Perfis dermatoglífico, somatotípico, das qualidades físicas de força e velocidade de reação, VO 2

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Transcrição:

EISSN 1676-5133 doi:10.3900/fpj.3.2.115.p Perfis dermatoglífico, somatotípico, das qualidades físicas de força e velocidade de reação, VO 2 max e da coordenação motora, característicos de pilotos de helicópteros da Força Aérea Brasileira (FAB), em 2003 Artigo Original Rosane di Gesu Freitas rdigesu@barbacena.com.br José Fernandes Filho Prof. Titular do Programa Stricto Sensu em Ciência da Motricidade Humana da UCB RJ jff@ism.com.br FREITAS, R.G., FERNANDES FILHO, J. Perfi s dermatoglífi co, somatotípico das qualidades fpisicas de força e velocidade de reação, VO 2 max e da coordenação motora, característicos de pilotos de helicópteros da Força Aérea Brasileira (FAB), em 2003. Fitness & Performance Journal, v.3, n.2, p.115-120, 2004. Resumo: Este estudo teve por objetivo identifi car os perfi s dermatoglífi co, somatotípico, das qualidades físicas de força e velocidade de reação, VO2max. e da coordenação motora, característicos de pilotos de helicópteros da Força Aérea Brasileira (FAB), em 2003. Utilizaram-se, na avaliação, os protocolos: o somatotípico de Heath e Carter (1967); o dermatoglífi co, de Cummins e Midlo (1942); o Teste de Tempo de Reação (TTR) (DANTAS, 1995) para a velocidade de reação óculo-manual; o Teste de Dinamometria pela preensão manual, para a força estática relativa (ADAMS, 1995); Teste de Burpee (Johnson e Nelson, 1979), para a coordenação e o Teste de Correr ou Caminhar 12 min (COOPER, 1979), para o VO2max. Os dados foram analisados por meio dos procedimentos estatísticos de tamanho da população, média, desvio padrão, erro padrão, valores máximos e mínimos. Os valores de média (± D.P.) foram obtidos no cálculo das características do perfi l dermatoglífi co: D10 = 11,30 ± 3,33; SQTL = 100,87 ± 56; A = 0,96 ± 1,56; L = 6,78 ± 2,15 e W = 2,24 ± 2,32.; somatotípico: Endomorfi a = 4,7 ± 1,6 ; Mesomorfi a = 3,1 ± 1,5 e Ectomorfi a = 1,9 ± 1; Força Estática Relativa = 11,2 N/ kg ; TTR = 0,51 ± 0,1 s; VO2max. = 46,78 ± 7,32 ml (kg.min)-1 e coordenação motora = 10,56 ± 1,13 s. Notaram-se semelhanças entre os dados observados e os da literatura no que se referem às predisposições das qualidades físicas de força, VO2max. e coordenação motora. Recomenda-se que sejam realizadas outras pesquisas, em grupos de militares especialistas em atividades de risco, dependentes do rendimento físico. Sugere-se a inclusão da dermatoglifi a, como mais um instrumento nas baterias de testes. Palavras-chave - Piloto de helicóptero, perfi l, dermatoglifi a, somatótipo, qualidades físicas básicas. Endereço para correspondência: Rua Antônio Mazzoni, 140/301 Belvedere Barbacena- Minas Gerais CEP 36200-000 Data de Recebimento: novembro / 2003 Data de Aprovação: dezembro / 2003 Copyright 2004 por Colégio Brasileiro de Atividade Física, Saúde e Esporte. Fit Perf J Rio de Janeiro 3 2 115-120 mar/abr 2004 115

ABSTRACT Profiles dermatoglyphic, somatotypic, and the physical qualities of strength and velocity of reaction, VO 2 max and coordination characteristics of helicopter s pilots of Brasilian Air Force (FAB), in 2003 The goal of the present experiment was to identify the following profiles: dermatoglyphic, somatotypic; and the physical qualities of strength and reaction time, VO 2 max and coordination characteristics of helicopter s pilots of Brazilian Air Force, in 2003. It was used during the valuation the following protocols: the Heath- Carter s somatotyphical (1967); the Cummins-Midlo s dermatoglyphical (1942); the Time Reaction Test (DANTAS, 1995) to the reaction s speed of hand-oculum; the isometric handgrip strength test (ADAMS, 1995) to the strength; Burpee s Test (JOHNSON and NELSON, 1979) to the coordination; and Twelve-minute run-walk test (COOPER,1979) to the VO 2 max. The data were analyzed through the statistic procedures such as: population s size, average, diversion and error standards, and maximum and minimum values. The medium results (+ DP) were obtained by the calculus of the characteristics