O tema do nosso trabalho é Métodos Contracetivos. Foi-nos proposto pelo professor de Ciências Naturais a propósito dos assuntos leccionados nas aulas, referentes à Sexualidade. O que se pretende com o trabalho é dar a conhecer os diferentes tipos de métodos contracetivos, o seu modo de utilização e as suas respetivas vantagens e desvantagens, a não esquecer as doenças causadas pela não utilização destes métodos. Pretendemos aprender um pouco mais sobre o tema em questão e divulgar os conhecimentos adquiridos aos nossos colegas. Resolvemos começar por fazer uma pesquisa, selecionando apenas alguns dos vastos métodos de contraceção.
Métodos contracetivos ou anticoncecionais são meios utilizados para evitar uma gravidez não desejada. A contraceção atua de três formas: evita a produção e libertação de gâmetas; impede a fecundação; impede a nidação.
MÉTODO CONTRACETIVO NATURAL PROCEDIMENTO: Todas as manhãs, observar a existência de muco na vulva e, em caso afirmativo, a sua aparência; MÉTODO DO MUCO O muco é uma substância gelatinosa, produzida pelas glândulas do colo do útero; Sofre alterações ao longo do ciclo menstrual; Na altura da ovulação, toma uma aparência de clara de ovo com grande elasticidade. Para aumentar a sua eficácia contracetiva, a mulher só deverá ter relações sexuais três dias depois da ocorrência do ponto máximo de filância do muco.
Não apresenta riscos para a saúde; Permite que homens e mulheres tenham mais consciência do ciclo reprodutor. Exige observações diárias do muco; Elevada taxa de insucesso; A sua aprendizagem pode demorar algum tempo.
MÉTODO CONTRACETIVO TECNOLÓGICO DISPOSITIVO INTRA-UTERINO (DIU) Trata-se de um pequeno objeto flexível de plástico ou de metal, em formato espiral, normalmente em forma de T, que é colocado no interior do útero; É um mecanismo de ação múltiplo: Provoca alterações no endométrio, constituindo um corpo estranho na cavidade uterina, impedindo assim a nidação; Provoca alterações nas trompas de Falópio, dificultando a fecundação; Provoca alterações significativas no muco cervical; Pensa-se que os DIU s com cobre poderão ainda alterar os espermatozoides e o óvulo, tornando-os impróprios para a fecundação.
MÉTODO CONTRACETIVO TECNOLÓGICO DISPOSITIVO INTRA-UTERINO (DIU) Deve ser colocado, de preferência, em mulheres que já tiveram filhos, pois este objeto facilita o aparecimento de infeções que podem dificultar uma gravidez futura; É colocado e retirado pelo médico e é eficaz por um período de 3 a 5 anos; É um dos métodos contracetivos mais eficazes (0,1 a 2 gravidezes por ano em cada 100 mulheres).
Rápido retorno aos níveis anteriores de fertilidade após remoção; Não exige um controlo diário por parte da mulher; Pode ser usado durante a amamentação; É o método de grande eficácia; Não interfere na vida sexual da mulher; É um método reversível e de longa duração. Pode aumentar as dores durante o período menstrual e aumentar o seu fluxo; Não protege das infeções sexualmente transmissíveis; É preciso intervenção médica para a colocação e remoção; Pode ser rejeitado pelo útero; Não deve ser usado por grávidas; Pode ter efeitos colaterais, tais como: anemia, cólicas, inflamações de vários tipos como no útero, nos ovários e nas trompas; Pode causar esterilidade.
MÉTODO CONTRACETIVO HORMONAL CONTRACETIVO ORAL (PÍLULA) Fármaco composto por hormonas semelhantes às produzidas no organismo da mulher que tem como principal finalidade impedir a ovulação. Quando é tomada segundo as indicações médicas, a pílula tem uma eficácia de, aproximadamente, 100%. MODO DE UTILIZAÇÃO: Deve ser tomada todos os dias durante 21 dias seguidos por mês, sempre à mesma hora (para a maioria das pílulas o atraso é de 12 horas). Nas embalagens de 21 comprimidos: toma-se todos os dias sem parar, interrompe-se 7 dias e inicia-se uma nova embalagem no 8º dia. Nas embalagens de 28 comprimidos: tomar sem interromper nenhum dia.
Não interfere na relação sexual; Pode regularizar os ciclos menstruais; Não afeta a fertilidade; Reduz em 50% o risco de cancro ovário e do endométrio. Algumas mulheres têm dificuldade em fazer a toma diária e regular da pílula; Não protege contra as Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST); Náuseas e vómitos; Alteração de peso; Depressão; Alteração dofluxo menstrual.
MÉTODO CONTRACETIVO CIRÚRGICO VASECTOMIA (HOMEM) Procedimento cirúrgico pelo qual um homem pode tornar-se estéril; Consiste num pequeno corte nos canais deferentes, impedindo a passagem dos espermatozoides dos testículos para a uretra; Implica critérios de escolha como a maturidade, conhecimento do procedimento e convicção; Tem cerca de 99% de eficácia.
Este método não altera o desempenho sexual; Favorece a participação do homem nacontraceção; A cirurgia é simples, com anestesia local, não havendo necessidade de internação; Não há necessidade de uso de métodos contracetivos, após os espermatozoides que estavam armazenados serem expelidos; Menor risco cirúrgico do que a esterilização feminina. É irreversível e permanente, portanto a decisão precisa de ser bem pensada pelo casal; Não oferece proteção imediata; O homem pode sentir um pouco de desconforto durante e depois da cirurgia; Depois da operação podem ocorrer infeções - que são tratadas pelo médico. Este método não protege de doenças sexualmente transmissíveis.
A SIDA é uma abreviatura de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Doença causada pelo vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência humana). O HIV destrói as defesas do homem, deste modo, o homem deixa de se defender de outros vírus ou bactérias. Gânglios inflamados em diferentes partes do corpo; Perda inexplicável depeso; Febre e Transpiração noturna; Diarreia permanente sem razão aparente; Perturbações respiratórias permanentes e tosse seca; Doenças de pele, súbito aparecimento de manchas vermelhas na pele.
Partilhar lâminas Relações Homossexuais Tatuagens Partilhar seringas Partilhar escova de dentes Relações Heterossexuais De mãe para o feto Partilhar copos e Brincar talheres Contactos sociais Beijar Picadas de insetos Duche/piscinas Trocar roupa Sexo seguro W.C
As Hepatites são doenças que caracterizam uma inflamação do fígado, causada por um vírus, provocando lesões graves ou mesmo a morte..o vírus da Hepatite B transmite-se por via sexual, por saliva, sangue, urina, fezes, lágrimas e pela mãe, através da placenta para o feto. A prevenção contra este vírus está, no entanto, ao nosso alcance, através de uma vacina que tem uma eficácia de 95% e que está incluída no Programa Nacional de Vacinação.
O Herpes Genital é uma doença genital por via sexual. Doença provocada por um vírus, que se caracteriza por uma erupção de pequenas vesículas de bolhas dolorosas na pele ou nas mucosas que se podem transformar em úlceras dolorosas. Atualmente, não existe ainda cura nem vacina para o herpes genital. Contudo, quando atempado, o tratamento com antivirais específicos pode reduzir a gravidade da situação e acelerar a recuperação.
Com a realização deste trabalho adquirimos conhecimentos sobre uma temática que até agora não era do nosso domínio. Deparámo-nos com variados métodos contraceptivos, uns mais vantajosos do que outros, mas que apesar de tudo contribuem para uma vida sexual segura, podendo assim evitarem-se riscos para a saúde física e/ou psíquica ou uma gravidez indesejada.