O COMPUTADOR - Sumário

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Transcrição:

O COMPUTADOR 1

O COMPUTADOR - Sumário Modalidades de Computadores Componentes Básicos do Computador O Hardware - A Memória do Computador - Unidades de Entrada e Saída - A Unidade Central de Processamento O Software - Aplicações do Software - Ciclo de Vida do Software - Programação e Níveis de Linguagem 2

INFORMÁTICA Informática é informação automática - tratamento da informação de modo automático Informática pressupõe o uso de computadores eletrônicos no trato da informação Cabe à informática a tarefa de coletar, tratar e disseminar dados gerando informação 3

INFORMÁTICA DADOS: Elementos conhecidos de um problema INFORMAÇÃO: Um conjunto estruturado de dados, transmitindo conhecimento 4

MODALIDADES DE COMPUTADORES Quanto à características de Operação: ANALÓGICOS e DIGITAIS Quanto à características de Utilização: CIENTÍFICOS E COMERCIAIS Quanto à características de Construção: 1 a, 2 a, 3 a e 4 a GERAÇÃO 5

MODALIDADES DE COMPUTADORES ANALÓGICOS: Quanto à representam características variáveis de Operação: por meio de analogias ANALÓGICOS físicas e DIGITAIS Lord Kelvin (1872) 1o. computador analógico de grande Quanto porte à características de Utilização: Previa CIENTÍFICOS a altura das e marés COMERCIAIS nos portos ingleses Construído com pesos e polias que simulavam os efeitos Quanto do sol, à características da lua e dos ventos de Construção: nas marés Os resultados eram mostrados em gráficos 1 a, 2 a, 3 a e 4 a GERAÇÃO 6

MODALIDADES DE COMPUTADORES Quanto à características de Operação: DIGITAIS: ANALÓGICOS capazes e de DIGITAIS executar seqüências de operações aritméticas (soma, subtração, multiplicação Quanto à e características divisão) e operações de Utilização: lógicas (comparações) através de pulsações elétricas CIENTÍFICOS e COMERCIAIS que representam os dígitos 0 (ausência de corrente) Quanto e 1 à (presença características de corrente) de Construção: 1 a, 2 a, 3 a e 4 a GERAÇÃO 7

MODALIDADES DE COMPUTADORES Quanto à características de Operação: ANALÓGICOS e DIGITAIS CIENTÍFICOS: empregados em áreas de cálculos e pesquisas Quanto científicas, à características onde de são Utilização: requeridos resultados de maior precisão CIENTÍFICOS e COMERCIAIS Quanto à características de Construção: 1 a, 2 a, 3 a e 4 a GERAÇÃO 8

MODALIDADES DE COMPUTADORES Quanto à características de Operação: ANALÓGICOS e DIGITAIS COMERCIAIS: caracterizam-se por permitirem o trato Quanto rápido e à seguro características de problemas de Utilização: que comportam CIENTÍFICOS grande e volume COMERCIAIS de entrada e saída de dados Quanto à características de Construção: 1 a, 2 a, 3 a e 4 a GERAÇÃO 9

MODALIDADES DE COMPUTADORES Quanto à características de Operação: ANALÓGICOS e DIGITAIS Quanto à características de Utilização: 1 a GERAÇÃO: CIENTÍFICOS circuitos e COMERCIAIS eletrônicos a válvulas, operações internas em milissegundos, computadores Quanto à características de grande porte, de Construção: processamento sequencial de uma tarefa por vez 1 a, 2 a, 3 a e 4 a GERAÇÃO 10

MODALIDADES DE COMPUTADORES Quanto à características de Operação: ANALÓGICOS e DIGITAIS VÁLVULA: Dispositivo que conduz a corrente elétrica num só sentido Quanto à características de Utilização: MILISSEGUNDO: 1 a GERAÇÃO: CIENTÍFICOS circuitos 10-3 segundos e COMERCIAIS eletrônicos a válvulas, operações internas em milisegundos, PROCESSAMENTO SEQUENCIAL: processamento computadores Quanto à características de grande porte, de Construção: processamento de tarefas na ordem em que estas sequencial de uma tarefa por vez 1 aparecem a, 2 a, 3 a e 4 a GERAÇÃO 11

