Um instrumento de política pública que estabelece padrões normativos para os museus paulistas 13/06/2016. Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo

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Transcrição:

Cadastro Estadual de Museus de São Paulo 13/06/2016 Um instrumento de política pública que estabelece padrões normativos para os museus paulistas Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico Grupo Técnico de Coordenação do SISEM-SP

Governo do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin Governador do Estado Marcelo Mattos Araujo Secretário de Estado da Cultura José Roberto Sadek Secretário-Adjunto João Manoel da Costa Neto Chefe de Gabinete Renata Vieira da Motta Coordenadora da Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico Grupo Técnico de Coordenação do SISEM-SP Diretor Equipe Davidson Panis Kaseker Luiz Fernando Mizukami Thaís Romão Ruth Maria Pereira dos Santos (Estagiária) Conselho de Orientação do SISEM-SP (Biênio 2014-2016) Renata Vieira da Motta Presidente (UPPM) Davidson Panis Kaseker (UPPM / GTC SISEM-SP) Cristiane Batista Santana (UPPM / GPPM) Heloísa Maria Silveira Barbuy (Museu Paulista/USP) Cecília de Lurdes Fernandes Machado (ETEC Parque da Juventude/Centro Paula Souza) Claudia Maria Bassetto Jesuino (Eleita) Maria de Lourdes Marszolek Bueno (Eleita) Grupo de Trabalho do Cadastro Estadual de Museus do SISEM-SP Renata Vieira da Motta (UPPM) Davidson Panis Kaseker (UPPM / GTC SISEM-SP) Cristiane Batista Santana (UPPM / GPPM) Luiz Fernando Mizukami (UPPM / GTC SISEM-SP) Thaís Romão (UPPM / GTC SISEM-SP) Mirian Midori Peres Yagui (UPPM / GPPM) Denise Parreira (UPPM / GPPM) Michael Lopes Argento (Organização Social de Cultura ACAM Portinari) Joselaine Mendes Tojo (Organização Social de Cultura ACAM Portinari) Elisabeth Zolcsak (Museóloga) Magda Alves do Nascimento (UPPM / GPPM - Estagiária) Ruth Maria Pereira dos Santos (UPPM / GTC SISEM-SP - Estagiária) 2

APRESENTAÇÃO A Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo promove o lançamento do Cadastro Estadual de Museus como parte da programação do 8º Encontro Paulista de Museus, oportunamente quando se comemora um marco importante: os 30 anos de criação do Sistema Estadual de Museus de São Paulo SISEM-SP. Idealizado a partir de critérios técnicos amplamente debatidos com a participação do setor museológico paulista, o Cadastro é o primeiro do País construído colaborativamente, no intuito de constituir uma fonte confiável de informações sistematizadas sobre os museus do Estado de São Paulo. Assim, terá papel essencial para subsidiar pesquisas, orientar o desenvolvimento institucional e embasar políticas públicas para o setor. O lançamento do Cadastro só foi possível como consequência do trabalho de articulação realizado nas últimas três décadas pelo SISEM-SP, que congrega 415 instituições presentes em cerca de 200 municípios paulistas. Neste tempo, o Sistema foi responsável pela qualificação profissional e fortalecimento institucional do setor como um todo, apoiando o aprimoramento de práticas e procedimentos internos visando à preservação e a maior difusão do patrimônio museológico paulista. A história do SISEM-SP demonstra na prática que a atuação conjunta é o melhor caminho para o fortalecimento da política cultural, não de um Estado, de cada município ou de instituições privadas isoladamente, mas de todas reunidas por um bem comum: a valorização do patrimônio cultural sob a responsabilidade de nossos museus. O Cadastro Estadual, criado sob as premissas da transparência e da publicidade, é, portanto, outro passo importante na construção de um setor museológico fortalecido e amplamente difundido entre o público. Marcelo Mattos Araujo Secretário da Cultura 3

NOVOS HORIZONTES PARA A POLÍTICA ESTADUAL DE MUSEUS Desde os anos 1980, no contexto da reabertura democrática do país, o setor museológico paulista vem passando por significativas transformações decorrentes da ação contínua da Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico (UPPM) e do Sistema Estadual de Museus de São Paulo (SISEM-SP), que agora celebra 30 anos. Trata-se de uma trajetória ascendente, marcada por contribuições significativas na preservação, pesquisa, acesso e comunicação do patrimônio museológico do Estado de São Paulo, decorrente do trabalho comprometido de muitos dirigentes culturais e profissionais dos museus, amparados nos últimos anos por instâncias participativas, como o Grupo dos Representantes Regionais e o Conselho de Orientação do SISEM-SP. Nesse contexto de amadurecimento e fortalecimento do setor museológico paulista, nada mais oportuno do que a criação do Cadastro Estadual de Museus (CEM-SP). Previsto pelo Estatuto dos Museus (Lei 11.904/2009) e regulamentado pelo Decreto 8.124/2013, o CEM-SP alinha-se aos objetivos do Plano Nacional Setorial de Museus e do Cadastro Nacional de Museus, visando à produção de conhecimento e informações sistematizadas sobre os museus paulistas, com o propósito de aprimorar a qualidade das suas gestões e fortalecer a política pública setorial estadual. O CEM-SP, além de ser uma exigência normativa, é também uma necessidade, com o objetivo de sistematizar informações, otimizar pesquisas e dar visibilidade às instituições museológicas paulistas. A partir dos importantes resultados já alcançados, o Cadastro é um instrumento que dará amparo para a UPPM e o SISEM-SP no delineamento de políticas públicas que ampliem os compromissos sociais dos museus do Estado de São Paulo na perspectiva da democratização do acesso e do pleno exercício dos direitos culturais dos cidadãos paulistas. Renata Vieira da Motta Coordenadora da UPPM 4

CADASTRO ESTADUAL DE MUSEUS: INSTRUMENTO DE POLÍTICAS PÚBLICAS O lançamento de um instrumento de política pública que estabelece padrões normativos para os museus paulistas, tal como se constitui o Cadastro Estadual de Museus de São Paulo, materializa um passo efetivo para uma mudança de patamar na qualificação de ações direcionadas ao fortalecimento de centenas de instituições públicas e privadas que se dedicam à preservação e difusão do patrimônio museológico em território paulista. Indubitavelmente, as informações sistematizadas contribuirão para o aprimoramento de ações estratégicas, potencializando exponencialmente a atuação da Secretaria de Cultura visando à valorização das organizações e dos acervos museológicos abertos ao público, além de ampliar a visibilidade dos museus paulistas junto à sociedade como um todo e promover a acessibilidade cultural. Os parâmetros técnicos estabelecidos pelo Cadastro Estadual de Museus de São Paulo construídos colaborativamente com a participação de gestores culturais e profissionais de museus representam um alicerce consolidado para o balizamento de orientações técnicas que em muito poderão contribuir para o desenvolvimento institucional dos museus. Mais do que isso, o cadastramento dos museus paulistas produzirá, ainda, um legado de valor inestimável para a abertura de um espaço de diálogo objetivando a construção de uma política setorial de museus que possa nortear as políticas públicas para as próximas décadas. Davidson Panis Kaseker Diretor do GTC SISEM-SP 5

CADASTRO ESTADUAL DE MUSEUS: UM PASSO HISTÓRICO Mesmo que já tenha feito uma longa caminhada, sempre haverá mais um caminho a percorrer. Agostinho de Hipona Há trinta anos vivíamos o lançamento do Sistema de Museus do Estado de São Paulo, pioneiro num cenário desafiador, em meio a muitas e inquietantes perguntas, onde distâncias de muitas ordens dificultavam a circulação e o acesso a informações, com notória centralidade das ações na capital e grandes centros a ser vencida, em que pesem importantes iniciativas nesse sentido, onde a aproximação de pessoas e instituições precisava superar muitas adversidades. E o SISEM, passo a passo, amparado por diversos profissionais, que atuaram em diferentes momentos e contextos, venceu muitas barreiras e conseguiu efetuar uma caminhada com conquistas relevantes e marcos importantes que contribuíram para a valorização e fortalecimento das instituições museológicas e de profissionais do Estado de São Paulo, por meio de ações de formação, capacitação e aperfeiçoamento técnico, numa perspectiva de ação integrada e articulação institucional que reverberaram, inclusive, em outras regiões, ultrapassando fronteiras paulistas. Mesmo em face a tantas e importantes conquistas e esforços ainda havia uma importante lacuna a ser preenchida, um passo histórico a ser dado, que hoje tornase realidade e dá início a uma nova caminhada o Cadastro Estadual de Museus, que marca uma etapa fundamental para a produção de conhecimento e informações sistematizadas sobre o cenário museológico paulista e sua ampla disseminação. Para a ACAM Portinari, Organização Social de Cultura que tem a sua trajetória e essência no trabalho na área museológica, é uma honra e um privilégio poder contribuir para que o SISEM amplie e consolide o seu trabalho numa perspectiva plural, de parcerias e responsabilidade compartilhada, visando conhecer e integrar para valorizar e fortalecer o patrimônio e as instituições museológicas paulistas. Angelica Fabbri Diretora Executiva da ACAM Portinari 6

