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Transcrição:

KPDS 112245

Conteúdo Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras 3 Balanços patrimoniais 5 Demonstrações de resultados 6 Demonstrações de resultados abrangentes 7 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 8 Demonstrações dos fluxos de caixa 9 Demonstrações dos valores adicionados 10 Notas explicativas às demonstrações financeiras 11 2

KPMG Auditores Independentes R. Dr. Renato Paes de Barros, 33 04530-904 - São Paulo, SP - Brasil Caixa Postal 2467 01060-970 - São Paulo, SP - Brasil Central Tel 55 (11) 2183-3000 Fax Nacional 55 (11) 2183-3001 Internacional 55 (11) 2183-3034 Internet www.kpmg.com.br Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Acionistas e Administradores da Companhia de Saneamento do Norte S.A. Manaus - AM Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Companhia de Saneamento do Norte S.A. ( Companhia ), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB), assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. 3 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative ( KPMG International ), uma entidade suíça. KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative ( KPMG International ), a Swiss entity.

Opinião Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira, individual e consolidada, da Companhia de Saneamento do Norte S.A. em 31 de dezembro de 2014, o desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). Outros assuntos Examinamos, também, a demonstração individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014, elaborada sob responsabilidade da Administração da Companhia, cuja apresentação é requerida pela legislação brasileira para companhias abertas e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. São Paulo, 31 de março de 2015 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Mateus de Lima Soares Contador CRC RJ-079681/O-0 4

CNPJ: 15.361.233/0001-97 Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2014 e 2013 Valores expressos em milhares de Reais Nota Controladora Nota Controladora explicativa 2014 2013 2014 2013 explicativa 2014 2013 2014 2013 Ativo Circulante Passivo e patrimônio líquido Circulante Caixa e equivalentes de caixa 10 - - 4.706 2.085 Fornecedores e outras contas a pagar 16 3 5 25.178 32.323 Contas a receber de clientes e outros recebíveis 11 - - 157.037 138.768 Partes relacionadas 21 99 4 10.202 5.868 Partes relacionadas 20 - - 314 320 Empréstimos e financiamentos 17 - - 43.392 18.500 Estoques - - 4.361 5.194 Debêntures 18 - - 4.815 528 Ativo fiscal corrente - - 588 570 Salários, benefícios e encargos 19 - - 7.476 5.668 Adiantamento de fornecedores - - 1.673 753 Impostos, taxas e contribuições a recolher 22 - - 51.260 25.207 Imposto de renda e contribuição social - - 523 783 Total do ativo circulante - - 168.679 147.690 Total do passivo circulante 102 9 142.846 88.877 Não circulante Não circulante Contas a receber de clientes e outros recebíveis 11 - - 9.940 10.862 Imposto de Renda e contribuição social diferidos 20 - - 9.515 3.629 Partes relacionadas 21 1 1 17.002 14.328 Depósitos compulsórios e judiciais 13 - - 57.266 31.982 Empréstimos e financiamentos 17 - - 76.277 89.458 Debêntures 18 - - 46.155 50.000 Total do realizável a longo prazo - - 76.721 46.473 Parcelamento fiscal 23 - - - 12.232 Provisões para contingências 24 - - 11.268 13.653 Investimentos em controladas e coligadas 12 491.818 461.210 - - Imobilizado 14 - - 3.061 2.998 Total do passivo não circulante 1 1 150.702 179.671 Intangível 15 - - 536.802 532.588 Patrimônio líquido 25 491.818 461.210 539.863 535.585 Capital social 454.852 454.852 454.852 454.852 Total do ativo não circulante 491.818-461.210-616.584-582.058 Reserva legal 1.954 317 1.954 317 Reserva de lucros 34.909 6.031 34.909 6.031 Total do patrimônio líquido 491.715 461.200 491.715 461.200 Total do ativo 491.818 461.210 785.263 729.748 Total do passivo e do patrimônio líquido 491.818 461.210 785.263 729.748 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 1 1 5

CNPJ: 15.361.233/0001-97 Demonstrações de resultados Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 Valores expressos em milhares Reais Nota explicativa Controladora 2014 2013 2014 2013 Receita bruta de serviços prestados 26 - - 384.007 365.582 Deduções da receita bruta 26 - - (32.256) (28.659) Receita líquida de serviços prestados - - 351.751 336.923 Custo dos serviços prestados 27 - - (211.230) (208.020) Lucro bruto - - 140.521 128.903 Receitas (despesas) operacionais Comerciais 31 (45) - (55.479) (48.434) Gerais e administrativas 28 (48) (4) (37.407) (39.963) Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 30 - - (11.095) (12.368) Resultado de equivalência patrimonial 12 30.608 14.002 - - Resultado antes das receitas (despesas financeiras) líquidas e impostos 30.515 13.998 36.540 28.138 Receitas financeiras 29 - - 10.446 10.594 Despesas financeiras 29 - (1) (25.873) (22.998) Receitas (despesas) financeiras líquidas - (1) (15.427) (12.404) Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 30.515 13.996 21.113 15.734 Imposto de renda e contribuição social Corrente 20a - - (17.905) (5.214) Incentivo lucro da exploração 20b - - 11.901 2.916 Imposto de Renda diferido 20c - - 15.406 560 Lucro líquido do exercício 30.515 13.996 30.515 13.996 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 6