MODALIDADES DE COMPUTADORES Quanto à características de Operação: ANALÓGICOS e DIGITAIS Quanto à características de Utilização: 2 a GERAÇÃO: CIENTÍFICOS circuitos e COMERCIAIS eletrônicos formados por transistors, operações internas em microsegundos, Quanto à características tamanho r eduzido de Construção: em 1/5, 10 vezesmaisconfiável 1 a, 2 a, 3 a e 4 a GERAÇÃO 12

MODALIDADES DE COMPUTADORES Quanto à características de Operação: ANALÓGICOS e DIGITAIS Quanto à características de Utilização: 2TRANSISTOR: a GERAÇÃO: CIENTÍFICOS circuitos Amplificador e COMERCIAIS eletrônicos de cristal, f ormados inventado por transistors, nos EUA, operações em 1948, internas para substituir em a válvula microsegundos, (prêmio Quanto à Nobel características tamanho de 1956) r eduzido de Construção: em 1/5, 10 MICROSSEGUNDO: vezesmaisconfiável. 1 a, 2 a, 3 a e 4 a 10 GERAÇÃO -6 segundos 13

MODALIDADES DE COMPUTADORES Quanto à características de Operação: ANALÓGICOS e DIGITAIS Quanto à características de Utilização: CIENTÍFICOS e COMERCIAIS 3 a GERAÇÃO: circuitos integrados (SSI e MSI), operações Quanto internas à características em nanosegundos, de Construção: execução de vários programas simultaneamente 1 a, 2 a, 3 a e 4 a GERAÇÃO 14

MODALIDADES DE COMPUTADORES CIRCUITO INTEGRADO: Circuito eletrônico constituído de elevado número de componentes Quanto à características arrumados em de um Operação: chip (uma pastilha de semicondutor) de poucos ANALÓGICOS e DIGITAIS centímetros ou milímetros quadrados SSI - integração Quanto à em características pequena escala de Utilização: - menos de 10 elementos CIENTÍFICOS por chip e COMERCIAIS 3 a GERAÇÃO: circuitos integrados (SSI e MSI), MSI - integração em média escala - 10 a 100 operações Quanto internas à características em nanosegundos, de Construção: execução elementos por chip de vários programas simultaneamente NANOSEGUNDO: 1 a, 2 a, 3 a e 10 4 a -9 GERAÇÃO segundos 15

MODALIDADES DE COMPUTADORES Quanto à características de Operação: ANALÓGICOS e DIGITAIS Quanto à características de Utilização: CIENTÍFICOS e COMERCIAIS 4 a GERAÇÃO: tecnologia de firmware, integração em escalas Quanto superiores à características (LSI,VLSI, de Construção: SCSI, ULSI), operações internas em picosegundo 1 a, 2 a, 3 a e 4 a GERAÇÃO 16

MODALIDADES DE COMPUTADORES FIRMWARE: Programa (ou software de modo geral) armazenado em chip Quanto à características de Operação: LSI - i ntegração em grande escala - 100 a 5000 elementos ANALÓGICOS por chip e DIGITAIS VLSI - integração em muito grande escala - 5.000 a 50.000 Quanto elementos à características por chip de Utilização: SCSI - integração CIENTÍFICOS em e super COMERCIAIS grande escala - 50.000 a 4 a GERAÇÃO: 100.000 elementos tecnologia por de chip firmware, integração ULSI em - escalas integração Quanto superiores à características em ultra grande (LSI,VLSI, escala Construção: SCSI, - ULSI) mais de, operações 100.000 internas elementos em por picosseguundos chip 1 a, 2 a, 3 a e 4 a GERAÇÃO PICOSEGUNDO: 10-12 segundos 17

Componentes Básicos do Computador HARDWARE: Toda parte física do computador - Equipamento propriamente dito. Inclui: circuitos eletrônicos, gabinete, fonte de energia, cabos, teclado, mouse, etc. O SOFTWARE: Constituído pelos programas que permitem atender às necessidades do usuário 18

