ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO

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Transcrição:

ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA PROMOÇÃO DO ALEITAMENTO MATERNO Anny Caroline Mereles Abilio¹ ¹Faculdade de Colider FACIDER, Av. Senador Júlio Campos, 1039 Setor Leste, Colider, Centro - MT, 78.500-000. E-mail: carool_anny@hotmail.com RESUMO: No cotidiano assistencial é muito comum encontramos muitas mulheres inseguras em relação à gestação, inclusive sobre o ato de amamentar. Assim, cabe ao profissional de saúde, acompanhar a gestante não só durante a gestação, mas também no período pósparto, orientando e acompanhando a mãe. O profissional deve ter capacitação para diagnosticar problemas que podem surgir durante a amamentação bem como o melhor método de preveni-lo e a intervenção correta. Palavras-chave: Amamentação, Equipe de Enfermagem, Orientação, Benefícios, Dificuldades. ABSTRACT: In their everyday life, it is very common to find many insecure women in relation to pregnancy, including on the act of breastfeeding. So it is up to health professionals, monitor the mother not only during pregnancy but also in the postpartum period, guiding and monitoring the mother. The professional must have training to diagnose problems that may arise during breastfeeding and so the best method of preventing it and the correct intervention. Keywords: Breastfeeding, Nursing Team, Orientation, benefits, difficulties. 1. INTRODUÇÃO De acordo com Araújo (2008), a amamentação não é um ato somente instintivo, em muitas situações ele deve ser aprendido. As mulheres que passam por essa fase mesmo não sendo a primeira vez necessitam de muito apoio e instrução, sendo que na maioria das situações obtém apoio com os familiares e as amizades. A falta de orientação das mães sobre a amamentação durante a gestação muitas FACIDER Revista Científica, Colider, n. 07, 2015. Página 1

vezes é um grande motivo para desmame precoce, pois executam técnicas erradas podendo levar ao aparecimento de problemas mamários. A gravidez representa muitas mudanças para as mulheres, principalmente nos sentimentos, podendo ocorrer momentos de alegria e satisfação que se misturam com medos e insegurança. Este sentimento de instabilidade durante a gestação pode interferir no contato da lactante com o lactente, e futuramente no aleitamento. O aleitamento é uma prática natural e eficaz, uma grande parte do sucesso desta prática depende das experiências da mulher e do auxílio do profissional de saúde que a acompanha (ALMEIDA et al. 2009). O leite humano é indicado como o melhor alimento para o lactente, principalmente nos primeiros seis meses de vida, devido a todas as suas propriedades nutricionais (ANDRADE et al. 2009). Segundo o Manual de Orientação Departamento de Nutrologia, (2012), o leite humano é perfeito para as necessidades do lactente, tendo um conjunto de nutrientes, que contém substâncias com atividades protetoras, ou seja, e irá proteger a criança contra infecções e alergias. O leite humano também irá estimular, no lactente, o desenvolvimento do sistema imunológico e maturação do sistema digestivo e neurológico. Contudo de acordo com a Organização Mundial de Saúde (2002), somente 41% dos lactentes menores de seis meses no país são alimentados exclusivamente com leite materno. O desmame precoce na maioria das vezes está relacionado ao desconhecimento da lactante sobre as vantagens da amamentação, a falta de apoio e orientação diante das complicações, o aumento das mulheres no mercado de trabalho, a falta de promoções ao incentivo do aleitamento e até o despreparo dos profissionais de saúde na orientação das mães (SILVA et al., 2013). Ao fornecer ao lactente outra alimentação que não seja somente o leite materno, podem ocorrer problemas de saúde como diarreia e desnutrição. Assim o enfermeiro tem o dever de informar à mãe que o leite, além de prevenir prejuízos nutricionais, ajuda no crescimento e desenvolvimento da criança (AMORIM; ANDRADE, 2009). Segundo Marques (2008), o enfermeiro tem a função de acompanhar as mães durante a gestação, orientando-as de forma clara e objetiva, sobre a FACIDER Revista Científica, Colider, n. 07, 2015. Página 2

