METROPOLIS 2006 LISBOA DESAFIOS À INTEGRAÇÃO SÓCIO- PROFISSIONAL DE IMIGRANTES. Alexandre Rosa 5 de Outubro 2006

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Transcrição:

METROPOLIS 2006 LISBOA DESAFIOS À INTEGRAÇÃO SÓCIO- PROFISSIONAL DE IMIGRANTES Alexandre Rosa 5 de Outubro 2006

Desempregados Imigrantes inscritos nos CTE do Continente por Nacionalidade Nacionalidade Total Total 10 + BRASIL UCRÂNIA CABO VERDE ANGOLA GUINÉ-BISSAU SÃO TOMÉ E PRINCIPE MOLDÁVIA RÚSSIA ROMÉNIA Dez-05 20.142 18 131 4 632 3 488 2 861 2 783 1 662 879 810 558 458 Ago-06 17.843 16 061 4 239 2 776 2 655 2 503 1 560 822 648 442 416

Desempregados Imigrantes por Grupos de Nacionalidade segundo o Género Grupos de Nacionalidade Homens Dez-05 Mulheres Total Europa de Leste 1 096 804 1 900 Ucrânia 2 029 1 641 3 670 Palops 2 808 2 578 5 386 Cabo Verde 1 533 1 535 3 068 Brasil 2 027 2 605 4 632 Restantes Países 981 505 1 486 Total 10 474 9 668 20 142

Desempregados Imigrantes por Grupos de Nacionalidade segundo os Grupos Etários Grupos de Nacionalidade < 25 Anos 25-34 Anos Dez-05 35-54 Anos 55 Anos e + Total Europa de Leste 278 2 154 2 929 209 5 570 Palops 1 166 2 789 4 080 419 8 454 Brasil 498 2 008 2 021 105 4 632 Restantes Países 95 552 789 50 1 486 Total 2 037 7 503 9 819 783 20 142

Desempregados Imigrantes por Grupos de Nacionalidade segundo a Região Grupos de Nacionalidade Norte Centro Lisboa VT Dez-05 Alentejo Algarve Total Europa de Leste 853 747 2 598 298 1 074 5 570 Palops 398 311 7 319 88 338 8 454 Brasil 751 414 2 807 176 484 4 632 Restantes Países 383 223 684 61 135 1 486 Total 2 385 1 695 13 408 623 2 031 20 142

Desempregados Imigrantes por Grupos de Nacionalidade segundo a Habilitação Escolar Grupos de Nacionalidade < 1º CICLO EB 1º CICLO EB 2º CICLO EB Dez-05 3º CICLO EB SECUNDÁRIO SUPERIOR Total Europa de Leste 369 382 226 1 442 2 725 426 5 570 Palops 859 1 566 1 992 2 022 1 742 273 8 454 Brasil 118 360 776 901 2 248 229 4 632 Restantes Países 196 181 166 302 522 119 1 486 Total 1 542 2 489 3 160 4 667 7 237 1 047 20 142

Desempregados Imigrantes por Grupos de Nacionalidade segundo a CNP Dez-05 Europa de Leste Palops Brasil Restantes Países Total 1.1 - Quadros Superiores - Adm. Pública - - 1-1 1.2 - Directores de Empresa 2 9 15 9 35 1.3 - Direct. e Gerentes - Peq. Empresas - 3 5 4 12 2.1 - Espec. Ciências Físicas, Mat. e Eng. 26 47 24 10 107 2.2 - Espec. Ciências - Vida, Prof. Saúde 8 16 5 4 33 2.3 - Docentes - Secund., Sup. Prof. Simil 4 23 21 9 57 2.4 - Outros Espec. - Intelectuais e Cient. 17 80 67 19 183 3.1 - Tecn. Nível Interm. - Fisic., Quim., Eng. 61 128 71 32 292 3.2 - Prof. Nível Interm. - Vida e Saúde 5 14 13 7 39 3.3 - Prof. Nível Intermédio - Ensino 2 10 7 2 21 3.4 - Outros Tecn. Prof. de Nível Intermédio 20 49 123 32 224

