ACHADOS ANATOMOPATOLÓGICOS DE PREPÚCIOS DE HOMENS ADULTOS SUBMETIDOS À CIRCUNCISÃO: ESTUDO PROSPECTIVO

Documentos relacionados
Influência do tipo de sutura na cicatrização da postectomia

Fimose é a condição clínica definida por prepúcio não

AVALIAÇÃO DO IMPACTO DA CIRCUNCISÃO REALIZADA EM ADULTOS NO TAMANHO PENIANO

FIMOSE: CONCEITOS E TRATAMENTO CIRÚRGICO PHIMOSIS: CONCEPTS AND SURGICAL TREATMENT

Fimose e circuncisão: um tema em crescente controvérsia Nuno Monteiro Pereira

Abordagem Sindrômica das DSTs. Prof. Dr. Valdes Roberto Bollela

BALANOPOSTITE COMPLICADA COM RETENÇÃO URINÁRIA AGUDA, SEPSE E NECROSE DE PREPÚCIO ESTAMOS ESPERANDO MUITO PARA OPERAR?

Corticosteróides tópicos no tratamento da fimose primária em idade pediátrica: revisão baseada na evidência

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 9. Profª. Lívia Bahia

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS MÉDICAS DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA E GENÉTICA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Benefícios adicionais: para além da prevenção do câncer

Curso de Emergências e Urgências Ginecológicas. Abordagem Sindrômica das Doenças Sexualmente Transmissívies

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO SEXUAL EM PACIENTES SUBMETIDOS À POSTECTOMIA

Rastreio: Quando iniciar e quando parar? O que dizem as evidências?

Eficácia do uso de corticoides tópicos no tratamento da fimose primária em crianças e adolescentes

DISCIPLINA DE UROLOGIA

Exérese Percutânea de Lesões Benignas de Mama Assistida à Vácuo

1 INTRODUÇÃO DAOIZ MENDOZA* CÁCIO RICARDO WIETZYCOSKI**

Balanopostites. Infecciosas Inflamatórias Pré Neoplásicas. Candida albicans Liquen plano Eritroplasia de Queyrat

Ectrópio cervical Módulo III Ginecologia Direto ao assunto Condutas Luiz Carlos Zeferino Professor Titular de Ginecologia Unicamp Março de 2013

Marice Emanuela El Achkar 1 Maurício José Pereima 3 Alexandre Bortoli Machado 2 José Caldeira Ferreira Bastos 4

AIDS e HPV Cuide-se e previna-se!

Postectomia: complicações pós-operatórias necessitando reintervenção cirúrgica

ANÁLISE CRÍTICA DAS VACINAS QUADRIVALENTE E BIVALENTE CONTRA HPV. Fábio Russomano IFF/Fiocruz - 15 Ago 2012

URI: / DOI: / _26

Gaudencio Barbosa R3 CCP Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Hospital Universitário Walter Cantído UFC

Efficacy and Safety of Nonoperative Treatment for Acute Appendicitis: A Meta-analysis Pediatrics, Março 2017

ANÁLISE HISTOPATOLÓGICA DO PREPÚCIO EM PACIENTES PEDIÁTRICOS COM FIMOSE - EFEITOS DA CORTICOTERAPIA TÓPICA

Vacinação no homem. Prof Dr Luiz Carlos Zeferino Professor Titular em Ginecologia UNICAMP. Rio de Janeiro Junho 2016 UNICAMP

DST/ PAPILLOMAVIRUS HUMANO- HPV: Retomando um tema importante.

Abordagem. Tamara Paz (R1) Orientadora: Dra. Juraci

ERITROPLASIA DE QUEYRAT E SAÚDE DO HOMEM: FATORES DE RISCO, DIAGNÓSTICOS, TRATAMENTOS, PREVENÇÃO E A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Serviço de Patologia. Hospital Universitário ufjf Serviço de Anatomia Patológica e Citopatologia Prof. Paulo Torres

PREVALÊNCIA DO PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) E CARCINOMA PENIANO EM PACIENTES ATENDIDOS NO HOSPITAL ALDENORA BELLO EM SÃO LUÍS- MARANHÃO

É uma situação muito ruim. É uma mutilação que ninguém vê. Mas a opção à cirurgia é

Aula 10 Propedêutica Ginecológica IV: diagnósticos. Prof. Ricardo Mattos UNIG,

Patologias Genitais Masculinas em Cirurgia Pediátrica de Manejo Ambulatorial Outpatient Pediatric Surgery of Male Genital Pathologies

AIDS E OUTRAS DSTs INFORMAÇÃO É FUNDAMENTAL PARA PREVENÇÃO

Patologias Cirúrgicas Ambulatoriais Quando Encaminhar ao Cirurgião?

