Siscomex Importação. Normas Gerais. 19ª Edição

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Transcrição:

Siscomex Importação Normas Gerais 19ª Edição Edições Aduaneiras Ltda. Rua da Consolação, 77 01301-000 São Paulo-SP Tel.: 11 3120 3030 Fax: 11 3159 5044 E-mail: aduaneiras@aduaneiras.com.br

Siscomex Importação Normas Gerais Copyright 2004 Edições Aduaneiras Ltda. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS Nos termos da Lei que resguarda os direitos autorais, é proibida a reprodução total ou parcial, bem como a produção de apostilas a partir deste livro, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive por processos xerográficos, de fotocópia e de gravação sem permissão, por escrito, do Editor. ISBN 85-7129-435-6 19ª Edição Impresso no Brasil Printed in Brazil

Siscomex Importação Normas Gerais Apresentação Esta publicação é direcionada aos importadores e apresenta-se dividida em quatro partes, agrupando as principais normas para consulta rápida pelos profissionais da área de importação. Na primeira parte, estão as normas administrativas, publicadas pelos principais órgãos que regem as importações, com destaque para a publicação da Secretaria de Comércio Exterior, Portaria nº 14/04, que consolida as disposições regulamentares das operações de importação. As normas operacionais compõem a segunda parte do trabalho e consolidam a legislação relacionada ao acesso e uso do Siscomex Sistema Integrado de Comércio Exterior. Na seqüência, a seção de normas fiscais traz a legislação sobre procedimentos para despacho aduaneiro, pagamento, restituição ou compensação de tributos e controle aduaneiro. A última seção é dedicada às normas cambiais, reunindo informações sobre pagamento das importações, celebração de contrato de câmbio, prazos para liquidação, entre outros itens contidos na Consolidação das Normas Cambiais. Encerra a publicação o índice remissivo, que permite a localização dos assuntos do interesse quando a norma não for conhecida pelo leitor. Aduaneiras. 3

Siscomex Importação Normas Gerais Índice Normas Administrativas Portaria Decex nº 8/91... 7 Comunicado Decex nº 7/96... 9 Circular Secex nº 40/98... 10 Resolução Conama nº 267/00... 10 Portaria ANP nº 170/99... 14 Portaria ANP nº 171/99... 14 Instrução Normativa SDA nº 47/01... 16 Resolução RDC/Anvisa nº 298/02... 17 Instrução Normativa Mapa nº 67/02... 18 Resolução RDC/Anvisa nº 1/03... 81 Instrução Normativa SDA nº 25/03... 149 Instrução Normativa SDA nº 29/03... 153 Instrução Normativa SDA nº 43/03... 154 Instrução Normativa SDA nº 58/03... 154 Resolução Conama nº 340/03... 155 Instrução Normativa Mapa nº 1/04... 156 Instrução Normativa SDA nº 4/04... 157 Instrução Normativa Sarc/Mapa nº 3/04... 159 Portaria Secex nº 14/04... 164 Normas Operacionais Portaria Interministerial MF/Mict nº 291/96... 177 Instrução Normativa SRF nº 83/96... 185 Portaria Cotec nº 23/98... 186 Instrução Normativa SRF nº 222/02... 186 Instrução Normativa SRF nº 248/02... 187 Instrução Normativa SRF nº 263/02... 205 Ato Declaratório Executivo Coana nº 124/02... 206 Instrução Normativa SRF nº 330/03... 207 Instrução Normativa SRF nº 331/03... 207 Instrução Normativa SRF nº 428/04... 208 Instrução Normativa SRF nº 455/04... 208 Norma de Execução Coana nº 6/04... 219 Normas Fiscais Instrução Normativa SRF nº 84/96... 221 Instrução Normativa SRF nº 88/98... 222 Instrução Normativa SRF nº 121/98... 222 Lei nº 9.716/98... 223 Ato Declaratório Cosar nº 82/98... 223 Instrução Normativa SRF nº 155/99... 223 Portaria SRF nº 218/00... 239 Ato Declaratório Coana nº 25/00... 240 5