importância do aleitamento exclusivo nos primeiros seis de meses vida, e a alimentação adequada até os dois anos. Além dos conhecimentos básicos sobre aleitamento o profissional deve ter competência para comunicar-se adequadamente com as pacientes. Deve explicar com clareza os aconselhamentos, orientá-las nas melhores decisões e principalmente saber ouvir, entender e esclarecer suas dúvidas. No aconselhamento é importante que a mãe sinta que o profissional se interesse pelo seu bem-estar e do lactente (BRASIL, 2009). O pré-natal é a melhor fase para incentivar a mãe a amamentar. É importante que o profissional explique a família sobre a necessidade de dar apoio a gestante (BRASIL, 2009). De acordo com Souza et al. (2008), durante o pré-natal a mãe deve sempre ser informada sobre a amamentação, pois caso isto não ocorra pode gerar grandes problemas, não só para o lactente como para a mãe. Isso só reafirma a importância do incentivo e orientação por parte do profissional que a acompanha. De acordo com Giugliani et al. (2004), não adianta a mulher saber apenas das vantagens da amamentação para que ela leve adiante essa prática; a mesma deve estar inserida em ambiente favorável e contar com o apoio de um profissional habilitado a ajudá-la. De acordo com a OMS, defina-se aleitamento materno exclusivo como: Quando a criança recebe somente leite materno, diretamente da mama, ou leite materno ordenhado, e nenhum outro liquido ou sólido, com possível exceção de medicamentos, ou seja, toda a energia e todos os nutrientes são fornecidos pelo leite humano. Diante do exposto, o objetivo do presente trabalho é mostrar a importância da amamentação tanto para o lactente como para mãe, os principais problemas que podem surgir durante a amamentação e principalmente o papel da equipe de enfermagem em promover apoio, orientação e incentivo para o sucesso do aleitamento, salientando-se a necessidade da amamentação exclusiva até os seis meses de idade. 2. METODOLOGIA Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica sobre a temática que envolve a amamentação, considerando a importância do aleitamento, tanto para FACIDER Revista Científica, Colider, n. 07, 2015. Página 3

mãe como para o lactente, as dificuldades e dúvidas que as mães apresentam e principalmente a atuação da equipe de enfermagem. Para a presente revisão, realizou-se uma pesquisa em banco de dados confiáveis, sites como Ministério da Saúde e Organização Mundial de Saúde, artigos científicos, livros e em Manuais da Sociedade Brasileira de Pediatria. Na busca de artigos científicos, foram utilizados os bancos de dados Google Acadêmico, Scielo, LILACS e Biblioteca Virtual de Saúde, no qual se procedeu a pesquisa empregando as seguintes palavras-chaves: Equipe de enfermagem, amamentação, orientação, benefícios e dificuldades. A partir deste levantamento foram selecionados dois manuais, um livro e treze artigos. O critério para seleção dos artigos foi feito por meio do tema amamentação e seus objetivos específicos. 3. DESENVOLVIMENTO 3.1 VANTAGENS DA AMAMENTAÇÃO PARA A LACTANTE E PARA O LACTENTE O aleitamento materno é bom tanto para a criança como para a mãe, além de suprir as necessidades nutricionais, ele irá fortalecer o vínculo afetivo mãe e filho. Quando os recém-nascidos recebem amamentação exclusiva até os seis meses, diminuem as chances de adoecerem de infecções respiratórias e intestinais, eles podem engatinhar mais cedo e têm maiores chances de caminharem até os doze meses, sem contar que não apresentam déficits de crescimento (CARDOSO, 2013). O leite materno é fundamental para a saúde da criança por disponibilizar nutrientes e substâncias imunoativas. A amamentação favorece a relação afetiva mãe-filho e o desenvolvimento da criança, do ponto de vista cognitivo e psicomotor (BRASIL, 2009). Segundo Antunes et al. (2007), o aleitamento não vai influenciar somente na saúde física, mas também na saúde psicológica, podendo influenciar até na personalidade da criança. Os efeitos benéficos do aleitamento exclusivo, não surgirão somente na infância, mas também durante a vida adulta, como a diminuição FACIDER Revista Científica, Colider, n. 07, 2015. Página 4