SUMÁRIO Apresentação... 3 Novos horizontes para a política estadual de museus... 4 Cadastro Estadual de Museus: instrumento de políticas públicas... 5 Cadastro Estadual de Museus: Um passo histórico... 6 1. O Sistema Estadual de Museus de São Paulo... 8 1.1 Diretrizes de Ação do GTC SISEM-SP... 9 1.2 O Conselho de Orientação do SISEM-SP... 10 1.3 Representantes Regionais do SISEM-SP... 10 2. O Cadastro Estadual de Museus de São Paulo... 11 2.1 Marcos legais... 14 2.2 A Metodologia... 15 Anexos... 23 Resolução SC... 23 Parâmetros técnicos... 27 Formulário de Cadastramento Nível básico... 32 Formulário de Cadastramento Níveis 1,2 e 3... 43 Termo de Adesão ao Processo de Análise de Conformidade ao CEM-SP... 65 Termo de Adesão ao CEM-SP... 66 Fluxograma Operacional... 67 Lista de Terminologias... 70 7

1. O SISTEMA ESTADUAL DE MUSEUS DE SÃO PAULO Em 2016, o Sistema Estadual de Museus de São Paulo (SISEM-SP) celebra 30 anos de existência. Criado por meio do Decreto Estadual nº 26.634, de 13 de janeiro de 1986, o SISEM-SP é o mais antigo sistema estadual do país, atuando de forma contínua desde a sua criação. Dentre as suas atribuições, situam-se a promoção, a articulação e o desenvolvimento técnico dos museus paulistas, em favor da preservação, pesquisa e difusão do patrimônio museológico paulista e da valorização da cultura e da cidadania. Em consonância com a Lei 11.904, de 14/01/2009, art. 55, o SISEM-SP é uma rede de instituições museológicas, em que as ações previstas para cada região são concebidas levando-se em consideração o contexto, as demandas e as potencialidades locais. É coordenado pela Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico da Secretaria da Cultura do Estado (UPPM/SEC), tendo como instância organizacional o Grupo Técnico de Coordenação do Sistema Estadual de Museus (GTC SISEM-SP). Em mapeamento efetuado em 2009/2010, realizado presencialmente com visitas aos 645 municípios paulistas, foi identificada a existência de 415 instituições com acervos museológicos, públicas e privadas, presentes em 190 municípios do estado e outros 45 projetos de implantação de acervos. 8

1.1 DIRETRIZES DE AÇÃO DO GTC SISEM-SP O GTC SISEM-SP atua em cinco linhas de ação principais: Articulação, Apoio Técnico, Comunicação, Formação e Fomento. Essas linhas de ação foram estruturadas com o objetivo de qualificar, aperfeiçoar e valorizar as organizações e os acervos museológicos paulistas. Elas são desenvolvidas em parceria com outras unidades gestoras da Secretaria da Cultura do Estado, as Organizações Sociais de Cultura responsáveis pela gestão dos museus da Secretaria e Prefeituras Municipais. Uma importante iniciativa é o apoio do SISEM-SP ao ProAC Editais programa de incentivo à Cultura do Governo paulista para o lançamento de editais voltados à área de museus. Até o final de 2015 foram contemplados 38 projetos destinados à difusão e à preservação de acervos museológicos, com investimento total de R$ 4.150.000,00. ARTICULAÇÃO APOIO TÉCNICO COMUNICAÇÃO FORMAÇÃO FOMENTO Encontro Paulista de Museus Assessoria Técnica Exposições ASTECA Editais ProAc Museus Reunião de Representantes Regionais Plano museológico Publicações Cursos EAD ProAc ICMS Reuniões Regionais Visitas técnicas Estágios Técnicos Reuniões Temáticas Oficinas Palestras Cabe destacar dentre as ações do SISEM-SP, o Encontro Paulista de Museus, realizado anualmente com o intuito de promover a participação em debates sobre políticas públicas e temas de interesse das instituições museológicas brasileiras, bem como ampliar a rede de colaboração e de interlocução dos museus paulistas. 9

Desde 2009, o EPM vem reunindo a cada edição mais de mil participantes, entre prefeitos, secretários de cultura, dirigentes, profissionais de museus e estudantes do Estado de São Paulo e de todo o país. 1.2 O CONSELHO DE ORIENTAÇÃO DO SISEM-SP A constituição e posse do Conselho de Orientação do SISEM-SP é um marco no processo de consolidação institucional do sistema paulista, efetivando uma discussão participativa sobre o Cadastro Estadual de Museus e sobre as premissas e diretrizes da política cultural para o setor museológico no Estado de São Paulo. Previsto desde a criação do sistema em 1986, o Conselho de Orientação só foi efetivamente instituído em 2012. O Conselho é composto por sete membros: Coordenador da UPPM, Diretor do GTC SISEM-SP, Diretor do GPPM/UPPM, Representante do Corpo Docente do Curso Técnico em Museologia do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza (CEETEPS), Representante do Ensino Superior na área de Museologia e dois representantes de instituições museológicas eleitos no Encontro Paulista de Museus. 1.3 REPRESENTANTES REGIONAIS DO SISEM-SP Para compartilhar e debater os objetivos estratégicos setoriais e mobilizar as diferentes regiões do Estado, o SISEM-SP conta com um Grupo de Trabalho 10

composto por 32 representantes regionais, sendo dois representantes titulares e dois suplentes para cada uma das 16 Regiões Administrativas e Regiões Metropolitanas do Estado. Os representantes são eleitos, a cada dois anos, no Encontro Paulista de Museus e atuam, em conjunto com o GTC SISEM-SP, na definição das prioridades e no planejamento das ações do SISEM-SP para a área museológica nas suas respectivas regiões. 2. O CADASTRO ESTADUAL DE MUSEUS DE SÃO PAULO O Cadastro Estadual de Museus de São Paulo (CEM-SP) se constituirá como fonte de informações sistematizadas sobre os museus paulistas em toda sua diversidade tendo como objetivo uma efetiva contribuição para a formulação de políticas públicas para o setor. Para que serve o Cadastro Estadual de Museus? Suas principais funções são: registrar todas as informações dos museus; desenvolver, coletar e articular informações e indicadores sobre museus para o planejamento, avaliação e monitoramento das políticas públicas setoriais; orientar o museu em seu desenvolvimento institucional; habilitar o museu para o propósito de ser reconhecido institucionalmente, objetivando acesso a fontes de financiamento. atestar publicamente a qualificação dos museus; subsidiar estudos e pesquisas sobre os museus paulistas; propiciar a integração com o Cadastro Nacional de Museus e com cadastros municipais de museus; disponibilizar informações básicas dos museus paulistas para consulta pública; ampliar a visibilidade dos museus paulistas junto ao público. 11

Qual a importância do CEM-SP? Cadastrar os museus em funcionamento, além da exigência normativa, é também uma necessidade, com o objetivo de otimizar buscas e pesquisas, validar informações de forma rápida e eficiente e dar ampla publicidade às instituições museológicas paulistas. Por que se cadastrar? Dentre os principais benefícios da implantação do CEM-SP, como fruto do aprimoramento de ferramentas de gestão do próprio SISEM-SP, situa-se o acesso a ações de formação e capacitação definidas a partir de necessidades específicas de cada região, dentre outras formas de apoio para assessoramento técnico das instituições, capacitação de profissionais, bem como o desenvolvimento de ações integradas para promoção da articulação territorial ou temática entre os museus de mesma tipologia. O museu cadastrado no SISEM-SP receberá uma identificação que atestará publicamente a estruturação da instituição nos parâmetros mínimos exigidos para um museu paulista. Para além de ter a sua qualificação reconhecida, o cadastramento do museu permitirá o acesso a fontes de financiamento público por meio editais com recursos públicos estaduais. Qualificação reconhecida O museu registrado no SISEM-SP recebe uma identificação que valida publicamente a estruturação da instituição aos parâmetros adotados para a qualificação dos museus paulistas. Acesso a fontes de financiamento Estar registrado junto ao SISEM-SP significa ter um diferencial na análise de propostas de projetos a serem incentivados com recursos públicos estaduais, seja pelo Edital ProAc Museus seja pelo ProAc ICMS. 12

Quem pode se cadastrar? Podem se cadastrar todas as instituições culturais que, nos termos do Artigo 3º do Decreto Estadual 57.035/2011, se dedicam em caráter permanente e sem fins lucrativos à preservação e divulgação de acervos culturais materiais ou imateriais em espaços abertos ao público para finalidade de estudo, pesquisa, educação e fruição, contando com quadro de pessoal para seu funcionamento. Como se cadastrar? A adesão ao CEM-SP é voluntária, mas pressupõe aceitação formal às normas do sistema. Para se cadastrar, as instituições deverão preencher um formulário eletrônico disponibilizado no site do SISEM-SP (www.sisemsp.org.br), submetendo-se à avaliação e aprovação do GTC SISEM-SP e do Conselho de Orientação do SISEM-SP, que se constitui como instância de deliberação no processo de cadastramento, cabendo destacar também que o registro no CEM-SP terá validade inicial de dois anos, sendo necessária a sua revalidação a cada cinco anos. Quais compromissos o museu contrai ao aderir ao CEM-SP? São direitos dos museus integrantes do SISEM-SP, mediante sua adesão ao CEM-SP: I - o acesso a programas de apoio técnico, capacitação profissional, articulação, comunicação, financiamentos ou outros benefícios constantes da legislação de fomento aos museus paulistas; II a menção de suas instituições, bem como dos serviços que executam, em campanhas promocionais da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo e da Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico das quais tenham participado ativamente; e III - a utilização de siglas, palavras, marcas, logomarcas, número de cadastro e selos de qualidade, quando for o caso, em promoção ou divulgação oficial para as quais a Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo e a Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico contribuam técnica ou financeiramente. ao CEM-SP: São deveres dos museus integrantes do SISEM-SP, mediante sua adesão 13