6 Siscomex Importação Normas Gerais Aduaneiras Ato Declaratório Executivo Coana nº 14/01... 240 Instrução Normativa SRF nº 96/01... 240 Instrução Normativa SRF nº 206/02... 241 Ato Declaratório Executivo Coana nº 7/02... 259 Instrução Normativa SRF nº 225/02... 259 Instrução Normativa SRF nº 436/04... 260 Norma de Execução Coana nº 6/04... 261 Normas Cambiais Consolidação das Normas Cambiais Contrato de Câmbio Celebração... 263 Prazos de Liquidação... 267 Alteração... 268 Liquidação... 268 Mercado de Câmbio de Taxas Flutuantes Disposições Gerais... 268 Cartões de Crédito Internacionais... 271 Importação Índice do Capítulo... 274 Disposições Preliminares... 275 Contratação de Câmbio... 276 Alteração de Contrato de Câmbio... 276 Prorrogação de Contrato de Câmbio... 276 Liquidação de Contrato de Câmbio... 276 Cancelamento e Baixa de Contrato de Câmbio... 277 Pagamento Antecipado... 277 Pagamento à Vista... 278 Comissão do Agente... 279 Pagamento de Juros sobre Importações Financiadas até 360 Dias... 279 Abertura e Negociação de Cartas de Crédito... 280 Vinculação entre Declarações de Importação e Contratos de Câmbio... 280 Pagamento de Importações em Reais... 281 Câmbio Simplificado... 281 Multa Diária sobre Operações de Importação... 282 Frete Internacional Índice do Capítulo... 288 Disposições Gerais... 288 Pagamentos e Recebimentos de Fretes no País e Transferências do e para o Exterior... 289 Contas de Depósitos e Retenção de Valores em Moeda Estrangeira... 290 Resolução BCB nº 2.342/96... 290 Circular BCB nº 2.731/96... 291 Carta-Circular BCB nº 2.756/97... 295 Carta-Circular BCB nº 2.901/00... 296 Carta-Circular BCB nº 2.944/00... 296 Comunicado Firce nº 7.359/00... 297 Comunicado Firce nº 7.431/00... 300 Comunicado Firce nº 7.845/00... 300 Comunicado Firce nº 8.277/01... 301 Circular BCB nº 3.072/01... 301 Índice Remissivo... 303

Siscomex Importação Normas Gerais Normas Administrativas Portaria Decex nº 8/91 (As Ports. Secex 21/96 e 17/03 revogaram parcialmente esta norma) O Diretor do Departamento de Comércio Exterior, no uso de suas atribuições, com fundamento no artigo nº 165 do Decreto nº 99.244, de 10 de maio de 1990, e tendo em vista a necessidade de desregulamentar e agilizar os procedimentos administrativos na importação, resolve:...... XI Material Usado Art. 22 Serão autorizadas importações de máquinas, equipamentos, aparelhos, instrumentos, ferramentas, moldes e contêineres para utilização como unidade de carga, na condição de usados, atendidos, cumulativamente, os seguintes requisitos: a) não sejam produzidos no País, ou não possam ser substituídos por outros, atualmente fabricados no território nacional, capazes de atender, satisfatoriamente, aos fins a que se destina o bem a ser importado; a.1) na análise da produção nacional a Secretaria de Comércio Exterior tornará públicos os pedidos de importações, devendo a indústria manifestar-se no prazo de até 30 (trinta) dias para comprovar a fabricação no mercado interno, podendo ser dispensadas desse procedimento quando envolver: a.1.1) bens com notória inexistência de produção nacional; a.1.2) pedidos de importação que venham acompanhados de atestados de inexistência de produção nacional, emitidos por entidade representativa da indústria, de âmbito nacional. a.2) os atestados de inexistência de produção nacional, que deverão contar com prazo de validade de até 120 dias, deverão ser apresentados juntamente com o laudo técnico de vistoria e avaliação de que trata o artigo 23. b) tenham, na data de registro do pedido de importação, idade inferior ao limite de sua vida útil, o que deverá estar devidamente comprovado em laudo técnico de vistoria e avaliação apresentado junto com o pedido de licença de importação ou documento equivalente. (Nova redação dada pela Port. MDIC 535/03) Art. 23 Em todos os pedidos da espécie será exigida a apresentação de laudo técnico de vistoria e avaliação do material a importar, firmado por entidade de reconhecida capacidade técnica, especializada e idônea, constando: (Nova redação dada pela Port. Mict 370/94) a) ano de fabricação; b) ano de reconstrução, recondicionamento ou revisão, com indicação de partes ou peças substituídas e seu valor global; c) declaração de que as condições operacionais e tolerâncias mantêm-se idênticas às de unidades análogas novas, dentro das normas técnicas vigentes e exigidas no país de origem; d) diferenças tecnológicas existentes entre a unidade vistoriada e a unidade nova do gênero; e) vida útil média do bem; f) valor de mercado, valor de reprodução (isto é, valor de bem idêntico, porém novo) e valor de reposição (isto é, valor do bem análogo, tecnologicamente atualizado); e g) peso líquido. Art. 24 Poderão ser autorizadas, ainda, importações de partes, peças e acessórios recondicionados nos seguintes casos: (Nova redação dada pela Port. Mict 370/94) 7