CIÊNCIAS EJA 5ª FASE PROF.ª SARAH DOS SANTOS PROF. SILONE GUIMARÃES

Cervicites: facilitando o diagnóstico

TÍTULO: EFEITO DA TERAPIA PERIODONTAL NÃO CIRÚRGICA SOBRE O CONTROLE GLICÊMICO EM INDIVÍDUOS COM DIABETES TIPO2 E PERIODONTITE CRÔNICA: ENSAIO CLÍNICO

LISTA DE EXERCÍCIOS CIÊNCIAS

PATOLOGIAS GENITAIS MASCULINAS EM CIRURGIA PEDIÁTRICA DE MANEJO AMBULATORIAL OUTPATIENT PEDIATRIC SURGERY OF MALE GENITAL PATHOLOGIES

Câncer de Pênis: Resultados e Importância de uma Campanha de Prevenção. Penis Cancer: Results and Importance of a Prevention Campaign

Dentro desse grupo de situações em que não há exposição completa da glande, precisamos abordar 3 diferentes diagnósticos:

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 6. Profª. Tatiane da Silva Campos

DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

TÍTULO: CARACTERIZAÇÃO DAS QUEDAS EM CRIANÇAS INTERNADAS EM HOSPITAL PEDIÁTRICO

Lesões e Condições Pré-neoplásicas da Cavidade Oral

Tratamento (Coquetel Anti- HIV)

O Custo do Mau Controle do Diabetes para a Saúde Pública

IMPORTÂNCIA DA INFORMAÇÃO E DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE PARA O CONTROLE DO CÂNCER DE COLO DE ÚTERO NO BRASIL

Artigo Original TUMORES DO PALATO DURO: ANÁLISE DE 130 CASOS HARD PALATE TUMORS: ANALISYS OF 130 CASES ANTONIO AZOUBEL ANTUNES 2

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 4. Profª. Lívia Bahia

CAPÍTULO 18. MIOMAS SUBMUCOSOS: ESTADIAMEnTOS PARA TRATAMEnTO HISTEROSCÓPICO. 1. INTRODUçãO

DAS DOENÇAS VENÉREAS ÀS ENFERMIDADES SEXUAIS. Vera Lucia Vaccari

Carmem Lúcia de Arroxelas Silva; Steófanes Alves Candido; Alessandro Cesar Bernardino; Layanne Kelly Gomes Angelo; Olagide Wagner de Castro.

Cancro mole: também chamada de cancro venéreo, popularmente é conhecida como cavalo. Manifesta-se através de feridas dolorosas com base mole.

PERFIL DO PACIENTE ATENDIDO NO PROJETO DE EXTENSÃO:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE CLÍNICA CIRÚRGICA

Rastreio citológico na doença anal

Histerectomia laparoscopica Manejo contemporâneo nuevas tecnologias. Dr Namir Cavalli Cascavel Parana - Brasil

Evidências científicas da efetividade da detecção e tratamento das lesões precursoras para a prevenção do câncer do colo do útero

Qual o benefício da vacina contra HPV em mulheres previamente expostas? Fábio Russomano - IFF/Fiocruz Agosto de 2015

SÍFILIS MATERIAL DE APOIO.

Vigilância e prevenção das Doenças de transmissão vertical

GRAVIDEZ E INFECÇÃO VIH / SIDA

Avila ACT 1, Sartori J 2, Bello VA 3

OFTALMIA NEONATAL portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br

MARICE EMANUELA EL ACHKAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO BIOMÉDICO DEPARTAMENTO DE CLÍNICA CIRÚRGICA

Vírus DNA tumorais: PAPILOMAVÍRUS HUMANO (HPV) Testes inespecíficos:

Fimose e Circuncisão

JADIR RODRIGUES FAGUNDES NETO Gerência DST-AIDS e Hepatites virais

UNIVERSIDADE PAULISTA CENTRO DE CONSULTORIA EDUCACIONAL DELANE CRISTINA DA SILVA AVALIAÇÃO CITOLÓGICA DO PAPILOMAVÍRUS HUMANO-HPV

PREVALÊNCIA DE SÍFILIS ADQUIRIDA EM HOMENS E MULHERES NO MUNICÍPIO DE XANXERÊ, SC

A HISTÓRIA SE REPETE CASO

Revista da SPDV 69(3) 2011; Rita Guedes, Inês Leite, Paulo Araújo, David Tente, Armando Baptista, Natividade Rocha; Queyrat e CO2.

