ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIACO DO IDOSO HIPERTENSO ATRAVÉS DA ANÁLISE DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA.

Documentos relacionados
Avaliação eletrocardiográfica e da atividade barorreflexa em graduandos do curso de Educação Física do IF Sudeste de Minas - Câmpus Barbacena.

Análise dos Índices Espectrais da Variabilidade da Frequência Cardíaca Durante a Mudança Postural de Idosos Hipertensos

EXERCÍCIO FÍSICO E VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA. Dr. Breno Quintella Farah

EFEITOS CARDIOVASCULARES INDUZIDOS PELA ADMINISTRAÇÃO AGUDA DE CAFEÍNA.

UNIVERSIDADE DE VALE DO PARAIBA INSTITUTO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO ARIANE HIDALGO MANSANO PLETSCH

Avaliação da modulação autonômica da freqüência cardíaca nas posturas supina e sentada de homens jovens sedentários

5º Congresso de Pós-Graduação

UNIVERSIDADE DE VALE DO PARAIBA INSTITUTO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO ARIANE HIDALGO MANSANO PLETSCH

Análise Temporal do Controle Autonômico da Freqüência Cardíaca de Homens Idosos com Diferentes Capacidades Aeróbias: Estudo de Três Casos

COMPORTAMENTO DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ATLETAS DE ALTA PERFORMANCE

VARIABILIDADE DA FREQÜÊNCIA CARDÍACA EM JOGADORES DE FUTSAL SUBMETIDOS A UM TESTE DE POTÊNCIA ANAERÓBIA - WINGATE

ANÁLISE DA MODULAÇÃO AUTONÔMICA DA FREQÜÊNCIA CARDÍACA EM HOMENS SEDENTÁRIOS JOVENS E DE MEIA-IDADE

MODULAÇÃO AUTONÔMICA DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM IDOSOS EUTRÓFICOS E SOBREPESOS EM ATIVIDADES AERÓBIAS

Autor(es) VANESSA SOLIANI CELANTE. Orientador(es) ESTER DA SILVA. Apoio Financeiro PIBIC/CNPQ. 1. Introdução

MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA DURANTE EXERCÍCIO DINÂMICO SUBMÁXIMO ESTÁVEL (EDSE), ANTES E APÓS PROGRAMA DE TREINAMENTO AERÓBIO DE CURTA DURAÇÃO

''Análise da frequência cardíaca, variabilidade da frequência cardíaca e pressão arterial de camundongos expostos a partículas finas do diesel ''

RELAÇÃO ENTRE MOBILIDADE CERVICAL, SENSIBILIDADE LOMBAR E O SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO EM INDIVÍDUOS SAUDÁVEIS: UM ESTUDO TRANSVERSAL.

PROMOÇÃO DA SAÚDE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM FATIMA DO PIAUÍ.

Escola da Saúde Programa de Pós-Graduação Lato Sensu em Fisiologia do Exercício Trabalho de Conclusão de Curso

COMPARAÇÃO DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA ENTRE ADULTOS EUTRÓFICOS E COM SOBREPESO

ANÁLISE DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM PACIENTES PORTADORES DA SÍNDROME DE GUILLAIN BARRÉ - ESTUDO DE CASO

EFEITO DO EXERCÍCIO DE FORÇA PARA MEMBROS SUPERIORES NA MODULAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA DE IDOSOS.

Controle autonômico cardíaco de idosas hipertensas

FISIOLOGIA CARDIORESPIRATÓRIA ENVELHECIMENTO

COMPARAÇÃO DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA

Desenvolvimento de Sistemas de Aquisição, Processamento e Análise de Sinais Eletrocardiográficos. Introdução

Análise do sistema autonômico de escolares com e sem histórico familiar de hipertensão arterial sistêmica

RESUMO INTRODUÇÃO: Pessoas com sintomas de ansiedade apresentam maiores níveis de pressão arterial. A presença de ansiedade está associada com as

Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Medicina Departamento de Fisioterapia. Camilla Alves Miranda Camillo Dias Zaidem

ANÁLISE DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA EM INDIVÍDUOS REVASCULARIZADOS SUBMETIDOS A UM TESTE DE POTÊNCIA ANAERÓBIA.

A ANÁLISE DOS OBJETIVOS E A RELAÇÃO CINTURA QUADRIL EM PRATICANTES DE HIDROGINÁSTICA

AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS CARDIOVASCULARES ANTES E APÓS A APLICAÇÃO DE MASSAGEM DE RELAXAMENTO EM JOVENS SEDENTÁRIOS SAUDÁVEIS

Comparação e Avaliação da Concordância entre Pressão Arterial Periférica (Casual e Ambulatorial) em Idosas Fisicamente Ativas

Respostas cardiovasculares ao esforço físico

10º Congreso Argentino y 5º Latinoamericano de Educación Física y Ciencias

Farmaceutica, Graduada pela Universidade Regional do Estado do Rio Grande do Sul, 3

Palavras chave: variabilidade da frequência cardíaca, limiar aeróbio, teste funcional, sistema nervoso autonômo, frequência cardíaca

A bradicardia como sinal de elevada performance do atleta. Virginia Fonseca Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa

Influência da Intensidade e do Volume do Treinamento Resistido no Comportamento Autonômico Cardíaco

05/04/2017. Avaliação inicial (screening do estado de saúde) EFB Medidas e Avaliação da Atividade Motora. Objetivos da aula: Por onde começar?