8 Siscomex Importação Normas Gerais a) para aeronaves e outros aparelhos aéreos ou espaciais, desde que apresentado certificado de inspeção emitido por instituição credenciada pela autoridade aeronáutica do país de procedência, reconhecida pelo Departamento de Aviação Civil DAC, do Ministério da Aeronáutica; b) para manutenção de máquinas e equipamentos, desde que o processo de recondicionamento tenha sido efetuado pelo próprio fabricante, os bens a importar contem com a mesma garantia de produto novo e não sejam produzidos em território nacional. Para esse efeito, o importador poderá apresentar manifestação de entidade representativa da indústria, de âmbito nacional, que comprove a inexistência de produção no País da mercadoria a importar; b.1) deverá constar da guia de importação ou documento equivalente, da fatura comercial e da embalagem da(s) mercadoria(s), que se trata de produto(s) recondicionado(s); b.2) deverá, também, ser apresentada declaração do fabricante referente ao preço de mercadoria nova, idêntica à recondicionada pretendida, o que poderá constar da própria fatura comercial da peça recondicionada. Parágrafo único Nas hipóteses previstas neste artigo, fica dispensada a apresentação do documento indicado no artigo 23. Art. 25 Os requisitos previstos no artigo 22 não se aplicam às importações dispensadas, pela Secretaria de Comércio Exterior, de guia de importação ou documento equivalente, bem como às seguintes situações: (Nova redação dada pela Port. Mict 370/94) a) importações ao amparo de acordos internacionais firmados pelo País; b) importações amparadas em programas Befiex; c) importações pelo regime de admissão temporária, observando-se o disposto nesta Portaria na hipótese de nacionalização; c.1) excetuam-se do contido na alínea acima os vagões ferroviários compreendidos nas subposições 8605 e 86.06 da Nomenclatura Comum do Mercosul NCM; (Incluído pela Port. MDIC 243/03) Aduaneiras d) bens havidos por herança, pertencentes ao de cujus na data do óbito, desde que acompanhados de comprovação legal; e) remessas postais, sem valor comercial, nos termos da legislação aplicável; f) transferência de unidades fabris/linhas de produção, vinculadas a projetos específicos de interesse da economia nacional, desde que confiram redução de custos, promovam aumento da geração de emprego e elevem o nível de produtividade/qualidade, sendo que: 1. a idade máxima das máquinas e equipamentos integrantes da unidade fabril/linha de produção terá que ser inferior ao limite de sua vida útil, o que deverá estar devidamente comprovado no laudo técnico de vistoria e avaliação apresentado junto com o processo; 2. para a admissão de bens usados importados que contarem com produção nacional, terá que ser assegurada, mediante compromisso com entidade representativa da indústria, de âmbito nacional, contrapartida de aquisição de equipamentos de fabricação doméstica no mesmo montante; g) de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos destinados à reconstrução no País, por empresas que atendam normas técnicas de padrão internacional, que, após o processamento, atinjam estágio tecnológico aqui não disponível, tenham garantia idêntica à de análogos novos e agreguem insumos de produção local, ficando dispensada a apresentação do documento indicado no artigo 23; h) bens culturais; i) veículos antigos, desde que com mais de trinta anos de fabricação, para fins culturais e de coleção; j) embarcações para transporte de carga e passageiros, desde que aprovadas pelo Departamento de Marinha Mercante do Ministério dos Transportes; l) aeronaves e outros aparelhos aéreos ou espaciais, turborreatores, turbopropulsores e outros motores, aparelhos e instrumentos de uso aeronáutico, desde que aprovadas pela Comissão de Coordenação do Transporte Aéreo Civil Cotac, do Ministério da Aeronáutica; m) embarcações de pesca adquiridas no âmbito e dentro dos limites do Programa Nacional de Financia-

