Comércio brasileiro 2016

Documentos relacionados
Comércio Varejista Resultados de Junho de 2012

ANÁLISE MENSAL - PMC

Receita nominal. Setembro/Agosto 0,5 0,1 1,5 1,2 Média móvel trimestral 1,0 0,1 1,1 0,5 Setembro 2015 / Setembro 2014

ANÁLISE MENSAL - PMC

ANÁLISE DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA MAR/2015

COMENTÁRIOS comércio varejista comércio varejista ampliado

Vendas do varejo caem 0,5% entre julho e agosto 11/10/2017

ANÁLISE MENSAL - PMC

ANÁLISE MENSAL - PMC

ANÁLISE MENSAL - PMC

ANÁLISE MENSAL - PMC

Pesquisa Mensal do Comércio

Pesquisa mensal de comércio Junho de 2012 IBGE

ANÁLISE MENSAL - PMC

ANÁLISE MENSAL - PMC

Comércio varejista apresenta alta de 0,5% nas vendas em setembro. Índice de volume de vendas no comércio varejista (%)

ANÁLISE DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA JAN/2015

Vendas do comércio em Maio registra maior queda dos últimos doze meses

ANÁLISE MENSAL - PMC

Conjuntura Econômica do Brasil Abril de 2013

ANÁLISE MENSAL - PMC

Resultados de Abril 2017

Varejo brasileiro. Fabio Silveira

Análise Mensal - PMC. Abril 2018

Análise Mensal - PMC. Fevereiro 2018

Pesquisa Mensal de Comércio - PMC

ANÁLISE DO VOLUME DE VENDAS DO COMÉRCIO VAREJISTA - JULHO/2015

ANÁLISE MENSAL - PMC

Produto Interno Bruto Estado de São Paulo Fevereiro de 2016

Análise Mensal - PMC. Dezembro 2017

1. Volume de Vendas do Comércio Varejista

Pesquisa Mensal de Comércio - PMC

Projeção de Vendas JUNHO 2019

Rio Grande do Sul. Região Metropolitana de Porto Alegre

ANÁLISE MENSAL - PMC

Alexsandre Lira Cavalcante *

Gráfico 3.3 Indicador de PIB Trimestral do Espírito Santo Variação (%) acumulada no 1º semestre de ,1-11,8. Espírito Santo

RESULTADOS DAS PESQUISAS PIM-PF E PMC DO IBGE 1

Varejo tem alta de 1% em relação a Março. Índice de volume de vendas no comércio varejista (%)

Resultados de Maio 2017

ANÁLISE MENSAL - PMC

Indicadores da Semana

Análise Mensal - PMC

Análise Mensal - PMC. Janeiro 2018

Desempenho das Vendas e o Impacto na geração de emprego na RMSP

Pesquisa Mensal de Comércio - PMC

BOLETIM ECONÔMICO Agosto/2018

Resultado Agregado. ASSESSORIA ECONÔMICA DO SISTEMA FECOMÉRCIO-RS - Fone: (51) de Junho de 2015

Comércio em Números. Brasil. meses.

Comércio em Números. Brasil. meses.

Comércio em Números. Março/2018. Estudos Econômicos Fecomércio MG.

Pesquisa Mensal de Comércio - PMC

Projeção de Vendas. Novembro 2018

Comércio em Números. Brasil. meses.

Comércio em Números. Brasil. meses.

Comércio em Números. Brasil. meses.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

1. Análise do Desempenho do Comércio Varejista

Monitoramento dos Indicadores das MPEs do Comércio do Estado do Maranhão

Índice de volume de vendas no comércio varejista (%)

Seguem abaixo uma breve explicação sobre os indicadores analisados neste Boletim.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Análise Mensal - PMC. Setembro 2017

ÍNDICE 1. ESTADO DE SÃO PAULO CAPITAL ABCD ARAÇATUBA ARARAQUARA BAURU CAMPINAS...

Boletim Conjuntural. Fevereiro / 2015

Fecomércio prevê queda de 4% na economia potiguar em 2016

PIB BRASILEIRO (variação anual, %)

Conjuntura Econômica do Brasil Agosto de 2013

E-commerce. Empresas de Belo Horizonte. Área de Estudos Econômicos. Novembro

Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás N.1/mar. 2010

Expectativa de Vendas 2 Sem/2016

29 de Janeiro de Resultado Agregado

COMÉRCIO VAREJISTA NOVEMBRO DE 2016

Análise Mensal - PMC. Novembro 2017

A Pesquisa Mensal do Comércio, realizada pelo IBGE, apresenta dois blocos de atividades relacionadas ao comércio.

