Regulamentação do art. 3º., inciso XIII, da Lei nº. 9.427, de 26/12/1996, incluído pela Lei nº. 10.438, de 26/04/2002. Brasília DF Superintendência de Fiscalização Econômica e Financeira
I Objetivo Propor um regulamento que discipline o art. 3º, inc. XIII, da Lei nº. 9.427, de 26/12/1996, o qual confere a esta ANEEL competência para efetuar o controle prévio e a posteriori de atos e negócios jurídicos entre partes relacionadas. 02/15
II Considerações iniciais Contratos entre partes relacionadas, envolvem conflito de interesse entre os partícipes, podendo haver oportunismo por um dos contratantes em detrimento do outro, o qual será o foco de análise desta Agência. 03/15
II Considerações iniciais Atualização da REN ANEEL nº. 22, a qual estabeleceu critérios para efetivação determinados contratos (Transferência de tecnologia, Assistência técnica e Prestação de serviços) celebrados entre partes relacionadas. 04/15
III Conteúdo da Resolução III.1 Definição de partes relacionadas i) Sociedades controladoras; ii) Sociedades controladas; iii) Sociedades coligadas; iv) Sociedades controladas por controlador comum; v) Sociedade coligada de seu controlador. 05/15
III.2 Critérios gerais e específicos (...) impondo lhes restrições à mútua constituição de direitos e obrigações, especialmente comerciais e, no limite, a abstenção do próprio ato ou contrato. Serão de observância obrigatória aos atos e negócios jurídicos praticados, mesmo que a Administração tenha dispensado do controle prévio. Quando do controle a posteriori, deverão, pois, ser verificados. 06/15
III.3 Controle prévio i) as empresas poderão estabelecer condição suspensiva subordinando o negócio jurídico a aprovação desta Agência. ii) ficam dispensados do controle prévio, sem prejuízo do a posteriori: celebrados entre não delegatárias (PIEs, APs e comercializadoras) do serviço público de energia elétrica; os subordinados a regulamento específico, inclusive aos leilões de energia e de empreendimentos; Menores que 0,5% da ROL (materialidade), vedado fracionamento. 07/15
III.3 Controle prévio ii) ficam dispensados do controle prévio, sem prejuízo do a posteriori : não envolvam bens patrimoniais ou humanos; (ex. contratos de gestão); Aditivos que não versem sobre: a) alteração do objeto; b) aumento dos preços pactuados; c) incremento superior a 20%; d) redução do quantitativo da sem correspondente redução do valor; e) condições de pagamento; f) prorrogação; g) alteração que gere mais encargos econômicos; e h) CCVE firmados antes da Lei 10.848, de 2004. 08/15
III.4 Critérios III.4.1 Critérios gerais Comutatividade: i) compatibilidade econômica prática de preços nos patamares do correspondente mercado de bens ou serviços substitutos; ii) compatibilidade financeira condições de pagamento: semelhantes às praticadas no mercado; ou com VPL igual ao preço de mercado à vista, considerando como taxa de desconto, a taxa média de remuneração dos exigíveis de curto ou de longo prazo da delegatária. 09/15
III.4 Critérios de análise III.4.2 Critérios específicos i) aquisição de nova tecnologia prova de novidade e utilidade prática com melhoria funcional derivadas da aquisição pretendida; registro no INPI; normalidade, usualidade e necessidade. 10/15
III.4 Critérios de análise III.4.2 Critérios específicos ii) prestação de serviços. individualidade da concessão; normalidade, usualidade e necessidade; aderência dos valores cobrados pela hora de cada profissional aos preços praticados no mercado; vedada vigência superior a quatro anos (código civil). 11/15
III.4 Critérios de análise III.4.2 Critérios específicos iii) mútuo financeiro. destinar os recursos ao serviço público. demonstrar superávit financeiro durante todo o período de vigência do contrato; adimplências em relação às obrigações; prazo de um a doze meses; e taxa de juros não poderá ser inferior à maior taxa de juros de contrato existente em seu ECP, nem superior à taxa média do mercado. 12/15
III.4 Critérios de análise III.4.2 Critérios específicos iv) compartilhamento de infra estrutura, pessoal e outros itens. individualidade da concessão; benefícios econômicos revertidos para a modicidade tarifária, na forma da metodologia fixada pela Agência e por ocasião das revisões tarifárias; custos proporcionalmente distribuídos; e critérios objetivos para rateio das despesas. 13/15
III.5 Disposições finais i) Concessionárias a permissionárias deverão preencher RP específico,consignando as contratações celebradas, dispensadas ou não do controle prévio. ii) Três tipos sancionatórios: deixar de submeter ao controle prévio; não observar os critérios para contratação; e implementar contrato distinto do aprovado. 14/15
IV Conclusões O novo Regulamento visa a, sobretudo, implementar maior celeridade e transparência nas decisões da Agência, por meio, respectivamente, da enumeração dos documentos e das informações necessários para apreciação dos pedidos de anuência prévia e da apresentação dos critérios para análise do mérito. 15/15