of the dermatoglyphic profile: D10 = 11.30 + 3.33; SQTL = 100.87 + 56; A = 0.96 +1.56; L = 6.78 + 2.15 and W = 2.24 + 2.32; somatotyphic: endomorph = 4.7 + 1.6; mesomorph = 3.1 + 1.5 and ectomorph = 1.9 + 1; strength = 11.2 N/kg; reaction s speed = 0.51 + 0.1 s; VO 2 max = 46.78 + 7.32 ml (kg.min) -1 and coordination = 10.56 + 1.13 s. It was noticed that there were similarities among the analyzed data and the scientific literature ones as regards to the predisposition of physical qualities of strength, VO 2 max, and coordination. More researches on specialized military groups are recommended for risk activities (depending on the physical performance). It is suggested to include the dermatoglyphical as one more instrument to the sequence of tests. Keywords - Helicopter s pilots, profi le, dermatoglyphic, somatotype, basic physical qualities. RESUMEN Perfiles dermatoglífico, somatotípico, de las cualidades físicas de fuerza y velocidad de reacción, VO 2 max y de la coordinación motora, característicos de pilotos de helicópteros de la Fuerza Aérea Brasilera (FAB), en 2003 Este estudio tuvo por objetivo identificar los perfiles dermatoglífico, somatotípico, las calidades físicas de fuerza y velocidad de la reacción, VO 2max y coordinación motora, específicos de pilotos de helicópteros de la Fuerza Aérea Brasileña (FAB) en 2003. Los protocolos de la evaluación usados fueron la dermatoglifia, de Cumins y Midlo (1942); el somatotipo de Heath y Carter (1967); la velocidad de reacción óculo-manual, prueba de tiempo de la reacción (DANTAS,1995); la fuerza estática relativa, prueba de presión dinámica manual (ADAMS,1995); para la coordinación, prueba de Burpee (JOHNSON y NELSON, 1979); y potencia aeróbica máxima (VO 2 max) con la prueba de correr o caminar 12 min. (COOPER,1979). Los datos se analizaron por medio de procedimientos estadísticos considerando el tamaño de la población, promedio, desviación típica, error normal, valores máximos y mínimos. El cálculo de las características de la dermatoglifia se obtuvieron los siguientes valores medios (± D.T.): D10 = 11,30 ± 3,33; SQTL = 100.87 ± 56; arco = 0.96 ± 1,56; presilla = 6,78 ± 2,15 y verticilo = 2,24 ± 2,32; en el somatotipo: endomorfia = 4,7 ± 1,6 ; mesomorfia = 3,1 ± 1,5 y ectomorfia = 1,9 ± 1; fuerza estática relativa = 11,2 N/ kg; velocidad de reacción = 0,51 ± 0,1s; VO 2max = 46,78 ± 7,32 ml(kg.min) -1 y coordinación motora = 10,56 ± 1,13 s. Se notaron las similitudes entre los datos observados y el de la literatura referentes a las predisposiciones de las calidades físicas de fuerzas, VO 2 max y coordinación motora. Se recomienda realizar otras investigaciones, en los grupos de especialistas militares en las actividades de riesgo, dependientes del rendimiento físico. También se sugiere incluir la dermatoglifia como un más un instrumento en las baterías de pruebas. Palabras clave -piloto de helicóptero, perfi l, dermatoglifi a, somatotipo, las calidades físicas básicas. INTRODUÇÃO Atualmente percebe-se que a disputa pela superioridade aérea de um território torna-se, a cada dia, altamente complexa, na medida em que a situação dos confl itos alcança maiores sofi sticação e difi culdade (BRASIL, 1997). Neste contexto, a maioria das forças de defesa modernas apóia-se na aceitação e utilidade do helicóptero para a elevação da capacidade de mobilidade em campo de batalha, inteligência e ataque em pequenas distâncias. Contudo, esta aeronave depende do comando do homem, no caso, o piloto militar. No Brasil, os ofi ciais-aviadores da FAB iniciam a sua formação profi ssional na Escola Preparatória de Cadetes do Ar (EPCAR) e posteriormente, na Academia da Força Aérea (AFA) e em bases aéreas específi cas. No transcurso de oito anos desse processo, a seleção metodológica e criteriosa leva ao desligamento muitos candidatos, o que implica em desperdício de tempo e recursos próprios e da nação; outros são direcionados para as diferentes aeronaves, entre as quais o helicóptero, aeronave de asas rotativas que requer aptidões distintas. O piloto de helicóptero da FAB (PH) constituiu-se no objeto teórico e formal deste