Desempregados Imigrantes por Grupos de Nacionalidade segundo a CNP Dez-05 Europa de Leste Palops Brasil Restantes Países Total 4.1 - Empregados de Escritório 152 478 420 94 1 144 4.2 - Emp. - Recepção, Caixas, Bilhet. e Simil. 40 113 108 34 295 5.1 - Pessoal - Serviços Prot. e Segurança 617 1 210 946 184 2 957 5.2 - Manequins, Vend., Demonstradores 140 505 457 65 1 167 6.1 - Trab. Qualificados - Agricult. e Pesca 207 82 50 25 364 7.1 - Oper. e Trab. Simil. - Extract. e C. Civil 628 1 741 348 201 2 918 7.2 - Trab. - Metalurgia, Metalomec. e Simil. 385 210 146 70 811 7.3 - Mec. Prec. Oleiros, Vidr., Artes Gráficas 23 20 21 5 69 7.4 - Outros Operários e Trab. Similares 216 105 94 47 462

Desempregados Imigrantes por Grupos de Nacionalidade segundo a CNP Dez-05 Europa de Leste Palops Brasil Restante s Países Total 8.1 - Operad. - Instalações Fixas e Simil. 26 20 11 6 63 8.2 - Operad. - Máquinas e Trab. de Mont. 159 190 137 36 522 8.3 - Condutor - Veículos e Equip. Móveis 524 224 289 53 1 090 9.1 - Trab. Não Qualific. - Serv. e Comércio 1 081 1 853 610 170 3 714 9.2 - Trab. Não Qualific. - Agricult. e Pescas 8 7 5 3 23 9.3 - Trab. Não Qualific. - Minas, e C. Civil 1 219 1 317 638 365 3 539 Total 5 570 8 454 4 632 1 486 20 142

Desempregados Imigrantes Subsidiados por Grupos de Nacionalidade Grupos de Nacionalidade Dez-05 Ago-06 Europa de Leste Ucrânia Palops Cabo Verde Brasil Restantes Países Total 799 1 605 2 287 1 200 1 968 533 8 392 895 1 679 2 361 1 280 2 368 613 9 196

Os desafios à integração sócio-profissional de imigrantes, no âmbito do serviço publico de emprego, situam-se em duas áreas diferentes de actuação: I Tratamento da procura imigrante, intervindo junto da população imigrante que permanece ou reside legalmente em Portugal e procura a resolução do seu problema de emprego. II Regulação de fluxos migratórios, intervindo no processo de admissão de imigrantes, ao nível dos diagnósticos de necessidades de mão-de-obra e na gestão do contingente máximo de admissão desses cidadãos.

Os desafios estratégicos na integração de imigrantes sugerem: 1. Uma intervenção para a cidadania e para a inclusão, com o envolvimento dos diversos actores sociais e dos próprios públicos, num processo de empowerment ; 2. O estabelecimento de uma lógica de parceria e de intervenção integrada para a igualdade, em contexto local e organizacional, potenciando uma combinação articulada de actuações e respostas mais adequadas e ajustadas às diferentes situações. 5 de Outubro 2006

Estas duas linhas de intervenção têm sido reflectidas nos: 1. Planos Nacionais para a Inclusão; 2. Planos Nacionais de Emprego, com especial destaque no Plano Nacional de Emprego 2005-2008, no que respeita a acções dirigidas para Públicos com especiais dificuldades de inserção, em que o Programa de Intervenção para a Integração Sócio-profissional de Imigrantes assume um papel fundamental. 5 de Outubro de 2006

O Programa de Intervenção para a Integração Socioprofissional de Imigrantes, que pretende abranger 38.554 pessoas entre 2005-2008, aponta como linhas de força: 1. Promover a formação em competências básicas de cidadania e de português, por forma a assegurar aos imigrantes condições que facilitem e potenciem a sua integração na sociedade portuguesa. 5 de Outubro de 2006

Reforçar as valências dos Centros de Apoio ao Imigrante e alargar a rede dos CLAI s, os quais funcionam sob a coordenação do Alto- Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas, e têm por base uma multiplicidade de serviços, sendo a área do emprego e formação assegurada por Unidades de Inserção na Vida Activa, cuja rede está em fase de alargamento 5 de Outubro de 2006

3. Combater a discriminação social e laboral, permitindo aos cidadãos imigrantes beneficiar das prestações técnicas do serviço público de emprego, nomeadamente no âmbito da orientação profissional, aceder às medidas e programas de emprego e formação, bem como inscreverem-se para emprego, a fim de obterem uma colocação no mercado de trabalho ou acederem às prestações de desemprego.