I - mencionar e utilizar, em campanhas de divulgação e promoção, o número de cadastro, os símbolos, expressões e demais formas de identificação determinadas pelo Grupo Técnico de Coordenação do SISEM-SP; II - apresentar, na forma e no prazo estabelecido pelo Grupo Técnico de Coordenação do SISEM-SP, informações e documentos referentes ao exercício de suas atividades, empreendimentos, equipamentos e serviços, bem como ao perfil de atuação, qualidade e padrões dos serviços por eles oferecidos; III - manter, em suas instalações, livro de reclamações/sugestões e, em local visível, cópia do certificado de cadastro; e IV - manter, no exercício de suas atividades, estrita obediência à Constituição Federal vigente, ao Código de Ética do Conselho Internacional de Museus (ICOM) e à legislação da área museológica. V garantir ao público o acesso a informações previsto na Lei Nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. 2.1 MARCOS LEGAIS A criação do CEM-SP surge no contexto de qualificação e fortalecimento sistêmico do SISEM-SP. Prevista pelo Estatuto dos Museus (Lei 11.904/2009) depois regulamentado pelo Decreto 8.124/2013, o processo de estruturação e implantação do cadastro estadual de museus foi concebido a partir de uma perspectiva participativa, envolvendo os profissionais da área, conforme descrito adiante. O CEM-SP alinha-se aos objetivos do Plano Nacional Setorial de Museus (PNSM) e do Cadastro Nacional de Museus (CNM), conforme previsto no Decreto 8.124/2013, art. 10, visando à produção de conhecimento e informações sistematizadas sobre o setor museal, assim como a disponibilização atualizada para consulta por meio eletrônico. A obrigatoriedade legal de criação do CEM-SP também está amparada na legislação paulista. O Sistema Estadual de Museus de São Paulo (SISEM-SP), coordenado pela Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico (UPPM) da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, por meio do Grupo Técnico de Coordenação, tem entre suas atribuições previstas pelo Decreto 57.035/2011, artigo 9º: 14

II - definir os parâmetros regulatórios para adesão; III - providenciar o cadastramento das entidades museológicas públicas e privadas localizadas no Estado de São Paulo, segundo critérios definidos pelo Conselho de Orientação; IV - implementar e manter atualizado o Cadastro Estadual de Museus de São Paulo, inclusive por meio de vistorias periódicas às entidades cadastradas. 2.2 METODOLOGIA Para cumprir sua função de definir diretrizes para a elaboração de parâmetros técnicos do CEM-SP, o GTC SISEM-SP e o COSISEM optaram por uma metodologia participativa que envolveu amplos segmentos do campo museal paulista. CADASTRO ESTADUAL DE MUSEUS DE SÃO PAULO UPPM/Grupo Técnico de Coordenação do SISEM Museólogos e profissionais de museus Conselho de Orientação do SISEM Museus Grupo dos Representantes Regionais Com a posse dos conselheiros do novo COSISEM em novembro de 2012, priorizou-se como pauta, a partir de maio de 2013, a discussão sobre a definição de critérios do cadastro estadual de museus. A proposta foi estruturada em três 15

etapas: análise do mapeamento realizado em 2010; definição de critérios de adesão; e a definição dos parâmetros técnicos para balizamento do cadastro estadual de museus. A primeira etapa de análise do mapeamento compreenderia a validação do conjunto das 415 entidades listadas com acervos museológicos, quando cada Conselheiro emitiria um parecer sobre determinado conjunto de instituições. Nesta etapa, realizada a atualização das informações das instituições mapeadas em 2009/2010, além da incorporação de museus surgidos a partir de 2011, os conselheiros estabeleceram critérios básicos para validação da natureza museal destas instituições. Numa segunda etapa, os Conselheiros opinaram sobre os parâmetros existentes nas normas legais (Decreto SISEM-SP e Lei Federal do Estatuto de Museus), com o propósito de constituir uma estrutura de ponderação de acordo com a importância relativa de cada um. Em seguida, numa terceira etapa, a partir da classificação dos parâmetros, conselheiros estabeleceram critérios a serem observados para avaliação das instituições de acordo com os diferentes graus de estruturação e amadurecimento institucional. ATUAÇÃO DO COSISEM 2013-2015 Avaliação dos parâmetros legais Definição de pontos de avaliação e etapas de classificação Definição dos parâmetros de elegibilidade Definição dos parâmetros para classificação Avaliação das Instituições Mapeadas Em paralelo, a partir de junho de 2013, iniciou-se o debate com a comunidade museológica paulista. No âmbito desse processo, durante o 5º Encontro Paulista 16

de Museus (5EPM) foram coletadas propostas com a participação de oito macrorregiões do Estado para elaboração de um documento-base contendo subsídios para a política estadual de museus, no qual um dos subeixos contemplava a criação do cadastro estadual, incluindo ações de reconhecimento público da qualidade de trabalhos desenvolvidos pelas instituições museológicas. A discussão foi ampliada envolvendo os Representantes Regionais do SISEM-SP para a definição dos parâmetros dos Cadastros Estadual. Para sistematizar as propostas de critérios de elegibilidade e de parâmetros de avaliação dos museus, foi constituído um grupo de trabalho com participação de técnicos da UPPM, da organização social ACAM Portinari e especialistas convidados. Uma das funções do GT consistiu na pesquisa das melhores práticas adotadas em outros países para estruturar sistemas de cadastramento. Nesse processo de benchmarking, foram pesquisados os sistemas da Inglaterra, Escócia, Espanha, Canadá e Portugal, dentre outros, comparando-se com os critérios, definições e conceitos inicialmente adotados pelo COSISEM. ETAPAS DE ATUAÇÃO DO GT DO CEM-SP Pesquisa Benchmarking Externo: Reino Unido, Espanha, Portugal, Canadá, França, Catalunha, Escócia Interno: Comitê de Política de Acervo, Comitê Educativo, Programas e Indicadores dos Contratos de Gestão Estruturação do Processo de Consultas Organização de calendário e convite às entidades e profissionais + Coleta e sistematização das contribuições Ferramentas: termos de adesão, questionários, lista de termos Fluxograma operacional Definições operacionais Metodologia de implantação Minuta da Resolução que cria o CEM-SP Outro foco do processo de pesquisa foi a incorporação de conceitos e parâmetros adotados internamente pela UPPM por meio dos Comitês de Política 17

de Acervo e Educativo, para balizamento dos programas e indicadores dos contratos de gestão das unidades museológicas vinculadas diretamente à Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. Ao longo de 2015 e 2016, o GT atuou na construção de ferramentas para a implantação do CEM-SP, dentre elas os questionários, o fluxograma operacional para o processo de cadastramento e um glossário técnico. Com base nas contribuições dos RRs e do GT, o COSISEM-SP consolidou um quadro de parâmetros para avaliação institucional dos museus, distinguindo-se um conjunto de parâmetros mínimos obrigatórios para reconhecer a elegibilidade da instituição como entidade museológica e um outro conjunto de parâmetros para atestar o nível de estruturação da instituição. Posteriormente, os critérios e parâmetros adotados foram submetidos a consultas públicas envolvendo representantes dos museus públicos e privados, profissionais da área, pesquisadores das universidades e público em geral. INSTÂNCIAS PARTICIPATIVAS DO CEM-SP Apresentação da metodologia no 7EPM Apresentação do documentobase com subsídios para o CEM-SP no Coleta de 6EPM propostas para política museológica no 5EPM Consultas públicas presenciais Consulta aberta online É importante assinalar que também o documento-base com subsídios para o CEM-SP foi disponibilizado pelo site do SISEM-SP para a coleta de sugestões, 18

além de ser apresentado no 6EPM. Durante o 7EPM, foi apresentada a metodologia de construção do CEM-SP em painel que contou com a participação de representantes dos sistemas estaduais de museus de Santa Catarina e do Rio de Janeiro, além da representação do IBRAM. Como resultados das consultas públicas, além de propostas pontuais em relação aos eixos programáticos e ajustes de redação dos parâmetros, foram apontadas a necessidade de disponibilização de uma lista explicativa de termos utilizados nos formulários de preenchimento, a necessidade de garantir a coerência da redação dos parâmetros nos diferentes níveis, bem como a necessidade de contemplar as exigências legais de forma não excludente em relação às instituições hoje existentes. CALENDÁRIOS DE CONSULTAS PÚBLICAS Consulta pública online 01/12/2015 a 31/12/2015 Cabe aqui destacar que, com base na proposta apresentada pelo GT CEM-SP e referendadas nas consultas públicas com posterior anuência do Conselho de Orientação do SISEM-SP, definiu-se um processo de Cadastro de Museus determinado por etapas. Na primeira etapa de cadastramento, que corresponde a 19

um nível básico, foram elencados parâmetros mínimos de elegibilidade que devem ser cumpridas para que estas instituições possam ser incluídas no CEM-SP. Numa segunda etapa não obrigatória, as instituições poderão se submeter a uma avaliação por meio de um instrumento de qualificação cadastral para averiguação de seu estágio de desenvolvimento institucional, sendo adotados três níveis de estruturação. Dessa forma, conforme definição do COSISEM, o Cadastro Estadual de Museus de São Paulo (CEM-SP) foi constituído com 84 parâmetros organizados em três eixos programáticos Gestão e Governança, Salvaguarda de Acervos e Comunicação e Serviços ao Público os quais preveem quatro níveis de qualificação: básico, nível 1, nível 2 e nível 3. A partir da definição dos parâmetros, foram elaborados os formulários de preenchimento constituídos como instrumentos de qualificação cadastral. No preenchimento dos formulários, compostos por perguntas alternativas, descritivas 20

e de múltipla escolha, algumas questões vão requerer a inserção de documentos anexos para comprovação de atendimento do parâmetro: Eixos Nível Básico Níveis 1,2 e 3 Salvaguarda de Acervo 9 26 Gestão e Governança 23 15 Comunicação e Serviço ao Público 10 32 Total 43 73 Ficou definido, ainda, que após a apresentação oficial do CEM-SP durante o 8EPM, o GTC SISEM-SP dará início ao cadastramento primeiramente em uma fase-piloto com o objetivo de testar os formulários, o fluxograma operacional e a metodologia em si, visando a eventuais ajustes que se fizerem necessários. Para a escolha da região piloto, o COSISEM considerou os seguintes critérios de seleção: Diversidade do perfil de museus (portes, tipologias de acervo, vinculação institucional) Número de museus (quantidade razoável para manter o controle de resultados) Proximidade geográfica da Capital (para facilitar o deslocamento nas visitas técnicas para verificação) 21