Medição da variabilidade do volume sistólico por meio de ressonância magnética de tempo real

Caracterização da variabilidade de freqüência cardíaca e sensibilidade do barorreflexo em indivíduos sedentários e atletas do sexo masculino

CORRELAÇÃO ENTRE ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA E NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DE IDOSOS EM UMA CIDADE DO NORDESTE BRASILEIRO

UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES CAMPUS DE ERECHIM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM

Bacharelado em Educação Física. Função Cardio-vascular e Exercício

BRADICARDIA SINUSAL COMO EFEITO DE ADAPTAÇÃO AUTONÔMICA CARDÍACA: ISSO TAMBÉM ACONTECE EM CRIANÇAS OBESAS APÓS CURTO PROGRAMA DE TREINAMENTO AERÓBIO?

Artigo original. Palavras-chave Sistema Nervoso; Frequência Cardíaca; Meia-Idade; Idoso; Exercício.

MÓDULO 6: SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO E CIRCULAÇÃO Prof. Rubens Fazan Jr. Prof. Hélio Cesar Salgado

PREVALÊNCIA DE HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA E PÓS- PRANDIAL EM IDOSOS: ESTUDO COMPARATIVO EM ENFERMARIAS DE CLÍNICA MÉDICA

J. Health Biol Sci. 2016; 4(2):82-87 doi: / jhbs.v4i2.659.p

RESPOSTAS PRESSÓRICAS APÓS A REALIZAÇÃO DE EXERCÍCIOS DE FORÇA PARA BRAÇO E PERNA EM JOVENS NORMOTENSOS

ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DO GÊNERO E IDADE SOBRE A MANOBRA DE VALSALVA ATRAVÉS DA SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício ISSN versão eletrônica

8º Congresso de Pós-Graduação AVALIAÇÃO DA MODULAÇÃO AUTONÔMICA DA FREQUÊNCIA CARDÍACA DE PARAPLÉGICOS A PARTIR DE MODELOS LINEARES E NÃO LINEAR

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

EPIDEMIOLOGIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL ESTUDO POPULACIONAL NO MUNICÍPIO DE TRÊS LAGOAS - MS

ASSOCIAÇÃO ENTRE PRESSÃO ARTERIAL E CAPACIDADE FUNCIONAL DE IDOSOS DE UM CENTRO DE ESPECIALIDADES MÉDICAS DE BELO HORIZONTE-MG

Comparação da Velocidade da Onda de Pulso em Indivíduos Normotensos vs Hipertensos Controlados

AVALIAÇÃO DA INDUÇÃO DA HIPOTENSÃO POSTURAL EM INDIVÍDUOS PÓS - ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE)

REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL. Sistema Cardiovascular

BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA FUNÇÃO CARDIO-VASCULAR E EXERCÍCIO

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA PROGRAMA DE DISCIPLINA UNIDADE UNIVERSITÁRIA: Faculdade de Filosofia e Ciências IDENTIFICAÇÃO

04/07/2014. Apneia do Sono e Hipertensão Resistente Qual a importância?

Universidade do Vale do Paraíba Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Leonardo Fernandes Machado

ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DOS FATORES DE RISCO PARA DOENÇA CORONARIANA DOS SERVIDORES DO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

BIOMIND. Guia do Usuário. Março, Emílio Takase & Diego Schmaedech

16 Congresso de Iniciação Científica

Influência das Variantes Genéticas Funcionais do Sistema Renina-Angiotensina na Doença Arterial Coronária.

Variação e Controle da Pressão Arterial e Hipertensão Arterial Sistêmica. Paulo José Bastos Barbosa Semiologia Médica I

Revista Brasileira de Fisiologia do Exercício - Volume 12 Número 4 - julho/agosto 2013 ARTIGO ORIGINAL

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA).

Heart rate variability under resting conditions in postmenopausal and young women

Maria Clara Scallet Savioli Faculdade de Fisioterapia Centro de Ciências da Vida

CAPITULO III METODOLOGIA

SEMINÁRIO TRANSDISCIPLINAR DA SAÚDE - nº 04 - ano 2016 ISSN:

Teste Ergométrico. Dados do Avaliado. Idade: 41 Estatura: 172 FC máx: 179 bpm Sexo: Masculino Indivíduo: Sedentário FC submáx: 152 bpm.