CNPJ: 15.361.233/0001-97 Demonstrações de resultados abrangentes Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 Valores expressos em milhares de Reais Controladora 2014 2013 2014 2013 Lucro líquido do exercício 30.515 13.996 30.515 13.996 Resultados abrangentes - - - - Resultado abrangente total 30.515 13.996 30.515 13.996 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 7

CNPJ: 15.361.233/0001-97 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 Valores expressos em milhares de Reais Saldos em 31 de dezembro de 2012 Capital Reserva Reserva de Lucros (prejuizos) social legal retenção de lucros acumulados Total 454.852 - - (7.648) - 447.204 Lucro líquido do exercício - - - 13.996 13.996 Reserva de retenção de lucros - - 6.348 (6.348) - Reserva legal - 317 (317) - - Saldos em 31 de dezembro de 2013 454.852 317 6.031 - - 461.200 Lucro líquido do exercício - - - 30.515 30.515 Reserva de retenção de lucros - - 30.515 (30.515) - Reserva legal - 1.637 (1.637) - - Saldos em 31 de dezembro de 2014 454.852 1.954 34.909 - - 491.715 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 8

CNPJ: 15.361.233/0001-97 Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 Valores expressos em milhares de Reais Nota explicativa 2014 2013 2014 2013 Lucro líquido do exercício 30.515 13.996 30.515 13.996 Itens que não afetam o caixa: Depreciação e amortização 14 e 15 - - 40.136 37.587 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 31 - - 6.194 5.991 Encargos financeiros e var. cambial sobre financiamentos, empréstimos e obrigações fiscais - - 18.422 13.292 Provisão para contingências 24 - - 11.079 13.822 Resultado de equivalência patrimonial (30.608) (14.002) Imposto de renda e contribuição social diferidos - - 2.499 (2.916) Baixa pela venda de imobilizado e intangível - - 2 2 (Aumento) redução nos ativos operacionais: Contas a receber de clientes - - (23.267) (14.533) Partes relacionadas - - 6 9 Estoques - - 832 (1.066) Créditos diversos 11 - - (274) (231) Ativo fiscal corrente - - (18) (124) Depósitos judiciais - - (26.489) (23.296) Aumento (redução) nos passivos operacionais: Fornecedores (2) 5 (8.065) (5.356) Partes relacionadas 21 95 1 7.008 2.665 Salários, provisões e encargos sociais 19 - - 1.808 973 Parcelamentos fiscais - - (12.948) (995) Impostos, taxas e contribuições a recolher - - 26.053 14.632 Pagamento de contingências 24 - - (12.260) (14.687) Caixa proveniente das atividades operacionais - - 61.233 39.765 Imposto pago sobre o lucro - - (8.643) 2.553 Juros pagos - - (16.671) (12.676) Caixa liquido proveniente das atividades operacionais 35.919 29.642 Adições de imobilizado 14 - - (976) (1.426) Adições ao intangível 15 - - (43.439) (59.933) Caixa usado nas atividades de investimento - - - (44.415) - (61.359) Fluxo de caixa das atividades de financiamento Captação de financiamentos - terceiros - - 32.223 32.673 Captação de debêntures - - - 50.000 Pagamento de financiamentos - - (21.106) (59.125) Caixa gerado (usado) nas atividades de financiamento - - 11.117 23.548 Aumento (redução) líquido(a) do saldo de caixa e equivalentes de caixa - - 2.621 (8.169) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 10 - - 2.086 4.678 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 10 - - 4.707 2.086 - - 2.621 (2.592) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 9

CNPJ: 15.361.233/0001-97 Demonstrações dos valores adicionados Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 Valores expressos em milhares de Reais Nota explicativa Controladora 2014 2013 2014 2013 Receitas - - 333.953 321.762 Vendas de mercadorias, produtos e serviços - - 384.007 365.582 Outras receitas - - 810 535 Provisão para créditos de liquidação duvidosa - Reversão (Constituição) 31 - - (6.194) (5.991) Baixa efetiva de perda de clientes 31 - - (44.670) (38.364) Insumos adquiridos de terceiros (71) (4) (175.716) (183.664) Custos dos produtos, das mercadorias e dos serviços vendidos - - (121.959) (92.059) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (71) (4) (41.116) (78.247) Outras - - (12.641) (13.358) Valor adicionado bruto (71) (4) 158.237 138.098 Depreciação, amortização e exaustão 14 e 15 - - (40.136) (37.587) Valor adicionado líquido produzido pela companhia (71) (4) 118.101 100.511 Valor adicionado recebido em transferência 30.608 14.002 10.446 10.594 Resultado de equivalência patrimonial 30.608 14.002 - - Receitas financeiras 29 - - 10.446 10.594 Valor adicionado total a distribuir 30.537 13.998 128.547 111.105 Distribuição do valor adicionado 30.537 13.998 128.547 111.105 Pessoal - - 40.297 35.197 Remuneração direta - - 29.514 25.525 Benefícios - - 9.157 8.193 FGTS - - 1.626 1.479 Impostos, taxas e contribuições - - 30.858 36.946 Federais - - 24.842 31.370 Estaduais - - 129 52 Municipais - - 5.887 5.524 Remuneração de capitais de terceiros 21 2 26.877 24.966 Juros - 1 25.176 22.377 Aluguéis 21 1 1.701 2.589 Remuneração de capitais próprios 30.515 13.996 30.515 13.996 Lucro líquido do exercício 30.515 13.996 30.515 13.996 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 10