de risco para doenças cardiovasculares, câncer antes dos 15 anos e até a redução ou adiamento do surgimento de diabetes. Conforme Fernandes (2000), o leite materno dará condições para que o lactente cresça saudável até o sexto mês. Como o leite não é diluído, não há contaminação, o que contribui para evitar certas doenças. Nele contém nutrientes necessários para o bom desenvolvimento da criança diminuindo os riscos de desnutrição. Segundo Giugliani et al. (2004), a amamentação vai suprir todas as necessidades do lactente nos primeiros meses de vida. O leite materno é alimento completo, contendo vitaminas, minerais, açúcares, proteínas, gorduras, ou seja, muitas substâncias nutritivas e de defesa. O leite da mãe é completo e equilibrado, ideal para o lactente. No processo de amamentação a criança faz muitos movimentos com a mandíbula que estimularão o sistema motor oral. O exercício que a criança faz para mamar é muito importante para o desenvolvimento da cavidade oral, proporcionando uma melhor conformação do palato duro, que é essencial para o alinhamento dos dentes e uma boa oclusão dentária (BRASIL, 2009). Assim, Giugliani et al. (2004), explicam caber ao profissional que acompanha diagnosticar precocemente as disfunções orais do recém-nascido e assim manejá-lo adequadamente. É importante que ele conheça a fisiologia normal e saiba avaliar a técnica de amamentação. Ainda de acordo com Giugliani et al. (2004), os benefícios para o lactente são mais estudados do que os benefícios para a mãe, mas não significa que estes não existam, e alguns já são bem conhecidos e com muitos efeitos positivos. Mesmo que o enfoque seja a criança, o profissional deve opinar com frequência sobre assuntos relacionados à saúde da mulher. Por isso é muito importante que o profissional conheça as vantagens para mãe. O ato de amamentar pode diminuir o risco para várias doenças, inclusive o risco de morte por artrite reumatóide. Segundo Fernandes (2000), a amamentação evita hemorragias no pós-parto, protege contra a anemia, diminui o risco de osteoporose e previne uma nova gravidez precoce. É importante informar à mãe que não existe leite fraco, e que quanto mais o lactente mama, mais leite a mãe irá produzir. A mulher que amamenta se fortalece e aumenta sua autoestima. Antunes et al. (2007), demonstram que tem sido muito relatado pelas mães que amamentam a diminuição de estresse e mau FACIDER Revista Científica, Colider, n. 07, 2015. Página 5

humor após as mamadas, tal fato se dá pelo hormônio ocitocina, que é liberado na corrente sanguínea durante a amamentação. De acordo com Cardoso (2013), apesar de todos os benefícios do aleitamento materno, existem situações em que as mães não podem amamentar. Algumas são temporárias e durante esse período deve ser oferecido à criança leite artificial, e mesmo assim a produção de leite deve ser estimulada. Mas também existe as contra indicações permanentes, como alguns casos em que as mães possuem doenças graves, debilitantes ou crônicas. É o caso de hepatite, brucelose e situações em que a mãe é soropositiva, ou seja, está infectada com o vírus da imunodeficiência humana (HIV), pois o vírus é excretado pelo leite materno. Há muitas mulheres que usam medicamentos ou outras substâncias durante o aleitamento. Algumas podem ser compatíveis, mas há também aquelas que são contraindiciadas e requerem cuidados na hora da prescrição, devido aos riscos que podem oferecer. É comum nesses casos, o profissional que a acompanha avaliar o risco/beneficio, e caso necessário indicar a interrupção da amamentação, pois em muitas situações os profissionais desconhecem o efeito de segurança do uso de tais fármacos durante a lactação. A maioria dos medicamentos tomados pela mãe passa para o leite, mas em pequenas quantidades, que muitas vezes não são absorvidas pelo organismo da criança. Guigliani et al. (2004) nos mostram a importância do aleitamento para a sociedade, pois este representa um custo baixo para a família, levando em conta que leites industrializados e mamadeiras são mais onerosos que manter uma alimentação saudável para a lactante no período de amamentação. Assim, ao diminuir os problemas de saúde que podem ocorrer tanto para a lactante como para o lactente, também há redução dos custos de atendimentos a saúde. 3.2 DIFICULDADES DE AMAMENTAR No entendimento de Guigliani et al. (2004), o profissional deve ter conhecimento sobre problemas que possam surgir com a amamentação, e conseqüentemente a prevenção de tais problemas, que são fonte de sofrimento para a mãe, e que podem determinar o desmame precoce. Durante as consultas do pré- FACIDER Revista Científica, Colider, n. 07, 2015. Página 6