Aduaneiras mento da Ampliação e Modernização da Frota Pesqueira Nacional Profrota Pesqueira, instituído pela Lei nº 10.849, de 23 de março de 2004, desde que observada a autorização prévia pela Secretaria Especial da Aqüicultura e Pesca da Presidência da República. (Nova redação dada pela Port. MDIC 155/04) Art. 26 As importações de bens usados serão analisadas pela Secretaria de Comércio Exterior, que, em conjunto com a Secretaria de Política Industrial, examinará aquelas referidas na alínea f do artigo 25. (Nova redação dada pela Port. Mict 370/94) Art. 27 Não será autorizada a importação de bens de consumo usados. (V. Ato Decl. Norm. CST 12/92) 1º Excetuam-se do disposto neste artigo as importações de quaisquer bens, sem cobertura cambial, sob a forma de doação, diretamente realizadas pela União, Estados, Distrito Federal, Territórios, Municípios, autarquias, entidades de administração pública indireta, instituições educacionais, científicas e tecnológicas, e entidades beneficientes, reconhecidas como de utilidade pública e sem fins lucrativos, para uso próprio e para atender as suas finalidades institucionais, sem caráter comercial, observando, quando for o caso, o contido na Portaria MEFP nº 294, de 6 de abril de 1992. (Nova redação dada pela Port. Mict 370/94)...... Em 13 de maio de 1991. DOU de 14/05/91. Comunicado Decex nº 7/96 O Diretor do Departamento de Operações de Comércio Exterior Decex, no uso das atribuições que lhe confere o art. 17, inciso II, do Anexo I do Decreto nº 1757, de 22 de dezembro de 1995, e art. 7º, inciso II, do Anexo V da Portaria nº 105, de 26 de abril de 1996, do Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo, e considerando a Resolução nº 13, de 13 de dezembro de 1995, do Conselho Nacional do Meio Ambiente Conama, torna público o seguinte: 1. Deverá ser observado o tratamento abaixo, nas operações de exportação e importação dos produtos a seguir relacionados: NBM/SH Produto 2903.14.0000 tetracloreto de carbono 2903.19.0101 tricloroetano (metilclorofórmio) NBM/SH 2903.40.0101 diclorodifluormetano 2903.40.0102 triclorofluormetano 2903.40.0103 clorotrifluormetano 2903.40.0201 diclorotetrafluoretano 2903.40.0202 triclorotrifluoretano 2903.40.0203 cloropentafluoretano 2903.40.0204 pentaclorofluoretano 2903.40.0205 tetraclorodifluoretano 2903.40.0601 bromotrifluormetano 2903.40.0801 dibromotetrafluoretano 2903.40.0901 bromoclorodifluormetano 2903.40.1001 heptaclorofluorpropano 2903.40.1002 hexaclorodifluorpropano 2903.40.1003 pentaclorotrifluorpropano 2903.40.1004 tetraclorotetrafluorpropano 2903.40.1005 tricloropentafluorpropano 2903.40.1006 diclorohexafluorpropano 2903.40.1007 cloroheptafluorpropano Produto Normas Administrativas 1.1. ficam proibidas as operações de importação e exportação com países não signatários do Protocolo de Montreal; 1.2. fica proibida a importação dessas substâncias quando recicladas; 1.3. fica proibida a importação, mesmo de países membros do Protocolo de Montreal, quando envasados em cilindros pressurizados descartáveis ou em qualquer vasilhame descartável; 1.4. no campo 26 do formulário da Guia de Importação (GI) deverão constar as seguintes informações: a) tipo de embalagem; b) procedência; c) natureza de origem (não reciclado ou virgem); e d) código de cadastramento (número) junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis Ibama; 1.5. no campo 11 (descrição da mercadoria) do Registro de Exportação (RE) deverá constar o código de cadastramento (número) obtido junto ao Ibama. 2. Fica proibida a importação de equipamentos, produtos e sistemas que utilizem as substâncias relacionadas no item 1 acima, nos prazos e aplicações a seguir discriminados: 2.1. a partir da data de publicação deste Comunicado: a) instalações de combate a incêndio; b) instalações de ar condicionado central; c) instalações frigoríficas com compressores de potência unitária igual ou superior a 100 HP; e d) uso como propelente em aerosóis; 2.2. a partir de 01 de janeiro de 1997: (O Com. Decex 26/97 prorrogou o prazo para 01/01/99) 9