HERPES ZOSTER DISSEMINADO EM PACIENTE IMUNOCOMPETENTE. Dra. Rosanna Carrarêtto Dr. Fabrício Prado Monteiro

Vale a pena vacinar quem foi tratada para lesão de alto grau? Fábio Russomano IFF/Fiocruz Trocando Idéias 14 a 16 de agosto de 2014

A PREVENÇÃO. faz a diferença CANCRO DO COLO DO ÚTERO. #4 Junho de 2016 Serviços Sociais da CGD

ARTIGO ORQUIODOPEXIA INTRODUÇÃO MATERIAIS E MÉTODOS

Biologia. Qualidade de Vida das Populações Humanas. DST s e Métodos Contraceptivos Parte 2. Prof. Daniele Duó

ESTUDO DE NEOPLASMAS MAMÁRIOS EM CÃES 1

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

LESÃO INTRAEPITELIAL ESCAMOSA DE BAIXO GRAU: ABORDAGEM NAS MULHERES ATÉ 25 ANOS

TÍTULO: CONHECIMENTO DE DESCENTES DO GÊNERO MASCULINO DE UM CENTRO UNIVERSITÁRIO DA ZONA SUL DE SÃO PAULO SOBRE O CÂNCER DE PÊNIS.

PALAVRAS-CHAVE Neoplasias do colo do útero. Epidemiologia. Patologia

Colpocitologia Oncótica Anormal na Gestação. O exame citopatológico da cérvice é ainda o método de rastreio por excelência

VULVOVAGINITES E CERVICITES D I P A CORRIMENTO URETRAL MASCULINO ÚLCERA GENITAL

I INTERNATIONAL MEDICAL CONFERENCE OF PIAUÍ XV CONGRESSO MÉDICO DO PIAUÍ III CONGRESSO DA SAMPI ESCALA DE APRESENTAÇÃO TEMA ORAL LIVRE:

Graduação em Biologia (PUC/MG).

Doenças Sexualmente Transmissíveis - DST

O PERFIL DE INTERNAÇÕES DO SUS PARA NEOPLASIA DO COLO UTERINO EM IDOSAS NO NORDESTE: UMA DESCRIÇÃO DE 2015 A 2017

Amanda Camilo Silva Lemos *

Capítulo 31: Reprodução e embriologia humana

TÍTULO: COLESTEATOMA DE CONDUTO AUDITIVO EXTERNO COMO DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE PATOLOGIAS DA ORELHA EXTERNA

A IMPORTÂNCIA DA EQUIPE ODONTOLÓGICA NO AMBIENTE HOSPITALAR THE IMPORTANCE OF THE DENTAL TEAM IN THE HOSPITAL ENVIRONMENT

Transcrição:

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ONOFRE LOPES - HUOL SERVIÇO DE UROLOGIA UROLOGIA GERAL ACHADOS ANATOMOPATOLÓGICOS DE PREPÚCIOS DE HOMENS ADULTOS SUBMETIDOS À CIRCUNCISÃO: ESTUDO PROSPECTIVO Participantes: Envolvidos: Cesar Araújo Britto Pedro Sales Lima de Carvalho Romero de Lima França Chefe do Serviço: Prof. Paulo José de Medeiros ANO SEMESTRE: 21.2