AJUSTES AUTONÔMICOS CARDÍACOS DURANTE O TESTE DE CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA SUSTENTADA EM PRÉ-ADOLESCENTES OBESOS

Autor(es) THAMIRES CRISTINA DA COSTA ZANINI. Orientador(es) ESTER DA SILVA. Apoio Financeiro PIBIC/CNPQ. 1. Introdução

PROJETO DE EXTENSÃO DE REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA

16 Congresso de Iniciação Científica. EFEITO DO USO DOS CONTRACEPTIVOS ORAIS NA MODULAÇÃO AUTONÔMICA DA FREQüÊNCIA CARDÍACA DE MULHERES JOVENS ATIVAS

PERFIL CLÍNICO, ANTROPOMÉTRICO E AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR EM IDOSOS COM HIPERTENSÃO ARTERIAL NO MUNICÍPIO DE SANTA CRUZ-RN

Medical Research Council (MRC) Study

Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Medicina Departamento de Fisioterapia. Isabelle Magalhães Guedes Freitas Taymara Moreira Torres

EFEITOS DE TRÊS MODALIDADES DE ATIVIDADE FÍSICA NA PRESSÃO ARTERIAL E NA FREQUÊNCIA CARDÍACA DE IDOSAS HIPERTENSAS 1

ESTUDO I: Influência do nível de aptidão aeróbia na modulação autonômica cardíaca em supino e na postura ortostática em jovens saudáveis

INFLUÊNCIA DA CAMINHADA ORIENTADA EM PARÂMETROS FISIOLÓGICOS E PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS 1

Índice de massa corporal e prevalência de doenças crônicas não transmissíveis em idosos institucionalizados

SUSANA AMÉRICA FERREIRA

Autor(es) CAMILA PICONI MENDES. Co-Autor(es) MARLENE APARECIDA MORENO. Orientador(es) DANIELA FALEIROS BERTELLI MERINO. 1.

RELAÇÃO ENTRE CIRCUNFÊRENCIA DE PESCOÇO E OUTRAS MEDIDAS INDICADORAS DE ADIPOSIDADE CORPORAL EM MULHERES COM SOBREPESO E OBESIDADE.

1ª Conferência do Inquérito Nacional de Saúde com Exame Físico: um olhar atento à saúde dos portugueses. Estado de Saúde.

IV Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica do Cesumar 20 a 24 de outubro de 2008

LISTA DE TABELAS. Características antropométricas e cardiovasculares de. repouso dos indivíduos... 32

INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO INTERVALADO E CONTÍNUO NA RESPOSTA PRESSÓRICA DE INDIVÍDUOS QUE PRATICAM CORRIDA DE RUA

Cuidados Práticos da Reabilitação Cardiometabólica

EFEITO AGUDO DE UMA SESSÃO DE HIDROGINÁSTICA SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL EM MULHERES NORMOTENSAS E HIPERTENSAS

REDUÇÃO DA VARIABILIDADE DA FREQÜÊNCIA CARDÍACA EM INDIVÍDUOS DE MEIA-IDADE E O EFEITO DO TREINAMENTO DE FORÇA

INDICADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO RENAL EM IDOSOS

Aula 1 - Fatores de risco Cardiovascular

ONTARGET - Telmisartan, Ramipril, or Both in Patients at High Risk for Vascular Events N Engl J Med 2008;358:

Transcrição:

ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIACO DO IDOSO HIPERTENSO ATRAVÉS DA ANÁLISE DA VARIABILIDADE DA FREQUÊNCIA CARDÍACA. Cardiac risk stratification of the Elderly HYPERTENSIVE by analyzing the Heart rate variability. Ariane Hidalgo Mansano Pletsch 1, Alderico Rodrigues de Paula Júnior 3, Nelson José Freitas da Silveira 4, Rodrigo Aléxis Lazo Osório 2 Programa de Pós Graduação Mestrado Bioengenharia da Universidade do Vale do Paraíba(UNIVAP)/IP&D, São José dos Campos,S.P- Brasil1,2,3,4 Resumo Fundamento: O estudo da Variabilidade da Freqüência Cardíaca tem permitido de forma não invasiva avaliar o Sistema Nervoso autônomo e o risco cardíaco, sendo um importante indicador prognóstico de algumas doenças cardíacas e sistêmicas. Objetivo: Avaliar e comparar a Variabilidade da Freqüência cardíaca (VFC) no domínio da freqüência e do tempo de idosos com hipertensão arterial e de idosos saudáveis frente a mudança postural na condição de repouso. Métodos: Foram estudados 18 indivíduos hipertensos e 18 indivíduos saudáveis na faixa etária de 60 a 85 anos. A freqüência cardíaca e os intervalos R-R foram coletados pelo instrumento Polar S810i durante 1200 s nas posturas supina e sentada. A VFC foi analisada no domínio do tempo (DT) Iíndice RMSSD-raiz quadrada da média dos quadrados da diferenças entre ir-r sucessivos, SDNN- desvio padrão da média dos ir-r normais em ms e PNN50% traduz a diferenca de duração superior a 50 milissegundos, e no domínio da frequencia, pelas bandas de alta(af) e baixa frequencia(bf), e da razãobf/af. Para análise intragrupo e intergrupo foram utilizados, os testes de normalidade D Agostinho um critério para grupos paramétricos. Resultados: Ocorreu alteração na variabilidade da freqüência cardíaca dos idosos tanto no grupo controle e hipertenso, no entanto não houve mudanças significativas na VFC entregrupos estudados. Ao analisa r a VFC no domínio do tempo o estudo mostrou que a amostragem estudada apresenta alto risco cardíaco ao analisar o parâmetro SDNN. Conclusão: Conclui-se que a mudança postural alterou a variabilidade da freqüência cardíaca desses idosos tanto no grupo controle e hipertenso, no entanto não houve mudanças significativas na VFC entre as fases dos grupos estudados e obteve-se como resultado alto risco cardíaco ao avaliar o parâmetro SDNN em ambos os grupos. Palavras-Chave: hipertensão arterial, idoso, variabilidade da freqüência cardíaca. Abstract Background: The study of heart rate variability (HRV) allows noninvasive way to evaluate the autonomic nervous system and cardiac risk, and an important prognostic indicator of heart disease and some systemic. Objective: To evaluate and compare the HRV in the frequency and duration of elderly