Notas explicativas às demonstrações financeiras (Em milhares de Reais) 1 Contexto operacional A Companhia de Saneamento do Norte S.A. ( Companhia ou CSN ) foi constituída em 26 de março de 2012 e tem como objeto social a participação em outras sociedades comerciais e civis, como sócia ou acionista, no país ou no exterior. Os acionistas da Companhia são SAAB Participações e Novos Negócios S.A., detentora de 50,25% do total das ações e Solví Participações em Projetos de Saneamento Ltda., que possui 49,75% do total das ações. A Companhia é detentora de 100% das ações da empresa Manaus Ambiental S.A., cujo objeto social é o processo de execução, operação e exploração dos sistemas de abastecimento de água e esgotos sanitários na cidade de Manaus (AM). Esses serviços são executados mediante contrato de concessão firmado com a prefeitura, com prazo de vigência até 20 de julho de 2045, contado a partir de julho de 2000. 2 Base de preparação Declaração de conformidade (com relação ás normas IFRS e às normas do CPC) As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (BR GAAP). As demonstrações financeiras individuais da controladora foram elaboradas de acordo com o BR GAAP. As demonstrações financeiras individuais apresentam a avaliação dos investimentos em controladas pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com a legislação societária vigente. Em dezembro de 2014, foi aprovada a Revisão de Pronunciamentos Técnicos nº 07, que apresentou alterações no CPC 18 (R2), CPC 35 (R2) e CPC 37 (R1), autorizando a utilização da equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras separadas em IFRS, eliminando dessa forma, a diferença de prática contábil entre o IFRS e as práticas contábeis adotadas no Brasil nas demonstrações individuais. A Companhia optou por apresentar essas informações contábeis individuais e consolidadas em um único conjunto, lado a lado. A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pelo Conselho de Administração em 31 de março de 2015. 3 Moeda funcional e moeda de apresentação Estas demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todos os saldos foram arredondados para o milhar mais próximo, exceto quando indicado de outra forma. 11

4 Uso de estimativas e julgamentos Na preparação destas demonstrações financeiras, a Administração utilizou julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação das políticas contábeis da Companhia e os valores reportados dos ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. As estimativas e premissas são revisadas de forma continua. As revisões das estimativas são reconhecidas prospectivamente. a. Julgamentos As informações sobre julgamentos realizados na aplicação das políticas contábeis que tem efeitos significativos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras estão incluídas nas seguintes notas explicativas: Nota explicativa nº6a - Receita Operacional - receita estimada pelo fornecimento de água e os serviços de coleta e tratamento de esgotos sanitários não faturados até as datas dos balanços. b. Incertezas sobre premissas e estimativas As informações sobre as incertezas sobre premissas e estimativas que possam vir a resultar em ajustes de exercício subsequentes estão incluídas nas seguintes notas explicativas: Notas explicativas nº24 - reconhecimento e mensuração de provisões e contingências: probabilidade e magnitude das saídas de recursos sem que tenha havido provisões suficientes. Mensuração do valor justo Uma série de políticas e divulgações contábeis da Companhia requer a mensuração dos valores justos, para os ativos e passivos financeiros e não financeiros. A Companhia estabeleceu uma estrutura de controle relacionada à mensuração dos valores justos. Isso inclui uma equipe de avaliação que possui a responsabilidade geral de revisar todas as mensurações significativas de valor justo, incluindo os valores justos de Nível 3. Ao mensurar o valor justo de um ativo ou um passivo, a Companhia usa dados observáveis de mercado, tanto quanto possível. Os valores justos são classificados em diferentes níveis em uma hierarquia baseada nas informações (inputs) utilizadas nas técnicas de avaliação da seguinte forma. Nível 1: preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos e idênticos. Nível 2: inputs, exceto os preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços). Nível 3: inputs, para o ativo ou passivo, que não são baseados em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis). 12