RESUMO DO PROJETO: O prepúcio é um constituinte normal da genitália externa, este excesso de tecido serviria para cobrir, por mucosa e pele, o aumento das dimensões do pênis, que ocorre durante a ereção, no entanto, proporcionaria um ambiente favorável à doenças como infecções do trato urinário, as transmitidas sexualmente e câncer de pênis, sendo indicado a circuncisão para diminuir tais riscos. Este procedimento é realizado a mais de 5 anos, a mais antiga evidência foi encontrada no Egito, um faraó circuncidado, datado de 3 anos AC, seu primeiro registro é encontrado na Bíblia, Genesis 17:1 com Deus ordenando Abraão a perpetuar o ato da circuncisão como sinal de aliança entre o homem e Deus 1. A decisão para sua realização baseia-se em considerações médicas, sociais, culturais e religiosas. Estima-se que um quarto da população mundial masculina seja circuncidada e a prevalência das enfermidades nos indivíduos não circuncidados no estado do Rio Grande do Norte ainda não foi estudado. PALAVRAS-CHAVES: Circuncisão, postectomia, fimose, doença prepucial. INTRODUÇÃO: Fimose é uma condição na qual o prepúcio não pode ser recolhido sobre a glande do pênis 1,2,3,4,5. Esta pode ser congênita ou fisiológica, a qual costuma estar presente ao nascimento e costuma desaparecer, ao longo do crescimento da criança, usualmente aos cinco anos 1 ; ou do tipo patológica que por sua vez, é um problema médico encontrado em crianças e adultos e se caracteriza por um prepúcio não retrátil, com ou sem aderência ou anel fibroso na extremidade do mesmo 6. A incidência de fimose patológica entre crianças é de aproximadamente,4 caso/1 meninos/ano 2. Se considerarmos todos os homens não circuncidados, observamos incidência de 2,4% a 14% de fimose ao longo da vida 7. Esse excesso de tecido foi relatado na literatura como fator de risco para diversas enfermidades podendo ser citado a parafimose, balanopostite, adesões, presença de smegma 1, aumento de 1 a 12 vezes na incidência de infecções do trato urinário, e de DSTs 8, entre elas duas vezes maior prevalência para gonorréia e herpes e cinco vezes para cândida e sífilis 9, 4 vezes para HIV e 2,5 para ulceras genitais 1. Segundo Kaurfman et al. (21), a circuncisão reduz o risco de infecção pelo HPV e, consequentemente, a incidência de câncer de colo uterino nas parceiras dos postatectomizados 11. A fimose é um fator de risco significativo para o câncer de pênis 12, em um estudo com 89 portadores de carcinoma de pênis, apenas 2 (2,2%) haviam sido postatectomizados 13. Pearce 14 em seu estudo analisou a prevalência dos principais achados histopatológicos dos prepúcios de homens que foram circuncidados por cirurgiões gerais e urologistas. A principal indicação para a realização dessas cirurgias foi a própria fimose, correspondendo a aproximadamente 66% dos casos. Dentre os achados histopatológicos o mais prevalente foi balanite xerótica obliterante, alguns outros achados foram: doença de Bowen, carcinoma, balanopostite, líquen plano, entre outros. O mesmo autor concluiu ainda que o envio das peças de postectomia para análise

histopatológica pode ser dispensável uma vez que o achado histopatológico não altera de forma significativa o manejo pós-operatório do paciente circuncidado, conduta essa que não cremos ser a mais indicada. Na sua casuística, Aynaud 15 analisou o histopatológico de 43 espécimes de prepúcio e observou que líquen escleroso esteve presente em 32% dos casos, sendo que destes somente 12% não tinham tido o diagnóstico de líquen escleroso no préoperatório. Em 31% dos casos o histopatológico foi normal e em 37% houve alterações inflamatórias subagudas não específicas. Ele notou ainda que a fimose em adultos jovens freqüentemente não está associada ao líquen escleroso e que boa parte dos pacientes mais velhos (4%) tinha fimose secundária causada pelo líquen escleroso. CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA A circuncisão é um procedimento cirúrgico em urologia que tem amplas indicações e por isso devem ser bem estudadas suas potenciais complicações, seus benefícios e seus efeitos na função sexual masculina. Nesse ínterim propomos que também seja avaliado o impacto da prevalência de doenças acometendo a genitália externa masculina nos indivíduos não circuncidados através da avaliação anatomopatológica da peça cirúrgica de postectomia. OBJETIVOS E METAS: Objetivos: Este projeto tem como objetivo avaliar os resultados com a realização da circuncisão, nos seguintes aspectos: 1. Prevalência de doenças prepuciais Metas: 1. Responder as questões acima formuladas 2. Produzir novos conhecimentos na área de urologia METODOLOGIA E ESTRATÉGIA DE AÇÃO Trata-se de um estudo prospectivo no qual serão operados 5 pacientes no período de novembro de 21 à janeiro de 211 no bloco cirúrgico do Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL). As cirurgias serão de caráter ambulatorial e com anestesia local, não necessitando de internação dos pacientes. Os critérios de inclusão são: homens, com 18 anos de idade ou mais, que apresentem fimose, parafimose, balanopostite de repetição ou excesso de pele prepucial. Serão excluídos os pacientes que se recusarem a participar da pesquisa e os menores de 18 anos. Todos os prepúcios retirados serão fixados com formol à 1% e enviados ao departamento de Patologia para análise dos achados histopatológicos como balanite (inflamação crônica), carcinoma in situ, HPV, balanite xerótica obliterante, líquen plano, entre outros. Posteriormente coletaremos os laudos do exame anátomopatológico e assim analisaremos a prevalência dos achados nessas biópsias.

