Prática de Cálculos Trabalhistas

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Transcrição:

Prática de Cálculos Trabalhistas

PAULO CESAR BARIA DE CASTILHO Atuou como perito judicial contábil trabalhista e é mestre em Direito Tributário pela PUC de São Paulo e Doutor em Direito do Trabalho pela mesma Universidade. Professor de Direito do Trabalho em cursos de graduação e Pós-Graduação, atua também como consultor de sindicatos. Também é parecerista sobre temas ligados ao Direito do Trabalho, especialmente sobre liquidação e execução de sentença. Expositor em cursos sobre cálculos trabalhistas na liquidação de sentença, o autor é Advogado em São José do Rio Preto-SP, onde é sócio da ADVOCACIA PAULO BARIA. O autor atuou ainda como juiz do TIT Tribunal de Impostos e Taxas do Estado de São Paulo. Prática de Cálculos Trabalhistas 4ª edição

R EDITORA LTDA. Todos os direitos reservados Rua Jaguaribe, 571 CEP 01224-003 São Paulo, SP Brasil Fone (11) 2167-1101 www.ltr.com.br Junho, 2016 Produção Gráfica e Editoração Eletrônica: RLUX Projeto de capa: FÁBIO GIGLIO Impressão: PAYM Versão impressa LTr 5495.2 ISBN 978-85-361-8872-0 Versão digital LTr 8954.1 ISBN 978-85-361-8878-2 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Castilho, Paulo Cesar Baria de Prática de cálculos trabalhistas / Paulo Cesar Baria de Castilho. 4. ed. São Paulo : LTr, 2016. Bibliografia. 1. Direito do trabalho Brasil 2. Liquidação de sentença Brasil 3. Salários Brasil Tabelas e cálculos I. Título. 16-03101 CDU-34:331.2(81)(083.5) Índice para catálogo sistemático: 1. Brasil : Sálarios : Cálculos e tabelas : Direito do trabalho 34:331.2(81)(083.5)

À minha esposa Ana Estela, com quem divido a alegria de ser feliz! Ao Pietro, fruto da nossa felicidade.

SUMÁRIO NOTA À 4ª EDIÇÃO... 13 NOTA À 3ª EDIÇÃO... 15 NOTA À 2ª EDIÇÃO... 17 OBJETIVOS DA OBRA... 19 1. LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA NO PROCESSO TRABALHISTA... 21 1.1. Natureza jurídica... 21 1.2. Diferenças em relação ao processo civil... 22 1.3. Da liquidação... 23 a) Sentença líquida:... 23 b) Sentença ilíquida:... 23 1.3.1. A liquidação de sentença da Lei n. 8.432/92... 24 a) Quem elaborará a conta?... 25 b) De que forma será elaborada a conta?... 27 1.4. Dos tipos de liquidação... 28 a) Por cálculos... 28 b) Por arbitramento... 29 c) Por artigos... 29 1.5. Erro material... 30 1.6. Prescrição e decadência... 30 1.6.1. Trabalhador urbano... 30 1.6.2. Trabalhador rural... 30 a) Comprovação quinquenal Revogação e ato jurídico perfeito... 31 1.6.3. Alegação da prescrição Momento próprio... 31 1.6.4. Prescrição intercorrente... 32 2. CONCEITO DE SALÁRIO E REMUNERAÇÃO... 34 2.1. Salário... 34 2.2. Remuneração... 35 2.3. Gorjetas... 36 2.4. Natureza das verbas... 36 a) Natureza salarial... 36 a.1) Habitualidade... 36 7

