XXVI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Guadalajara, 2007. Mudanças de orientação nas políticas públicas para o esporte paranaense: um olhar sociológico. Isabel Cristina Martinez. Cita: Isabel Cristina Martinez (2007). Mudanças de orientação nas políticas públicas para o esporte paranaense: um olhar sociológico. XXVI Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología. Asociación Latinoamericana de Sociología, Guadalajara. Dirección estable: http://www.aacademica.com/000-066/1932 Acta Académica es un proyecto académico sin fines de lucro enmarcado en la iniciativa de acceso abierto. Acta Académica fue creado para facilitar a investigadores de todo el mundo el compartir su producción académica. Para crear un perfil gratuitamente o acceder a otros trabajos visite: http://www.aacademica.com.
MUDANÇAS DE ORIENTAÇÃO NAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O ESPORTE PARANAENSE: UM OLHAR SOCIOLÓGICO Isabel Cristina Martines Mestranda em Educação Física CEPELS UFPR 1 Fernando Marinho Mezzadri Doutor em Educação Física CEPELS - UFPR Resumo A partir do final da década de 1980, uma série de mudanças começou a despontar no cenário esportivo brasileiro e novas formas de organização para o esporte surgiram. Outras instituições como empresas, clubes e organizações não governamentais passam a permear as questões esportivas no país, assim como no Estado do Paraná, principal foco desta pesquisa. Este estudo em andamento se propõe a discutir as relações que se estabelecem entre os setores governamental e não governamental na elaboração e desenvolvimento de programas esportivos. Entender como essas mudanças se estabelecem significa pensar na formação da rede de interdependências em que o esporte está inserido. Assim, é de fundamental importância analisar o processo histórico e as configurações estabelecidas na estrutura esportiva, investigando como se formam essas parcerias e perceber, entre muitas outras coisas, quais as mudanças que elas acarretam e quais os objetivos - explícitos e implícitos - contidos nestas propostas. A interpretação das relações que circundam o esporte poderia ser realizada por diferentes possibilidades teóricas. No entanto, buscamos em algumas categorias da Sociologia Configuracional, elaboradas por Norbert Elias e da Teoria dos Campos, defendida por Pierre Bourdieu, possibilidades de compreender o presente objeto de estudo. Palavras-chaves: esporte, políticas públicas e sociologia. INTRODUÇÃO Este artigo que agora apresentamos, faz parte do estudo que estamos desenvolvendo junto ao Programa de Mestrado em Educação Física, da Universidade Federal do Paraná e que pretende apontar as possíveis relações que vêm se estabelecendo entre os setores público e privado para o desenvolvimento das políticas de esporte no Estado do Paraná. Neste momento, dentro dos limites que nos são impostos, iremos nos dedicar mais especificamente a explicitar as abordagens sociológicas nas quais buscamos possibilidades de compreender as diversas questões que permeiam essas relações e, além disso, apontar 1 Centro de Pesquisas do Esporte, Lazer e Sociedade da Universidade Federal do Paraná. 1
para a necessidade de dedicarmos um olhar sociológico para o nosso problema de pesquisa. Para isso, num primeiro momento, abordamos algumas modificações que vêm ocorrendo na legislação nos últimos anos, assim como as mudanças de orientação que essas modificações podem acarretar no desenvolvimento das políticas públicas esportivas. Num segundo momento, apontamos as possíveis associações - que podem ser decorrentes dessas mudanças - entre o setor público, as Organizações Não Governamentais e as empresas para o desenvolvimento dos programas de esporte. Por último, assinalamos para a importância da utilização de um referencial teórico capaz de nos auxiliar a entender as questões que estão presentes em nosso objeto de estudo. MUDANÇAS DE ORIENTAÇÃO NAS POLÍTICAS PARA O ESPORTE