patients with hypertension and healthy elderly versus postural change in the condition of rest. Methods: The study of 18 individuals were hypertensive and 18 healthy subjects aged 60 to 85 years, both sexes. Heart rate and RR intervals were collected by the instrument during 1200 Polar S810i s in supine and sitting postures. HRV was analyzed in time domain indices SDNN, RMSSD and PNN50% and the frequency domain, by bands of high (AF) and low frequency (LF), and the ratio LF / HF. Intra-analysis intergroup were used, the tests of normality D'Augustine a criterion for parametric groups. Results: There was change in heart rate variability of both the elderly and hypertensive patients in the control group, however there were no significant changes in HRV entregrupos studied. In the area of the time it was found that the sampling shows high-risk cardiac parsing the parameter SDNN. Conclusion: The results showed that the change posture changed the variability of heart rate in the control group and hypertension, however there were no significant changes in HRV between the phases of the groups and obtained as a result of the parameter SDNN high risk for both heart the groups. Key words: hypertension, elderly, variability of heart rate. 1 Correpondência: Ariane H. M. Pletsch Rua Rui Barbosa, 385-São João-78575-000-Juara-MT-Brasil e-mail:studiumpilates@terra.com.br

Introdução A Variabilidade cardíaca analisa o Sistema Nervoso Autônomo (SNA), que é composto das vias simpáticas e parassimpáticas, onde comandam o sistema cardiovascular liberando neurotransmissores que podem aumentar ou reduzir a freqüência cardíaca (FC)(1). A Variabilidade da Freqüência Cardíaca são oscilações periódicas da FC e dos intervalos R-R de batimentos cardíacos consecutivos, modulados pelo Sistema Nervoso Autônomo (2,3,4). A importância da análise de sinais da variabilidade da freqüência cardíaca está relacionada com o estudo do SNA podendo ser um indicador prognóstico de algumas doenças cardíacas e sistêmicas uma vez que possibilita a avaliação do equilíbrio entre as influências autonômicas no ritmo cardíaco, sendo que os altos valores dos mesmos indicam um bom funcionamento dos mecanismos de controle do SNA, enquanto que os baixos índices são indicadores de risco para funcionamento da saúde (1,5,6,7). O estudo da VFC tem permitido, de forma não invasiva, segura e reprodutível (8). Os fatores como idade, sexo, posição corporal (9,10) pode influenciar a variabilidade da freqüência cardíaca. Nesta abordagem este estudo analisou o parâmetro de idade, posição corporal e patologia hipertensão arterial que são considerados fatores de risco cardíaco, cuja hipertensão arterial no Brasil acomete de 15% a 20% da população urbana adulta, chegando a 65% nos indivíduos idosos (11). Os processos do envelhecimento na abordagem cardiovascular apresentam uma série de alterações tais como: arteriosclerose, diminuição da distensibilidade da aorta e das grandes artérias, comprometimento da condução cardíaca e redução da função barorreceptora (12). A literatura tem verificado que com avanço da idade há um declínio da Variabilidade da Freqüência Cardíaca (VFC), e com isso apresenta um aumento na probabilidade de doença cardiovascular (9,13,14,15,16). Sendo assim, faz necessário salientar que a disfunção dos reflexos cardiovasculares na Hipertensão arterial, em particular o prejuízo na sensibilidade barorreflexa, pode induzir ao aumento tônico da atividade simpática. E o aumento de resistência periférica (17). Verificando-se a complexa interação idade, posição corporal, hipertensão arterial no controle autonômico do coração requer um estudo comparativo para avaliar a VFC, no domínio do tempo e da freqüência, nas posições supina e sentada de idosos, saudáveis e hipertensos. Métodos Amostra Foram estudados 36 indivíduos idosos, na faixa etária entre 60 a 85 anos do sexo masculino e feminino, divididos em dois grupos, sendo 18 idosos (grupo controle saudáveis) idade 65+-5 anos, altura 1.60 +- 5cm, peso 65+-10Kg e 18 idosos (grupo hipertenso leve e moderado) idade 70+-10 anos, altura 1.60 +- 5cm, peso 70 +- 10Kg. Os critérios de Inclusão e Exclusão foram: voluntários, regularmente residentes no município de Juara-MT, sedentários, com ausência de utilização de medicamentos beta bloqueadores. Nos voluntários foram realizadas avaliações clinica, exame laboratorial, eletrocardiografia de repouso e avaliação com dados antropométricos e sinais vitais. Os critérios de exclusão se basearam na ausência da colaboração nos procedimentos e os voluntários que apresentaram hipertensão grave ou alteração cardiovascular; fibrilação