Para acederem às medidas e programas de emprego ou às acções de formação profissional, os Imigrantes devem reunir os respectivos requisitos de acesso e possuir um dos títulos de permanência ou residência, que habilitem ao exercício de uma actividade profissional, ficando assim em situação de igualdade de direitos de cidadania com os cidadãos nacionais e comunitários. 5 de Outubro de 2006

De entre os programas e medidas destacam-se os seguintes: A. Programa PORTUGAL ACOLHE O Programa PORTUGAL ACOLHE é uma medida específica que visa facilitar a inserção social cultural e profissional dos imigrantes, através do desenvolvimento de competências básicas no domínio da língua Portuguesa e em Cidadania. 5 de Outubro de 2006

B. Formação Profissional Especial Tem em conta as necessidades particulares que alguns dos desempregados imigrantes apresentam: Baixos níveis de qualificações escolares e profissionais; Carência económica e a défices significativos de competências de empregabilidade. 5 de Outubro de 2006

C. Cursos de Educação e Formação de Adultos Esta modalidade formativa é tipificada em Percursos Formativos em função das habilitações de acesso e de saída da formação, sendo organizada em três componentes articuladas: Formação de Base, Formação Profissionalizantee Formação Prática em Contexto de Trabalho Os cursos conferem uma certificação escolar e profissional, sendo emitido um Certificado de Educação e Formação de Adultos. 5 de Outubro de 2006

D. Programas Ocupacionais Os Programas Ocupacionais visam proporcionar aos desempregados uma ocupação socialmente útil, enquanto não lhes surgirem alternativas de trabalho ou de formação profissional, prevenindo o seu isolamento social e a tendência para a desmotivação e marginalização, além de garantir um rendimento de subsistência 5 de Outubro de 2006

E. Empresas de Inserção Têm por objectivo combater a pobreza e a exclusão social através da inserção ou reinserção profissional, promovendo: A aquisição e o desenvolvimento de competências pessoais, sociais e profissionais; Favorecer a criação de postos de trabalho; Satisfação de necessidades sociais não satisfeitas pelo normal funcionamento do mercado. 5 de Outubro de 2006

F. Acesso aos serviços dos Centros de Emprego Podem inscrever-se nos centros de emprego todos os cidadãos imigrantes desempregados ou empregados que pretendam mudar de emprego, desde que sejam portadores de título válido de permanência ou residência 5 de Outubro de 2006

Os Imigrantes que estejam inscritos nos Centros de Emprego beneficiam dos seguintes direitos: Direito a um acolhimento eficiente; Direito a um atendimento personalizado; Direito à informação - oferta formativa e oferta de emprego, meio socio-económico, profissões e condições de trabalho e emprego, benefícios sociais, mercado de emprego e mercado social de emprego. 5 de Outubro de 2006

Apoio técnico na elaboração do próprio projecto de inserção ou reinserção social e profissional; Auxilio imediato e gratuito na procura de emprego que convenha às suas necessidades; Direito a Orientação Profissional com vista a potenciar a sua empregabilidade; Apoio técnico na procura activa de emprego; Direito a apoio à mobilidade profissional e geográfica; À protecção no desemprego nos termos da lei. 5 de Outubro de 2006

5 de Outubro de 2006

A existência de um movimento migratório muito significativo levou à necessidade de regulamentação do fenómeno. O verdadeiro desafio da União Europeia e dos Estados membros está no combate à imigração ilegal promovendo a imigração legal e inclusiva. Este facto levou o Governo a criar mecanismos legais de gestão, controlo e acompanhamento dos fluxos migratórios visando assegurar a manutenção do equilíbrio entre a sua capacidade de acolhimento e as características do seu mercado de trabalho. 5 de Outubro de 2006

É criado o Relatório de Oportunidade de Trabalho, tendo por base os seguintes critérios: Necessidades do mercado de trabalho em geral; Necessidades de mão-de-obra em sectores fundamentais para a economia nacional; Necessidades de mão-de-obra para actividades sazonais. 5 de Outubro de 2006