A partir do final da década de 1980, uma série de mudanças começou a despontar no cenário político, econômico e social do Brasil. A nova conjuntura do país, as intensas reivindicações populares e o processo de abertura política culminaram com a promulgação da Constituição em 1988, reconstituindo o Estado democrático e de direito. O esporte, que passou então a ser regulado pelo artigo 217 desta Lei, não permaneceu alheio a essas transformações. Neste Artigo, a Constituição Federal afirma, em linhas gerais, que é dever do Estado fomentar práticas desportivas como direito de cada indivíduo. Nos anos que seguem, vemos serem sancionadas leis infraconstitucionais, como a Lei 8.672 de 6 de julho de 1993, conhecida como a Lei Zico, ou ainda a Lei 9.615 de 24 de março de 1998 (lei do desporto nacional), que ficou conhecida como Lei Pelé. Ocorre ainda, a criação de diversas medidas provisórias e decretos que modificam e incorporam artigos à legislação existente, estabelecendo novos marcos regulatórios no setor esportivo do Brasil 2. Com relação a estas mudanças, o estudo de Luiz Fernando Camargo Veronez, nos afirma que a não ser do ponto de vista formal-legal e burocrático, pouco ou nada ocorreu pois, para ele, não se avançou no setor social-esportivo para além do que o regime militar já havia proposto. 3 2 VERONEZ (2005), p. 54. 3 Idem, p. 58. 2
Podemos discordar do autor e reconhecer que, apesar das alterações ocorridas terem ficado muito aquém do que se esperava e não termos visto surgir uma nova cidadania esportiva, é preciso observar que ocorreram modificações no direcionamento político esportivo do país. Pois, conforme nos aponta Fernando Mezzadri, obviamente, mesmo com a promulgação da lei, a estrutura esportiva não mudou do dia para a noite, mas a partir dela foram abertos alguns espaços mais democráticos. 4 Tendo em vista esse cenário esportivo brasileiro, novas formas de organização para o esporte surgiram. Outras instituições como empresas, clubes e organizações não governamentais (ONG s) passaram a permear mais intensamente as questões esportivas no país. Nosso estudo, ainda em andamento, se propõe a discutir as relações que vieram se estabelecendo entre os setores governamental e não governamental na elaboração e no desenvolvimento de programas esportivos, desde o final dos anos 1980 no Estado do Paraná. Este recorte temporal se justifica na medida em que, a partir desta década, começamos a perceber um novo direcionamento das políticas públicas destinadas ao setor esportivo, ou seja, este pode ser considerado um marco do momento em que o esporte passou a ter representação política e estrutura própria no quadro do Estado. Com relação à escolha dessa década como início de nossas investigações, outras duas questões merecem ser destacadas por estarem especialmente relacionadas ao nosso problema de pesquisa. A primeira delas é o fato de que nesse período se intensificou a participação das ONG s 5 no desenvolvimento de programas relacionados ao esporte. A segunda questão, diz respeito ao início do chamado marketing social - que tem aparecido enquanto sinônimo de compromisso social - quando as empresas privadas intensificaram o seu envolvimento com as questões esportivas, justificando essa aproximação pelo fato do 4 MEZZADRI (2000), p. 88. 5 Organizações de iniciativa privada, sem fins lucrativos. A terminologia ONG teve seu início na década de 80, identificando entidades que se formaram a partir dos anos 70, mesclando cristianismo, marxismo, militância e profissionalismo. Nos anos 70 e 80, as ONG s eram mais politizadas e ligadas a partidos políticos, sindicatos e à igreja progressista, sendo responsáveis pelos movimentos sociais da época. A partir da década de 90 se expandiram e estruturaram-se como empresas, com plena autonomia, intitulando-se cidadãs (BORBA; BORSA e ANDREATTA, 2001, p. 46). 5 Desde a década de 1970, as empresas têm investido em produtos institucionais, como estratégia de reforço de imagem mercadológica. Assim surge um fenômeno chamado marketing social: a modalidade de ação mercadológica institucional que tem por objetivo atenuar ou eliminar problemas sociais, carências da sociedade relacionadas com questões de saúde, educação, etc. (VAZ, 1995, p. 281). 3