b) Natureza remuneratória... 37 c) Natureza indenizatória... 37 d) Natureza previdenciária... 38 3. CÁLCULOS TRABALHISTAS METODOLOGIA... 39 3.1. Verbas principais... 39 3.2. Verbas acessórias, reflexos ou integrações... 39 3.3. Verbas secundárias... 39 3.4. Atualização monetária... 39 3.5. Juros... 40 3.6. Evolução salarial... 40 3.7. Início da atualização monetária: época própria ou mês de competência... 40 3.8. Quadro demonstrativo da metodologia de cálculos... 41 4. PRINCIPAIS VERBAS TRABALHISTAS... 42 4.1. Salário... 42 a) Salário por tempo... 42 b) Salário por produção... 43 c) Salário por tarefa... 43 d) Salário in natura ou utilidade... 43 4.1.1. Salário complessivo... 45 4.2. 13º salário... 46 4.3. Férias... 47 4.3.1. Prescrição... 49 4.4. Aviso-prévio... 50 4.5. DSR Descanso Semanal Remunerado e feriados... 52 4.6. Adicional insalubridade... 55 4.7. Adicional de periculosidade... 56 4.8. Fundo de Garantia por Tempo de Serviço... 58 4.8.1. Atualização do FGTS... 59 4.8.2. Prescrição do FGTS... 60 5. OUTRAS VERBAS... 62 5.1. Adicional por tempo de serviço... 62 5.2. Gratificações... 62 5.3. Prêmio... 62 5.4. Comissão... 62 5.5. Abonos... 63 5.6. Indenização adicional Art. 9º... 63 5.7. Adicional de transferência... 63 5.8. Salário-maternidade... 64 5.9. Salário-família... 65 8

5.10. PIS Programa de Integração Social... 65 5.11. Seguro-desemprego... 66 6. DESCONTOS NO SALÁRIO... 70 6.1. Descontos legais... 70 6.2. Descontos fiscais... 71 a) Desconto previdenciário... 71 b) IRRF Imposto de Renda Retido na Fonte... 73 6.3. Descontos sindicais... 76 a) Contribuição sindical... 77 b) Contribuição assistencial... 77 c) Contribuição confederativa... 77 d) Mensalidade... 77 7. HORAS EXTRAS... 78 7.1. Conceito de jornada de trabalho... 78 7.2. Horas extras... 79 7.3. Adicional de horas extras... 80 7.4. Intervalos... 81 7.5. Base de cálculo das horas extras... 82 7.6. Horas extras percurso ou in itinere... 83 7.7. Apuração de horas extras do cartão de ponto... 84 7.8. Equivalência entre horas relógio e horas centesimais... 87 8. REFLEXOS DE HORAS EXTRAS... 89 8.1. Reflexo de horas extras no 13º salário... 89 8.1.1. Média de períodos curtos de trabalho... 91 8.2. Reflexo de horas extras nas férias... 91 8.3. Reflexo de horas extras no aviso-prévio... 93 8.4. Reflexo de horas extras nos DSRs e feriados... 94 8.5. Reflexo de horas extras no FGTS... 96 8.6. Reflexo dos DSRs e feriados nas demais verbas... 97 8.6.1. A posição do C. TST sobre o tema OJ n. 394 da SDI-I... 98 8.7. Reflexos calculados pelo critério de horas singelas... 99 9. TRABALHO NOTURNO... 103 9.1. Hora noturna Trabalhador urbano... 103 9.1.1. Redução da hora noturna... 103 9.1.2. Adicional noturno... 103 9.1.3. Hora extra noturna... 104 9.2. Hora noturna Trabalhador rural... 105 9