Expectativa de Vendas 1 Sem/2016

Resultados 1º Trimestre de de Maio de 2015

VARIAÇÃO ANUAL DO PIB BRASILEIRO (%)

Resultados de Março 2017

BOLETIM COMÉRCIO VAREJISTA DE PERNAMBUCO: AGOSTO DE 2014 (MÊS DE REFERÊNCIA: JUNHO DE 2014)

Boletim de Conjuntura Econômica de Goiás N.28/Ago. 2012

E-commerce. Empresas de Belo Horizonte. Área de Estudos Econômicos. Maio

SONDAGEM DO SETOR COMÉRCIO. Março.2015

VARIAÇÃO ANUAL DO PIB BRASILEIRO (%)

1. COMÉRCIO 1.1. Pesquisa Mensal de Comércio Sondagem do comércio

Análise do Comércio Varejista julho-2016

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Taxa de Crescimento (%) do Acumulado em 12 Meses 3,7 3,3 3,0 3,0 2,0. ago/13. abr/13. mai/13. jun/13. jul/13

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Boletim de Inteligência Estratégica

INDX registra queda de 1,66% em março

APRESENTAÇÃO. DADOS COMENTADOS - Black Friday 2018

Resultados 1º Trimestre de de Abril de Resultados 1º Trimestre de de abril de 2018

VARIAÇÃO ANUAL DO PIB BRASILEIRO (%)

SONDAGEM DO SETOR COMÉRCIO. Fevereiro.2015

Vendas do comércio varejista caem 0,5% em Agosto

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E CIÊNCIAS ECONÔMICAS CURSO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

Resultado Agregado. ASSESSORIA ECONÔMICA DO SISTEMA FECOMÉRCIO-RS - Fone: (51) de Julho de 2014

Vendas caíram mais do que o esperado em março e PIB do segundo trimestre deve mostrar contração de 0,2%

Transcrição:

Comércio brasileiro 2016 Breve análise do comércio brasileiro no ano de 2016 e uma perspectiva para 2017

Sumário 1. Desempenho 2015... 2 2. O que mudou em 2016... 3 3. Perspectivas para 2017... 5 4. Players... 5 A. Renner... 5 B. Guararapes... 6 C. Marisa... 6 D. Carrefour... 7 E. GPA... 7 F. Shopping Centers... 9 1. Desempenho 2015 Com o aumento das taxas de juros e a diminuição da renda dos consumidores, as vendas do comércio varejista brasileiro despencaram em 2015 e fecharam o ano em queda de 4,3% - a maior da série histórica iniciada em 2001. No ano, a queda mais expressiva partiu do segmento de móveis e eletrodomésticos (-14%). Esse desempenho pode ser atribuído ao aumento das taxas de juros do crédito e à queda na renda dos consumidores. Os hipermercados e supermercados também venderam menos no ano passado. A baixa de 2,5% foi a maior desde 2003, influenciada também pela queda da renda dos trabalhadores e pelo aumento dos preços dos alimentos. Recuaram ainda as vendas de tecidos, vestuário e calçados (-8,7%) e de combustíveis e lubrificantes (-6,2%). O único setor que não sofreu queda nas vendas foi o de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, que cresceu 3% em 2015. Apesar do resultado positivo, essa alta foi a mais baixa da série histórica do setor. 2

Na análise do comércio varejista ampliado, que inclui outros dois setores, as quedas foram as mais intensas da história. As vendas de veículos, motos, partes e peças caíram 17,8% e as de material de construção, 8,4%. 2. O que mudou em 2016 Vendas do comércio têm a maior queda para setembro desde 2002. Varejo recuou 1% de agosto para setembro. Diminuição das vendas de supermercados e eletrodomésticos puxou queda. A retração é a maior para o mês de setembro desde 2002, quando chegou a 1,2%. Na comparação com setembro do ano passado, o comércio sofreu tombo de 5,9%. O varejo acumula queda de 6,5% no ano e, em 12 meses, de 6,6%. Na análise frente a um ano antes, o comportamento foi semelhante ao da comparação mensal. As maiores retrações partiram de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,6%) e móveis e eletrodomésticos (-13,4%). Na sequência, estão combustíveis e lubrificantes e outros artigos de uso pessoal e doméstico (-9%, nos dois segmentos); tecidos, vestuário e calçados (-10,3%); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-3,7%); equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-11,9%); e, por fim, livros, jornais, revistas e papelaria (-18%). O comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, recuou 8,6% em relação a setembro de 2015. 3