esporte ser considerado um direito de todos e um eficiente meio de educação das novas gerações 6. Nesse contexto, é notável que as relações estabelecidas para o desenvolvimento de um projeto esportivo vão tornando-se cada vez mais complexas e passa a ser imprescindível pensar a simultaneidade de formas institucionais aparentemente incompatíveis, como o Governo, as empresas privadas ou as ONG s. Entender como essas mudanças se estabelecem significa pensar necessariamente na formação da rede de interdependências em que o esporte está inserido. Além disso, é preciso perceber se a inserção das ONG s ou empresas na elaboração de políticas para o esporte é capaz de realizar mudanças na estrutura esportiva. Assim, é de fundamental importância analisar o processo histórico e as configurações estabelecidas na estrutura esportiva, investigando como se formam essas parcerias e perceber quais as mudanças que elas acarretam para o desenvolvimento do esporte e quais os objetivos contidos nestas propostas. Para uma análise das políticas sistematizadas para o esporte, assim como as relações que derivam delas, apontamos para a necessidade de se compreender que, mesmo estando articulado com as políticas de âmbito nacional, cada Estado pode apresentar sua própria cronologia, seu conjunto de regras, valores e normas específicas para a realização de seus programas. Portanto, com vistas a essas especificidades e com o intuito de delimitar as investigações desta pesquisa é que focalizamos nosso trabalho nas relações entre os setores público e privado que vêm se desenvolvendo no Estado do Paraná, no que se refere às políticas de esporte. UM OLHAR SOCIOLÓGICO Não há mais dúvidas de que o esporte tornou-se um dos grandes acontecimentos sociais do final do século XX e, inquestionavelmente, é um dos maiores fenômenos dos dias atuais. O imenso espaço ocupado na mídia mundial, a grande quantidade de verbas, públicas e privadas, e as milhares de pessoas que vivem e se envolvem com os fatos esportivos são alguns dos indicadores desta constatação. Se por um lado o esporte passa a ser visto, cada vez mais, como um importante local de (re)produção da cultura e de disputas econômicas, políticas e sociais, por outro, as 4
discussões em torno do esporte, apesar de terem se tornado um assunto corrente em diferentes esferas da sociedade, ainda são permeadas pela passionalidade, pelo senso comum ou por conclusões aligeiradas. Nesse sentido, Pierre Bourdieu nos afirma que de um lado existem pessoas que conhecem muito bem o esporte em sua forma prática, mas que não sabem falar dele, e, de outro, pessoas que conhecem muito mal o esporte na prática e que poderiam falar dele, mas não se dignam a fazê-lo, ou o fazem a torto e a direito. 7 Assim, apesar do esporte ter assumido dimensões e significados de um fenômeno talvez único, percebemos que ainda hoje, encontramos certas restrições ou resistências na apreciação do esporte como um objeto de estudo científico e de relevância no universo acadêmico. 8 Dessa forma, apesar da importância do assunto, as pesquisas apresentadas embora tenham aumentado significativamente nos últimos anos - ainda são incipientes e esse fenômeno necessita de mais investigações que esclareçam e discutam as questões que permanecem confusas. Da mesma maneira, as pesquisas voltadas às políticas públicas esportivas ainda carecem de referenciais teóricos que sejam capazes de interpretar e analisar os dados das pesquisas empíricas. Com isso, queremos apontar para a necessidade de uma instrumentação teórica, ou como denominamos no título deste texto, um olhar sociológico que nos permita investigar, discutir