a) Atividade agrícola... 105 b) Atividade pecuária... 106 9.2.1. Redução da hora noturna Inexistência... 106 9.2.2. Adicional noturno... 106 9.2.3. Hora extra noturna... 106 9.3. Atividades e situações especiais... 106 9.4. Hora extra diurna após a jornada noturna... 107 9.5. Conclusão... 108 10. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA... 109 10.1. Evolução da legislação... 109 10.2. 1º período Dec.-lei n. 75/66... 109 10.3. 2º período Dec.-lei n. 2.284/86 Plano Cruzado... 110 a) Portaria Interministerial n. 117/86... 110 b) Dec.-lei n. 2.311/86... 110 10.4. 3º período Dec.-lei n. 2.322/87... 111 10.5. 4º período Leis ns. 7.730/89 e 7.738/89... 111 10.6. 5º período Leis ns. 8.024/90, 8.088/90 e 8.177/91 Planos Collor I e II... 111 10.7. 6º período Leis ns. 8.660/93 e 8.880/94... 112 10.8. Índice de atualização monetária com base no IPCA-E... 113 10.9. Início da atualização monetária: época própria ou mês de competência... 114 10.10. Exemplo prático... 115 10.10.1. Cálculo pelo critério do mês de competência... 115 10.10.2. Cálculo pelo critério da época própria do pagamento... 116 10.10.3. Comparação entre os dois critérios... 117 11. JUROS DE MORA... 118 11.1. Conceito... 118 11.2. 1º período Juros simples de 0,5% ao mês... 118 11.3. 2º período Juros capitalizados de 1% ao mês... 118 11.4. 3º período Juros de 1% ao mês pro rata die... 119 11.5. Exemplo prático de cálculo de juros... 119 11.6. Juros regressivos... 120 11.7. Percentual prático... 121 12. PRÁTICA DE CÁLCULO TRABALHISTA... 123 12.1. Exemplo de cálculo trabalhista na liquidação de sentença... 123 a) Apuração das verbas principais, acessórias e secundárias... 123 12.2. Nova atualização do valor já homologado... 136 12.3. Juros sobre juros... 136 10

13. TABELAS PRÁTICAS... 138 Tabela 1 Tabela de incidência de IRRF sobre recebimento de rendimentos acumulados... 138 Tabela 2 Tabela para atualização mensal de débitos trabalhistas... 139 Tabela 3 Tabela para atualização diária de débitos trabalhistas... 144 Tabela 4 Tabela de ORTN/OTN/BTN/TR... 158 Tabela 5 Tabela de juros capitalizados 1% ao mês... 159 Tabela 6 Tabela de valores do salário mínimo... 160 Tabela 7 Tabela de dias úteis, DSRs e feriados... 163 Tabela 8 Apuração da quantidade de dias entre duas datas... 167 Tabela 9 Conversão de horas relógio em horas centesimais... 168 Tabela 10 Quadro sintetizado das parcelas devidas na rescisão do contrato de trabalho... 169 Tabela 11 Tabela prática de incidência de contribuição previdenciária, FGTS e IRRF... 170 Tabela 12 Histórico das alterações da moeda brasileira desde 1942... 171 Tabela 13 Tabela para desconto da contribuição previdenciária... 172 14. SÚMULAS DA JURISPRUDÊNCIA DO TST... 173 15. OJ ORIENTAÇÕES JURISPRUDENCIAIS DA SDI-1 DO TST... 213 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 245 11

NOTA À 4ª EDIÇÃO O presente livro encontrava-se esgotado desde 2005. A cobrança dos alunos e dos colegas advogados que militam na Justiça do Trabalho sempre foi grande para sua reedição. Recebi o incentivo necessário para sua reedição junto à LTr Editora, na pessoa do Dr. Armando Casimiro Costa Filho, pois há mais de 20 (vinte) anos frequento o Congresso Brasileiro de Direito do Trabalho, principal evento do gênero, promovido por esta renomada editora. Meus sinceros agradecimentos pela acolhida. Muitas coisas mudaram neste tempo. O mundo muda. As pessoas mudam. A interpretação do direito também. Procurei enfrentá-las na presente edição, reunindo a legislação pertinente, a posição mais recente do Colendo TST Tribunal Superior do Trabalho, por meio de suas Súmulas e Orientações Jurisprudenciais, sem deixar de emitir minha opinião. Quem milita nas Ciências Humanas, como o Direito, tem certa dificuldade para enfrentar tema relacionado à elaboração de cálculos na liquidação de sentença, no qual impera a lógica do direito aplicada à matemática, chamada de Ciências Exatas. Mas, além de necessário, estudar o tema é imprescindível, pois tudo que se busca por meio de uma ação de reclamação trabalhista é a reparação de um dano (lato sensu) que deve ser convertido numa expressão monetária, o chamado quantum debeatur. Neste sentido, a presente obra propõe-se, da forma mais didática possível, ajudar o interessado a executar sua tarefa. Espero que esta edição, revista, atualizada e ampliada, tenha a mesma acolhida das anteriores. São José do Rio Preto, (SP), verão de 2016. O Autor 13

