Pode ser transmitido de uma pessoa para outra atravã s do contacto pele com pele, e nã o unicamente atravã s do contacto sexual.

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Transcrição:

HPV Dados estatã sticos cancro do colo do útero à o segundo cancro mais frequente nas mulheres, a nã vel mundial. Estima-se que surjam anualmente cerca de 493 000 novos casos em todo o mundo e sã³ na Europa 25 000 mulheres morrem, por ano devido a este. Em Portugal, segundo dados de 2003, sã o cerca de 350 as mulheres que morrem anualmente, vã timas de cancro do colo do útero, sendo diagnosticados 1 000 novos casos todos os anos. que à o HPV? HPV à uma doenã a sexualmente transmissã vel, faz parte uma famã lia de vã rus â os papiloma vã rus humano - que integra mais de 200 subtipos conhecidos. Quais as principais doenã as causadas pelo HPV? As verrugas genitais e o cancro do colo do útero. Como se pode contrair o HPV genital? HPV genital transmite-se geralmente por contacto sexual. Pode ser transmitido de uma pessoa para outra atravã s do contacto pele com pele, e nã o unicamente atravã s do contacto sexual. Existe tambã m a possibilidade de ocorrer transmissã o por meio de objectos contaminados e, por via materno fetal (durante a gestaã à o, intra e periparto). No entanto, existem outros factores que podem tambã m influenciar a progressã o da infecã à o, tais como o uso de contracetivos orais (pã lula anticoncecional), tabagismo, pacientes tratadas com imunossupressores (transplantadas), infeã à o pelo VIH e outras doenã as sexualmente transmitidas (como herpes e clamã dia). HPV à muito comum e a maior parte dos indivã duos adultos irã estar infectado por ele numa qualquer fase da sua vida. Quais sã o as causas do cancro do colo do útero?

cancro do colo do útero à causado por determinados tipos do Và rus do Papiloma Humano (HPV). Existem mais de 100 tipos de HPV, cerca de 15 dos quais podem originar anomalias nas cã lulas do colo do útero, que podem evoluir para cancro do colo do útero. A maior parte das mulheres que contraem o HPV conseguem eliminã -lo no espaã o de 6 a 24 meses sem sequer saberem que o tinham contraã do. No entanto, algumas nã o irã o eliminar o HPV, sendo estas as que correm maior risco de desenvolver cancro do colo do útero. No entanto, o risco de nã o eliminar uma infecã à o com HPV de alto risco aumenta com a idade. Enquanto nas mulheres com menos de 25 anos apenas 20% manifesta formas persistentes da infecã à o, no caso de mulheres com mais de 55 anos com HPV de alto risco, em cerca de 50% ocorre uma infecã à o recorrente Se eu tiver HPV significa que vou ter cancro do colo do útero? Claro que nã o. Para comeã ar, muitas mulheres apanham o HPV e o prã³prio sistema imunitã rio trata disso, como quando se apanha uma constipaã à o e o corpo combate o vã rus sozinho. Mesmo que a infeã à o persista pode nã o apanhar cancro. No entanto, o risco à maior. Lembre-se tambã m que os estã dios das cã lulas anormais, apã³s um exame citolã³gico, funcionam como sistema de alarme antecipado para que possa ser examinada e receber tratamento muito antes do cancro poder desenvolver-se. No entanto, o fato do resultado ser positivo em relaã à o ao HPV, nã o significa que precisa de qualquer tratamento, a menos que as cã lulas anormais desenvolvam. HPV genital pode ser tratado? Existem tratamentos para os tipos de HPV que causam verrugas genitais (as quais sã o diagnosticadas atravã s de um exame clã nico - visual), mas esses tratamentos nã o demonstraram ser eficazes nos tipos de HPV que provocam o cancro do colo do útero. Felizmente, a maior parte das infecã ões por HPV desaparecem por si prã³prias no prazo de 6 a 24 meses, sem qualquer problema. Classificaà à o do HPV s HPV genitais classificam-se em vã rus de â œalto riscoâ relacionados com o desenvolvimento de cancro do colo do útero (HPV 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 66 e 68) e vã rus de â œbaixo riscoâ nã o-malignos, ligados ao aparecimento de lesãµes benignas (HPV 6,11, 42-44). Dos tipos de HPV de alto risco, o tipo HPV 16 estã associado a 60% dos casos de cancro cervical, enquanto o HPV 18 a apenas 10% dos casos. HPV 18 parece estar associado a formas mais agressivas da doenã a, que evoluem rapidamente para estã dios de lesãµes prã -cancerã genas e cancro. Quais os sintomas?