5 Base de mensuração As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas com base no custo histórico com exceção do seguinte item material reconhecido nos balanços patrimoniais: os instrumentos financeiros não-derivativos designados pelo valor justo por meio do resultado são mensurados pelo valor justo. 6 Principais políticas contábeis A Companhia e sua controlada aplicaram as políticas contábeis descritas abaixo de maneira consistente a todos os exercícios apresentados nestas demonstrações financeiras. Abaixo apresentamos um índice das principais políticas contábeis, cujos detalhes estão disponíveis nas páginas correspondentes. (a) (b) (c) (d) (e) (f) (g) (h) (i) (j) (k) (l) (m) Base de consolidação Receita operacional Despesas comerciais Receitas financeiras e despesas financeiras Benefícios a empregados Imposto de renda e contribuição social Estoques Imobilizado Ativos intangíveis Instrumentos financeiros Redução ao valor recuperável (Impairment) Provisões Demonstrações de valor adicionado a. Base de consolidação (i) Combinação de negócios Combinações de negócio são registradas utilizando o método de aquisição na data de aquisição, isto é, quando o controle é transferido para a Companhia. A contraprestação de aquisição transferida é geralmente mensurada ao valor justo, assim como os ativos líquidos identificáveis adquiridos. Qualquer ágio que surja na transação é testado anualmente para impairment. Ganhos em uma compra vantajosa são reconhecidos imediatamente em resultado. Os custos da transação são registrados no resultado conforme incorridos, exceto os custos relacionados à emissão de instrumentos de dívida ou patrimônio. 13

A contraprestação transferida não inclui montantes referentes ao pagamento de relacionamentos pré-existentes. Esses montantes são geralmente reconhecidos no resultado do exercício. Qualquer contraprestação contingente a pagar é mensurada pelo seu valor justo na data de aquisição. Se a contraprestação contingente é classificada como instrumento patrimonial, então não é remensurada e a liquidação é registrada dentro do patrimônio líquido. Para as demais, as alterações subsequentes no valor justo da contraprestação contingente são registradas no resultado do exercício. (ii) Participação de acionistas não controladores A Companhia elegeu mensurar qualquer participação de não-controladores na adquirida pela participação proporcional nos ativos líquidos identificáveis na data de aquisição Mudanças na participação da Companhia em uma subsidiária que não resultem em perda de controle são contabilizadas como transações de patrimônio líquido. (iii) Controladas A Companhia controla uma entidade quando está exposta a, ou tem direito sobre, os retornos variáveis advindos de seu envolvimento com a entidade e tem a habilidade de afetar esses retornos exercendo seu poder sobre a entidade. As demonstrações financeiras de controladas são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas a partir da data em que o controle se inicia até a data em que o controle deixa de existir. Nas demonstrações financeiras individuais da controladora as informações financeiras de controladas e controladas em conjunto, assim como as coligadas, são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial. (iv) (v) Perda de controle Quando da perda de controle, a Companhia desreconhece os ativos e passivos da controlada, qualquer participação de não-controladores e outros componentes registrados no patrimônio líquido referentes a essa controlada. Qualquer ganho ou perda originado pela perda de controle é reconhecido no resultado. Se a Companhia retém qualquer participação na antiga subsidiária, então essa participação é mensurada pelo seu valor justo na data em que há a perda de controle. Transações eliminadas na consolidação Saldos e transações intragrupo, e quaisquer receitas ou despesas não realizadas derivadas de transações intragrupo, são eliminados. Ganhos não realizados oriundos de transações com investidas registradas por equivalência patrimonial são eliminados contra o investimento na proporção da participação do Grupo na investida Perdas não realizadas são eliminados da mesma maneira como são eliminados os ganhos não realizados, mas somente na extensão em que não haja evidência de perda por redução ao valor recuperável. b. Receita operacional A receita operacional é reconhecida quando (i) os riscos e benefícios mais significativos inerentes a propriedade dos bens foram transferidos para o comprador, (ii) for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a Companhia, (iii) os custos associados e a possível devolução de mercadorias puderem ser estimados de maneira confiável, (iv) não haja envolvimento contínuo com os bens vendidos, (v) o valor da receita operacional possa ser 14