O Relatório tem por finalidade estabelecer uma previsão de oportunidades de trabalho e os sectores de actividade em que as mesmas existem, fixando um limite anual imperativo de entrada de imigrantes, para o exercício de uma actividade profissional subordinada. Trata-se da concretização de um diagnóstico de necessidades económicas, tendentes a regular o fluxo da imigração laboral legal. 5 de Outubro de 2006

Protocolos e Acordos Os Protocolos e Acordos são também instrumentos que potenciam a integração dos imigrantes, na medida em que conferem ao IEFP um conjunto de competências específicas no sentido de facilitar o recrutamento e a selecção destes trabalhadores, em estreita articulação, com os serviços competentes do Estado terceiro. 5 de Outubro de 2006

Actualmente, encontram-se em vigor: Protocolo com Cabo-Verde, aprovado pelo Decreto n.º 60/97, de 19 de Novembro; Acordo entre com a Bulgária, aprovado pelo Decreto n.º23/2003, de 17 de Maio; 5 de Outubro de 2006

Acordo com o Brasil, aprovado pelo Decreto nº40/2003, de 19 de Setembro; Acordo com a Ucrânia, aprovado pelo Decreto n.º 3/2005, de 14 de Fevereiro; Acordo com a Roménia, aprovado pelo Decreto n.º 18/2005, de 6 de Setembro. 5 de Outubro de 2006

De 01 de Maio de 2004 a 31 de Julho de 2006, foram emitidas declarações a entidades empregadoras que manifestaram interesse na contratação de cidadãos estrangeiros, correspondendo a um total de 20.846 postos de trabalho. Destes, 17.465 destinam-se ao exercício de actividade profissional prevista no Relatório de Oportunidades de Trabalho. Os restantes 3.381 dizem respeito ao exercício de actividades não previstas no referido relatório.

DISTRIBUIÇÃO DOS POSTOS DE TRABALHO DENTRO DAS ACTIVIDADES PREVISTAS NO RELATÓRIO DE OPORTUNIDADES DE TRABALHO CAE Agricultura Construção Alojamento e Restauração Outras Actividades de Serviços TOTAL Total 3.548 7.972 5.200 745 17.465

PARECERES EMITIDOS PARA ACTIVIDADES PREVISTAS Pareceres favoráveis Agricultura Construção Alojamento e Restauração Outras Actividades de Serviços TOTAL Total 1.285 2.344 1.483 164 5.276

PARECERES EMITIDOS POR NACIONALIDADES PARA ACTIVIDADES PREVISTAS Nacionalidades Total Brasil Moldávia Roménia Ucrânia Cabo Verde Outros 1.939 1.118 693 521 336 669 TOTAL 5.276

VISTOS CONCEDIDOS PARA ACTIVIDADES PREVISTAS NO RELATÓRIO CAE 011 45 55 93 Descritivo Agricultura Construção Alojamento e Restauração Outras Actividades de Serviços TOTAL Vistos Concedidos 1.039 1.593 995 100 3.727

QUADRO RESUMO CAE Manifestação de Interesse Pareceres Emitidos Vistos Favorável Desfavor. Favorável Desfavor. Favorável Desfavor. 011 - Agricultura 3.548 1.285 1.039 45 - Construção 7.972 2.344 1.593 55 - Alojamento e Restauração 5.200 1.483 995 93 - Outras Actividades de Serviços 745 164 100 Sub Total 17.465 3.381* 5.276 491* 3.727 507* TOTAL GLOBAL 20.846 5.767 4.234 * Actividade profissional não prevista no Relatório de Oportunidades de Trabalho (ROT)

DISTRIBUIÇÃO DOS POSTOS DE TRABALHO DENTRO DAS ACTIVIDADES PREVISTAS NO RELATÓRIO DE OPORTUNIDADES DE TRABALHO POR NACIONALIDADES Nacionalidades Brasil Moldávia Roménia Ucrânia Cabo Verde Outros TOTAL Total 7.450 3.163 2.110 1.643 419 2.680 17.465

VISTOS CONCEDIDOS POR NACIONALIDADES PARA ACTIVIDADES PREVISTAS NO RELATÓRIO Nacionalidades Vistos Concedidos Brasil Moldávia Roménia Ucrânia Cabo Verde Outros Total 1.322 779 480 444 135 567 3.727