10 Siscomex Importação Normas Gerais a) ar condicionado automotivo em modelos novos lançados a partir desta data; e b) todos os usos como solventes; 2.3. a partir de 01 de janeiro de 2001: a) ar condicionado automotivo em todos os modelos; b) refrigeradores e congeladores domésticos; c) todos os demais sistemas de refrigeração; d) espuma rígida e semi-rígida; e e) todos os usos como esterilizantes. 2.4. Excluem-se do previsto neste item as aplicações caracterizadas pelo Protocolo de Montreal como de uso essencial. 3. Este Comunicado entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União. Em 15 de agosto de 1996. DOU de 22/08/96 (Seção III). Circular Secex nº 40/98 O Secretário de Comércio Exterior, do Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 16, do Decreto nº 1757, de 22 de dezembro de 1997, torna público que: 1. A partir de 16 de novembro de 1998, estarão subordinadas a licenciamento não-automático as importações de produtos sujeitos a certificação de conformidade compulsória e a metrologia legal, conforme definido pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial Inmetro. 2. A relação completa dos produtos e dos respectivos órgãos certificadores, informações sobre base legal e indicação dos procedimentos operacionais pertinentes estão disponíveis no Sistema Integrado de Comércio Exterior Siscomex, no módulo Notícias Sicomex/Importação, e na tabela Tratamento Administrativo. Em 29 de outubro de 1998. DOU de 30/10/98. Resolução Conama nº 267/00 O Conselho Nacional do Meio Ambiente Conama, no uso das competências que lhe são conferidas pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, regulamentada pelo Decreto nº 99.274, de 6 de junho de 1990 e tendo em vista o disposto nos Decretos nºs 99.280, de 7 de junho de 1990, e Aduaneiras 181, de 24 de julho de 1991 e Decretos Legislativos nºs 51, de 29 de maio de 1996, e 91, de 1998, Considerando os prazos, limites e restrições previstos no Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio, a produção, ao comércio e ao consumo mundial das substâncias que destroem a camada de ozônio, em seu conjunto conhecidas como substâncias controladas e como SDOs; Considerando o Programa Brasileiro de Eliminação da Produção e do Consumo das Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio PBCO, compromisso formalizado pelo Governo brasileiro junto ao Secretariado do Protocolo de Montreal, em junho de 1994, que estabelece a eliminação gradativa do uso dessas substâncias no País; Considerando a necessidade de aperfeiçoamento da Resolução Conama nº 13, de 13 dezembro de 1995, que estabeleceu procedimentos e prazos para a eliminação das substâncias controladas e, em face do disposto no PBCO, revisado em março de 1999, resolve: Art. 1º É proibida, em todo o território nacional, a utilização das substâncias controiadas especificadas nos Anexos A e B do Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Destroem a Camada de Ozônio, constantes do Anexo desta Resolução, nos sistemas, equipamentos, instalações e produtos novos, nacionais ou importados: I em quaisquer produtos utilizados sob a forma aerossol, exceto para fins medicinais, conforme estabelecido no art. 4º desta Resolução; II equipamentos e sistemas de combate a incêndio; III instalações de ar condicionado central; IV instalações frigoríficas com compressores de potência unitárias superior a 100 HP; V ar condicionado automotivo; VI todos os usos como solventes. Art. 2º Fica proibida, a partir de 1º de janeiro de 2001, em todo o território nacional, a utilização das substâncias controladas constantes dos Anexos A e B do Protocolo de Montreal nos sistemas, equipamentos, instalações e produtos novos, nacionais ou importados: I refrigeradores e congeladores domésticos; II todos os demais equipamentos e sistemas de refrigeração; III espuma rígida e semi-rígida (flexível e moldada/pele integral); e