mensurado de maneira confiável. A receita é medida líquida de devoluções, descontos comerciais e bonificações. O momento da transferência dos riscos e benefícios varia dependendo das condições individuais do contrato de venda ou prestação de serviços. (i) Receita de serviços prestados A controlada Manaus Ambiental S.A. está envolvida na prestação de serviços públicos e na administração de infraestrutura relacionada ao serviço, referente ao fornecimento de água e nos serviços de coleta e tratamento de esgotos sanitários na condição de concessionário. As receitas são mensuradas pelos valores justos das contraprestações recebidas ou a receber, deduzidas de quaisquer descontos comerciais e/ou bonificações concedidos. Na maior parte das transações da controlada, a contraprestação é feita na forma de caixa ou equivalente de caixa e o valor da receita é o valor recebido ou a receber. O fornecimento de água e os serviços de coleta e tratamento de esgotos sanitários não faturados até as datas dos balanços são mensurados e registrados contabilmente, a fim de possibilitar a contraposição dos custos e das receitas no respectivo exercício. As receitas provenientes dos serviços de abastecimento de água são reconhecidas com base no volume entregue aos clientes, registrados em medidores. (ii) Receita de construção De acordo com o contrato de concessão e seu respectivo aditamento firmado junto à Prefeitura de Manaus, a controlada Manaus Ambiental S.A. se comprometeu a implementar um plano de investimento que consiste na manutenção, ampliação e melhoria da Infraestrutura de água e esgoto no município de Manaus (AM). Desta forma, ficou pactuado que parte das receitas auferidas junto aos usuários dos serviços públicos, bem como os valores providos pelo poder concedente, devem ser revertidos para o cumprimento do referido plano. Em virtude de a controlada não auferir margem de lucro na implementação do referido plano de investimento, os custos incorridos na aquisição, manutenção, melhoria ou ampliação da infraestrutura de água e esgoto são idênticos aos valores das receitas reconhecidas. A receita de construção compreende o valor inicial acordado no contrato de concessão acrescido de quaisquer variações decorrentes de solicitações adicionais, reivindicações e os pagamentos de incentivos contratuais, na medida em que seja provável que elas irão resultar em receita e possam ser mensuradas de forma confiável. Quando o resultado de um contrato de construção possa ser estimado de maneira confiável, a receita do contrato é reconhecida no resultado na proporção do estágio de conclusão do contrato de concessão. c. Despesas comerciais As despesas comerciais são compostas, basicamente, de baixa efetiva de títulos incobráveis. 15

d. Receitas financeiras e despesas financeiras As receitas financeiras compreendem receitas de juros sobre fundos investidos (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), ganhos na alienação de ativos financeiros disponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, por meio do método dos juros efetivos. As despesas financeiras compreendem despesas de juros sobre empréstimos, ajustes de desconto a valor presente das provisões e contraprestação diferidas, perdas na alienação de ativos financeiros disponíveis para venda, perdas no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e contraprestações contingentes, perdas por redução ao valor recuperável (impairment) reconhecidas sobre os ativos financeiros (exceto recebíveis), custos de empréstimos que não são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável são reconhecidos no resultado por meio do método de juros efetivos. e. Benefícios a empregados (i) (ii) (iii) Benefícios de curto prazo a empregados Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são reconhecidas como despesas de pessoal conforme o serviço correspondente seja prestado. O passivo é reconhecido pelo montante que se espera que será pago se a Companhia tem uma obrigação legal ou construtiva presente de pagar esse montante em função de serviço passado prestado pelo empregado, e a obrigação possa ser estimada de maneira confiável. Participação nos lucros A controlada Manaus Ambiental S.A. reconhece uma provisão e uma despesa de participação nos resultados de empregados e administradores com base no cumprimento de metas operacionais de desempenho e de qualidade dos serviços prestados, conforme previsto nos acordos coletivos de trabalho firmados com sindicatos, bem como pela política interna de remuneração. Planos de contribuição definida As obrigações por contribuições aos planos de contribuição definida são reconhecidas no resultado como despesas com pessoal quando os serviços relacionados são prestados pelos empregados. As contribuições pagas antecipadamente são reconhecidas como um ativo na extensão em que um ressarcimento de caixa ou uma redução em futuros pagamentos esteja disponível. f. Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real. A controlada Manaus Ambiental S.A. possui incentivo fiscal que reduz o Imposto de Renda em 75% até o ano calendário 2021, o qual é calculado com base no lucro da exploração. 16

A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos correntes e diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados à combinação de negócios, ou à itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. (i) (ii) Imposto corrente O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber estimado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, com base nas taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de elaboração das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto corrente também inclui qualquer imposto a pagar decorrente da declaração de dividendos. Imposto diferido O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. O imposto diferido não é reconhecido para diferenças temporárias: sobre o reconhecimento inicial de ativos e passivos em uma transação que não seja combinação de negócios e que não afete nem a contabilidade tampouco o lucro ou prejuízo tributável; relacionadas a investimentos em controladas, coligadas e participações em empreendimentos sob controle conjunto na extensão que a Companhia seja capaz de controlar o momento da reversão das diferenças temporárias e seja provável que elas não sejam revertidas num futuro previsível; e tributáveis decorrentes do reconhecimento inicial de ágio. Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido em relação aos prejuízos fiscais, créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizados na extensão em que seja provável que lucros futuros tributáveis estarão disponíveis, contra os quais serão utilizados. Ativos de imposto de renda e contribuição social diferidos são revisados a cada data de balanço e são reduzidos na extensão em que sua realização não seja mais provável. O imposto diferido é mensurado com base nas alíquotas que se espera aplicar às diferenças temporárias quando elas forem revertidas, baseando-se nas alíquotas que foram decretadas ou substantivamente decretadas até a data do balanço. A mensuração do imposto diferido reflete as consequências tributárias que seguiriam a maneira sob a qual a Companhia espera, ao final do exercício de elaboração das demonstrações financeiras, recuperar ou liquidar o valor contábil de seus ativos e passivos. (iii) Incentivo lucro da exploração O incentivo lucro da exploração é o benefício fiscal sobre o imposto corrente que reduz o Imposto de Renda em 75% até o ano calendário 2021, o qual é calculado com base no lucro da exploração. A apuração é realizada mensalmente e seu reconhecimento é diretamente contra a apuração do Imposto de Renda corrente. 17