natal o profissional de saúde deve fazer um exame detalhado das mamas, para diagnosticar precocemente problemas mamários que possam interferir no aleitamento. Existem vários problemas na amamentação, tais como: fissuras mamilares, ingurgitamento, retenção de leite entre outros. Tais problemas devem ser resolvidos o mais rápido possível, evitando assim piores complicações e impedindo que o lactente seja alimentado (FERNANDES, 2000). Segundo Souza et al. (2008), durante o exame físico das mamas o profissional deve diferenciar o ingurgitamento fisiológico do patológico. O fisiológico é discreto e indolor, um ingurgitamento normal nas mulheres que amamentam. Já o patológico, causa grande desconforto, muitas vezes doloroso e pode estar acompanhado de febre e mal-estar. O mamilo fica achatado, o que dificulta o lactente de se amamentar. É muito comum encontrar mamilos doloridos e machucados durante o período de amamentação, mas isso não é normal. Os problemas mamilares mais comuns são: eritema, edema, bolhas, manchas e as fissuras, que normalmente ocorrem por posicionamento incorreto da criança ou a má pega. As fissuras se caracterizam por pequenas lesões e rompimentos, uma espécie de rachadura. Para evitá-las, o profissional deve orientar a mãe a sempre manter as mamas secas, evitar usar sabonetes ou cremes, e nos casos em que já ocorreram tratá-las com o próprio leite no fim das mamadas e tomar banhos de sol nos horários corretos. É importante também o profissional estar atento que fissuras acabam se tornando portas de entrada para bactérias, que podem causar mastite, a inflamação da glândula mamária. Segundo Lowdermilk et al. (2002), além da orientação a gestante, A mãe deve ser orientada quanto aos cuidados com os mamilos. Os fatores de risco que podem levar a interrupção precoce da amamentação devem ser identificados já na gravidez, para que as gestantes que apresentem esse problema recebam atenção especial. Algumas vezes o profissional se vê diante da difícil situação de suspender a amamentação, seja ela definitiva ou temporária, por isso é muito importante que o profissional esteja muito seguro diante de tal recomendação, sendo criterioso na análise dos riscos e benefícios. FACIDER Revista Científica, Colider, n. 07, 2015. Página 7