O HARDWARE MEMÓRIA UNIDADES FUNCIONAIS BÁSICAS MEMÓRIA AUXILIAR MEMÓRIA PRINCIPAL UNIDADE DE ENTRADA UNIDADE DE CONTROLE UNIDADE LÓGICA E ARITMÉTICA CPU UNIDADE DE SAÍDA 19

A MEMÓRIA DO COMPUTADOR UNIDADES FUNCIONAIS BÁSICAS MEMÓRIA MEMÓRIA AUXILIAR MEMÓRIA PRINCIPAL UNIDADE DE ENTRADA UNIDADE DE CONTROLE UNIDADE LÓGICA E ARITMÉTICA CPU UNIDADE DE SAÍDA 20

A MEMÓRIA DO COMPUTADOR A memória do computador é dividida em unidades pequenas e de mesmo tamanho, chamadas PALAVRAS, sendo que cada uma tem um único endereço. Os endereços são permanentes (vêm da fábrica) e não podem ser modificados pelo programador endereço endereço PALAVRA 00 PALAVRA 08 PALAVRA 04 PALAVRA 12 21

A MEMÓRIA DO COMPUTADOR A PALAVRA é formada por um grupo de 2, 4, 6 e até 8 BYTES (depende do modelo de computador). Exemplo: Palavra de 4 bytes endereço endereço PALAVRA PALAVRA byte byte byte byte byte byte byte byte 00 01 02 03 04 05 06 07 00 04 22

A MEMÓRIA DO COMPUTADOR BYTE (binary term) : Unidade básica da informação. O byte é composto por 8 BITS BIT (binary digit) - dígitos binários BYTE bit bit bit bit bit bit bit bit 23

A MEMÓRIA DO COMPUTADOR Os computadores armazenam as informações e fazem todo seu tratamento baseado em fenômenos sobre sistemas biestáveis Os símbolos básicos usados para representar os dois estágios são o 0 e o 1 (dígitos binários) BYTE bit bit bit bit bit bit bit bit 0 ou 1 0 ou 1 0 ou 1 0 ou 1 0 ou 1 0 ou 1 0 ou 1 0 ou 1 24

A MEMÓRIA DO COMPUTADOR Interligando todas as partes do computador, existem fios por onde circulam os bits. Computador de 16 bits => existem 16 fios para o transporte dos dados Computador de 32 bits => existem 32 fios para o transporte dos dados 25

A MEMÓRIA DO COMPUTADOR Armazenamento de Informações NÃO NUMÉRICAS É feita através de um esquema de codificação. Dois métodos de codificação são os mais populares na indústria de computadores: código EBCDIC (de 8 bits) - Extended Binary Coded Decimal Interchange Code código ASCII ( de 7 bits) - American Standard Code for Information Interchange 26

A MEMÓRIA DO COMPUTADOR Código ASCII (7 bits) Cada byte armazena um caractere: algarismo, letra, símbolo ou caractere de controle. CARACTERE 0 9 A a P + ZONA PARTE NUMÉRICA 0 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 1 1 0 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 1 1 BYTE 27 48 57 65 97 80 43

A MEMÓRIA DO COMPUTADOR Código ASCII (7 bits) Possibilidade de 2 7 representações diversas (128 caracteres) alfabeto inglês em letras minúsculas e maiúsculas (52) caracteres decimais numéricos (10) caracteres especiais e de operação (33) caracteres de controle (33) 28

A MEMÓRIA DO COMPUTADOR Armazenamento de Informações NUMÉRICAS A representação de grandezas numéricas está fundamentalmente ligada à arquitetura do computador e aos tipos de dados de cada linguagem. Linguagens voltadas para a área científic a caracterizam-se por terem tipos de dados que possibilitam cálculos mais complexos. 29

A MEMÓRIA DO COMPUTADOR Armazenamento de Informações NUMÉRICAS Exemplo PASCAL Utiliza 2 bytes (16 bits) para armazenar um valor decimal inteiro (tipo integer). 1 bit é utilizado para o sinal e 15 bits para o módulo do número ( 0 positivo e 1 negativo) 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Qual o maior valor do tipo integer que o PASCAL aceita? 32767 30