No ano, a atividade acumula queda de 9,2% e, em 12 meses, de 10%, refletindo o comportamento de veículos, motos, partes e peças, com recuo de 14,4% para o volume de vendas sobre setembro de 2015. A queda de 0,6% nas vendas do comércio em agosto de 2016 deve levar a um reajuste nas previsões. Em 12 meses encerrados em agosto, a redução chega a 6,7% e no acumulado dos oito primeiros meses de 2016, a 6,6%. O mês de setembro registrou nova queda no fluxo de clientes, com redução de 1,2% no fluxo de pessoas em relação ao mês anterior. O resultado acumulado de lojas fechou o terceiro trimestre com -6,5% contra o mesmo período do ano anterior. As regiões com maior baixa foram: centro-oeste, nordeste e norte. TABELA 1 Comparação do desempenho de setores em 2015 e 2016 Móveis e eletrodomésticos Hipermercados e supermecados Tecidos, vestuário e calçados Combustíveis e lubrificantes 2015 2016 Dados até setembro -14% -13,40% -2,50% -2,60% -8,70% -10,30% -6,20% -9,00% Material de construção -8,40% -8,60% Veículos, motos, partes e peças Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos -17,80% -14,40% 3% -3,70% Vendas Comércio - total -4,30% -6,60% 4

3. Perspectivas para 2017 Industria brasileira registrou alta de 0,5% em setembro em relação a agosto, na análise com ajuste sazonal. Em 2017 é esperado um ano melhor para a indústria. Há uma tendência positiva da confiança do empresário do setor de indústrias que cresceu 50% em um ano, passando de 35 pontos em outubro do ano passado para 52,3 pontos no mesmo mês deste ano. O bom desempenho da indústria tende a ter reflexo no comércio e no serviço no segundo semestre de 2017. 4. Players A.Renner A varejista apresentou queda de 3,9 por cento nas vendas (same store) no terceiro trimestre de 2016. Primeiro recuo anual desde 2009. O lucro caiu 11,5 por cento. No terceiro trimestre, a Lojas Renner reduziu os investimentos ante o mesmo intervalo do ano anterior, para 106,8 milhões de reais, ante 166,8 milhões de reais. No período, foram inauguradas 10 lojas, sendo 6 da Renner e 4 da Camicado. Em 2015 foi prevista a inauguração de 60 lojas, entretanto o grupo irá inaugurar 64 lojas este ano, sendo 25 da Renner, da Camicado passou de 15 para17 e, para a Youcom prometeu-se 20 e serão entregues 22. 5

No terceiro trimestre do ano passado por exemplo, houve alta de 12,6% em relação ao período anterior. O resultado demonstrado pela Renner foi pior que a estimativa de seis analistas de corretoras e bancos compilados pela Reuters. O lucro líquido da companhia caiu 11,5% na base anual, para R$ 84,9 milhões, contra expectativas de R$105,9 milhões, afetado pela baixa contábil de ativos por atualização de sistemas de tecnologia e equipamentos do antigo centro de distribuição de Santa Catarina. O resultado das vendas foi uma combinação de fatores internos e externos. O ambiente econômico do país muito ruim contribuiu para que as pessoas fossem menos aos shoppings e isso que gerou uma redução das vendas da Renner. B.Guararapes Riachuelo tem queda de 44% no lucro do 3º trimestre. O lucro líquido da companhia Guararapes somou R$ 17,8 milhões de julho a setembro de 2016. O Ebitda da companhia foi de R$ 106,918 milhões entre julho e setembro, alta de 1,1% ante o mesmo trimestre de 2015. A companhia divulga ainda um Ebitda ajustado ao efeito de incentivo fiscal de Imposto de Renda. O Ebitda com ajuste chegou a R$ 122,966 milhões no terceiro trimestre, elevação de 9,1%. A receita líquida da Guararapes entre julho e setembro teve expansão de 5,5% na comparação com o mesmo período de 2015, para R$ 1,394 bilhão. C.Marisa Registrou um prejuizo de R$ 46,4 milhões no terceiro trimestre, um aumento de 72% em relação a julho e setembro de 2015. 6

D.Carrefour O Carrefour tem aumento nas vendas ajudado por Brasil e França. Meta de ampliar o ecommerce para ominichannel: permitir que os clientes que estão no supermercado possam acessar a plataforma online e integrar os canais de atendimento. O site tem CD exclusivo em Embu das Artes (SP), mas vai integrar, aos poucos, os centros de distribuição das lojas físicas, para aumentar a operação. A empresa promete detalhar o rastreamento de pedidos e trabalhar preventivamente para evitar atrasos nas entregas de mercadorias. O Carrefour também informou que o braço financeiro da companhia está trabalhando de forma integrada para o lançamento do serviço, oferecendo ofertas especiais no site para quem tem o cartão Carrefour. As vendas do varejista francês no Brasil, que é o segundo maior mercado do grupo no mundo, tiveram um crescimento de 12,4% no terceiro trimestre de 2015, já na França houve crescimento de 1,2%(efeito Atacadão). E. GPA Contra piora nas vendas, Pão de Açúcar vai transformar vários hipermercados Extra em atacarejo Assaí. No ano que vem, entre 15 a 20 hipermercados Extra vão se transformar em lojas Assaí. O fato de o Assaí não estar exposto ao negócio de eletroeletrônicos faz com que ele tenha menores despesas financeiras. Embora tenha margem Ebitda menor do que os outros negócios de supermercados e hipermercados do GPA, o Assaí vem dando lucro este ano, enquanto a divisão de Multivarejo tem dado prejuízo. O formato Assaí tem menor perda com depreciação: menos equipamentos que os hipermercados, os quais costumam ter maquinários de açougue, padaria, entre outros. 7