3.3 ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA AMAMENTAÇÃO Os enfermeiros devem apoiar as mães, desde o inicio da gestação. Eles devem ajudá-la a adquirir confiança, pois eles são considerados os profissionais que mais se relacionam com as nutrizes. Os enfermeiros devem organizar planos sistematizados. As estratégias de incentivo ao aleitamento devem variar conforme a população, ou seja, variar conforme os costumes, hábitos, situação socioeconômica, entre outros fatores. Tal promoção deve ser considerada uma ação prioritária para melhoria da saúde e qualidade de vida das crianças (AMORIM; ANDRADE, 2009). Para a boa orientação das mães não basta o profissional ter conhecimentos básicos e habilidades em aleitamento, ele deve ter competência para uma boa comunicação coma mãe, sabendo explicar com clareza os aconselhamentos, que não se baseiam somente dizer à mulher o que ela tem que fazer, mas, consiste em orientá-la nas melhores decisões, saber ouvi-la, e entendê-la. No aconselhamento é importante que a mãe sinta que o profissional se interessa pelo seu bem estar e do lactente (BRASIL, 2009). O enfermeiro como profissional de saúde, tem como principal tarefa durante o pré-natal a orientação e conscientização das mães sobre o aleitamento e a exclusividade deste durante os seis primeiros meses de vida, abolindo água, chás e complementos. O enfermeiro deve informar de forma clara (MARQUES, 2008). O enfermeiro deve estar próximo à mãe antes, durante e após o parto, auxiliando na primeira amamentação, para que assim seja iniciado o aleitamento. Ele deve estar próximo observando, orientando e esclarecendo as dúvidas (GIUGLIANI, 2004). Segundo Almeida et al. (2009), é atribuição do profissional de saúde prestar assistência a mulheres e crianças, incentivando o aleitamento materno na sua forma ampliada, através de ações que tenham por objetivo a sensibilização, promoção, incentivo e apoio a esta prática. Andrade et al. (2009), demonstram que muitas vezes as consultas de prénatal não são suficientes para transmitir à mãe todas as informações sobre aleitamento, e que muitas vezes é necessário o acompanhamento no pós parto e se possível durante o período de aleitamento. Conforme Giugliani (2004), ao sair da FACIDER Revista Científica, Colider, n. 07, 2015. Página 8

maternidade a mãe deve ser orientada a retornar quando o lactente estiver entre 07 e 10 dias, pois durante esse período podem surgir problemas e dúvidas que dificultam as primeiras mamadas. Durante as próximas consultas é importante que o profissional de saúde esclareça as dúvidas e que também esteja atento à saúde física e mental, tanto a criança como a mãe. Uma mãe, em bom estado tem mais chances de amamentar corretamente. No período de amamentação, podemos identificar o pai como um dos principais apoiadores da mãe, mas infelizmente muitos deles não sabem como representar esse papel, provavelmente por falta de informações. Com as orientações corretas muitos pais poderiam evitar sentimentos negativos após o nascimento. O pai deve ser conscientizado sobre seu papel, e também não só dos cuidados com o lactente, mas dos cuidados com a mãe. Assim, cabe ao profissional estimular o pai a participar dessa nova fase da família (BRASIL, 2009). O profissional de saúde deve apoiar e incentivar a mãe a amamentar, informando-a sobre a fisiologia da mama, os cuidados, as técnicas corretas, o posicionamento dela e do lactente durante a amamentação, sendo que tais informações devem ser transmitidas durante o pré-natal (MARQUES, 2008). Comenta Fernandes (2000) que a mãe deve ser apoiada também durante o parto. É importante que ela receba boa assistência, isso a ajudará em sua recuperação pós-parto e início do contato com o lactente. Ela deve ter tranquilidade neste momento de sentimentos instáveis. De acordo com Almeida et al. (2009), a mulher deve ser assistida e acompanhada para desenvolver corretamente seu papel de mãe. São necessárias estruturas assistenciais para atuar efetivamente no apoio à mulher e seu filho. Para Marques (2008), é fundamental observar a mamada, para verificar se a criança está sugando corretamente. Para isso é importante o bom posicionamento da mãe e do lactente, o bebê deve estar encostado à mãe, de frente para ela, com o rosto encostado na mama, e a boca deve pegar a aréola. A mãe deve estar em uma posição que a deixe confortável, sempre observando o lactente, se ele deglute e respira normalmente durante a mamada. FACIDER Revista Científica, Colider, n. 07, 2015. Página 9