A MEMÓRIA DO COMPUTADOR UNIDADES FUNCIONAIS BÁSICAS MEMÓRIA MEMÓRIA AUXILIAR MEMÓRIA PRINCIPAL UNIDADE DE ENTRADA UNIDADE DE CONTROLE UNIDADE LÓGICA E ARITMÉTICA CPU UNIDADE DE SAÍDA 31

A MEMÓRIA DO COMPUTADOR A memória é dividida em camadas: memória cache memória principal memória auxiliar 32

A MEMÓRIA DO COMPUTADOR A memória é dividida em camadas: memória cache MEMÓRIA CACHE memória principal Camada mais próxima do processador Funcionamento memória auxiliar muito rápido Alto custo Pequena, devido ao custo 33

A MEMÓRIA DO COMPUTADOR A memória é dividida em camadas: MEMÓRIA memória PRINCIPAL cache Dados memória que principal não cabem na memória cache residem memória na memória auxiliarprincipal Mais lenta Maior que a cache Custo inferior a cache 34

A MEMÓRIA DO COMPUTADOR MEMÓRIA A memória AUXILIAR é dividida (discos em magnéticos) camadas: Armazenam memória os cache dados que não cabem na memória principal memória principal Podem reter grande quantidade de dados memória auxiliar Os dados não são perdidos quando o computador é desligado Funcionamento muito lento 35

A MEMÓRIA DO COMPUTADOR MEMÓRIA AUXILIAR (discos magnéticos) A memória é dividida em camadas: Dois tipos de disco: memória cache DISCOS MAGNÉTICOS RÍGIDOS: memória principal Winchesters, Hard Disk DISCOS memória MAGNÉTICOS auxiliarflexíveis: Disquetes ou Floppy Os dados e programas d evem primeiro ser transferidos para a memória principal antes de serem processados 36

A MEMÓRIA DO COMPUTADOR O PORTE do computador depende de: componentes (essência da memória e do processador) arquitetura, periféricos e software básico. O tamanho da memória principal é um dos indicadores do porte do computador Unidade de medida: byte 37

A MEMÓRIA DO COMPUTADOR O PORTE UNIDADES do computador DE MEDIDA depende de: K byte componentes (essência da = memória 1024 bytes e do processador) kilobyte arquitetura, (Kbyte ou KB) ~= 10 3 bytes m egabyte(mbyte periféricos e ou MB) ~= 10 6 bytes software básico. g igabyte(gbyte ou GB) ~= 10 O tamanho da memória principal 9 bytes é um dos t indicadores erabyte(tbyte do porte ou TB) do computador ~= 10 12 bytes Unidade de medida: byte 38

UNIDADES DE ENTRADA E SAÍDA UNIDADES FUNCIONAIS BÁSICAS MEMÓRIA MEMÓRIA AUXILIAR MEMÓRIA PRINCIPAL UNIDADE DE ENTRADA UNIDADE DE CONTROLE UNIDADE LÓGICA E ARITMÉTICA CPU UNIDADE DE SAÍDA 39

UNIDADES DE ENTRADA E SAÍDA MONITOR DE VÍDEO Equipamento provido de TRC (Tubo de Raios Catódicos) ou MCL (Monitor de Cristal Líquido) Monitores Monocromáticos (MDA): verde, âmbar ou branco Monitores Policromáticos : CGA, EGA, VGA, Super VGA 40

UNIDADES DE ENTRADA E SAÍDA MONITOR POLICROMÁTICOS: CGA: processa até 4 cores simultaneamente e possui baixa resolução gráfica * EGA: processa até 16 cores simultaneamente e tem média resolução gráfica VGA: processa mais de 16 cores simultaneamente, com alta resolução gráfica Super VGA: mostra 256 cores simultaneamente, com altíssima resolução gráfica 41

UNIDADES DE ENTRADA E SAÍDA MONITOR POLICROMÁTICOS: CGA: processa até 4 cores simultaneamente e possui baixa resolução gráfica * EGA: processa até 16 cores simultaneamente *Resolução e tem média Gráfica: resolução responde gráfica pela qualidade da VGA: imagem processa exibida mais pelo de monitor 16 cores simultaneamente, com alta resolução gráfica Super VGA: mostra 256 cores simultaneamente, com altíssima resolução gráfica 42