estudo, cuja intencionalidade está fundamentada nos resultados verifi cados após a aplicação de testes. Estes resultados, de caráter mais evidente fenotípico, supõem-se que infl uenciam na forma direta e/ou indireta da compreensão fenomenológica e axiológica da feição motriz do ser praticante. Acredita-se que tais compreensões promovam uma explicação fenomênica e que esta corrobore o que é o senso comum para o conhecimento epistemológico, gerando, desta maneira, a prescrição e a previsão em um ciclo hermenêutico. A utilização de padrões e de perfi s nas atividades profi ssionais de alto risco, as quais mantêm uma relação estreita de dependência das ações motoras, como a dos pilotos militares, são um meio válido quando se pretende conduzir a análise para uma seleção e preparação de forma organizada e efetiva. Ao caracterizar-se os vários padrões, o indivíduo é exposto a uma escala de testes, sendo identifi cado seus pontos fortes e fracos, o que, possivelmente, acarreta a obtenção de melhores resultados e redução dos fracassos. Esse procedimento é estimulado pela motivação provocada pela dinâmica das mudanças realizadas a partir de avaliações. Distingue a Ergomotricidade como um comportamento cíclico, 116 Fit Perf J, Rio de Janeiro, 3, 2, 116, mar/abr 2004

que pela simultaneidade das transformações, observadas e controladas sob o ângulo do rendimento e da produtividade, instiga o nascer de paradigmas, interferindo sobremaneira na ordem constituída. Verifi ca-se, assim, o consignar de determinado método específi co que atenda às necessidades observadas. Objetivo O objetivo desta pesquisa centra-se em identificar os perfis dermatoglífico, somatotípico, das qualidades físicas de força e velocidade de reação, do VO 2 max. e da coordenação motora, característicos de pilotos de helicópteros da FAB, em 2003. As variáveis foram: quantitativas escalares - perfi s dermatoglífi co (tipos de desenhos: A, L e W, SQTL e D10), somatotípico (endomorfi a, mesomorfi a e ectomorfi a) e das capacidades físicas (força estática, velocidade de reação, VO 2 max. e coordenação motora) e qualitativa nominal, dependente - o piloto de helicóptero da FAB, em 2003. O estudo foi pautado pelo tipo descritivo. A amostragem foi coletada entre os participantes da XVIII Reunião da Aviação de Asas Rotativas (RAAR) da FAB, n=46. REVISÃO DA LITERATURA Conhecer o Ser do Homem, suas condutas e comportamentos motores, incluídos em seu continuum de agente e autor da história e da cultura, implica em aceitá-lo como um ser delimitado por suas próprias dimensões e incapacidades físicas, por sua curva biológica, por sua capacidade psicológica e por suas limitações culturais e sociais (TUBINO,1987, p.35) Fernandes Filho (1997) sugere que o aspecto mais importante do conhecimento do potencial genético é a orientação profi ssional, ou seja, a escolha certa e antecipada da especialidade. Dessa maneira, a identifi cação do perfi l de um grupo, em qualquer segmento das atividades humanas no qual se pretende intervir, possibilita, pela programação das estratégias de treinamento, otimizar a obtenção de resultados positivos e provocar o distanciamento do fracasso (possivelmente resultante do acaso). Zakharov (1992), ao estudar as habilidades físicas básicas, comenta que qualquer tarefa funcional que deva ser resolvida pelo organismo realiza-se graças à determinada interação de seus elementos e que o organismo humano possui grande quantidade de capacidades, uma vez que, em condições diferentes de interação com o meio ambiente, ele revela diversas capacidades funcionais. Nesse contexto, Hoffman e col. (1999), ao estudarem a infl u- ência do fi tness físico e a habilidade no trabalho em equipe, o suportar as situações de baixa performance física e estresse mental e a manutenção de competência em condições de extrema fadiga, verifi caram a estreita ligação destes determinantes no processo de seleção dos candidatos a piloto da Escola de Aviação (EA) da Força Aérea Israelense (FAI), como também recomendaram a realização de pesquisas sobre as condições físicas que concernem a cada tipo de aviador, e a possibilidade da infl