ORÇAMENTO: Tipo Descriminação Quantidad e Valor unit R$ Total R$ Financiador Material Papel A4 2 15, 3, Pesquisador Material Tinta impressão 2 25, 5, Pesquisador Cirurgia Postectomia 5 219,12 Total 259,12 1.956, 11.36, HUOL/SUS CRONOGRAMA: Atividade/ Mês Setemb ro/21 Outubr o/21 Novem bro/21 Dezem bro/21 Janeiro /211 Feverei ro/211 Março/ 211 Revisão Bibliográfica Realização das operações Análise resultados Envio revisões manuscrito para publicação dos e do

REFERÊNCIAS: 1. McGregor TB; Pike JG; Leonard MP. Pathologic and physiologic phimosis: Approach to the phimotic foreskin. Can Fam Physician. 27 March; 53(3): 445 448. 2. Oster J. Further fate of the foreskin. Arch Dis Child. 1968;43(228):2 4. 3. Gairdner D. The fate of the foreskin, a study of circumcision. BMJ. 1949;2(4642):1433 7. 4. Krolupper M. Care of foreskin constriction in children. Cesk Pediatr. 1992;47(11):664 5. 5. Kayaba H, Tamura H, Kitajima S, Fujiwara Y, Kato T, Kato T. Analysis of shape and retractability of the prepuce in 63 Japanese boys. J Urol. 1996;156(5):1813 5. 6. Jorgensen, E., Svensson, A. The treatment of phymosis in boys with a potent topical steroid (clobetasol proprionate.5%) cream. Acta Dermato-Verereologica 73(1): 55-56, 1993. 7. Stuart, R. The origins and consequences of a taboo. Retrieved from www.maleinitiation.net/contents.html, 25. 8. Kimberly K. Updegrove. An Evidence-based approach to male circumcision: what do we know?. Journal of Midwifery & Women s Health. Vol. 46, No. 6, November/December 21. 9. Parker SW, Stewart AJ, Wren MN, Gollow MM, Straton JA. Circumcision and sexually transmissible disease. Med J Aust 1983;2:288 9.) 1. Lavreys L, Rakwar JP, Thompson ML, Jackson DJ, Mandaliya K, Chohan BH, et al. Effect of circumcision on incidence of human immunodeficiency virus type I and other sexually transmitted diseases: a prospective cohort study of trucking company employees in Kenya. J Infect Dis 1999;18:33 6. 11. Kaufman, M., Clark, J., & Castro, C. Neonatal circumcision: Benefits, risks, family teaching. The American Journal of Maternal/Child Nursing 26(4):197-21, 21. 12. Tsen HF, Morgenstern H, Mack T, Peters RK. Risk factor for penile cancer: Results of a population-based case-control study in Los Angeles County (United States). Cancer Causes Control 12:267-277, 21. 13. Schoen EJ, Oehrli M, Colby CJ, Machin G. The highly protective effect of newborn circumcision against invasive penile cancer. Pediatrics 15(3):E36, 2. 14. I Pearce, SR Payne. Do men having routine circumcision need histological confirmation of the cause of their phimosis or postoperative follow-up?. Ann R Coll Surg Engl 22; 84: 325-327. 15. Aynaud O; Piron D; Casanova JM. Incidence of preputial lichen sclerosus in adults: Histologic study of circumcision specimens. J AM ACAD DERMATOL 1999, vol 41, nº 6.