UNIDADES DE ENTRADA E SAÍDA TECLADO Semelhante ao teclado da máquina de escrever, com algumas teclas não usuais na datilografia e um teclado numérico reduzido IMPRESSORA Matriciais, de agulhas, jatos de tinta ou a laser LEITORA ÓTICA São aceitos os próprios documentos originais. A unidade de leitura compara as formas impressas com as formas dos caracteres gravados em sua memória. 43

UNIDADES DE ENTRADA E SAÍDA LEITORA DE CARACTERES MAGNÉTICOS São aceitos os próprios documentos originais. As informações são impressas com uma tinta magnetizável. Os caracteres são imantados na entrada, lidos e, em seguida, desimantados 44

UNIDADES DE ENTRADA E SAÍDA UNIDADE DE DISCO MAGNÉTICO FLEXÍVEL Destinadas a disquetes de alta densidade, dupla face e 3 1/2 polegadas de diâmetro (Disk Drive ou Drive) 45

UNIDADES DE ENTRADA E SAÍDA LEITORA DE CÓDIGO DE BARRAS Consistem basicamente em um foto detector e em u m decodificador, acondicionados em um dispositivo conhecido como CANETA ÓTICA, através da qual são fornecidas ao computador as informações contidas na etiqueta Há diversos métodos de codificação de dados através de barras: Todos se baseiam em sucessão de listras escuras de largura variável intercaladas por espaços claros, passível de ser interpretada por processos óticos 46

UNIDADES DE ENTRADA E SAÍDA TELA SENSÍVEL AO TOQUE Dispositivo de entrada que permite ao usuário selecionar opções através de indicações sobre o vídeo, que se constituem um painel sensível a pressões 47

UNIDADES DE ENTRADA E SAÍDA CD-ROM (Compact- Disk Read-Only Memory) Forma mais moderna de armazenamento de dados Caracterizada pelo uso de té em vez do eletro magnetismo cnicas óticas de laser, Um CD pode armazenar caracteres, sons e imagens Elemento básico dos SISTEMAS MULTIMÍDEA (sistemas cujas unidades de entrada e saída trabalham com várias formas distintas de mídia ao mesmo tempo) 48

UNIDADES DE ENTRADA E SAÍDA CD-ROM (Compact- Disk Read-Only Memory) Mesma Tecnologia: WORM (Write Once, Read Many) - discos óticos que podem ser gravados apenas uma vez, mas lidos inúmeras vezes Discos apagáveis (Magneto Optical erasable disk) - discos regraváveis, que permitem inúmeras atualizações 49

UNIDADES DE ENTRADA E SAÍDA MOUSE É u m apontador eletrônico cujos movimentos são transmitidos a um cursor em forma de seta, prestando-se à entrada de dados e instruções. O mouse substitui, com vantagem, o teclado em uma série de tarefas, porém não o torna indispensável (Ex: entrada de textos) 50

UNIDADES DE ENTRADA E SAÍDA TRACKBALL ou BALLPOINT Espécie de mouse, do qual foi o precursor, junto ao teclado dos computadores portáteis como notebooks 51

UNIDADES DE ENTRADA E SAÍDA SCANNER ou DIGITALIZADOR Dispositivo de entrada que digitaliza objetos escritos, desenhos (figuras) e fotografias sobre papel ou qualquer outro meio e armazena essas informações sob forma de sinais digitais, em arquivos As mesas que suportam scanners são chamadas MESAS DIGITALIZADORAS 52

UNIDADES DE ENTRADA E SAÍDA PLOTTER Dispositivo de saída constituído de um mecanismo que produz desenhos, gráficos e diagramas baseados em linhas contínuas através de movimentos de elementos traçadores sobre a superfície de papel ou outro meio. 53