uência que essas condições oferecem para a seleção específi ca do aviador que irá operar os aviões de caça, transporte e o helicóptero. Quanto à dermatoglifi a, considera-se que as impressões digitais (ID) são marcas genéticas universais, que permitem uma ampla possibilidade de diagnósticos nas áreas da patologia, da etnografi a, dos esportes e das profi ssões que atuam em situações de risco, sob dependência ou exigência, próxima ao máximo de suas capacidades físicas, havendo, contudo, uma vacuidade nos conhecimentos desta última. A utilização de perfis das ID como meio auxiliar para uma melhor orientação, seleção e descoberta de talentos nos esportes, faz referência ao esquema de princípios de correlação da complexidade das ID com os prognósticos da compleição física, da velocidade e força explosiva pelo aumento das presilhas (L>7), diminuição dos verticilos (W<3), presença e o aumento dos arcos (A) e a redução da Soma de Quantidade Total de Linhas (SQTL) a capacidade aeróbica, a resistência e as atividades de combinações motoras complexas, a estabilidade estática correspondem à diminuição de A (até 0) e de L (<6), o aumento de W (>4) e o aumento da SQTL. (FERNANDES FILHO, 1997a, b,1998; FERNANDES FILHO e ABRAMOVA,1997, 1998; 1999a, b; NIKITCHUK, ABRAMOVA e OZOLIN, 1988 em FERNANDES FILHO, 2003). Tabela 1- Descrição estatística da dermatoglifia A L W SQTL D10 N 46 46 46 46 46 Promedio 0,96 6,78 2,24 100,87 11,30 D.P. 1,56 2,15 2,32 39,30 3,33 Mínimo 0 2 0 29 4 Máximo 6 10 8 175 18 Tabela 2 Valores absolutos generales de los componentes del somatótipo endomorfia mesomorfia ectomorfia n 46 46 46 Promedio 4,72 4,37 1,97 D.P. 1,60 1,35 1,01 Mínimo 2 2 0,1 Máximo 8 8 4 Tabela 3 Descripción de las cualidades físicas de fuerza estática relativa de presión de mano y velocidad de reacción, coordinación motora y de VO 2 max Dinamometría TTR Burpee VO 2 max N/ kg s s ml (kg.min) -1 n 46 46 46 46 Promedio 11,2 0,51 10,56 46,78 D.P. 1,9 0,10 1,13 7,32 Mínimo 7,1 0,30 8 33,41 Máximo 15,6 0,80 13 64,00 Fit Perf J, Rio de Janeiro, 3, 2, 117, mar/abr 2004 117

Pela sua maleabilidade, refl etida no dinamismo existente entre o genótipo e o ambiente que o sujeito está inserido (que resulta o fenótipo), Carter e Heath (1990) defi nem o somatótipo como um método que verifi ca a descrição da conformação morfológica presente, e fazem referência às maiores variações do somatótipo em categorias de serviço e ocupações. Justifi cam, dessa maneira, os diferentes graus encontrados, principalmente nos componentes da mesomorfi a e endomorfi a, pelas interferências sofridas pelo meio ambiente. (CARTER e HEATH, 1990). Rodríguez (1996) enfatiza que a avaliação da composição corporal mediante aferições antropométricas e evolutivas informa parte da evolução do estado físico do homem, que engloba não só seu estado nutricional como também seu desenvolvimento físico e possíveis aptidões para determinadas profi ssões. Pode também orientar a alimentação e a preparação física de profi ssionais, além de informar o estado físico geral de qualquer grupo populacional ou de especialistas. A realização de atividades militares engloba características e qualidades próprias na consecução de seus objetivos. Ao traçar os perfi s específi cos de indivíduos, pode-se propiciar a maximização dos resultados de treinamento, bem como, possivelmente, obter maior efi cácia nas missões a serem realizadas. (FREITAS e col., 2003) METODOLOGIA Modelo e Tipologia do Estudo Na pesquisa, utilizaram-se as técnicas de estudo descritivo com tipologia de perfi l, delineamento quase-experimental e ex post facto. Amostra A amostra caracterizou-se como intencional e considerou os ofi ciais-aviadores, operacionais, com qualifi cação mínima de Figura 1- Combinação normalizada das medidas dermatoglíficas primeiro PC, os quais pertenciam, por ocasião da coleta, ao quadro de tripulantes em exercício, sujeitos do gênero masculino, que participaram da XVIII RAAR da FAB. Verifi cou-se que o n = 46 representou 48% em torno do N= 95, o que conferiu a potência do experimento em 0,045. Instrumentos Utilizaram-se os métodos somatotípico de Carter