g. Estoques Compostos por materiais em almoxarifado, demonstrados ao custo de aquisição, não excedendo o valor de reposição; estão segregados em itens destinados ao tratamento de águas, classificados no ativo circulante e em materiais destinados às obras para captação, tratamento e distribuição de água e esgoto, classificados no ativo imobilizado. h. Imobilizado (i) Reconhecimentos e mensuração Os bens do imobilizado são reconhecidos pelo custo histórico de aquisição ou custo de construção, deduzido de depreciação acumulada e quaisquer perdas acumuladas de redução ao valor recuperável (impairment). O custo de certos itens do imobilizado em 1º de janeiro de 2009, a data de transição da Companhia e de sua controlada para o CPC foi determinada com base em seu valor justo naquela data. Quaisquer ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são reconhecidos no resultado. (ii) (iii) Custos subsequentes Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ao qual se refere ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que benefícios econômicos futuros associados com os gastos serão auferidos pela Companhia e sua controlada. Depreciação A depreciação é calculada para amortizar o custo de itens do ativo imobilizado, menos seus valores residuais estimados, utilizando o método linear baseado na vida útil estimada dos itens. A depreciação é geralmente reconhecida no resultado. Ativos arrendados são depreciados pelo menor período entre a vida útil estimada do bem e o prazo do contrato, a não ser que seja razoavelmente certo que a Companhia e sua controlada obterão a propriedade do bem ao final do prazo de arrendamento. Terrenos não são depreciados. As vidas úteis estimadas do ativo imobilizado estão descritas na nota explicativa nº14. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada data de balanço e ajustados caso seja apropriado. i. Ativos intangíveis (i) Reconhecimentos e mensuração Ativos intangíveis são reconhecidos pelo custo de aquisição deduzido da amortização acumulada e quaisquer perdas acumuladas de redução ao valor recuperável (impairment). 18

(ii) Bens reversíveis Os bens vinculados à concessão da controlada Manaus Ambiental S.A., como os sistemas de captações (inclusive poços artesianos), as redes adutoras, coletoras e de distribuição, os reservatórios, as estações de tratamento de água e esgoto, os interceptores, os emissários, as estações elevatórias e as ligações de água e esgoto que serão reversíveis ao poder concedente no encerramento do Contrato de Concessão. Um ativo intangível dos bens reversíveis foi reconhecido em 1º de janeiro de 2010, em conformidade com a adoção da Interpretação do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - ICPC1. Como ocorre em contratos semelhantes aos da Companhia, quando o Poder concedente tiver uma obrigação de pagamento para só parte do investimento, é reconhecido o valor de ativo financeiro pela quantia garantida pelo concedente e o excesso que não é garantido pelo concedente é reconhecido como ativo intangível ( modelo bifurcado ). O valor amortizável dos bens registrados como ativo intangível é apropriado de forma sistemática ao longo da sua vida útil estimada. O enquadramento dos bens vinculados a concessão como ativo intangível requer inicialmente uma análise das características comuns aos contratos de concessão: Contratos de concessão envolvem a prestação de serviços públicos e a administração de infraestrutura relacionada ao serviço, que é concedida ao concessionário; A parte que concede o contrato de prestação de serviço (concedente) é um órgão público ou uma entidade pública, ou entidade privada para qual foi delegado o serviço; O concessionário é responsável ao menos por parte da gestão da infraestrutura e serviços relacionados, não atuando apenas como mero agente, em nome do Poder Concedente; O contrato estabelece o preço inicial a ser cobrado pelo concessionário, regulamentando suas revisões durante toda sua vigência; O concessionário fica obrigado a entregar a infraestrutura ao Poder Concedente em determinadas condições especificadas no final do contrato, por pequeno ou nenhum valor adicional, independentemente de quem tenha sido o seu financiador; A infraestrutura usada pela controlada Manaus Ambiental S.A. sujeita ao contrato de concessão é controlada pelo Poder Concedente, conforme previsto no ICPC 1, quando: O Poder Concedente controla ou regulamenta quais serviços o concessionário deve prestar com a infraestrutura, a quem os serviços devem ser prestados e o preço; O Poder Concedente controla - por meio de titularidade, usufruto ou de outra forma qualquer participação residual significativa na infraestrutura no final da vigência do contrato de concessão; O concessionário possui o direito de receber remuneração sobre os serviços de construção da infraestrutura do contrato de concessão, sendo: 19