UNIDADES DE ENTRADA E SAÍDA JOYSTICK Unidade de entrada utilizada para controle de cursor, deslocamento de imagens na tela e comandos de eventos. É munido de hastes e botões MODEM Unidade de comunicação que modula e demodula sinais digitais, permitindo troca de programas e dados entre equipamentos de computação, a médias e longas distâncias 54

UNIDADES DE ENTRADA E SAÍDA FAX-MODEM Em um slot de expansão do microcomputador pode-se encaixar uma placa de fax o que lhe proporcionará r ecursos semelhantes ao de um fac-simile (fax) comum. SINTETIZADOR DE VOZ Saída d e informações via voz, através da codificação e repetição de frases précomunicadas, ou por transformação de sinais digitais em sinais sonoros. 55

UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO MEMÓRIA MEMÓRIA AUXILIAR MEMÓRIA PRINCIPAL UNIDADES FUNCIONAIS BÁSICAS UNIDADE DE ENTRADA UNIDADE DE CONTROLE UNIDADE LÓGICA E ARITMÉTICA CPU UNIDADE DE SAÍDA 56

UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO Na CPU são executadas as instruções Instrução: comando que define integralmente uma operação a ser executada Programa: instruções ordenadas logicamente. A CPU tem tem 2 unidades: UNIDADE DE CONTROLE: determina a execução e interpretação dos dados que estão sendo processados UNIDADE LÓGICA E ARITMÉTICA: recebe os dados da memória para processá-los quando uma instrução aritmética ou lógica é executada 57

UNIDADE CENTRAL DE PROCESSAMENTO VELOCIDADE DE PROCESSAMENTO: ser expressa através de: costuma MIPS (milhões de instruções por segundo) Ex: Pentium de 166 MIPS MFLOPS ou MEGAFLOPS (milhões de operações de ponto flutuante por segundo) Utilizada em sistemas onde há maior interesse em aplicações numéricas (sistemas científicos e sistemas de computação gráfica) 58

O HARDWARE MEMÓRIA UNIDADES FUNCIONAIS BÁSICAS MEMÓRIA AUXILIAR MEMÓRIA PRINCIPAL UNIDADE DE ENTRADA UNIDADE DE CONTROLE UNIDADE LÓGICA E ARITMÉTICA CPU UNIDADE DE SAÍDA 59

Componentes Básicos do Computador HARDWARE: Toda parte física do computador - Equipamento propriamente dito. Inclui: circuitos eletrônicos, gabinete, fonte de energia, cabos, teclado, mouse, etc. O SOFTWARE: Constituído pelos programas que permitem atender às necessidades do usuário 60

O SOFTWARE O Software envolve um conjunto de: 1- INSTRUÇÕES que quando executadas produzem a função e o desempenho desejados 2- ESTRUTURAS DE DADOS que possibilitam que os programas manipulem adequadamente a informação 3- DOCUMENTOS que descrevem a operação e o uso dos programas 61

APLICAÇÕES DO SOFTWARE SOFTWARE BÁSICO Coleção de programas escritos para dar apoio a outros programas SOFTWARE DE TEMPO REAL Software que monitora, analisa e controla eventos do mundo real SOFTWARE COMERCIAL Sistemas de operações comerciais e tomadas de decisões administrativas 62

APLICAÇÕES DO SOFTWARE SOFTWARE CIENTÍFICO E DE ENGENHARIA Caracterizado por algoritmos de processamento de números SOFTWARE EMBUTIDO Usado para controlar produtos e sistemas para os mercados industriais e de consumo SOFTWARE DE COMPUTADOR PESSOAL Envolve processamento de textos, planilhas eletrônicas, diversões, etc. 63

APLICAÇÕES DO SOFTWARE SOFTWARE DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL Faz uso de algoritmos não numéricos para resolver problemas que não sejam favoráveis à computação ou à análise direta. 64

CICLO DE VIDA DO SOFTWARE O desenvolvimento do software compreende um conjunto de etapas citadas como CICLOS DE VIDA DE SOFTWARE Essas etapas envolvem Métodos, Ferramentas e Procedimentos para a construção e manutenção do software. O ciclo de vida de software contém 3 fases genéricas: DEFINIÇÃO, DESENVOLVIMENTO e MANUTENÇÃO 65