As infeã ões por HPV sã o extremamente comuns, no entanto a maioria dos indivã duos infetados nã o apresenta sintomas. Geralmente nã o se observa qualquer alteraã à o no corpo, podendo surgir apenas comichã o, ardor, dor durante o ato sexual, corrimento anormal e sangramento anormal, principalmente fora da menstruaã à o. As infecã ões por HPV podem-se manifestar de trãªs formas distintas: latente, subclã nica e clã nica (esta com lesãµes visã veis a olho nu). No geral, uma infeã à o por HPV nã o leva ao desenvolvimento de cancro. No entanto, 99% das mulheres que tãªm cancro do colo uterino estã o infectadas por estirpes de HPV de alto risco. Como nos podemos proteger? Embora os preservativos sejam muito eficientes na prevenã à o de outras infecã ões sexualmente transmissã veis, nã o sã o tã o eficazes na prevenã à o do HPV, provavelmente porque o HPV pode estar na pele que nã o à coberta pelo preservativo. Encontra-se jã disponã vel uma vacina que permite proteger as mulheres contra os 2 tipos mais comuns de HPV, os tipos 16 e 18, que sã o responsã veis por cerca de 2 terã os dos cancros do colo do útero e por muitos resultados anormais em exames de Papanicolau. Estas vacinas terã o a sua eficã cia mã xima se forem administradas antes de se ter contacto com o HPV 16 ou 18, mas nã o protegem de forma eficaz contra todos os tipos de HPV. Por esse motivo, mesmo que tenha sido vacinada, terã de se submeter ao rastreio. Em conjunto, o rastreio e a vacinaã à o oferecem a protecã à o mais eficaz contra o cancro do colo do útero. Mulheres que jã tiveram infecã à o por HPV podem vacinar-se? Como a vacina protege contra mais de um tipo de HPV, a proteã à o contra os outros tipos nã o envolvidos na primeira infecã à o poderã beneficiar estas mulheres. Como saber que estou infetada HPV? Atravà s de diferentes exames: - Papanicolau - à o exame preventivo mais comum. Ele nã o deteta o vã rus, mas sim, as alteraã ões que ele pode causar nas cã lulas. - Colposcopia â exame que

aumenta o poder de visã o do mã dico, permitindo identificar as lesãµes mã nimas da regiã o genital. Este exame à geralmente recomendado para mulheres que apresentam um resultado anormal do exame de Papanicolau - Exames citolã³gicos â exame que procura mostrar a "qualidade" das cã lulas do colo ou o grau de gravidade de uma lesã o causada pelo vã rus. - Biópsia - à a retirada de um pequeno pedaã o de tecido para anã lise histolã³gica e diagnã³stico de infecã à o por HPV - Captura Hà brida - à um exame que consegue diagnosticar a presenã a do vã rus mesmo antes de a paciente ter qualquer sintoma. Esse à o único exame capaz de dizer com certeza se a infeã à o existe ou nã o. - Teste HPV â à um exame que consiste na detenã à o de ADN viral nas cã lulas do colo uterino, obtida atravã s de uma colheita cervical. Quando utilizado no rastreio em conjunto com a citologia ou mesmo como teste de rastreio primã rio isolado à uma ferramenta importante, permitindo reduzir drasticamente os casos de cancro de colo do útero, uma vez que este procura detectar a presenã a de HPV e identificar o subtipo em causa, caso o teste seja positivo. Este teste à mais eficiente que a citologia e, à mais eficiente como teste de follow-up, apã³s tratamento de lesãµes prã -invasivas. Resultado anormal no exame de Papanicolau? Um resultado anormal significa pura e simplesmente que foram encontradas algumas cã lulas do colo do útero anormais no seu exame de Papanicolau. Normalmente, estas alteraã ões sã o ligeiras, e nã o querem dizer que tem cancro. De facto, muitas mulheres que apresentam resultados anormais no exame de Papanicolau nem sequer irã o necessitar de tratamento. No entanto, algumas necessitam, pelo que todas as mulheres que apresentam um resultado anormal num exame terã o se ser seguidas cuidadosamente, para impedir o desenvolvimento de cancro do colo do útero. Quais as vantagens do HPV? - Detectar o agente causador do cancro; - Detectar o vã rus - Maior sensibilidade do que a citologia; - Maior valor preventivo negativo; - Ajuda a resolver citologias ambã guas; - Maior controlo de qualidade dos resultados; - Importante para o seguimento adequado e follow-up apã³s a vacina.

Quais as formas de tratamento de uma infecã à o por HPV? Apesar de existir vã rias formas de tratamento, nã o hã um tratamento único e a maioria tem como finalidade destruir o tecido infetado. s tratamentos existentes sã o: - Criocirurgia - tratamento feito por um instrumento que congela e destrã³i o tecido anormal; - Laser - utilizado para cortar ou destruir o tecido onde se encontram as lesãµes; - Cirurgia de Alta Frequência (CAF) / Electrocauterizaà à o - instrumento elã trico que remove e cauteriza a lesã o; - Conizaà à o - um pedaã o de tecido em forma de cone à retirada com auxã lio do bisturi, do Laser ou do CAF; - Tratamentos Quà micos - terapãªuticos aplicados sobre as lesãµes; - Imunomodeladores - terapãªuticos capazes de aumentar a resposta imunolã³gica para o combate à infecã à o; Quais os riscos da infecã à o por HPV em mulheres grã vidas? A ocorrãªncia de HPV durante a gravidez nã o implica obrigatoriamente numa mã formaã à o do feto nem impede o parto vaginal (parto normal). A via de parto (normal ou cesariana) deverã ser determinada pelo mã dico apã³s anã lise individual de cada caso. A maioria dos tratamentos para lesãµes no colo uterino com envolvimento pelo HPV mantã m o colo do útero intacto o suficiente para preservar a fertilidade. Durante a gravidez, verrugas e lesãµes podem aumentar rapidamente, no entanto as verrugas podem ser removidas no caso de estarem com sangramento ou a obstruir o canal do parto. HPV à raramente transferido da mã e para a crianã a. Em casos incomuns, HPV tipo 6 e 11 podem causar crescimentos verrugosos na garganta de recã m nascidos de mã es com o condiloma acuminado (verruga genital grande), condiã à o conhecida por papiloma de laringe. s homens tambã m desenvolvem doenã as associadas ao vã rus?

Sim. Tambà m nos homens as manifestaã ões clã nicas mais comuns sã o as verrugas genitais, causadas pelos subtipos 6 e 11 do vã rus. Mas alguns tipos de HPV de alto risco, como o 16 e 18, tambã m causam cã ncer, como o de pãªnis e da regiã o anal. Â