e refletir nossas pesquisas sobre o esporte de forma científica e desprendida de valores e crenças pessoais. Entre os olhares sociológicos que nos permitem analisar o objeto a ser estudado, destacamos a importância da interpretação dos dados, ou seja, a escolha do referencial teórico adequado. Em busca de aspectos que nos permitam analisar nosso objeto de estudo, encontramos em algumas categorias desenvolvidas por Norbert Elias e por Pierre Bourdieu, possibilidades de conectar os conceitos sociológicos aos dados e informações obtidos com o decorrer da pesquisa. Para o historiador Ademir Gebara, a utilização da Sociologia Configuracional, do sociólogo alemão Norbert Elias e a Teoria dos Campos, elaborada pelo sociólogo francês Pierre Bourdieu, na interpretação do esporte enquanto fenômeno em construção, têm sido 7 BOURDIEU (1990), p. 207. 8 MARCHI JR ( 2005), p. 121. 5
referências e responsáveis pelo avanço que temos observado nas produções acerca da temática nos últimos anos. 9 Com vistas ao nosso problema de pesquisa, ao objetivarmos entender como as associações entre diferentes instituições que à priori nos parecem antagônicas - se estabelecem, temos que pensar necessariamente na formação da rede de interdependências em que o esporte está inserido. Assim é de fundamental importância analisar as configurações estabelecidas na estrutura esportiva, bem como entender o tipo de competição que se estabelece entre os diferentes agentes envolvidos. O conceito de configuração, de acordo com Norbert Elias, chama a atenção para a interdependência das pessoas, ou seja, a interdependência dos indivíduos é uma condição prévia para que formem uma configuração. Assim, configurações mais complexas terão de ser abordadas indiretamente e compreendidas mediante uma análise dos elos de interdependência. 10 Portanto é preciso investigar como e por qual motivo se formam as parcerias estabelecidas entre o Estado, as empresas e as Organizações Não Governamentais para o desenvolvimento de programas esportivos e perceber, entre muitas outras coisas, quais as mudanças que elas acarretam e quais os objetivos - explícitos e implícitos - contidos nestas propostas. Quando falamos em políticas públicas para o setor esportivo, as possibilidades para sua implementação guardam estreita relação com os interesses e os processos que dão sustentação ao Estado, que muitas vezes passa a livrar-se de suas tradicionais obrigações, repassando o campo esportivo para o setor privado mas, fazendo uso dele sempre que lhe for preciso propaganda de governo 11. O setor privado, por sua vez, acaba por lançar mão da estratégia mercadológica que o esporte pode lhe proporcionar. Sendo assim, podemos concordar com Dílson Martins quando ele nos apresenta que nesse sentido, esporte é encarado como negócio onde o Estado e a iniciativa privada são tidos como fortes competidores. 12 Com a finalidade de perceber os fundamentos ocultos de dominação, as relações de poder que existem entre esses competidores, as políticas públicas esportivas, quem as utiliza e quais as suas finalidades, nos apoiamos em Pierre Bourdieu e nos seu entendimento de que não existe neutralidade nas ações. 9 GEBARA (2000), citado por MARCHI JR (2002), p. 82. 10 ELIAS (1970), p. 143. 11 LINHALES, (1997, 1998 e 2001) e STIGGER, (1998). 12 MARTINS, (2004), p. 66. 6
Para Bourdieu, todas as realizações pressupõem necessariamente uma gama de interesses, que podem ser os mais diversos. Assim, não são possíveis os discursos desinteressados e românticos, o que exige de nossa parte um entendimento sobre os conceitos de campo e as lutas travadas pela legitimação do poder em determinado campo. 13 O campo esportivo, refere-se à categoria que diz respeito a um objeto de disputa definido e com interesses específicos. Assim, apresenta-se através de suas características próprias e tem em seu contexto uma representação da oferta e da demanda de determinado produto em nosso caso, o produto esportivo. 