NOTA À 3ª EDIÇÃO A elaboração de cálculos na liquidação de sentença sempre foi tarefa de especialistas. Poucos advogados e juízes que militam na área trabalhista têm a paciência necessária para fazê-los. Com isso, o conhecimento ficou restrito aos experts, impedindo o desenvolvimento jurídico-científico do tema. Foi o que nos motivou a escrever este livro, hoje na terceira edição. Quando se fala em Ciência, as pessoas comuns pensam logo em laboratórios, fórmulas complicadas e coisas do gênero. Sinto que os operadores do direito também pensam isso em relação aos cálculos de liquidação. Nada mais falso. Rubem Alves, professor emérito da Unicamp e um dos maiores educadores do Brasil, costuma dizer que para fazer ciência só precisamos de duas coisas: olho e cabeça. Assim, a primeira tarefa da educação científica é ensinar a ver e a pensar. Procuro seguir à risca esta recomendação quando estou em sala de aula com meus alunos ou escrevendo um texto didático como a presente obra. De todo o tempo que milito na área de cálculos, seja como perito, seja como advogado, nunca encontrei um sequer que exigisse além das quatro operações básicas da matemática (adição, subtração, multiplicação e divisão), tema que aprendemos no curso primário. A questão é que, antes de ser mero cálculo matemático (pois contábil nunca foi mesmo salvo raríssimas exceções), a apuração da conta de liquidação é um exercício de lógica (assim como a essência da matemática, ou melhor, de todas as ciências). No nosso caso, lógica jurídica aplicada ao direito material do trabalho. Vale dizer, o que importa é a razão de ser dos direitos, seu fundamento jurídico dentro do sistema, quando uma verba irá refletir ou integrar a base de cálculo da outra etc. Isso, como tudo em direito, obedece uma lógica, uma razoabilidade, pois como dizia o ilustre Prof. Luis Recaséns Siches, o direito é a lógica do razoável. Elaborar cálculo de liquidação, portanto, pressupõe o mínimo de conhecimento dos direitos individuais trabalhistas e sua razão de ser dentro do ordenamento jurídico. Foi essa visão que procuramos imprimir ao longo do trabalho, perfilando os conceitos básicos de forma lógica e metodológica, tendo em mente um objetivo final: apurar o quantum da condenação. Esse é o livro que gostaríamos que chegasse às mãos dos operadores do direito, fruto da militância diária com o tema, na certeza de que a teoria e a prática, a ciência e a experiência, devem caminhar juntas. O nosso desejo é que esta 3.ª edição tenha a mesma acolhida das anteriores. Agradeço, finalmente, aos meus alunos e colegas professores da UNIRP Centro Universitário de Rio Preto, pelo incentivo na constante atualização desta obra. São José do Rio Preto, (SP), verão de 2002. O Autor 15

NOTA À 2ª EDIÇÃO O rápido esgotamento da primeira edição deste livro (seis meses) demonstrou a falta de obra especializada sobre o tema abordado, fato este que motivou-nos a atualizá-lo. Além da atualização e revisão necessária a qualquer reedição, fizemos também uma pequena ampliação dos temas anteriormente tratados, procurando trazer novas decisões de nossos Tribunais e o posicionamento do autor. É o caso, por exemplo, do desconto da contribuição previdenciária e do imposto de renda sobre o pagamento da conta de liquidação no processo trabalhista. A cobrança e o incentivo de meus alunos foram fatores decisivos na presente reedição. Por isso tive o cuidado de ser o mais didático possível na abordagem dos temas, sempre acompanhados de exemplos práticos. O nosso desejo é que esta 2ª edição tenha a mesma acolhida da primeira. São José do Rio Preto (SP), verão de 1998. O Autor 17

OBJETIVOS DA OBRA Auxiliar o profissional encarregado da árdua tarefa de elaborar cálculos trabalhistas na propositura da ação, contestação e especialmente na liquidação de sentença. A metodologia aplicada e a utilização das Tabelas Práticas facilitarão a elaboração dos cálculos, obtendo-se o quantum devido com maior rapidez. 19