atrial, arritmias atriais e ventriculares freqüentes, doença de chagas e acidente vascular O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UNIVAP e os participantes assinaram um termo de consentimento formal para participação. Procedimento experimental Os experimentos foram realizados no mesmo período do dia, em uma sala do Programa Saúde da Família (PSF) com temperatura entre 23ºC e 24ºC e umidade relativa do ar entre 47% e 63%. Os voluntários foram instruídos a abster-se de bebidas cafeinadas e cigarro 24 horas antes dos testes. A freqüência cardíaca e os intervalos R-R (irr) sucessivos foram registrados usando o cardiofreqüencímetro Polar modelo S810i. A freqüência cardíaca e os irr foram posteriormente transferidos ao "software" Polar Precision Performance12. Os dados foram captados em condições de repouso, 10 minutos na posição supina e 10 minutos na posição sentada. Análise dos dados Para a análise dos dados foi utilizado o programa Análise da Variabilidade da Freqüência Cardíaca desenvolvido no IPD do UNIVAP(18), este programa inicialmente calcula a transformadas wavelet da serie temporal formada pelos intervalos RR e em seguida permite calcular os parâmetros da VFC tanto no tempo (SDNN,RMSSD,PNN50%)e domínio da freqüência(área simpática 0,004-0,15Hz e área parassimpática de 0,15 a 0,4Hz para uma janela de tempo escolhida pela pesquisadora). Foram escolhidas três janelas de tempo F1 (fase de deitada 200 a 400 seg após o início da aquisição dos dados), F2 fase de transição de 400-800 intervalo da posição deitado para sentado e F3 (posição sentada de 800-1000seg após o inicio da coleta de dados). Os dados coletados foram organizados em tabelas. Foi utilizado para analise estatística o programa Bioestat 4.0, inicialmente os testes forma submetidos ao teste D Agostinho para verificar a utilização dos métodos estatísticos paramétricos ou não paramétricos, como a maioria das variáveis satisfizeram o teste para < 5% optou-se por utilizar métodos paramétricos. Para verificar se há diferença significativa ( < 5%) entre as médias das varáveis adquiridas intragrupo e intergrupo foi utilizado método estatísticos ANOVA um critério. A variabilidade da freqüência cardíaca foi avaliada no domínio do tempo pelos índices RMSSD, SDNN dos irr em milissegundos (ms) e PNN50%. O índice RMSSD corresponde a Raiz quadrada da média dos intervalos R-R subseqüentes com diferenças entre intervalos subseqüentes, em milissegundos. Já o índice SDNN corresponde ao desvio padrão dos intervalos R-R e, milissegundos, em relação ao índice PNN50% traduz a diferença de duração superior a 50 milissegundos análise no domínio da freqüência aplicouse a transformada wavelet aos dados da série temporal, implementada por meio de rotina específica desenvolvida para esse fim, no aplicativo "Matlab 6.1.1.450 Release 12.1.2001". Pela análise espectral, foram obtidas bandas de baixa freqüência (baixa freqüência = 0,04 Hz-0,015 Hz) e de alta freqüência (alta freqüência = 0,15 Hz-0,4 Hz) em unidades normalizadas, indicadoras da modulação simpática e da modulação vagal, respectivamente, e razão baixa freqüência/alta freqüência representando o balanço simpatovagal sobre o coração (19 20,21). Análise Estatística Após a coleta de dados e a definição sistemática das comparações estatísticas, foi realizado o teste de normalidade D Agostinho,verificando a normalidade das amostras a

serem comparadas. Utilizando o programa estatístico BIOestat4. 0, optou-se por realizar a análise dos dados com ANOVA One Way seguido do teste de Tukey, visando realizar análises intragrupo e intergrupo de idosos hipertensos e saudáveis em três posições. O nível de significância usado foi α = 0,05. Resultados As características de idade, peso, altura, índice de massa corporal, Circunferência da Cintura, freqüência cardíaca e pressão arterial de repouso dos voluntários estão apresentados na Tabela 1. Tabela 1- Valores expressos em média e desvio padrão da Idade, peso, altura, índice de massa corporal, Circunferência da cintura, freqüência cardíaca, pressão arterial sistólica e pressão arterial diastólica de repouso dos voluntários estudados Grupo Controle Grupo hipertenso Idade (anos) Peso (kg) Altura (m) IMC (kg/m 2 ) CC(cm) FC (bpm) PAS (mmhg) PAD (mmhg) (n = 18) 67,44+ 5,84anos 70,47+ 9,95Kg 1,60+ 0,07m (n = 18) 63,00+ 4,37 anos 68,55+ 8,50Kg 1,57+ 0,10m 27,81 + 4,40Kg/m 2 27,76+ 3,56Kg/m 2 95,44+ 13,61cm 74,72+ 11,64bpm 95,44+ 6,49cm 68,39+ 8,51bpm 7,83+ 12,22+ 1,29mmhg 0,94mmhg 13,00+ 7,28+ 1,37mmhg 1,49mmhg IMC = índice de massa corporal; CC=Circunferência da Cintura; FC = freqüência cardíaca; PAS = pressão arterial sistólica; PAD = pressão arterial diastólica.