Um ativo financeiro quando tem o direito contratual incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro do Poder Concedente pelos serviços de construção; Neste caso, o Poder Concedente tem pouca ou nenhuma opção para evitar o pagamento, normalmente porque o contrato é executável por lei; Um ativo intangível quando recebe o direito (autorização) de cobrar os usuários dos serviços públicos. Esse direito não constitui direito incondicional de receber caixa porque os valores são condicionados à utilização do serviço pelo público. (iii) (iv) Outros ativos intangíveis Os direitos de uso de software são demonstrados ao valor de custo histórico de aquisição, sendo amortizados linearmente pela vida útil estimada dos bens. Amortização A amortização é calculada para realizar o custo de itens do ativo intangível, menos seus valores residuais estimados, utilizando o método linear baseado na vida útil estimada dos itens. A amortização é geralmente reconhecida no resultado. As vidas úteis estimadas estão descritas na nota explicativa nº15. Os métodos de amortização, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada data de balanço e ajustados caso seja apropriado. j. Instrumentos financeiros A Companhia e sua controlada classificam os ativos financeiros não derivativos nas seguintes categorias: ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado, investimentos mantidos até o vencimento, empréstimos e recebíveis e ativos financeiros disponíveis para venda. A Companhia e sua controlada classificam passivos financeiros não derivativos na categoria de outros passivos financeiros. (i) Ativos financeiros não derivativos - reconhecimento e desreconhecimento A Companhia e sua controlada reconhecem os empréstimos e recebíveis e instrumentos de dívida inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos e passivos financeiros são reconhecidos na data da negociação. A Companhia e sua controlada desconhecem um ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. Qualquer participação que seja criada ou retida pela Companhia e sua controlada nos ativos financeiros transferidos, é reconhecida como um ativo ou passivo separado. A Companhia e sua controlada desreconhecme um passivo financeiro quando sua obrigação contratual é retirada, cancelada ou suspensa. Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial quando, somente quando, a Companhia e sua controlada tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. 20

(ii) Ativos financeiros não derivativos - Mensuração Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado Um ativo financeiro é classificado como mensurado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação ou seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os custos da transação, são reconhecidos conforme incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo e mudanças no valor justo desses ativos, incluindo ganhos com juros e dividendos, são reconhecidas no resultado do exercício. Ativos financeiros mantidos até o vencimento Esses ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Após seu reconhecimento inicial, os investimentos mantidos até o vencimento são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método dos juros efetivos. Empréstimos e recebíveis Esses ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo amortizado utilizando o método dos juros efetivos. Caixa e equivalente de caixa Nas demonstrações de fluxo de caixa, caixa e equivalentes de caixa incluem saldos negativos de contas garantidas que são exigíveis imediatamente e são parte integrante da gestão de caixa da Companhia e da controladora. Ativos financeiros disponíveis para venda Esses ativos são registrados inicialmente pelo seu valor justo acrescido de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, eles são mensurados pelo valor justo e as mudanças, que não sejam perdas por redução ao valor recuperável e diferençasde moedas estrangeiras sobre instrumento de dívidas são reconhecidas em outros resultados abrangentes e acumulados dentro do patrimônio líquido como ajustes de avaliação patrimonial. Quando esses ativos são desreconhecidos, os ganhos e perdas acumulados mantidos com ajustes de avaliação patrimonial são reclassificados para o resultado. (iii) (iv) Passivos financeiros não derivativos Passivos financeiros não derivativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo deduzido de quaisquer custos de transações atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são mensurados pelo custo amortizado utilizando utilizando o método dos juros efetivos. Capital social Ações ordinárias Custos adicionais diretamente atribuíveis à emissão de ações e opções de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários. 21

k. Redução ao valor recuperável (Impairment) (i) Ativos financeiros não-derivativos Ativos financeiros não classificados como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado, incluindo investimentos contabilizados pelo método da equivalência patrimonial, são avaliados a cada data de balanço para determinar se há evidência objetiva de impairment. Evidência objetiva de que ativos financeiros tiveram perda de valor inclui: inadimplência ou atrasos do devedor; reestruturação de um valor devido a Companhia e controlada em condições que a Companhia não consideraria em condições normais; indicativos de que o devedor ou emissor irá entrar em falência; mudanças negativas na situação de pagamentos dos devedores ou emissores; o desaparecimento de um mercado ativo para o instrumento; ou dados observáveis indicando que houve um declínio na mensuração dos fluxos de caixa esperados de um grupo de ativos financeiros. (ii) Ativos financeiros mensurados ao custo amortizado A Companhia e sua controlada consideram evidência de perda de valor de ativos mensurados pelo custo amortizado tanto no nível individualizado como no nível coletivo. Todos os ativos individualmente significativos são avaliados quanto à perda por redução ao valor recuperável. Aqueles identificados como não tendo sofrido perda de valor individualmente são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada. Ativos que não são individualmente significativos são avaliados coletivamente quanto à perda de valor com base no agrupamento de ativos com características de risco similares. Ao avaliar a perda por redução ao valor recuperável de forma coletiva, a Companhia e sua controlada utilizam tendências históricas do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento da Administração sobre se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas. Uma perda por redução ao valor recuperável é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão. Quando a Companhia e sua controlada consideram que não há expectativas razoáveis de recuperação, os valores são baixados. Quando um evento subsequente indica uma redução da perda de valor, a redução na perda de valor é revertida por meio do resultado. 22