Com base nos critérios acima elencados, foi selecionada a Região Metropolitana da Baixada Santista, que apresenta um conjunto de museus não excessivamente numeroso, com expressiva diversidade tipológica e distintas vinculações institucionais, como se verifica a seguir: Museus privados, museus públicos municipais, museus públicos estaduais 19 museus mapeados (2010) 6 cidades A situação geográfica da RM da Baixada Santista também contribuiu para a sua escolha como região piloto, devido à extensão territorial e sua proximidade com a capital, o que facilitará o deslocamento de agentes para as visitas técnicas. Conforme previsão do GTC SISEM-SP esta fase-piloto está programada para o segundo semestre de 2016, sendo estendido o cadastramento para as demais regiões do estado a partir de janeiro de 2017. 22

ANEXOS RESOLUÇÃO SC. 59, DE 13 DE JUNHO DE 2016 Institui o Cadastro Estadual de Museus de São Paulo para produção de informações sistematizadas sobre o setor museológico paulista em toda sua diversidade. O SECRETÁRIO DA CULTURA DO ESTADO DE SÃO PAULO, no uso de suas atribuições legais, conferidas pelo inciso II, alínea b, do Artigo 100 do Decreto Estadual nº 50.941, de 05 de julho de 2006, CONSIDERANDO que é competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios proporcionar os meios de acesso à cultura, nos termos do Inciso V do Art. 23 da Constituição Federal; CONSIDERANDO que o Instituto Brasileiro de Museus confere aos Estados, Distrito Federal e Municípios a atribuição de registrar os atos referentes à criação, fusão, incorporação, cisão ou extinção de museus, nos termos do Art. 7º do Decreto 8.124, de 10 outubro de 2013; CONSIDERANDO que, em relação ao Sistema Estadual de Museus de São Paulo (SISEM SP), cabe à Secretaria Estadual da Cultura de São Paulo, por meio da Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico e do Grupo Técnico de Coordenação do SISEM-SP, fixar diretrizes, bem como estabelecer orientação normativa e supervisão técnica no âmbito das matérias e dos objetivos do SISEM-SP, preservadas a autonomia administrativa, as dotações orçamentárias e a gestão de pessoal de cada museu que o integre; CONSIDERANDO que é atribuição do Grupo Técnico de Coordenação do SISEM-SP definir os parâmetros regulatórios para adesão; providenciar o cadastramento das entidades museológicas públicas e privadas localizadas no Estado de São Paulo, segundo critérios definidos pelo Conselho de Orientação; implementar e manter atualizado o Cadastro Estadual de Museus de São Paulo; RESOLVE, com fulcro no artigo 8º e no artigo 9º Incisos II, III e IV, do Decreto Estadual n.º 57.035, de 02 de junho de 2011: 23

Artigo 1º Fica instituído o Cadastro Estadual de Museus (CEM-SP), no âmbito da Secretaria de Estado da Cultura, objetivando a publicização de informações sistematizadas sobre o conjunto de museus paulistas pertencentes às esferas públicas, privada ou do terceiro setor. 1º Para os fins desta Resolução, nos termos do Artigo 3º do Decreto Estadual n.º 57.035/2011, consideram-se entidades com possibilidade de integrar o Sistema Estadual de Museus - SISEM-SP, os equipamentos culturais caracterizados como instituições museológicas permanentes, sem fins lucrativos, que preservem e divulguem acervos culturais materiais ou imateriais em espaços abertos ao público para finalidade de estudo, pesquisa, educação e fruição, contando com quadro de pessoal para seu funcionamento. 2º O registro no CEM-SP estará sujeito ao atendimento dos parâmetros explicitados no Anexo 1. 3º A adesão ao CEM-SP é voluntária nas condições fixadas nesta Resolução; Artigo 2º Os dados do CEM-SP poderão ser compartilhados com o Cadastro Nacional de Museus e serão disponibilizados para consulta por meio eletrônico, exceto aqueles considerados de caráter sigiloso nos termos da Lei no 12.527, de 18 de novembro de 2011. Artigo 3º São direitos dos museus integrantes do SISEM-SP, mediante sua adesão ao CEM-SP, na forma desta Resolução: I - o acesso a programas de apoio técnico, capacitação profissional, articulação, comunicação, financiamentos ou outros benefícios constantes da legislação de fomento aos museus paulistas; II a menção de suas instituições, bem como dos serviços que executam, em campanhas promocionais da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo e da Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico das quais tenham participado ativamente; e III - a utilização de siglas, palavras, marcas, logomarcas, número de cadastro e selos de qualidade, quando for o caso, em promoção ou divulgação oficial para as quais a Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo e a Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico contribuam técnica ou financeiramente. Artigo 4º São deveres dos museus integrantes do SISEM-SP, mediante sua adesão 24

ao CEM-SP, na forma desta Resolução: I - mencionar e utilizar, em campanhas de divulgação e promoção, o número de cadastro, os símbolos, expressões e demais formas de identificação determinadas pelo Grupo Técnico de Coordenação do SISEM-SP; II - apresentar, na forma e no prazo estabelecido pelo Grupo Técnico de Coordenação do SISEM-SP, informações e documentos referentes ao exercício de suas atividades, empreendimentos, equipamentos e serviços, bem como ao perfil de atuação, qualidade e padrões dos serviços por eles oferecidos; III - manter, em suas instalações, livro de reclamações/sugestões e, em local visível, cópia do certificado de cadastro; e IV - manter, no exercício de suas atividades, estrita obediência à Constituição Federal vigente, ao Código de Ética do Conselho Internacional de Museus (ICOM) e à legislação da área museológica. V Garantir ao público o acesso a informações previsto na Lei Nº 12.527, de 18 de novembro de 2011. Artigo 5º A Unidade de Preservação do Patrimônio Museológico, no âmbito de sua competência, fiscalizará o cumprimento desta Resolução por toda e qualquer instituição cadastrada pelo SISEM-SP; Artigo 6º A não-observância do disposto nesta Resolução sujeitará os museus cadastrados, observado o contraditório e a ampla defesa, às seguintes penalidades: I - advertência por escrito; II - cancelamento do cadastro. 1º - As penalidades previstas nos incisos I e II do caput deste artigo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente. 2º - A aplicação da penalidade de advertência não dispensa o infrator da obrigação de fazer ou deixar de fazer, interromper, cessar, reparar ou sustar de imediato o ato ou a omissão caracterizada como infração, sob pena de aplicação de penalidade mais grave. 3º - A penalidade de cancelamento de cadastro implicará a anulação do certificado de registro no CEM-SP, sendo deferido prazo de até 30 (trinta) dias, contados da ciência do infrator, para regularização de compromissos assumidos com o GTC 25

SISEM-SP, não podendo, no período, usufruir dos benefícios oferecidos pelo SISEM- SP. 4º - As penalidades referidas nos incisos I e II do caput deste artigo acarretarão a perda, no todo, ou em parte, dos benefícios, recursos ou incentivos concedidos ao museu. Artigo 7º O Conselho de Orientação do SISEM-SP exercerá o papel de instância recursiva para as deliberações pertinentes aos atos de cadastramento, classificação e supervisionamento das instituições museológicas. Artigo 8º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação. MARCELO MATTOS ARAUJO Secretário da Cultura 26

PARÂMETROS TÉCNICOS Eixo Cadastro Básico Cadastro - 1º Nível Cadastro - 2º Nível Cadastro - 3º Nível Salvaguarda de Acervo 1. A instituição possui inventário de acervo atualizado há menos de um ano. - 1. A instituição possui livro de tombo ou similar com registro legal ou publicizado em imprensa oficial. 2. A instituição possui procedimentos de entrada e saída de acervo. - - 1. A instituição mantém atualizado anualmente o livro de tombo ou similar com registro legal ou publicizado em imprensa oficial. 2. A instituição elabora documentação de seu acervo. 3. A instituição possui um programa de gestão de acervo. - - - - - - - - 3. A instituição possui uma área de guarda de acervo. - - 2. A instituição realiza ações de conservação preventiva de acervos de patrimônio material e/ou tratamento específico de informações de itens digitais e suportes de patrimônio imaterial. 4. A instituição realiza ações de higienização, conservação e manejo de acervos. 4. A instituição possui um banco de dados para registro de acervo museológico - como Excel, Access, Donato, entre outros. 5. A instituição disponibiliza instrumentos de pesquisa ao público (geral ou pesquisadores) sobre o acervo museológico. 6. A instituição possui uma área de guarda para conservação do acervo que se configura como uma reserva técnica. 7. A instituição mantém o acervo em condições específicas de umidade, temperatura e iluminância, uso de mobiliário e equipamentos técnicos adequados para manuseio e armazenamento, compatíveis com as características de cada coleção que o museu possui. 8. A instituição possui um programa de conservação de acervo. - - 1. A instituição possui uma política de acervo. 2. A instituição adota critérios e procedimentos baseados em normas internacionais para gestão dos acervos como Spectrum, AFRICOM, CIDOC, Object ID, Dublin Core, entre outros. 3. A instituição possui base de dados do acervo, podendo ser acessada pelo público, em seu nível de consulta mínimo, de forma remota. - - - - 27