CICLO DE VIDA DO SOFTWARE DEFINIÇÃO O QUE DESENVOLVIMENTO COMO MANUTENÇÃO ALTERAÇÕES 66

CICLO DE VIDA DO SOFTWARE DEFINIÇÃO (O QUE) DESENVOLVIMENTO (COMO) MANUTENÇÃO (ALTERAÇÕES) Análise de Sistema Análise de Requisitos Projeto Codificação Teste Entendimento Modificação Revalidação Atividades de Apoio Gerenciamento de Configuração Garantia de Qualidade de Software Planejamento e Acompanhamento 67

Etapas da Construção de Programas Definição do Problema DEFINIÇÃO (o que) DESENVOLVIMENTO (como) Projetar a Solução (ALGORITMO) Codificar a Solução (Programar em Linguagem de Computador) Testar o Programa Revisões Documentação 68

Programação e Níveis de Linguagem Programa Fonte escrito em Linguagem de Alto ou Baixo Nível MEMÓRIA MEMÓRIA PRINCIPAL Programa Fonte escrito em Linguagem de Máquina CPU 69

Programação e Níveis de Linguagem Programa Fonte escrito em Linguagem de LINGUAGEM Alto ou Baixo DE Nível MÁQUINA MEMÓRIA MEMÓRIA PRINCIPAL - Uma CPU somente pode compreender instruções que sejam expressas em termos de sua LINGUAGEM DE MÁQUINA - Um programa escrito em linguagem de máquina consiste de uma Programa Fonte série de números binários e é muito difícil de ser entendido pelas escrito em Linguagem pessoas. de Máquina Exemplo: Cada instrução é constituída de 2 partes: código da operação operando 001 01010 CPU 70

Programação e Níveis de Linguagem LINGUAGEM DE BAIXO NÍVEL MEMÓRIA Programa Fonte São escrito linguagens em Linguagem de programação nas quais MEMÓRIA os programas PRINCIPAL são de escritos Alto ou em Baixo uma Nível notação que está próxima da linguagem de máquina Exemplo: código da operação operando significado LD A Programa load Fonte A MPI 5 escrito em multiplica Linguagem 5 de Máquina CPU 71

Programação e Níveis de Linguagem LINGUAGEM DE ALTO NÍVEL (OU DE COMPILADORES) São linguagens de programação nas quais se pode escrever programas em uma notação próxima à maneira MEMÓRIA natural de expressar Programa o problema Fonte que se deseja resolver escrito Exemplo: em Linguagem MEMÓRIA PRINCIPAL de Alto RESULT ou Baixo = D-((A+B)/C) Nível Aplicações Científicas : FORTRAN, ALGOL, BASIC, APL, LISP, PASCAL, ADA, C, PROLOG, PLI Aplicações Comerciais: COBOL, RPG, PLI Programa Fonte escrito em Linguagem de Máquina CPU 72

Programação COMPILADOR e Níveis de Linguagem Programa utilizado pelo computador para traduzir os comandos simbólicos de uma linguagem de alto nível, para linguagem de máquina. MEMÓRIA Programa Fonte escrito em MONTADOR Linguagem MEMÓRIA PRINCIPAL de Alto ou Programa Baixo Nível utilizado pelo computador para traduzir os comandos simbólicos de uma linguagem de baixo nível, para linguagem de máquina INTERPRETADOR Programa Fonte Lê e executa uma declaração do escrito programa em Linguagem por vez. Nenhuma fase intermediária de compilação é de necessária. Máquina A execução do programa interpretado requer que o interpretador da linguagem esteja sendo executado no computador. CPU 73

O COMPUTADOR - Sumário Modalidades de Computadores Componentes Básicos do Computador O Hardware - A Memória do Computador - Unidades de Entrada e Saída - A Unidade Central de Processamento O Software - Aplicações do Software - Ciclo de Vida do Software - Programação e Níveis de Linguagem 74

FIM Este material foi preparado pela Profa. Dra. Rosely Sanches e Profa. Solange Oliveira Rezende Revisado por Cristiane Y. Imamura 75