Tabela 2- Análise média e desvio padrão do Parâmetro SDNN intergrupo e intragrupo dos intervalos R-R para p<0,05 Grupo Controle Grupo Hipertenso P Repouso (F1) 23.011+ - 9.056ms 40.043+ -19.995ms (p) = 0.5958 Transição(F2) 21.531+ - 7.129ms 20.830+ - 12.712ms (p) = 0.2291 Sentado (F3) 50.602+ - 30.807ms 21.477+ - 8.948ms (p) = 0.8550 P (p) = 0.0001 (p) = 0.0002 Ao analisar o parâmetro SDNN verificou-se que 100% da amostragem do Grupo controle e hipertenso apresenta Alto Risco cardíaco SDNN (menor) 50 ms em todas as fases do protocolo. Fig 01- Boxplot parâmetro SDNN do Grupo controle fase F1 (supina), F2 (transição), F3 (sentado) e grupo Hipertenso fase F1 (supina), F2 (transição), F3 (sentado)

Tabela 3- Análise média e desvio padrão do Parâmetro RMSSD intergrupo e intragrupo dos intervalos R-R para p<0,05 Grupo Controle Grupo Hipertenso P Repouso (F1) 16,448 14,767 (p) = 0,6633 + 8,7327ms + - 11,868ms Transição(F2) 18,138 + - 10,751ms 14,372 + - 9,2228ms (p) = 0,2541 Sentado (F3) 15,342 + - 14,746ms 13,431 + - 9,2793ms (p) = 0,6452 P (p) = 0,7965 (p) = 0,3459 Resultados alcançados em todas as fases da pesquisa. Não houve diferença significativa entre as fases e para cada fase e intergrupos α<5% Tabela 4- Análise da depressão e presença vagal (RMSSD) Grupo Controle Grupo Hipertenso Depressão vagal 88,8% 88,8% Presença vagal 11,2% 11,2% Ao analisar a depressão e a presença da atividade vagal não houve diferença entre os grupos estudados

Fig 02- BoxPlot parâmetro RMSSD do Grupo controle fase F1(supina), F2(transição),F3(sentado)e grupo Hipertenso fase F1(supina), F2(transição),F3(sentado)

Tabela 5- Análise média e desvio padrão do Parâmetro PNN50% intergrupo e intragrupo dos intervalos R-R para p<0,05 Grupo Controle Grupo Hipertenso P Repouso (F1) 3,0078 1,6194 (p) = 0,5216 + - 7,9323ms + -3,9746ms Transição(F2) 3,3383 + - 7,1810ms 2,0667 + - 4,5686ms (p) = 0,5814 Sentado (F3) 3,2756 + - 10,391ms 2,1950 + - 5,6543ms (p) = 0,7044 P (p) = 0,9937 (p) = 0,9204 Resultados alcançados em todas as fases da pesquisa. Não houve diferença significativa entre as fases e para cada fase e intergrupos α<5% Tabela 6- Análise da atividade Vagal parâmetro PNN50% dos grupos hipertenso e controle nas fase repouso, transição e Repous o Transiç ão Sentad o sentado Análise da Atividade Vagal (PNN50%) Vagal Depressão Vagal Presença Vagal Média Controle Hipertenso Controle Hipertenso Controle Hipertenso - - 88,8% 88,8% 11,2% 11,2% 5,5% - 83,3% 83,3% 11,2% 16,7% 5,5% - 88,8% 83,3% 5,5% 16,7%

Fig 03- BoxPlot parâmetro PNN50% do Grupo controle fase F1(supina), F2(transição),F3(sentado)e grupo Hipertenso fase F1(supina), F2(transição),F3(sentado) Tabela 7- Análise da atividade Simpático e Parassimpático dos grupos hipertenso e controle nas fase repouso, transição e sentado no domínio da freqüência Análise atividade Simpático/Parassimpático(razão). Repouso Transição sentado Controle Hipertenso Controle Hipertenso Controle Hipertenso >1 66,7% 66,7% 88,8% 100% 72,2% 77,8% <1 33,3% 33,3% 11,2% - 27,8% 22,2% =1 - - - - - -

Tabela 8- Análise média e desvio padrão do parâmetro Razão intergrupo e intragrupo dos intervalos R-R para p<0,05 Grupo Controle Grupo Hipertenso P Repouso (F1) 2,8678 2,9317 (p) = 0,9955 + - 2,8848Hz + -2,6934Hz Transição (F2) 3,5411 + - 2,8142Hz 4,2922 + - 3,4098Hz (p) = 0,5704 Sentado (F3) 3,0667 + - 2,4591Hz 4,0356 + - 3,3866Hz (p) = 0,5562 P (p) = 0,7638 (p) = 0,3510 Não houve diferença significativa para cada fase e intergrupos.