Gestão e Governança - - 1. A instituição possui um quadro permanente de profissionais atuantes 5. A instituição possui área de higienização, conservação e manejo de acervos. 6. A instituição possui diagnóstico atualizado de conservação do acervo. 1. A instituição possui manual de recursos humanos, contendo o detalhamento do organograma da instituição, as atribuições e funções dos cargos. - - - 2. A instituição possui organograma, com áreas e estruturas definidas. 2. A instituição possui em seu quadro, pelo menos, 01 museólogo com vínculo empregatício ou como responsável técnico. - - - - - 1. A instituição possui manual de recursos humanos contendo, além do detalhamento do organograma da instituição, as atribuições e funções dos cargos, a política de desenvolvimento e capacitação dos funcionários e terceirizados. 2. A instituição possui políticas de inclusão e diversidade aplicadas ao quadro de funcionários. - 3. A instituição possui instâncias participativas atuantes que contribuem para a gestão e deliberação dos assuntos do museu. - - - - - - 3. A instituição possui ato de criação, legalmente reconhecido. 4. A instituição possui dotação orçamentária para execução de suas atividades. 5. A instituição não possui fins lucrativos e tem finalidade cultural. 6. A instituição possui estatuto e regimento interno publicizado. 3. A instituição possui Plano Museológico desenvolvido por museólogo ou desenvolvido internamente supervisionado por museólogo e em aplicação. 4. A instituição possui Planejamento Estratégico implantado. - 1. A instituição possui coordenadores de áreas técnicas com formação superior e especialização em sua área de atuação. 2. A instituição atua de maneira transversal na comunicação museológica, envolvendo no processo curatorial a articulação das áreas técnicas, incluindo comunicação e educativo. 3. A instituição realiza ações de cooperação com outros museus. 4. A instituição realiza ações participativas de forma sistemática. - - - - - - 4. A instituição atua com transparência de gestão, publicizando documentos, tais como relatórios anuais, balanços financeiros, manuais e regimentos internos, regulamento de compras e contratação. - - - 28

- - 7. A instituição que possui acervos com proteção específica respeita a legislação em vigor e/ou tratados locais, regionais, nacionais ou internacionais relativos à posse dos objetos, à ética e à proteção das espécies e preservação da natureza. 8. A instituição possui área para abrigar administração e áreas expositivas. 9. A instituição oferece condições mínimas de segurança para o seu acervo, edificação e público, incluindo manutenção predial. 5. A instituição realiza pesquisa de perfil de público. 6. A instituição realiza pesquisa de satisfação de público, para subsidiar a avaliação e aperfeiçoamento dos serviços prestados. 5. A instituição elabora programas para diversificação do público. - - - - - 7. A instituição possui acessibilidade física às áreas expositivas, de trabalho e de uso comum. 8. A instituição possui um Plano de Segurança que contempla o gerenciamento de salvaguarda, riscos e contingências da edificação, do acervo e das instalações, bem como dos usuários e funcionários. - - 10. A instituição possui uma estratégia de comunicação interna dos procedimentos de segurança. 11. A instituição possui procedimentos de segurança implantados. 12. A instituição está em processo de regularização cadastral das edificações para obtenção e manutenção do Alvará de Funcionamento de Local de Reunião junto à Prefeitura do município. 13. A instituição possui equipamentos de prevenção de incêndio corretamente dimensionados para o espaço. - - 6. A instituição possui e executa um plano de manutenção predial contemplando conservação preventiva das edificações, combate a pragas, instalações, infraestrutura predial e áreas externas. 7. A instituição possui ações de sustentabilidade ambiental, contemplando, no mínimo, ações para redução de gastos com água, energia elétrica, materiais técnicos e de consumo e implantação de coleta seletiva. - - - - - - 9. A instituição mantém a regularização cadastral das edificações e possui Alvará de Funcionamento de Local de Reunião. 10. A instituição possui Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) com prazo de validade vigente e promove a renovação necessária dentro do prazo concedido. - - - - - - 5. A instituição renova anualmente, dentro do prazo de validade, os seguros contra incêndio, danos patrimoniais e responsabilidade civil. 29

Comunicação e Serviços ao Público 1. A instituição possui acesso público, gratuito ou pago, com horários de abertura previamente definidos e publicizados. 2. A instituição possui um instrumento de controle de visitantes. 3. A instituição mantém exposições de longa duração a partir de seu acervo. 1. A instituição possui uma política com normas e diretrizes de atendimento ao público. - - - - - 2. A instituição realiza exposições temporárias rotineiramente relacionadas à suas linhas de pesquisa por meio de parcerias. - - - - - - 3. A instituição elabora e atualiza a Política de Exposições do museu. 4. A instituição possui uma área de exposições temporárias. 5. A instituição possui sinalização interna e externa ao edifício. 6. A instituição possui serviço de atendimento a pesquisadores. 1. A instituição produz exposições temporárias a partir de seu acervo 2. A instituição desenvolve exposições itinerantes para outros espaços - - - - - - 3. A instituição possui área específica para atendimento a pesquisadores. - - - - - - - - - - 7. A instituição elabora e atualiza a Política de Programação Cultural do museu. 8. A instituição elabora e atualiza Programa de Comunicação institucional. 9. A instituição possui rotina sistemática de atualização da programação e serviços do museu em seus canais de comunicação. 10. A instituição possui canais de comunicação e relacionamento com seus públicos. - - - 1. A instituição estimula a produção cultural na área temática foco do museu, por meio de premiações, projetos de residência artística e bolsas de estudo. 2. A instituição elabora sistematicamente catálogos das exposições. - - - - - - - - 30

4. A instituição oferece ações educativas. 11. A instituição possui Programa Educativo implantado. - - - - - 12. A instituição elabora instrumentos de avaliação específica das ações educativas desenvolvidas. - - - 13. A instituição possui canais para divulgação da programação e serviços disponíveis (site, boletins, newsletter, convites, etc.). - - 4. A instituição desenvolve e executa ações, programas e projetos estruturados para públicos diversificados (estudantes, idosos, pessoas com deficiência, etc.). 5. A instituição realiza ações de formação para públicos específicos, tais como professores, educadores sociais, agentes de turismo, etc. 6. A instituição elabora publicações diversas (como materiais educativos, livros e revistas), contribuindo para ampliação do conhecimento geral e específico acerca das linhas de atuação e dos principais temas do museu. 3. A instituição desenvolve ações educativas extramuros. - - 7. A instituição possui uma área específica para realização de ações educativas. 8. A instituição elabora rotineiramente material de comunicação referente às exposições (ex.: folder). 9. A instituição possui acessibilidade comunicacional aos conteúdos do museu para pessoas com deficiência e estrangeiros. - - - 4. A instituição divulga suas pesquisas referentes ao acervo por meio de publicações, catálogos, artigos e outros materiais. - 31

Cadastro Estadual de Museus SISEM-SP Instrumento de Qualificação Cadastral - Nível Básico 1. Salvaguarda de Acervo 1.1) A instituição possui inventário de acervo atualizado há menos de um ano? 1.2) Qual é a data de realização do último inventário? DD/MM/AAAA. 1.3) Quantas peças constituem o acervo museológico da instituição segundo o último inventário? 1.4) A instituição realiza ações de conservação preventiva de acervos de patrimônio material? ( ) Não. 1.5) A instituição realiza ações de tratamento específico de informações de itens digitais e suportes de patrimônio imaterial? ( ) Não. 1.6) Da lista abaixo, selecione 3 agentes de deterioração que a instituição lida com mais frequência: ( ) Forças físicas. ( ) Poluentes. ( ) Criminosos (roubo e vandalismo). ( ) Luz e radiação UV e IV. 32

( ) Fogo. ( ) Temperatura incorreta. ( ) Água. ( ) Umidade relativa incorreta. ( ) Pragas. ( ) Dissociação. 1.7) Liste as duas principais ações executadas pela instituição para lidar com os agentes de deterioração selecionados acima: Ação 1: Ação 2: 1.8) Se aplicável, descreva 2 exemplos de ações realizadas pela instituição no que diz respeito à conservação de informações em formato digital presentes no acervo (multimídias). Ação 1: Ação 2: 1.9) Se aplicável, descreva 2 exemplos de ações realizadas pela instituição na conservação de suportes de patrimônio imaterial, iniciando pela descrição de tal suporte. Ação 1: Ação 2: 33

2. Gestão e Governança 2.1) A instituição possui ato de criação, legalmente reconhecido? Anexar cópia do ato de criação. 2.2) A finalidade cultural da instituição está explicitada em seu ato de criação? 2.3) A instituição realiza atividades com finalidade lucrativa? Quais? ( ) Não. 2.4) A instituição possui um quadro permanente de profissionais atuantes? Quantos? 2.5) Distribua os funcionários nas seguintes categorias: ( ) Contratados efetivos. ( ) Terceirizados. ( ) Estagiários. ( ) Voluntários. ( ) Outros. Quais? ( ) TOTAL (Soma dos itens acima) 34