QUADRO RESUMO DAS QUOTAS CAE Descritivo Total Inicial Cativas Preenchidas Disponíveis 011 Agricultura 2100 263 1.039 798 45 Construção 2900 771 1.593 536 55 Alojamento e Restauração 2800 509 995 1.296 93 Outras Actividades de Serviços 700 66 100 534 TOTAL 8.500 1.609 3.727 3.164

Apresentações para Oferta de emprego de Desempregados Imigrantes por Grupos de Nacionalidade Grupos de Nacionalidade 2005 Jan a Ago 2006 Europa de Leste Palops Brasil Restantes Países Total 11.145 16.193 9.458 2.635 39.431 10158 13.602 9418 2261 35.439

Colocações de Desempregados Imigrantes por Grupos de Nacionalidade Grupos de Nacionalidade 2005 Jan a Ago 2006 Europa de Leste Palops Brasil Restantes Países Total 1.021 916 691 210 2.838 635 737 568 142 2.082

Convocatórias por tipo para Desempregados Imigrantes por Grupos de Nacionalidade 2005 Tipo de Convocatória Europa de Leste Palops Brasil Restantes Países Total 2ª CONVOCATÓRIA 838 1.139 628 183 2.788 BOLSA FORMAÇÃO 14 68 27 10 119 FORM. PROF.SUB. 6 27 11 3 47 GERAL UTENTE 5.556 7.287 4.547 1.351 18.741 INTERVENÇÃO TÉCNICA 1.951 6.086 2.258 672 10.967 OFERTA 8.499 11.112 8.362 1.798 29.771 PROG. OCUPACIONAL 171 189 138 39 537 RECONVOCATÓRIA 185 81 106 30 402 SESSÃO COLECTIVA 4.565 7.773 3.960 1.255 17.553 SUB-21 22 146 40 11 219 Total 21.807 33.908 20.077 5.352 81.144

Encaminhamentos por tipo para Desempregados Imigrantes por Grupos de Nacionalidade 2005 Encaminhamentos Europa de Leste Palops Brasil Restan tes Países Total Empresas de Inserção 8 57 3 2 70 Portugal Acolhe 520 12 0 128 660 Cursos de Educação Formação de Adultos 0 119 7 4 130 Programas Ocupacionais 116 377 115 57 665 Outros Encaminhamentos 563 2.911 1.041 242 4.757 Total dos Encaminhamentos 1.207 3.476 1.166 433 6.282

PORTUGAL ACOLHE Número de acções e de formandos por Região 2005 Regiões N.º Acções N.º Formandos NORTE CENTRO LISBOA ALENTEJO ALGARVE TOTAL 11 2 97 0 1 111 156 30 1 514 0 16 1 716

Imigrantes integrados em acções de formação - 2005 TOTAL EU Resto do PALOP's Países de Leste Mundo Cabo Total Total Ucrânia Total Brasil Verde Aprendizagem 584 32 401 190 12 4 139 37 Form. Qualif. c/ Vista à Int. no Merc. de Trabalho 131 17 69 30 5 2 40 22 Cursos de Especialização Tecnológica 7 1 4 2 0 0 2 1 Cursos de Educ. Form. Jovens - 1º Emprego 228 10 170 103 7 4 41 12 Formação Contínua 1.577 72 508 109 459 229 538 347 Formação Activos Qualificados 27 4 5 3 1 0 17 13 Portugal Acolhe 1.651 57 3 0 1.289 809 302 0 F. P. Desempregados 686 52 350 70 41 13 243 110 Cursos Educ. Form. Adultos Desemp. 133 6 102 46 0 0 25 8 Cursos de Educ. Form. Jovens - Novo Emprego 2 1 0 0 1 0 0 0 Formação Desempregados Qualificados 33 1 11 8 3 2 18 9 Formação de Formadores 19 8 2 1 1 0 8 4 Formação para Grupos Desfavorecidos 9 6 2 0 0 0 1 1 Cursos Educ. Form. Adultos - Desfav. 4 1 2 2 0 0 1 0 Outras Medidas 13 5 4 0 1 1 3 2 Total 5.104 273 1.633 564 1.820 1.064 1.378 566