Fig 04- BoxPlot parâmetro Razão Simpática e Parassimpática do Grupo controle fase F1(supina), F2(transição),F3(sentado)e grupo Hipertenso fase F1(supina), F2(transição),F3(sentado) Discussão Nas últimas duas décadas referenciou o reconhecimento de uma significante relação entre o sistema nervoso autônomo e a mortalidade cardiovascular. As evidencias das pesquisas experimentais evidenciam a associação entre a propensão de arritmias letais e a relação com a diminuição simpática ou a redução da atividade vagal otimizou o desenvolvimento de marcadores quantitativos de atividade autônoma.(4). Este estudo avaliou a influência da mudança postural da idade e da patologia na variabilidade da freqüência cardíaca, em uma população de idosos saudáveis e hipertensos. Nas mudanças posturais ocorrem alterações das variáveis cardiovasculares devido a desvios hidrostáticos e respostas reflexas causadas pelo movimento sanguíneo das extremidades superiores para as inferiores, redução do volume sistólico, aumento da freqüência cardíaca para manter a pressão arterial e o débito cardíaco, ativação dos receptores arteriais e cardiopulmonares, com diminuição da variabilidade da freqüência cardíaca pela menor ativação do vago sobre o nodo sinusal(22).

Neste estudo, foi observada diferença significativa entre as fases intragrupo analisadas no protocolo em relação à mudança postural, avaliada no domínio do tempo, e não foram verificadas diferenças significativas entre os grupos controle e hipertenso não estando de acordo com outro estudo (23), no qual não foram observadas diferenças com relação aos índices espectrais e à mudança postural com o avanço da idade e com o sedentarismo. Quanto à análise dos índices temporais da variabilidade da freqüência cardíaca, os resultados encontrados não demonstraram diferença significativa com relação à mudança postural nos grupos estudados, estando de acordo com outros estudos (24,25) que sugerem poder ocorrer modificações na modulação autonômica sem que ocorram alterações na variabilidade da freqüência cardíaca no domínio do tempo. Ao analisar a VFC no domínio do tempo o estudo mostrou que a amostragem estudada apresenta alto risco cardíaco ao analizar o parâmetro SDNN. Os resultados da pesquisa evidenciam diminuição da variabilidade da freqüência cardíaca dos idosos estidados em ambos os grupos verificando que a patologia hipertensão arteiral não foi fator de interferência da VFC sendo divergene aos estudos (26,27,28) que verificam a participação do aumento da atividade do sistema nervosos simpático na hipertensão arterial. O fator que mostrou a redução da VFC está relacionado ao mecanismo de envelhecimento e ao estilo de vida(29) pois em condição de repouso os fatores de risco hipertensão arterial e diabetes mellitus não assinalaram a hiperatividade simpática(30, 4). Conclusão Conclui-se que a mudança postural alterou a variabilidade da freqüência cardíaca desses idosos tanto no grupo controle e hipertenso, no entanto não houve mudanças significativas na VFC intragrupo estudados. Ao analisar a VFC no domínio do tempo o estudo mostrou que a amostragem estudada apresenta alto risco cardíaco ao analisar o parâmetro SDNN. O fator que evidenciou esta redução da VFC está relacionado ao mecanismo de envelhecimento e não aos fatores de risco estudados(hipertensão arterial e diabetes mellitus). Sendo assim, é importante implementar medidas de promoção e prevenção à saúde do idoso para que evitem ou minimizem doenças cardivasculares, bem como estudos futuros para buscar a influência dos fatores de risco na variabilidade da freqüência cardíaca em idosos. Potencial Conflito de Interesses Declaro não haver conflito de interesses pertinentes. Fontes de Financiamento O presente estudo não teve fontes de financiamento externas. Vinculação Acadêmica Este artigo é parte de dissertação de Mestrado de Ariane Hidalgo Mansano Pletsch pela Universidade do Vale do Paraíba.