2.6) A instituição possui organograma, com áreas e estruturas definidas? Anexar organograma. 2.7) A instituição possui dotação orçamentária para execução de suas atividades? 2.8) Descreva, em uma lauda, a condição da instituição para acessar recursos financeiros (É unidade orçamentária do mantenedor? É unidade orçamentária de outro órgão do mantenedor, por exemplo, de uma Secretaria Municipal de Cultura? Ou não é unidade orçamentária e eventualmente utiliza recursos de outra unidade?). Anexar lauda descritiva. 2.9) Usando o exemplo de uma dotação orçamentária do ano passado, responda às seguintes questões: 2.9.1) Qual o valor usado para o custeio e o desenvolvimento das atividades da instituição (como por exemplo: folha de pagamento / funcionários do museu; serviços terceirizados, como limpeza, segurança e portaria, ass. Jurídica, contabilidade, auditoria; utilidades públicas, como contas de água, energia elétrica, telefone, gás, acesso a internet; manutenção do espaço; e materiais de consumo técnico, administrativo, limpeza)? Valor: 2.9.2) Cite ao menos 2 ações que a instituição realizou no ano anterior para captação de recursos? Ação 1: 35

Ação 2: 2.9.3) Quais atividades foram desenvolvidas com os recursos captados? 2.10) A instituição possui estatuto e regimento interno? ( ) Sim, possui estatuto e regimento interno. ( ) Não, possui apenas o estatuto. Observações: ( ) Não, possui apenas o regimento interno. Observações: ( ) Não possui nem estatuto nem regimento interno. Observações: 2.11) De que forma o estatuto e regimento interno do museu estão publicizados? 2.12) O museu possui acervos com proteção específica (ex. provenientes de naufrágios, arqueológicos, geológicos, paleontológicos, biológicos, relativos a expresidentes da República) e respeita a legislação em vigor e/ou tratados locais, regionais, nacionais ou internacionais relativos à posse dos objetos, à ética e à proteção das espécies e preservação da natureza? 36

2.13) Descreva, em uma lauda, o(s) acervo(s) sob proteção específica que é (são) mantido(s) na instituição. Anexar lauda descritiva. 2.14) A instituição possui área para abrigar administração e áreas expositivas? Anexar desenho esquemático básico da planta do imóvel localizando as áreas. 2.15) A instituição oferece condições mínimas de segurança para o seu acervo, edificação e público, incluindo manutenção predial? 2.16) Com que frequência é feita uma verificação das condições de segurança do edifício? ( ) Diariamente. ( ) Semanalmente. ( ) Mensalmente. ( ) Anualmente. ( ) Quinzenalmente. ( ) Outra periodicidade. Qual? 2.17) Indique os equipamentos que a sua instituição abriga. ( ) Alarmes de incêndio. ( ) Câmeras de segurança. ( ) Central CFTV. ( ) Chuveiros automáticos / Sprinklers. 37

( ) Detectores de fumaça. ( ) Extintores de incêndio classe A. ( ) Extintores de incêndio classe BC. ( ) Extintores de incêndio classe D. ( ) Extintores de incêndio classe ABC. ( ) Hidrantes. ( ) Iluminação de emergência. ( ) Piso antiderrapante. ( ) Rotas de fuga com portas corta fogo. ( ) Sinalização de emergência. ( ) Outros. Quais? 2.18) A instituição possui procedimentos de segurança implantados? Anexar lauda descritiva sobre os procedimentos de segurança. 2.19) A instituição possui uma estratégia de comunicação interna dos procedimentos de segurança? 2.20) Assinale abaixo uma ou mais formas utilizadas pela instituição para comunicar seus procedimentos de segurança aos colaboradores. ( ) Simulações. ( ) Procedimentos fixados em local de grande circulação. ( ) Entrega de cópia dos procedimentos para cada um dos colaboradores no ato de contratação. ( ) Treinamentos periódicos. Indique a periodicidade com que acontecem: ( ) Outros. Quais? 38

2.21) A instituição submeteu-se ou está se submetendo ao processo de regularização cadastral das edificações para obtenção e manutenção do Alvará de Funcionamento de Local de Reunião junto à Prefeitura do município? 2.22) Caso a instituição já tenha o alvará, em que data foi assinado? Anexar cópia do Alvará de funcionamento. 2.23) A instituição possui equipamentos de prevenção de incêndio corretamente dimensionados para o espaço? Anexar cópia do AVCB. 39

3. Comunicação e Serviços ao Público 3.1) A instituição está aberta ao público? ( ) Sim ( ) Não. Indique o motivo e uma possível data de reabertura: 3.2) Indique no quadro abaixo os dias e horários de funcionamento e os valores de ingresso. Dia da Semana Horário de Funcionamento* Valores de Ingresso** Domingo Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira Sábado *A tabela deve ser preenchida da seguinte forma: 00h00-00h00 para horário de funcionamento. Para dias em que se faz necessário um agendamento prévio, preencher com Mediante agendamento. ** Indique os valores de ingresso praticados, detalhando as categorias existentes. Caso o ingresso seja gratuito, indicar gratuidade geral de ingresso. 3.3) Assinale abaixo, pelo menos 1 meio que indique como a instituição comunica ao público os horários de atendimento? ( ) Comunicado na bilheteria. ( ) Site. ( ) Panfletos. ( ) Cartazes. ( ) Jornal. ( ) Rádio. ( ) Televisão. 40

( ) Outros. Quais? 3.4) A instituição possui um instrumento de controle de visitantes? Quais? 3.5) Qual foi o número de visitantes do ano anterior? Número de visitantes: 3.6) A instituição mantém exposições de longa duração a partir de seu acervo? ( ) Sim (responda as questões abaixo). 3.7) Qual o número de peças expostas na exposição de longa duração? Número de peças expostas: 3.8) Qual a área ocupada pela exposição de longa duração? Metros quadrados de área ocupada: m² Anexar uma lauda com descrição da exposição, indicando a área ocupada. 3.9) A instituição oferece ações educativas? 41

3.10) Liste pelo menos 2 ações educativas, descrevendo-as e indicando sua periodicidade. Ação educativa 1 e periodicidade: Ação educativa 2 e periodicidade: Ação educativa 3 e periodicidade: SALVAR CONTINUAR COM CADASTRO EM NÍVEL 1, 2 e 3 42

Cadastro Estadual de Museus SISEM-SP Instrumento de Qualificação Cadastral Níveis 1,2 e 3 Salvaguarda de Acervo 1.1) A instituição possui livro de tombo ou similar com registro legal ou publicizado em Imprensa Oficial? ( ) Não. Observações: 1.2) O livro de tombo ou documento similar é atualizado em que periodicidade? ( ) Anualmente. ( ) Sem periodicidade definida. ( ) Não é mantido atualizado desde a sua abertura. ( ) Não se aplica. ( ) Outros. Observações: 1.3) Indique a data em que foi listado o último objeto do livro de tombo ou similar: DD/MM/AAAA. ( ) Não se aplica. 1.4) Indique a data em que foi registrada e/ou publicada em Imprensa Oficial a última atualização do livro tombo ou documento similar: DD/MM/AAAA. ( ) Não se aplica. 1.5) A instituição possui procedimentos de entrada e saída de acervo? 43

1.6) Quais são os procedimentos de entrada e saída de acervo praticados na instituição? ( ) Não se aplica. 1.7) A instituição elabora documentação de seu acervo? ( ) Não. Justifique: 1.8) Quais são os documentos elaborados? Pode ser assinalado mais de um item. ( ) Inventário. ( ) Ficha de identificação. ( ) Ficha de localização com planta baixa. ( ) Não se aplica. ( ) Ficha do estado de conservação. ( ) Dossiê da coleção ou do objeto. ( ) Documentação áudio visual. ( ) Documentação de empréstimo. ( ) Outros: Documentos elaborados serão verificados em visita. 1.9) A instituição possui um programa de gestão de acervo? 44

1.10) Assinale na relação abaixo as ações aplicadas que constam em seu programa de gestão de acervo: ( ) Ações de aquisição. ( ) Ações de documentação. ( ) Ações de conservação. ( ) Ações de guarda. ( ) Ações de restauração. ( ) Ações de descarte. ( ) Não se aplica. ( ) Outras. Quais? 1.11) A instituição possui uma política de acervo? Anexar a política de acervo ou resumo (linhas de ação e diretrizes) da política de acervo, indicando o(s) autor(es) e data. 1.12) A instituição adota critérios e procedimentos baseados em normas internacionais para gestão dos acervos como SPECTRUM, AFRICOM, CIDOC, Object ID, Dublin Core, entre outros? Qual(is)? 1.13) A instituição possui um banco de dados para registro de acervo museológico como Excel, Access, Donato, entre outros? Qual? 45

1.14) Assinale abaixo os grupos de informação presentes no banco de dados para registro de acervo museológico da sua instituição. ( ) Aquisição. ( ) Estado de conservação. ( ) Baixa patrimonial e alienação. ( ) Descrição. ( ) Imagem. ( ) Localização. ( ) Marca e inscrição. ( ) Material e técnica. ( ) Mediação. ( ) Associação de objeto. ( ) Nome ou Denominação do objeto. ( ) Título de objeto. ( ) Parte e componente. ( ) Direitos de reprodução. ( ) Não se aplica. 1.15) A instituição disponibiliza instrumentos de pesquisa ao público (geral ou pesquisadores) sobre o acervo museológico? 1.16) A base de dados do acervo museológico da instituição pode ser acessada pelo público, em seu nível de consulta mínimo, de forma remota? ( ) Não se aplica. 1.17) A instituição possui uma área de guarda de acervo? ( ) Não. Justifique: 46