e Heath (1990); o dermatoglífi co, de Cummins e Midlo (1942); Teste de Tempo de Reação (TTR) (DANTAS, 1998), para a velocidade de reação; Teste de Dinamometria pela preensão manual para a força estática relativa (ADAMS, 1994); Teste de Burpee (JOHNSON e NELSON, 1979), para a coordenação motora geral e o Teste de Correr ou Caminhar 12 min (COOPER, 1979) para o VO 2 max. Tratamento Estatístico Para as variáveis de natureza discreta, utilizou-se Distribuições de Freqüência, e, para as de natureza contínua, observou-se os parâmetros estatísticos básicos, como tamanho da população, média, desvio padrão, erro padrão, valores máximos e mínimos. Os valores constituintes das variáveis experimentais foram normatizados, a fi m de se estabelecer uma linguagem única para as diferentes medidas e, posteriormente, um sentido gráfi co de visualização das características particulares, onde todos os valores observados tiveram, em escore, o seu correspondente adimensional, observado o intervalo maior ou igual a zero e menor ou igual a um (0 valor 1). APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS A Tabela 1 demonstra, para o perfi l dermatoglífi co do PH, média de 0,96 ± 0,1,56 para A; 6,78 ± 2,15 para L; 2,24 ± 2,32 para W; 100,87 ± 39,30 para o SQTL e 11,30 ± 3,33 para o D10, conforme pode-se observar na Figura 1. Ao se observar os resultados que refl etem uma diminuição de D10, a quase inexistência de A, a diminuição da parcela de W, Figura 2 combinación normalizada de los componentes del somatótipo 118 Fit Perf J, Rio de Janeiro, 3, 2, 118, mar/abr 2004

a diminuição de SQTL e o aumento de L, percebe-se que corresponde às qualidades físicas de força e velocidade, se comparados aos padrões descritos por Abramova, Nikitina e Chafranova (1995), os quais foram apresentados como característicos em atletas russos de alto rendimento, praticantes de modalidades esportivas que evidenciam a necessidade de velocidade e força. Este comportamento, respeitando-se as particularidades de cada modalidade esportiva, foi observado também nas avaliações dos perfi s de atletas brasileiros de alto rendimento, assim como no perfi l dos pilotos de caça (PC) da FAB, relatado por Sampaio (2000). A Tabela 2 apresenta os valores dos componentes do somatótipo: a Endomorfi a 4,72 ± 1,60; a Mesomorfi a 4,37 ± 1,35 e a Ectomorfi a 1,97 ± 1,01, observados na Figura 2. Os resultados se aproximam do demonstrado pelos estudos de Rodriguez (1996) com pilotos cubanos de helicópteros. No entanto, se distanciam do apresentado por Amorim e Monteiro (1999) e Sampaio (2000) com PC e, do mesmo modo, do apresentado por Di Gesu e col.(2003) com militares de diversos segmentos. Corrobora, portanto, Carter e Heath (1990) quanto à referencia às maiores variações do somatótipo em categorias de serviço e ocupações. Os resultados do teste de dinamometria se aproximam dos valores obtidos com a aplicação do mesmo teste nos PC (SAMPAIO, 2000). Contudo, mostram um valor maior de Força nos PH em relação ao PC. Dessa maneira, verifica-se uma compatibilidade com a dermatoglifia, já que, em comparação aos PC, os PH apresentaram valores menores de D10 e SQTL e maiores de L e A os quais correspondem às maiores possibilidades de desenvolvimento das qualidades físicas de força, potência e velocidade, de acordo com Abramova e col. (1995) e Guba e Tchernova (1995, in FERNANDES FILHO, 1997). Quanto à velocidade de reação, observou-se uma proximidade de resultados do TTR, com os verifi cados nos PC (SAMPAIO, 2000). Os resultados do teste de Burpee dos PH apresenta maiores valores que os resultados, do mesmo teste, obtidos nos PC (SAM- PAIO, 2000). Quanto à dermatoglifi a, pôde-se observar que o número de Arcos nos PC foi menor que o dos PH. A interseção dos resultados desses testes sugere uma compatibilidade com a Figura 4 Combinación normalizada de cada parámetro investigado Pode-se verifi car, na Tabela 3, e observar, na Figura 3, os seguintes perfi s médios das qualidades físicas: Força Estática Relativa de Preensão de Mão 11,2 ± 1,9 N/ kg de massa corporal; Velocidade de Reação 0,51 ± 0,10 s.; Coordenação Motora 10,56 ± 1,13 