A FORÇA DAS TREVAS (Luiz Guilherme Marques)

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Nathan Vilalobos Clementino
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A FORÇA DAS TREVAS (Luiz Guilherme Marques) 1 Nosso estudo de hoje se baseia, sobretudo, na lição de Chico Xavier, o apóstolo do século XX, que dizia: Não

1 A FORÇA DAS TREVAS (Luiz Guilherme Marques) 1 Nosso estudo de hoje se baseia, sobretudo, na lição de Chico Xavier, o apóstolo do século XX, que dizia: Não subestimem a força das Trevas. Os seres humanos sempre acreditaram, até instintivamente, na sobrevivência da alma, tanto que todas as correntes religiosas falam nela. 1

2 Não irei ficar citando as várias referências a respeito, para não cansar desnecessariamente os prezados leitores, ainda mais que este texto pretende ser resumido e direto no assunto. Acreditam as pessoas em espíritos bons e espíritos maus, costumando os primeiros a serem chamados de anjos, guardiões etc., e os segundos demônios etc. A maior parte da humanidade da Terra guarda dentro da própria intimidade defeitos graves, que irei resumir em três por uma questão de simplificação: orgulho, egoísmo e vaidade. Posso dizer quanto ao primeiro que representa a supervalorização de si mesmo em detrimento da regra divina da igualdade dos seres. Digo igualdade dos seres porque, em face da Lei Divina, tanto faz um ser humano quanto um ser mineral, pois todos são iguais, variando apenas a função que cada um exerce no contexto universal. Enquanto um desempenha uma tarefa, digamos, mais consciente, o outro realiza seu trabalho de maneira menos proposital. O egoísmo é a manutenção do instinto de conservação em grau desmesurado, a ponto de prejudicar as outras criaturas. 2 2

3 A vaidade é a necessidade desmesurada que alguns sentem de estar em evidência, não aceitando o anonimato, quando este é necessário. Pois bem, fazendo questão de manter-se estacionário espiritualmente, o espírito, até sem o querer propositadamente, acaba se engajando em atividades maléficas, pois a neutralidade absoluta é praticamente impossível. Ingressando em algum grupo de seres mal intencionados, passa a compor a compacta massa de malfeitores, que pululam no mundo extra físico, tanto quanto os orgulhosos se unem a outros orgulhosos, os egoístas e outros egoístas e os vaidosos a outros vaidosos no mundo material. Associar-se é vital e ninguém vive fora de algum grupo, no Bem ou no Mal. Dessa maneira, aqueles que trabalham no Bem se veem ajudados por outros que se lhes assemelham, mas perseguidos pelos maldosos, por inveja, por rancor pessoal ou outro motivo. Quando alguém se engaja no Bem realmente para valer pode ter certeza de que encontrará opositores tanto encarnados quanto desencarnados e está redondamente enganado se pensar que está isento de perseguições e armadilhas. 3 3

4 Terá de enfrentar dificuldades que os em cima do muro não têm, mas sua recompensa é grande, pois gozarão de maravilhosos momentos de vitória interior, que valem todos os sacrifícios. Falo maravilhosos momentos de vitória interior porque são momentos e não a perpetuidade da tranquilidade, que não existe nesse perfil. São momentos, pois a luta sempre continuará e assim é porque tudo flui e nada é estático no Universo. Há espíritos voltados para o Mal em todos os níveis de inteligência e perversidade e, portanto, mais ou menos perigosos no planejamento e execução de sofrimentos e armadilhas. Por isso Chico Xavier disse: Não subestimem a força das Trevas. Quem não aplica a si mesmo o ensinamento de Jesus do vigiar e orar corre risco mais grave, pois em uma fração de segundo alguém pode desfazer tudo o que demorou muito tempo para realizar no Bem. Exagero? Fantasia? Não, a mais pura verdade, mas, mesmo caindo, temos de ficar novamente de pé e continuar. Se não der para ficar de pé, vá ajoelhado. Se não conseguir ficar 4 4

5 nem ajoelhado, vá rastejando, mas vá em frente. Esta é uma lição muito real e que vale para a vida prática. Quem acha que estará sempre de pé já revelou o defeito do orgulho. Quem pretende evoluir sem ajudar os outros já mostrou que é egoísta. Quem quer fazer sucesso e ser elogiado é vaidoso. As Trevas pegam cada um no seu ponto fraco se a mente e o coração não estiverem vigilantes e dedicados ao Bem. Ficar em constante estado de alerta a ponto de deixar de viver não é o caminho, pois a terapia do riso é um importante recurso desestressante, mas a prudência da serpente deve ser nossa companheira constante. Viva, mas tenha tento. 5 5

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