1.18) A instituição possui uma área de guarda para conservação do acervo que se configura como uma reserva técnica? 1.19) Existe uma sala de apoio à reserva técnica? ( ) Não se aplica. Em uma planta, ou desenho esquemático, aponte a área de guarda ou reserva técnica e a sala de apoio à reserva técnica (se houver). A planta, ou desenho esquemático, deverá ser anexada no final do questionário. 1.20) Indique as ações de conservação de acervo desenvolvidas na instituição. ( ) Segurança contra acidentes. ( ) Segurança contra roubo. ( ) Segurança contra vandalismo. ( ) Mobiliário adequado. ( ) Controle ambiental Luz. ( ) Controle ambiental Poluição. ( ) Controle ambiental Temperatura. ( ) Controle ambiental Umidade Relativa. ( ) Controle ambiental Ataque biológico. ( ) Armazenagem segura Material inerte. ( ) Outros: 1.21) Indique a frequência com que são monitorados os níveis de umidade, temperatura e iluminância na sua instituição: ( ) Diariamente. ( ) Semanalmente. ( ) Quinzenalmente. ( ) Mensalmente. 47

( ) Anualmente. ( ) Outra periodicidade. Qual? 1.22) A instituição realiza ações de higienização, conservação e manejo de acervos? 1.23) A instituição possui área de higienização, conservação e manejo de acervos? ( ) Não. Justifique, dizendo em que local são realizadas tais ações: ( ) Não se aplica. Em uma planta, ou desenho esquemático, aponte a área de higienização, conservação e manejo ou onde são realizadas estas atividades. A planta, ou desenho esquemático, deverá ser anexada no final do questionário. 1.24) A instituição possui diagnóstico atualizado de conservação do acervo? 1.25) Qual a data da última atualização do diagnóstico de conservação do acervo? DD/MM/AAAA. Indique a periodicidade: ( ) Mensalmente. ( ) Anualmente. ( ) Outra periodicidade. Qual? 48

( ) Não se aplica. 1.26) A instituição possui um programa de conservação de acervo? Anexar programa de conservação de acervo ou resumo (objetivos e previsões) do programa de conservação de acervo, indicando o(s) autor(es) e data. 49

2. Gestão e Governança 2.1) Assinale na lista abaixo os itens existentes na instituição. Cada item assinalado deverá ter cópia de documento comprobatório ou resumo anexado ao formulário: a) Infraestrutura ( ) Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) com prazo de validade vigente. Se assinalado, elucidar o prazo de validade DD/MM/AAAA. Inserir anexo ( ) Alvará de funcionamento de local de reunião. b) Programas, políticas e pesquisas ( ) Programas para diversificação do público. Se assinalado, descreva quais públicos são trabalhados pelos programas. ( ) Políticas de Inclusão e Diversidade aplicadas ao quadro de funcionários. ( ) Pesquisa de perfil de público. Data de aplicação da última pesquisa: DD/MM/AAAA. Inserir anexo ( ) Pesquisa de satisfação de público. Data de aplicação da última pesquisa: DD/MM/AAAA. Inserir anexo c) Recursos Humanos Inserir anexo Inserir anexo Inserir anexo ( ) Manual de Recursos Humanos. ( ) Organograma institucional. ( ) Descrição de atribuições e funções dos cargos. Inserir anexo Inserir anexo Inserir anexo ( ) Política de desenvolvimento e capacitação dos funcionários e terceirizados. d) Planos Inserir anexo ( ) Plano Museológico Inserir anexo ( ) Planejamento estratégico implantado. Se assinalado, elucidar o período coberto pelo planejamento estratégico: de DD/MM/AAAA a DD/MM/AAAA. Inserir anexo ( ) Plano de segurança (que contemple gerenciamento de salvaguarda, riscos e contingências da edificação, do acervo e das instalações, bem como dos usuários e funcionários). Inserir anexo 50

( ) Plano de manutenção predial (contemplando conservação preventiva das edificações, combate a pragas, instalações, infraestrutura predial e áreas externas). Inserir anexo 2.2) A instituição possui em seu quadro, pelo menos, 1 museólogo(a) com responsabilidade técnica (CRT)? Nome: Telefone: (DD) E-mail: Número do COREM: ( ) Não. Justifique: 2.3) Qual tipo de vínculo o(a) museólogo(a) possui? ( ) Vínculo empregatício. ( ) Contrato de prestação de serviço. ( ) Não se aplica. 2.4) A instituição possui coordenadores de áreas técnicas com formação superior e especialização em sua área de atuação? ( ) Apenas parte. ( ) Não. 2.5) A instituição possui instâncias participativas atuantes que contribuem para a gestão e deliberação dos assuntos do museu? Quais? 51

2.6) A instituição atua de maneira transversal na comunicação museológica, envolvendo no processo curatorial a articulação das áreas técnicas, incluindo comunicação e educativo? 2.7) A instituição realiza ações de cooperação com outros museus? Descreva brevemente uma ação de cooperação realizada no período de 1 ano atrás indicando o nome da instituição parceira. 2.8) A instituição realiza ações participativas de forma sistemática? Descreva brevemente a ação desenvolvida. 2.9) Indique as ações que são realizadas de modo participativo (se necessário, assinalar mais de um item): ( ) Curadoria compartilhada. ( ) Audiências e consultas públicas. ( ) Organização de eventos e festividades. 52

( ) Encontros com a comunidade do entorno. ( ) Reuniões. ( ) Não se aplica. ( ) Outros: 2.10) Em relação ao Plano Museológico, assinale quais destas situações se adéquam à sua instituição: ( ) O Plano Museológico foi desenvolvido por museólogo pertencente ao quadro de funcionários do museu. ( ) O Plano Museológico foi desenvolvido por museólogo contratado especialmente para este fim. ( ) O Plano Museológico foi desenvolvido internamente, sob a supervisão de um museólogo. ( ) O Plano Museológico está em aplicação. Indique a data em que o plano museológico passou a ser aplicado: DD/MM/AAAA. ( ) O Plano Museológico foi elaborado mas ainda não foi implementado. ( ) O Plano Museológico é um documento de acesso público. ( ) O Plano Museológico é conhecido por todos os funcionários. ( ) Não se aplica. 2.11) Assinale na relação abaixo os documentos produzidos pela instituição e que estão disponíveis para consulta pública: ( ) Relatórios anuais de atividades. ( ) Balanços financeiros. ( ) Manual de recursos humanos. ( ) Regimentos internos. ( ) Regulamento de compras e contratação de serviços. ( ) Normas e diretrizes de atendimento ao público. ( ) Relação de serviços disponíveis ao público. ( ) Política de acervo. ( ) Não se aplica. ( ) Outros. Quais? 53

2.12) A instituição possui acessibilidade física às áreas expositivas, de trabalho e de uso comum? ( ) Não. Observações: 2.13) Assinale abaixo o tipo de infraestrutura que a sua instituição oferece (se necessário, assinalar mais de um item): ( ) Bebedouro adaptado. ( ) Cadeira de rodas para uso do visitante. ( ) Circuito de visitação adaptado. ( ) Elevador. ( ) Rampa de acesso. ( ) Corrimãos nas escadas e nas rampas. ( ) Sanitário adaptado. ( ) Telefone público adaptado. ( ) Obras e reproduções táteis. ( ) Piso tátil. ( ) Vaga de estacionamento ( ) Vaga de estacionamento exclusiva para deficientes. exclusiva para idosos. ( ) Sinalização em Braille ( ) Guia multimídia (textos/etiquetas em Braille). (audioguia com monitor). ( ) Maquetes táteis ou ( ) Tradutor da Língua mapas em relevo do museu. Brasileira de Sinais (Libras). ( ) Outro(s): 2.14) Considerando a questão de sustentabilidade ambiental, assinale abaixo os tipos de ações desenvolvidas pela instituição: ( ) Ações para redução de gastos com água. ( ) Ações para redução do consumo de energia elétrica. 54

( ) Ações de reaproveitamento de uso de materiais técnicos e de consumo. ( ) Implantação de coleta seletiva. ( ) Outros. Quais? 2.15) A instituição possui seguros contra incêndio, danos patrimoniais e responsabilidade civil válidos? Data de validade da apólice de seguro: DD/MM/AAAA. ( ) Não. Justifique: 55

3. Comunicação e Serviços ao Público 3.1) A instituição possui uma política com normas e diretrizes de atendimento ao público? ( ) Não. Observações: Anexar cópia da política com normas e diretrizes de atendimento ao público ou resumo (linhas de ação e diretrizes) da política de atendimento ao público, indicando o(s) autor(es) e data. 3.2) A instituição realiza rotineiramente exposições temporárias relacionadas às suas linhas de pesquisa por meio de parcerias? Responda tendo por base a última exposição temporária conforme características acima. Nome da exposição: Período da exposição: DD/MM/AAAA a DD/MM/AAAA. Instituição(ões) parceira(s): 3.3) A instituição produz exposições temporárias a partir de seu próprio acervo? Responda tendo por base a última exposição temporária conforme características acima. Nome da exposição: Período da exposição: DD/MM/AAAA a DD/MM/AAAA. Tema trabalhado: 3.4) A instituição desenvolve exposições itinerantes? Responda tendo por base a última exposição itinerante realizada. Nome da exposição: 56

Período da exposição: DD/MM/AAAA a DD/MM/AAAA. Instituição que recebeu a exposição: 3.5) A instituição divulga suas pesquisas referentes ao acervo por meio de publicações, catálogos, artigos e outros materiais? Anexar cópia de 01 material de divulgação da pesquisa ou link (indicações de divulgação da pesquisa: lista de artigos ou outros itens bibliográficos publicados de exposições, ou materiais de educativo produzidos). 3.6) A instituição possui uma área de exposições temporárias? ( ) Não. Justifique: Em uma planta, ou desenho esquemático, aponte a área de exposições temporárias. A planta, ou desenho esquemático, deverá ser anexada no final do questionário. 3.7) A instituição elabora e atualiza a política de exposições do museu? Anexar cópia da política de exposições atualizada ou resumo (linhas de ação e diretrizes) da política de exposições, indicando o(s) autor(es) e data. 3.8) A instituição elabora sistematicamente catálogos das exposições? 57