Referências 1-Guyton AC Hall, J.E. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 2-Antila K, Quantitative chacterization of heart rate during exercise. Scandinavian Journal of Clinical Laboratory Investigation, v. 80, p. 153-155, 1979. 3-Longo A, Daniel F Correia, MJ Variabilidade da freqüência cardíaca. Revista Portuguesa de Cardiologia, v.14, n. 3, p. 241-262, 1995. 4-Task Force - Heart Rate Variability Standards of Measurement, Physiological Interpretation and Clinical Use. Circulation, v. 93, n. 5, p. 1043-1065, 1996. 5- Dekker JM Crow, RS, Folsom AR. Low, heart rate variability in a 2 min. rhythm strip predicts risk of coronary heart disease and mortality from several causes. The aric Study. Circulation, V.102, p.899-908, 2000. 6-- Tsuji H Larson, MG Venditti-JR, FJ. Impact of reduced heart rate variability on risk for cardiac events: The Framingham Heart Study. Circulation, v.94, p.2850-2855, 1996. 7- Zhu H, Poole J Lu Y et al. Sympathetic nervous system, genes and human essential hypertension. Curr Neurovasc Res 2005; 2(4):303-17. 8- Pumprla, J Howorka, K, Groves D Chester M, Nolan J. Functional assessment of heart rate variability:physiological basis and practical applications. Internation Journal of Cardiology, v.84, p.1-14, 2002. 9-Antelmi I, De Paula RS Shinzato AR, Peres CA Mansur AJ, Grupi CJ Influence of age, gender, body mass index, and functional capacity on heart rate variability in a cohort of subjects without heart disease. Am J Cardiol. 2004;93(3):381-5. 10- Migliaro ER, Contreras P, Bech S, Etxagibel A, Castro M, Ricca R, et al. Relative influence of age, resting heart rate and sedentary life style in short-term analysis of heart rate variability. Braz J Med 11- IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial. Ver. Soc. Brasileira Hipertensão 2002, 5 (4): 123-65. 12-Gallo Joseph J et. al. Assistência o idoso: Aspectos Clínicos do Envelhecimento. 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2001. 13- Ribeiro T F et al. Heart rate variability under resting conditions in postmenopausal and young women. Braz J Med Biol Res. 2001;34(7):871-7. 14- Catai AM, Chacon-Mikahil MPT, Martinelli FS Forti VAM Silvia, E Golfetti R Martins LEB, Szrajer JS Wanderley JS Lima-Filho EC, Milan LA Marin-Neto JA Maciel BC. Gallo-Junior, L. Effects of aerobic exercise training onheart rate variability during wakefulness and sleep andcardiorespiratory responses of young and middle-aged healthy men. Brazilian Journal of Medicine and Biological Research,v.35, p.741-752, 2002.

15- Ribeiro J P, Moraes R S F,. Variabilidade da freqüência cardíaca como instrumento de investigação do sistema nervoso autônomo. Ver Brás Hipertens vol. 12(1): 20,2005. 16-Melo RC Santos, MDB Silva, e Quitério, RJ Moreno, MA Reis, MS Verzola, IA Oliveira, L Martins, LEB Gallo-Junior, L Catai, AM Effects of age and physical activity on the autonomic control of heart rate in healthy men. Brazilian Journal of Medicine and Biological Research, v.38, p.1-8, 2005. 17- Maria Cláudio Irigouen, Patrícia Fiorino, Kátia de Angelis, Eduardo Moacyr Krieger. Sistema nervoso simpático e hipertensão arterial: reflexo cardio circulatório. Rev Brás. Hipertens Vol 12(4):229-233,2005. 18- Nascimento ACP, Kawaguchi LYA; CriolloC.J.T;Júnior ARP Martins RABL, Desenvolvimento de um sistema para análise no tempo e na freqüência cardíaca induzida pela manobra da Valsalva. International Conference on Engineering and computer Education,p. 1181-1185,São Paulo,Brazil,2007. 19-Longo A Ferreira D, Correia MJ. Variabilidade da freqüência cardíaca. Rev Port Cardiol.1995;14(3):241-62. 20- Task Force of the European Society of Cardiology and the North American Society of Pacing and Electrophysiology. Task Force - Heart Rate variability: standarts of measurement, physiological interpretation and clinical use. Circulation. 1996;93(5):1043-65. 21- Kuo TB, Lin T, Yang CC, Li CL, Chen CF, Chou P. Effect of aging on gender differences in neural control of heart rate. Am J Physiol. 1999;277(6 Pt 2):H2233-9. 22- Lindqvist A Noninvasive methods to study autonomic nervous control of circulation. ActaPhysiolScand.1990;588Suppl:1-107. 23- Perini R, Veicsteinas A Heart rate variability and autonomic activity at rest and during exercise in various physiological conditions. Eur J Appl Physiol. 2003;90(3-4):317-25. 24. Ribeiro TF, Azevedo GD Crecêncio IC Marães VRFS, Papa V Catai AM, et al. Heart rate variability under resting conditions in postmenopausal and young women. Braz J Med BiolRes.2001;34(7):871-7. 25- Sakabe DI, Catai AM, Neves VFC Oliveira L, Silva de Sá MF, Azevedo GD, et al. Análise da modulação autonômica do coração durante condições de repouso em homens de meia-idade e mulheres pós-menopausa. Rev Bras Fisioter. 2004;8(1):89-95. 26-Wyss JM. The role of the sympathetic nervous system in hypertension. Curr Opin Nephrol Hypertens 1993; 2:265-73. 27-Panza JÁ, Epstein SE, Quyyumi AA. Circadian variation in vascular tone and its relation to alpha-sympathetic vasoconstrictor activity. N Engl J Méd 1991; 325: 986-90. 28- Anderson EA, Sinkey CA, Lawton WJ, Mark AL. Elevated sympathetic nerve activity in borderline hypertensive humans. Evidence from direct intraneural recordings. Hypertension 1983; 5:86-99.

29- Aubert A E. et al. Heart Rate Variability in Athletes. Sport Med. V.33,n.12,p.889-919, 2003. 30-Angelis K D, Santos MDSB, Irigoyen MC, Rev da Sociedade de Cardiologia do RS.-ano XIII n set/out/no/dez 2004.