A GÊNESE Capítulo III. O Bem e o Mal. Claudio Conti

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Transcrição:

A GÊNESE Capítulo III O Bem e o Mal Claudio Conti

Origem do Bem e do Mal 1- Sendo Deus o princípio de todas as coisas e sendo todo sabedoria, todo bondade, todo justiça, tudo o que dele procede há de participar de seus atributos, porquanto o que é infinitamente sábio, justo e bom nada pode produzir que seja ininteligente, mau e injusto. O mal que observamos não pode ter nele a sua origem.

Escala Espírita (LE parte 2 cap. 1) Espíritos Primeira ordem Espíritos puros Segunda ordem Bons espíritos Terceira ordem Espíritos imperfeitos 1 classe 4 classes 5 classes

Terceira Ordem Espíritos Imperfeitos Propensão para o mal. Ignorância, orgulho, egoísmo e todas as paixões que lhes são conseqüentes. Têm a intuição de Deus, mas não O compreendem. Eles vêem a felicidade dos bons e esse espetáculo lhes faz experimentar todas as angústias que a inveja e o ciúme podem causar. Conservam a lembrança e a percepção dos sofrimentos da vida corpórea e essa impressão é muitas vezes mais penosa do que a realidade. Sofrem, pois, verdadeiramente, pelos males de que padeceram em vida e pelos que ocasionam aos outros. Como sofrem por longo tempo, julgam que sofrerão para sempre.

Categorias do mal O HOMEM NÃO PODE EVITAR Exemplo: FLAGELOS NATURAIS Instrumento de combate ao mal : inteligência (criando a ciência) Motivo para combater ao mal : melhorar as condições de habitabilidade do globo e aumentar o seu próprio bem-estar A dor é o aguilhão que o impele para frente, na senda do progresso.

Categorias do mal O HOMEM PODE EVITAR Exemplo: CRIADOS PELOS VÍCIOS E ORIUNDOS DO ORGULHO, EGOÍSMO, AMBIÇÃO E EXCESSOS DO HOMEM Instrumento de combate ao mal : a consciência e lei divina, gravada no coração, lembrada constantemente através dos messias, profetas, etc. Motivo para combater ao mal : chega o momento em que o excesso do mal moral se torna intolerável e impõe ao homem a necessidade de melhorar de vida.

A Gênese pg. 70...Se o homem se conformasse rigorosamente com as leis divinas, não há duvidar de que se pouparia aos mais agudos males e viveria ditoso na Terra.

O que é o bem e o que é o mal? Guerra entre Estados Unidos e o grupo islâmico Al Quaeda. Bush fala à nação conclamando a uma guerra, a guerra do bem sobre o mal, onde ele, ou melhor, os Estados Unidos representavam o bem. Bin Laden, da mesma forma que o rival, conclama os seguidores do islamismo à uma guerra santa, uma luta entre o bem contra o mal, só que, neste caso, o bem era seu grupo, o Al Quaeda.

Perguntas: Será que nenhum dos dois tinha real consciência do que estava acontecendo? Será que realmente ambos se consideravam, ou se consideram, como representantes do bem?

Da Lei da Destruição LE cap. IV 744. Que objetivou a Providência, tornando necessária a guerra? A liberdade e o progresso. a) Desde que a guerra deve ter por efeito produzir o advento da liberdade, como pode freqüentemente ter por objetivo e resultado a escravização? Escravização temporária, para esmagar os povos, a fim de fazê-los progredir mais depressa.

Da Lei da Destruição LE cap. IV 742. Que é que impele o homem à guerra? Predominância da natureza animal sobre a natureza espiritual e transbordamento das paixões. No estado de barbaria, os povos um só direito conhecem - o do mais forte. Por isso é que, para tais povos, o de guerra é um estado normal. À medida que o homem progride, menos freqüente se torna a guerra, porque ele lhe evita as causas, fazendo-a com humanidade, quando a sente necessária.

Deve-se expor a vida por um malfeitor? ESE cap. XI 15. Acha-se em perigo de morte um homem; para o salvar tem um outro que expor a vida. Sabe-se, porém, que aquele é um malfeitor e que, se escapar, poderá cometer novos crimes. Deve, não obstante, o segundo arriscar-se para o salvar? Questão muito grave é esta e que naturalmente se pode apresentar ao espírito. Responderei, na conformidade do meu adiantamento moral, pois o de que se trata é de saber se se deve expor a vida, mesmo por um malfeitor. O devotamento é cego; socorre-se um inimigo; deve-se, portanto, socorrer o inimigo da sociedade, a um malfeitor, em suma.

O combatente combatente expõe expõe a a vida vida por por seus seus compatriotas. compatriotas.

Qual a opção mais adequada? Causa e efeito? Implica em um um determinismo: mesmo mesmo efeito efeito para uma causa. Ação e reação? Também o determinismo: mesmo uma reação efeito para para cada uma ação. ação. Mente e efeito? Não existe um uma efeito conseqüência determinado definida para uma para causa uma causa ou ação, ou ação, pois dependerá pois dependerá da intenção, da intenção, o que o que varia de de indivíduo para para indivíduo.

A Gênese pg. 74 O mal é, pois, relativo e a responsabilidade é proporcionada ao grau de adiantamento. As paixões tem suas raízes no instinto de conservação e que se encontra em toda a pujança nos animais. Todas as paixões têm uma utilidade providencial, visto que Deus não faz coisas inúteis ou nocivas. No abuso é que reside o mal.

O Instinto e a Inteligência 11 - O instinto é a força oculta que solicita os seres orgânicos a atos espontâneos e involuntários, tendo em vista a conservação deles. 12- A inteligência se revela por atos voluntários, refletidos, premeditados, combinados, de acordo com a oportunidade das circunstâncias.

Instinto

Instinto

Mesma reação... Será instinto?

A Natureza da Psique - Jung A questão dos instintos não pode ser tratada psicologicamente sem levar em conta a dos arquétipos, pois uma coisa condiciona a outra. Os instintos e os arquétipos formam conjuntamente o inconsciente coletivo. OBS: Sob a visão espírita, o inconsciente coletivo deve ser analisado como inconsciente transpessoal (ver Triunfo Pessoal, Joanna de Ângelis)

A Natureza da Psique - Jung O inconsciente coletivo é comum a todos os homens e mesmo a todos os animais... Teoricamente deveria ser possível extrair, de novo, das camadas do inconsciente coletivo não só a psicologia do verme, mas até mesmo a da ameba.

FIM