14 O campo esportivo, assim como o campo político, podem ser compreendidos como um espaço específico de disputas travadas entre os atores sociais que ocupam o cargo que lhes foi legitimado, e além disso, podemos perceber o entrelaçamento entre esses dois campos, que trazem consigo novas características e outras lutas travada em torno dos interesses próprios resultantes dessa união. Assim, nos resta tentar compreender essas disputas e interesses que perpassam as relações entre o esporte e a política, entre os setores público e privado, manifestados através dos diferentes atores sociais envolvidos nesse processo. Essas são algumas das considerações que nos permitem perceber que, ao dirigir nossa atenção para as políticas públicas de esporte do Estado do Paraná e às possíveis mudanças de orientação que vêm ocorrendo no interior desse campo, é pertinente buscarmos algum tipo de orientação nas teorias sociológicas e, especialmente, os conceitos de Norbert Elias e Pierre Bourdieu podem nos auxiliar nessa arriscada empreitada. CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste trabalho, nosso ponto de partida para o entendimento das modificações que vêm ocorrendo nas políticas públicas esportivas do Estado do Paraná, tem sido o surgimento da Constituição brasileira. No entanto, como Fernando Mezzadri nos apresenta, a legislação em si não muda a estrutura do esporte no país. É preciso uma gama de outros fatores para proporcionar uma transformação consistente na organização esportiva. O intercambio entre a sociedade, o indivíduo, o esporte e o Estado é fundamental para essa transformação. 15 13 ORTIZ (1994) 14 BOURDIEU (1990). 15 MEZZADRI (2000), p. 124. 7
Dessa maneira, afirmamos mais uma vez, a necessidade de uma interpretação dos fatos sociais e das interdependências entre as pessoas e as instituições que elas formam, assim como entender os interesses e as disputas pelo poder que existem nessas relações. Além disso, como nos afirma o inglês Eric Dunning, uma condição sine qua non para o desenvolvimento de melhores formas de prática dos esportes, repousa numa pesquisa mais aprofundada baseada no conhecimento e na compreensão dos processos sociais complexos que estão implícitos no esporte e em sua relação com as estruturas sociais mais amplas e seu desenvolvimento. 16 Este é um estudo que ainda está em andamento e temos como um de nossos principais objetivos levantar questões que possam contribuir com uma discussão científica sobre o papel das iniciativas pública e privada em relação ao esporte e, para isso, esperamos visualizar as políticas públicas esportivas com um olhar mais sociológico e, assim, conseguir enxergar mais de perto às inúmeras questões que nos cercam. REFERÊNCIAS BORBA, Elisabete Regina de Lima; BORSA, Lenyr Rodrigues; ANDREATTA, Roldite. Terceiro Setor, Responsabilidade Social e Voluntariado. Curitiba: Editora Champagnat, 20001. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização dos textos, notas, remissivas e índices por Juarez de Oliveira. 3. ed. São Paulo: Editora Saraiva, 1989. BOURDIEU, Pierre. Coisas ditas. São Paulo: Brasiliense, 1990. CRISTAN, Mara. Políticas de Esporte: uma metodologia de estudo. In: In: PRONI, Marcelo; LUCENA, Ricardo (orgs.). Esporte: história e sociedade. Campinas: Editora Autores Associados, 2002, pp. 207-248. DUNNING, Eric. Civilização, formação do Estado e primeiro desenvolvimento de esporte moderno. In: GARRIGOU, Alain; LACROIX, Bernard. Norbert Elias: a política e a História. São Paulo: Editora Melhoramentos, 2001, p. 91-102. ELIAS, Norbert. Introdução à sociologia. São Paulo: Edições 70, 1970. LINHALES, Meily Assbú. Políticas para o esporte no Brasil: interesses e necessidades. In: SOUZA, Eustáquia Salvadora de; VAGO, Tarcísio Mauro (orgs). Trilhas e Partilhas. Belo Horizonte: Editora Cultura, 1997, pp.219-229. 16 DUNNING (2001), p. 102. 8
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