(iii) Ativos não financeiros Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia e de sua controlada, que não os ativos biológicos, propriedade para investimento, estoques e imposto de renda e contribuição social diferidos ativos, são revistos a cada data de balanço para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. Para testes de redução no valor recuperável, os ativos são agrupados no menor grupo possível de ativos que gera entradas de caixa pelo seu uso contínuo, majoritariamente independente das entradas de caixa de outros ativos, ou UGCs. O ágio de uma combinação de negócios é alocado às UGCs ou grupos de UGCs que se espera que irão se beneficiar das sinergias da combinação. O valor recuperável de um ativo ou UGC é o maior entre seus valores em uso ou seu valor justo menos custos para vender. O valor em uso é baseado em fluxos de caixa futuros estimados, descontados ao seu valor presente usando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflete as avaliações atuais de mercado do valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo ou da UGC. Uma perda por redução no valor recuperável é reconhecida se o valor contábil do ativo ou UGC exceder o seu valor recuperável. Perdas por redução no valor recuperável são reconhecidas no resultado. Perdas reconhecidas referentes às UGCs são inicialmente alocadas para redução de qualquer ágio alocado a esta UGC (ou grupo de UGCs), e então para redução do valor contábil dos outros ativos da UGC (ou grupo de UGCs) de forma pro rata. Uma perda por redução ao valor recuperável relacionada a ágio não é revertida. Quanto aos outros ativos, as perdas de valor recuperável são revertidas somente na extensão em que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido de depreciação ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida. l. Provisões As provisões são determinadas por meio do desconto dos fluxos de caixa futuros estimados a uma taxa antes dos impostos que reflete as avaliações atuais de mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e riscos específicos para o passivo. Os efeitos do desconto a valor presente são reconhecidos no resultado como despesa financeira. m. Demonstração do valor adicionado A Companhia elaborou a Demonstração do Valor Adicionado (DVA), nos termos do pronunciamento técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado, a qual é apresentada como parte integrante das suas demonstrações financeiras conforme BRGAAP aplicável às companhias abertas, enquanto para o IFRS representa informação financeira adicional. 7 Novas normas e interpretações ainda não adotadas Uma série de novas normas, alterações de normas e interpretações serão efetivas para exercícios iniciados após 1º de janeiro de 2015 e não foram adotadas na preparação destas demonstrações financeiras. Aquelas que podem ser relevantes para a Companhia estão mencionadas abaixo: 23

IFRS 9 Financial Instruments (Instrumentos Financeiros) A IFRS 9, publicada em julho de 2014, substitui as orientações existentes na IAS 39 Financial Instruments: Recognition and Measurement (Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração). A IFRS 9 inclui orientação revista sobre a classificação e mensuração de instrumentos financeiros, incluindo um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recuperável de ativos financeiros, e novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39 A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018, com adoção antecipada permitida. IFRS 15 Revenue from Contracts with Customers (Receita de Contratos com Clientes) A IFRS 15 exige uma entidade a reconhecer o montante da receita refletindo a contraprestação que elas esperam receber em troca do controle desses bens ou serviços. A nova norma vai substituir a maior parte da orientação detalhada sobre o reconhecimento de receita que existe atualmente em IFRS e U.S. GAAP quando a nova norma for adotada. A nova norma é aplicável a partir de ou após 1º de janeiro de 2017, com adoção antecipada permitida pela IFRS. A norma poderá ser adotada de forma retrospectiva, utilizando uma abordagem de efeitos cumulativos. A Companhia está avaliando os efeitos que o IFRS 15 vai ter nas demonstrações financeiras e em suas divulgações. O CPC ainda não editou todos os respectivos pronunciamentos e modificações correlacionados às IFRSs novas e revisadas apresentadas anteriormente. Em decorrência do compromisso do CPC e do CFC de manter atualizado o conjunto de normas emitido com base nas atualizações feitas pelo IASB, é esperado que esses pronunciamentos e modificações sejam editados pelo CPC e aprovados pelo CFC de modo que sejam aplicados a partir de sua aplicação obrigatória conforme previsto pelas IFRSs. A Administração da Companhia avaliou as novas normas, ainda não aplicadas, e não espera efeitos significativos sobre os valores reportados. As normas descritas anteriormente foram emitidas, mas ainda não haviam entrado em vigor até 31 de dezembro de 2014. A Companhia pretende adotar tais normas quando entrarem em vigor. 8 Instrumentos financeiros As atividades da Companhia a expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado (incluindo risco de taxa de juros de valor justo, risco de contrato de concessão e risco de preço), risco de crédito e risco de liquidez. a. Estrutura de gerenciamento de riscos Os principais riscos da administração são monitorados nas diversas instâncias da Governança da Companhia. As políticas de gerenciamento de risco da Companhia são estabelecidas para identificar e analisar os riscos aos quais a Companhia está exposta, para definir limites de riscos e controles apropriados, e para monitorar os riscos e a aderência aos limites definidos. 24