s. e VO2max 46,78 ± 7,32 ml (kg.min)-1. Constata-se que a força foi, das qualidades físicas, a que apresentou, nos testes aplicados, maior valor normatizado. Verifi ca-se que este fato é compatível com o perfi l dermatoglífi co dos sujeitos pesquisados, de acordo com os estudos de Abramova e col. (1995) e Nikitchuk, Abramova e Ozolin (1985, in FERNANDES FILHO, 2003b), os quais relatam a relação de maior possibilidade de existência de força em sujeitos com L>7 e SQTL reduzido. Figura 5 - Somatotipia: pilotos de helicópteros da FAB, 2003 Figura 3 Combinación normalizada de las medidas de las cualidades físicas Fit Perf J, Rio de Janeiro, 3, 2, 119, mar/abr 2004 119

tendência da ausência de Arco (A), como característica marcante, em desempenhos nos quais são necessários altos níveis de coordenação motora, isto é, quanto menor o número de Arcos, maior a possibilidade de desenvolvimento desta qualidade física. (FERNANDES FILHO, 1997). Os resultados obtidos pelo Teste de Cooper corrobora o preconizado para os PH, de acordo com Phillips (1948), Cooper (1972), Ivanov VI(1990), Hoffman e col. (1999), Ribas e Ribeiro (2002a, b) e Ribas (2003). O perfi l global da amostra, com os valores médios normatizados de cada parâmetro investigado, é ilustrado na Figura 4. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Ao se observar os resultados, percebe-se, em relação às ID, uma diminuição de D10, SQTL e da parcela de W, aumento de L e presença de A (ainda que pequena). O conjunto destas características corresponde à maior predisposição do desenvolvimento das qualidades físicas de força, potência e velocidade, de acordo com os padrões descritos por Abramova e col. (1995) e Guba e Tchernova (1995, in FERNANDES FILHO, 1997a). Corrobora os resultados dos testes de verifi cação das qualidades físicas, nos quais a força foi das que apresentou maior valor normatizado. O perfi l somatotípico de pilotos de helicópteros, em 2003, apresentou os valores aproximados da Endomorfi a em 4,7; a Mesomorfi a em 4,4 e a Ectomorfi a em 2. Com base nesses dados, foi construída a somatocarta, exposta na Figura 5. A verifi cação do perfi l somatotípico endomorfo-mesomorfo leva ao questionamento da qualidade dos hábitos de vida dos sujeitos e da gerência do padrão morfológico dos profi ssionais pretendido pela FAB. A simbiose constante existente entre o genótipo e o ambiente é o argumento que, na práxis, pode levar a mudanças de atitudes (e, em conseqüência, à mudança do fenótipo), tendo a dermatoglifi a como um método auxiliar junto ao planejamento do treinamento físico destes profi ssionais, a fi m de otimizar seu potencial direcionando às necessidades operacionais da aviação militar, na intenção de ser atingido um padrão de excelência profi ssional. Recomenda-se estudos de perfi l de habilidades motoras, funcionais e somatotipológicas de pilotos de outros tipos de aviação da FAB, assim como segmentos de atividades militares de risco que estejam diretamente ligadas, em sua práxis, à dependência de atos motores. Ao objetivar-se o sucesso do desempenho profi ssional, com medidas facilmente aplicáveis, sugere-se o prosseguimento da discussão das perspectivas de uso prático do método dermatoglífi co, nos processos de seleção e orientação, como mais um dos elementos verifi cadores das potencialidades existentes em candidatos a profi ssionais militares especialistas. BIBLIOGRAFIA ABRAMOVA T. F.; NIKITINA T.M.; CHAFRANOVA E.I. Possibilidades das impressões dermatoglíficas no prognóstico dos potenciais energéticos nos atletas que praticam remo acadêmico / Atualidades na preparação de atletas nos esportes cíclicos. In: COLETÂNEA DE ARTIGOS CIENTÍFICOS. Volvograd, 1995. cap.2, p. 57-61,. ADAMS, G. M. Exercise Physiology: Laboratory Manual. 2 ed. Dubuque: Brown & Benchmark, 1994. AMORIM, P.; MONTEIRO, W. Composição corporal, índice de massa corpórea e somatotipo de pilotos de caça F5 da Força Aérea Brasileira. In: 7º CONGRESSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E CIÊNCIA DO ESPORTE DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA. 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