Mesmo a sucção sendo um ato reflexo, é importante a mãe posicionar seu bebê de forma correta, para que ambos se sintam confortáveis e haja uma mamada eficiente, evitando também que os mamilos fiquem machucados. Uma posição inadequada resulta do que podemos chamar de má pega, o que pode levar ao mau esvaziamento da mama, diminuindo a produção de leite (BRASIL, 2009). Relata Giugliani (2004), ser indispensável para o sucesso de amamentação uma boa técnica, que consequentemente irá prevenir traumas nos mamilos e a retirada efetiva do leite pela criança. Ao nascer, a criança é movida por reflexos que asseguram sua sobrevivência. Uma criança nascida a termo e sadia tem reflexos que facilitam a mamada. O reflexo de busca (procura) auxilia o lactente a encontrar o mamilo mediante um estímulo realizado na face, lábios ou região perioral, o que faz com que ele gire a cabeça para o mesmo lado, com a boca aberta, e abocanhe o mamilo e a aréola, dando início ao reflexo de sucção. Para extrair o leite, o lactente suga o mamilo e a aréola, que penetram em sua boca até tocar o palato; a pressão da aréola tracionada contra o palato com a língua propulsiona o leite dos seios lactíferos para a boca da criança, de modo que ela possa engolir (Sociedade Brasileira de Pediatria, 3º edição, pg 22, 2012). Segundo o Manual de Orientação Departamento de Nutrologia, (2012), o lactente não deve ter horários fixos para as mamadas, ou seja, deve ser amamentado sempre que quiser. Depois de esvaziar um peito, a mãe deve oferecer a criança o outro, de forma a esvaziá-la completamente para que ocorra o estimulo a produção de leite, sendo que o tempo de esvaziamento é variável. Na hora de retirar o lactente, recomenda-se que a mãe introduza gentilmente o dedo mínimo no canto da boca, assim ele largará o peito sem tracionar o mamilo. É importante que sempre após as mamadas a mãe coloque a criança para arrotar. De acordo com Sanches (2004), o período após o parto é muito delicado, pois requer aprendizado da mãe, uma vez que esta deverá satisfazer as necessidades do lactente. Assim o profissional que a acompanha deve dar uma atenção especial neste período, bem como uma avaliação mais detalhada durante as mamadas. FACIDER Revista Científica, Colider, n. 07, 2015. Página 10

3.4 AMAMENTAÇÃO - O USO DE MEDICAMENTO E OUTRAS SUBSTÂNCIAS É muito comum mulheres que usam medicamentos ou outras substâncias durante o período de amamentação, que provavelmente são compatíveis com o período. Porém, há fármacos que são contraindicados, e alguns requerem cuidado na hora da prescrição, devido aos riscos que podem oferecer tanto para o bebê quanto para a mãe. Geralmente nestes casos os profissionais indicam a interrupção da amamentação, pois muitas vezes desconhecem o nível de segurança do uso de drogas (fármacos) durante a lactação (BRASIL, 2010). O aleitamento materno é uma prática de fundamental importância para a mãe, a criança e a sociedade em geral, que deve ser sempre incentivada e protegida, salvo em algumas situações excepcionais. Assim, não se justifica, na maioria das vezes, a interrupção da amamentação quando a nutriz necessitar algum tipo de tratamento farmacológico, impedindo desnecessariamente que mãe e criança usufruam dos benefícios do aleitamento materno. A indicação criteriosa do tratamento materno e a seleção cuidadosa dos medicamentos geralmente permitem que a amamentação continue sem interrupção e com segurança (Ministério da Saúde. 2º ed, p7, 2010) As maiorias dos medicamentos ingeridos pelas mães passam para o leite, mas em pequenas quantidades, e por muitas vezes não são absorvidas pelo organismo da criança. Raros são os casos em que o tratamento requer medicações incompatíveis com a amamentação, sendo então necessário a sua interrupção (BRASIL, 2010). 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este estudo permitiu conhecer além da importância do aleitamento, os benefícios tanto para a mãe quanto para o lactente, bem como a importância da equipe de enfermagem na orientação e acompanhamento da gestante. Como foi observado, não basta à mãe saber da importância do aleitamento, cabe ao profissional que a acompanha estimular e incentivar essa prática, pois a decisão de amamentar envolve vários fatores, como o apoio familiar, as técnicas e a superação das dificuldades. FACIDER Revista Científica, Colider, n. 07, 2015. Página 11

