GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão SEPLAG Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro - CEPERJ. Centro de Estatísticas, Estudos e Pesquisas - CEEP. Projeto Contas Regionais do Brasil PRODUTO INTERNO BRUTO PIB DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 2010 Novembro de 2012 1
CONTAS REGIONAIS ESTADO DO RIO DE JANEIRO Apresentação O Centro de Estatísticas, Estudos e Pesquisas da Fundação-CEPERJ, em parceria com o IBGE e órgãos estaduais de estatística, elabora o projeto das Contas Regionais do Brasil, que permite retratar a evolução da economia de cada unidade da federação, a preços correntes e constantes. O projeto reúne informações detalhadas e comparáveis sobre a evolução do Produto Interno Bruto de cada estado, calculado a partir de estatísticas sobre o valor da produção, consumo intermediário e valor adicionado de cada atividade econômica, de acordo com a nova metodologia também utilizada para cálculo das Contas Nacionais. Os resultados finais são encaminhados ao Tribunal de Contas da União para a distribuição do Fundo de Participação dos Estados FPE. Análise dos Resultados para o ano de 2010 O Estado do Rio de Janeiro, segunda unidade da federação em termos de Produto Interno Bruto (R$ 407 123 milhões), apresentou em 2010 crescimento de 4,5% superior ao de 2009 que foi de 2,0%. Este resultado foi menor do que o nacional, que registrou taxa de variação de 7,5%. O estado respondeu em 2010 por 10,8% do PIB do país, sendo superado apenas por São Paulo (33,1%) e seguido por Minas Gerais (9,3%). Sua renda per capita foi de R$ 25 455,38 inferior, apenas a do Distrito Federal (R$ 58 489,46) e a de São Paulo (R$ 30 243,17). Em relação à participação no Valor Adicionado, a indústria geral ganhou peso em 2010, passando de 26,3% para 28,1% por conta do bom desempenho dos setores de produção e distribuição de energia elétrica e da indústria de transformação. A participação do setor de Serviços, a mais importante do estado, diminui de 73,2% para 71,5%. As atividades econômicas que registraram as maiores taxas de crescimento real foram: Produção e distribuição de energia (14,2%); Comércio e serviços de reparação (9,3%); Indústria de Transformação (7,4%) e Intermediação Financeira (6,7%). O pior resultado foi da Indústria extrativa mineral (petróleo) com uma queda de 2,9%. 2
Agricultura, Pecuária e Pesca. A agropecuária, responsável por 0,4% do valor adicionado do Estado, apresentou, em 2010, taxa de variação positiva de 1,9%, em função dos resultados do setor agrícola (lavoura temporária), com crescimento de 3,2% em seu valor adicionado. As atividades de pecuária e pesca tiveram desempenhos ruins com taxas de crescimento próximo de zero. Indústria Com relação à taxa de crescimento industrial, o Rio de Janeiro encerrou 2010 com expansão de 5,6% mostrando desempenho superior ao alcançado em 2009 (+1,0%). A indústria extrativa - petróleo, embora tenha apresentado resultado negativo em volume produzido, (-2,9%), ganhou em participação, que passou de 8,3% para 9,8% do VA, em consequência do aumento de 38,8% do preço do petróleo em 2010. A indústria de transformação, que representa 10,0% do VA, teve taxa de variação no volume de 7,4%, fruto do desempenho positivo de onze dos doze ramos industriais investigados, com destaque para as atividades: caminhões e ônibus (53,0%), automóveis (28,0%), fabricação de aços (25,0%), produtos químcos (17,0%), perfumaria (14,3 %) e têxtil (13,3 %). Os Serviços Industriais de Utilidade Pública (Energia elétrica, água e gás), com participação de 2,8% no VA, e a Construção (5,6% no VA), que integram o setor industrial, registraram crescimento de de 5,9 % no da Construção e 14,2% no caso do SIUP, devido ao crescimento das vendas de gás para o setor industrial e para geração elétrica. A necessidade de acionamento das térmicas a gás natural é provocado pelo baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas. Serviços O setor de Serviços, responsável por 71,5% do VA, apresentou crescimento de 4,6% na comparação com o ano anterior Os maiores destaques foram para comércio e serviços de manutenção (9,3 %); intermediação financeira e seguros (6,7%) ; transporte e serviços de informação (6,7%); serviços prestados às famílias (5,0%) e serviços prestados às empresas (4,0%). O bom desempenho do comércio deveu-se ao aumento de crédito ao consumidor, ganhos de renda dos trabalhadores e preços dos importados mais barato. 3
4
5
Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro CEPERJ. Presidente: Jorge G. de Mello Barreto Centro de Estatísticas, Estudos e Pesquisas CEEP. Diretora: Monica Simioni Coordenadoria de Políticas Econômicas COPE Equipe Técnica Responsável Armando de Souza Filho, Ana Cristina Xavier Andrade, Rodrigo Santos Martins e Seráfita Azeredo Ávila. Dúvidas, críticas e sugestões: ceep@ceperj.rj.gov.br www.ceperj.rj.gov.br 6