Nos nove meses de 2016, o Multivarejo teve margem Ebitda ajustado de 5,2% enquanto o Assaí teve margem de 4,2%. Apesar disso, o lucro do Assaí chegou a R$ 136 milhões, enquanto o Multivarejo registra prejuízo de R$ 263 milhões, afetado por um patamar de despesa financeira líquida e depreciação maior que o do negócio de atacarejo. As conversões aceleram o ritmo de inauguração de lojas do Assaí e tendem a colocar o perfil de vendas do GPA mais próximo do de seu principal rival, o Carrefour. Analistas acreditam que a relevância que o formato de atacarejo tem para o Carrefour é o principal diferencial entre os números de vendas dos dois rivais. Atualmente, o Assaí responde por 34% das vendas de alimentos do GPA, enquanto o Atacadão equivale a 60% das vendas do Carrefour, segundo estimativas do mercado. Com isso, o grupo Carrefour vem crescendo em ritmo superior ao GPA nos últimos trimestres. Se confirmados os planos do GPA, o Assaí poderá já no ano que vem superar os hipermercados Extra em quantidade de lojas. Além das conversões, o Assaí deve inaugurar 6 pontos de venda novos em 2017, diz Gomes. Com isso, chegaria perto de 130 pontos de venda no próximo ano. Os hipermercados tinham, em setembro deste ano, 134 lojas e podem perder pelo menos 15 no ano que vem com as conversões, sendo, portanto, ultrapassados pelo Assai. O Assaí inaugurou a primeira loja convertida, fruto de um projeto piloto que começou já em 2016. O endereço no bairro de Pilares, no Rio de Janeiro, recebeu investimentos de R$ 22 milhões para deixar de ser uma loja do Extra, abaixo dos montantes entre R$ 35 a R$ 40 milhões necessários para erguer uma loja do Assaí do zero. Via Varejo teve prejuízo quase duas vezes maior no 3º trimestre. GPA controla a empresa com 62,6% das ações votantes. A Via Varejo tem pressionado os resultados do GPA. No terceiro trimestre, a Via Varejo teve prejuízo de quase R$ 90 milhões, quase duas vezes maior que no mesmo período de 2015, enquanto a receita ficou quase estável. O GPA controla a Via Varejo com 62,6% das ações votantes, segundo o site da empresa. Na sequência, a família Klein tem 17,9%. Minoritários detêm o restante do capital da companhia. 8

A Via Varejo faturou R$ 9 bilhões no primeiro semestre deste ano e respondeu por 29% da receita do GPA no período. O varejo de alimentos é 63% do negócio da empresa, com faturamento de R$ 19 bilhões no período. As operações das bandeiras Pão de Açúcar, Extra e Assaí entram nessa conta. O grupo também controla a CNova, uma empresa que reúne as operações de e-commerce das marcas do GPA. F. Shopping Centers A vacância média nos shoppings centers brasileiros inaugurados nos últimos três anos é de 45%. Isso significa que do total de 13,4 mil lojas lançadas nos 77 shoppings inaugurados no país entre 2013 e 2015, aproximadamente 6 mil estão desocupadas. Os estados com maior taxa de vacância são Norte, centro-oeste e sudeste. Vacância por ano de inauguração - % 60 50 49 50 40 40 30 20 10 0 2013 2014 2015 9

TABELA 2 Vacância em shoppings novos por região geográfica - % Região Vacância Shoppings novos Norte 56% Nordeste 39% Sudeste 43% Centro-Oeste 53% Sul 42% TABELA 3 - Área e número de lojas desocupadas atualmente nos shoppings brasileiros Inauguração Área vaga Lojas vagas % da capacidade instalada Até 2012 880 mil m² 6.200 9,1% Após 2012 850 mil m² 6.000 45% TOTAL 1.730 mil m² 12.200 15% A área vaga equivale a 58 shoppings de 30 mil m² 10

Elaboração ANA PAULA TOZZI I CEO AGR CONSULTORES LUIZ FERNANDO SECCO I ANALISTA AGR CONSULTORES 11