A mãe deve ser apoiada e orientada durante o pré-natal e também após o parto. Durante esse período ocorrem diversas mudanças físicas e psicológicas, que podem ser prejudiciais à mãe e ao lactente, cabendo à família próxima a gestante como também ao profissional, ampará-la. O apoio e encorajamento da mãe são fundamentais para que ela se sinta tranquila, e assuma seu papel com mais segurança, que encare esse ato de amamentar como um ato prazeroso e não uma obrigação. Para tanto, durante as consultas o profissional deve dar mais liberdade à mãe, para que esta se sinta a vontade em expor seus medos e dúvidas. A amamentação sempre deve ser estimulada, pois o leite irá fornecer nutrientes para o bom desenvolvimento do lactente, que não serão úteis somente na infância, mas também durante a vida adulta. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, I. S et al. Amamentação para mães primíparas: perspectivas e intencionalidades do enfermeiro ao orientar. Cogitare Enfermagem, p. 19-25. Rio de Janeiro, 2009. AMORIM, M. M; ANDRADE, E. R. A Atuação do Enfermeiro no PSF Sobre o Aleitamento Materno. Perspectivas Online, V3, Nº9, 2009. ANDRADE, M. P et al. Desmame Precoce: Vivencia Entre Mães Atendidas Em Unidade Básica De Saúde Em Fortaleza-Ceará. Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste, v.10, n. 01, p. 1004-113. Fortaleza, 2009. ANTUNES, Leonardo dos Santos, et al., Amamentação Natural Como Fonte de Prevenção em Saúde. Ciência e Saúde Coletiva, p. 103-109, Rio de Janeiro, 2007. ARAUJO, O. D. Aleitamento materno: fatores que levam ao desmame precoce. Revista Brasileira de Enfermagem, p. 488-492. Brasília, 2008. BRASIL. Ministério da Saúde. Saúde da Criança: Nutrição Infantil. Caderno da Atenção Básica nº23. Brasília, 2009. CARDOSO, E. C; FERNANDES, A. R. Q. Situações Maternas Impeditivas do Aleitamento Materno: Uma Revisão Bibliográfica. Revista Saúde, v. 7, n. 1-2, 2013. CARVALHO, K. M. C et al. A Importância da Assistência de Enfermagem no Aleitamento Materno. Contagem, v. 1, n. 1. 2012. FACIDER Revista Científica, Colider, n. 07, 2015. Página 12

FERNANDES, F. B. U. Pensando no Lactente Benefícios, Tecnicas e Dificuldades do Aleitamento Materno. Rio de Janeiro, 2000. GIUGLIANI, E. R. J; LAMOUNIER, J. A. Aleitamento Materno: Uma Contribuição Científica Para a Prática do Profissional de Saúde. Jornal de Pediatria, v. 80, n. 5, p. 117-118. Rio de Janeiro, 2004. LOWDERMILK, D.L; PERRY, S. E; BOBAK, I. M. O Cuidado em Enfermagem Materna. 5º ed, 2002. MARQUES, E. S et al. A influência da rede social da nutriz no aleitamento materno: o papel estratégico dos familiares e dos profissionais de saúde. Viçosa-MG, 2008. SANCHES, M. T. C. Manejos Clínicos das disfunções Orais na Amamentação. Jornal de Pediatria. v. 80, n. 5, 2004. SILVA, P. S et al. Diagnóstico de Enfermagem Relacionado à Amamentação em Unidade de Alojamento Conjunto. Revista Brasileira de Enfermagem. Fortaleza, 2013. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA. Manual de Orientação Departamento de Nutrologia. 3ºed, 2012. SOUZA, M. J. N et al. A importância da orientação à gestante sobre amamentação: fator para diminuição dos processos dolorosos mamários. Conscientiae Saúde, v. 8, n. 2, p. 245-249, 2008. FACIDER Revista Científica, Colider, n. 07, 2015. Página 13