Nome da exposição com catálogo publicado: 3.9) A instituição possui acessibilidade comunicacional aos conteúdos do museu para pessoas com deficiência e estrangeiros? ( ) Sim, para os dois públicos citados. ( ) Não, somente conteúdo adaptado para pessoas com deficiência. ( ) Não, somente conteúdo para estrangeiros. 3.10) A instituição elabora rotineiramente material de comunicação referente às exposições? 3.11) Baseado nas exposições ocorridas na instituição nos últimos 12 meses, qual(is) tipo(s) de material(is) de comunicação que foi(foram) elaborados? ( ) Folder. ( ) Convites. ( ) Cartões postais. ( ) Banners/faixas/cartazes. ( ) Anúncios para ônibus/ponto de ônibus. ( ) Anúncios para metrô. ( ) Anúncios para relógio de rua. ( ) Não se aplica. ( ) Outros: 3.12) A instituição possui sinalização interna e externa ao edifício? 58

( ) Não. Justifique: 3.13) Assinale as sinalizações externas presentes na sua instituição. ( ) Placas nas vias/ruas indicando a localização. ( ) Sinalização no metrô informando a localização. ( ) Portais de acesso (dando boas vindas à instituição). ( ) Totens. ( ) Identificação dos prédios. ( ) Identificação nas portas (puxe/empurre/porta automática/porta de vidro). ( ) Informações das atividades direcionando os locais. ( ) Placas de advertência e regulamentação (proibido estacionar/área de carga e descarga). ( ) Sinalização de alerta (atenção). ( ) Sinalização de emergência. ( ) Não se aplica. ( ) Outros tipos de sinalização: 3.14) Assinale as sinalizações internas presentes na sua instituição. ( ) Placas nos corredores. ( ) Placas de porta. ( ) Sinalização de emergência. ( ) Placas de andar e indicação de pavimentos. ( ) Totens. ( ) Sinalização fixada no teto. ( ) Sinalização de alerta (atenção). ( ) Placas de advertência e regulamentação (proibido fumar). ( ) Sinalização de locais de serviço (reserva técnica / educativo / administrativo). ( ) Não se aplica. ( ) Outros: ( ) Placas de serviço (banheiros/resturantes/copa/deficie ntes/bebedouros/etc...). ( ) Placas informativas. (entre sem bater/ao sair, apague a luz/torneira automática). 59

3.15) A instituição possui serviço de atendimento a pesquisadores? 3.16) A instituição possui área específica para atendimento a pesquisadores? 3.17) A instituição estimula a produção cultural na área temática foco do museu? 3.18) Indique as ações realizadas nos últimos 2 anos que mostram a forma como a instituição estimula a produção cultural em sua área temática. ( ) Premiações. ( ) Projetos de residência artística. ( ) Bolsas de estudo. ( ) Outros. Indique quais: ( ) Não se aplica. Anexar documento comprobatório (cópia do edital, por exemplo, das ações realizadas nos últimos 2 anos e que mostram a forma como a instituição estimula a produção cultural em sua área temática). 60

3.19) A instituição elabora e atualiza a política de programação cultural do museu? ( ) Não. Observações: Anexar cópia da política de programação cultural atualizada ou resumo (linhas de ação e diretrizes) da política de programação cultural, indicando o(s) autor(es) e data. 3.20) A instituição elabora e atualiza o programa de comunicação institucional? Anexar cópia do Programa de Comunicação Institucional ou resumo (objetivos e previsões) do programa de comunicação, indicando o(s) autor(es) e data. 3.21) A instituição possui canais de comunicação e relacionamento com seus públicos? Quais? Indique a periodicidade de atualização: ( ) Diariamente. ( ) Semanalmente. ( ) Quinzenalmente. ( ) Mensalmente. ( ) Anualmente. ( ) Outra periodicidade. Qual? 3.22) A instituição possui Programa Educativo implantado? 61

3.23) Qual é o público alvo do Programa Educativo da sua instituição? (Selecionar mais de um, se necessário) ( ) Estudantes de ensino fundamental. ( ) Estudantes de ensino médio. ( ) Estudantes de ensino técnico. ( ) Público espontâneo. ( ) Estudantes universitários. ( ) Professores. ( ) Terceira idade. ( ) Pessoas com deficiência. ( ) Estudantes de ensino infantil. ( ) Turistas. ( ) Pessoas em situação de ( ) Indígenas, quilombolas ou vulnerabilidade social. outras comunidades tradicionais. ( ) Outro(s): 3.24) A instituição desenvolve e executa ações, programas e projetos estruturados para públicos diversificados (estudantes, idosos, pessoas com deficiência, etc.)? 3.25) Cite até 3 (três) programas desenvolvidos pelo núcleo educativo que atinjam os públicos citados acima. Programa educativo 1 Nome do programa: Programa educativo 2 Nome do programa: Programa educativo 3 Nome do programa: ( ) Não se aplica. 3.26) A instituição desenvolve ações educativas extramuros? 62

Cite uma ação: 3.27) A instituição realiza ações de formação para públicos específicos, tais como professores, educadores sociais, agentes de turismo, etc? 3.28) Cite até 3 (três) ações de formação desenvolvidas pelo educativo nos últimos 12 meses e que foram destinadas a públicos específicos. Não repita aqui na resposta ações que sejam referentes aos programas educativos citados na resposta da questão 3.25. Ação de formação 1 Nome da ação: Ação de formação 2 Nome da ação: Ação de formação 3 Nome da ação: ( ) Não se aplica. 3.29) A instituição elabora publicações diversas (como materiais educativos, livros e revistas), contribuindo para ampliação do conhecimento geral e específico acerca das linhas de atuação e dos principais temas do museu? 3.30) Indique abaixo a quantidade de títulos publicados pela instituição nos últimos 2 (dois) anos conforme a sua categoria: 63

( ) Materiais educativos. ( ) Livros. ( ) Revistas. ( ) Catálogos. ( ) Outros. Indique quais: ( ) Não se aplica. 3.31) A instituição elabora instrumentos de avaliação específica das ações educativas desenvolvidas? Anexar resumo dos instrumentos e resultados de avaliação de ações educativas. 3.32) A instituição possui uma área específica para realização de ações educativas? Em uma planta, ou desenho esquemático, aponte a área para a realização de ações educativas. A planta, ou desenho esquemático, deverá ser anexada no final do questionário. Anexar uma única planta, ou desenho esquemático contendo os apontamentos solicitados nas questões: 1.19; 1.23; 3.6; e 3.32 SALVAR 64

TERMO DE ADESÃO AO PROCESSO DE ANÁLISE DE CONFORMIDADE PARA O CEM-SP A, representada neste ato por Nome da instituição, vem por meio desta declarar que Nome do(a) representante reconhece e adere ao processo de análise de conformidade de instituições para constar no Cadastro Estadual de Museus, coordenado pelo GTC SISEM-SP, que tem por objetivo contribuir para a qualificação de museus no atendimento de suas finalidades de preservação, pesquisa e comunicação de acervos museológicos. A instituição obriga-se a fornecer, de modo completo e preciso, todas as informações necessárias para o processo, solicitadas em formulário público e, se necessário averiguado em visita técnica. A instituição responsabiliza-se integralmente pela veracidade das informações apresentadas. O GTC-SISEM-SP tem como obrigações receber, guardar e confirmar as informações, analisar a conformidade da instituição aos parâmetros estabelecidos, emitir parecer, encaminhar a solicitação de inscrição da instituição no Cadastro Estadual de Museus ao COSISEM para deliberação final e disponibilizar o resultado ao solicitante e demais instâncias pertinentes. O GTC-SISEM-SP utilizará as informações fornecidas exclusivamente para o processo de análise de conformidade. Informações institucionais de identificação serão públicas, assim como as listas de instituições inscritas e de revogação da concessão cadastral., de de 20. (Local) Assinatura do(a) Representante 65

TERMO DE ADESÃO AO CEM-SP O, representada neste ato por Nome do museu, vem por meio desta declarar que Nome do(a) representante reconhece sua conformidade ao nível do Cadastro Estadual de Básico, 1, 2, 3 Museus, conforme deliberado pelo COSISEM no processo de análise coordenado pelo GTC-SISEM-SP, e expressamente adere a todas as cláusulas e condições da Resolução, assumindo todos os direitos e obrigações decorrentes da mesma e sujeitando-se às penalidades cabíveis, se for o caso. Reconhece, ainda, que o COSISEM, em processo instruído pelo GTC-SISEM-SP, poderá revogar a inscrição do museu no Cadastro Estadual de Museus na hipótese de haver alteração institucional que implique a não conformidade aos parâmetros analisados na emissão da inscrição. Também se compromete a comunicar de imediato ao GTC-SISEM-SP quaisquer mudanças organizacionais e está ciente que este Termo de Adesão ao CEM-SP tem validade de anos., de de 20. (Local) Assinatura do(a) Representante 66

Cadastro Estadual de Museus de São Paulo Fluxograma operacional *GTC SISEM-SP é a sigla para Grupo Técnico de Coordenação do Sistema Estadualde Museus de São Paulo. 67

Fluxograma de Cadastramento 68

Fluxograma de Cadastramento 69