândia (Errea), Irlanda (Umbro) e Romênia (Joma) completam a lista de participantes da competição. Adidas e Nike ativaram seleções e atletas em filme promocional da Euro. Os alemães se apoiaram em Pogba. Os franceses, em Cristiano Ronaldo e na França. Bundesliga celebra receita recorde de mídia A Bundesliga anunciou o novo contrato de TV do torneio que praticamente duplica os valores que recebia anteriormente. Com duração de quatro anos, o novo contrato atinge o valor de 4,64 bilhões. Por temporada, o valor chega a 1,159 bilhão, contra os atuais 628 milhões. Com o novo compromisso, a Bundesliga se mantém como uma das três maiores ligas de futebol do mundo em faturamento. O novo contrato manteve a Sky alemã como principal parceira na TV por assinatura do torneio. O Eurosport comprou o direito de exibir um jogo nas noites de sexta-feira. Na TV aberta, a ARD (emissora pública) ficou com uma partida aos sábados. A Sky alemã por sua vez, terá o direito de transmitir 572 dos 612 jogos da primeira e segunda divisões a partir da próxima temporada. Outra novidade é a Amazon, que comprou os direitos de transmissão pela rádio para internet e telefonia móvel da competição. É a primeira vez que a empresa entra numa liga de futebol. Como comparação, o próximo contrato da Liga espanhola irá superar os 1,6 bilhão por ano. O montante de ambas, porém, é modesto se comparado ao atual acordo da Premier League, que renovou no ano passado por 2,3 bi por ano. 4
Pesquisa da Octagon mostra que fã conectado gera maior retorno A agência de marketing esportivo Octagon apresentou, semana passada, pesquisa sobre o comportamento do fã em relação ao consumo do esporte. Chamada de Insight Series, a pesquisa é uma forma de entender como o torcedor assiste ao esporte e de que forma as marcas podem se engajar com ele a partir disso. O resultado da pesquisa é de que o fã que é conectado em redes sociais tende a ter maior engajamento com as marcas do que aquele que é fanático pelo esporte, mas não tão conectado - e que geralmente é o foco de ações de ativação das empresas. Na apresentação para um grupo de executivos de empresas, a Octagon revelou resultados envolvendo o futebol e o basquete. No esporte mais popular do país, 77% dos fãs conectados têm maior facilidade para se conectar, engajar e consumir marcas patrocinadoras. Com o fanático, mas não tão conectado, o índice cai para 65%, segundo a Octagon. Já no basquete, o nível de engajamento é maior. A marca tem 86% de atenção do fã conectado, ante um engajamento de 70% do torcedor fanático da modalidade. A pesquisa revela, também, o uso da segunda tela constante desses torcedores durante jogos. No futebol, 90% desses torcedores usam telefone celular enquanto ocorre a partida. No basquete, o índice é quase igual: 91%. Nos torcedores que vão ao estádio, o índice é mais baixo: 25% no futebol e 31% no basquete. Em relação ao consumo de mídia desse torcedor, a Octagon viu que o engajamento via Twitter, durante os jogos, é constante. No futebol, 48% usam a rede para se informar. No basquete, 58%. A plataforma é a preferida por ser quente, com diversas opiniões simultâneas de uma partida. Segundo a Octagon, isso exige das marcas se comunicar com o torcedor dando a ele informações que ele quer para reforçar a paixão, gerando mais engajamento. É preciso entender como e onde o fã consome a paixão para ter maior retorno, diz Manoel Ferreira, diretor da Octagon. Pivô campeã do LBF assina contrato com Adidas A pivô Nádia Colhado é a primeira jogadora de basquete do Brasil a fechar um contrato com a Adidas. Pelo acordo, a empresa será a fornecedora de material esportivo e calçados para a atleta. A jogadora foi campeã da Liga de Basquete Feminino neste ano defendendo o Sampaio Corrêa (MA), além de MVP (melhor jogadora) do Jogo das Estrelas. Nádia terminou a temporada com média de 11,6 pontos e 9,8 rebotes por partida. Nas últimas duas temporadas, ela atuou na WNBA pelo Atlanta Dream. No Sul-Americano de Barquisimeto (Venezuela), disputado no mês passado, Nádia foi um dos destaques do Brasil. Terminou o torneio com médias de 15,5 pontos. 5