Reino Plantae: Classificação, Tecidos e Morfologia Vegetal

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Transcrição:

CEPI Cecília Meireles Disciplina de Biologia Série: 2 ano do ensino médio Reino Plantae: Classificação, Tecidos e Morfologia Vegetal Goiânia-GO 2016

EVOLUÇÃO VEGETAL

ORIGEM VEGETAL Descendentes das algas verdes (protistas). Alga Eva originou todas as plantas atuais (de musgos à angiospermas) há 450 milhões de anos. Primeiras plantas (microscópicas). ADAPTAÇÕES PARA O AMBIENTE TERRESTRE FALTA DE ÁGUA: Raiz. TRANSPIRAÇÃO EXCESSIVA: cutículas e estômatos. SUSTENTAÇÃO DO CORPO: colênquima e esclerênquima. TRANSPORTE DE SUBSTÂNCIAS: Seiva bruta e seiva elaborada (xilema e floema). INDEPENDÊNCIA DE ÁGUA PARA REPRODUÇÃO: em Gimnospermas e angiospermas.

Reino Plantae Seres eucariontes e autótrofos; Fotossintetizantes; Pluricelulares;

Os tecidos vegetais são divididos em dois grupos: os meristemas (ou tecidos embrionários) e tecidos permanentes ou diferenciados.

Meristemas Os meristemas são tecidos responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento da planta. Formam-se a partir de sucessivas divisões mitóticas, desde o zigoto. Suas células são pequenas e não apresentam diferenciações. Podem ser divididos em dois tipos: Meristema Primário e Secundário

Meristema Primário -Responsável pelo crescimento longitudinal (altura) da planta. -Encontrados nas partes em que ocorre crescimento: *região apical da raiz e do caule, gemas apicais e gemas laterais. -Originam a epiderme (função de revestimento), ao córtex (acumula reservas) e ao cilindro central (vasos condutores). -Na raiz, dará origem a coifa, estrutura rígida que protege a ponta da raiz.

Meristema Secundário Responsável pelo crescimento em espessura, é dividido em dois tipos: o felogênio e o câmbio. Felogênio produz o súber ou cortiça (tecido morto com função de proteção) e o feloderma, tecido vivo com função de preenchimento. Câmbio forma-se por diferenciação de células do cilindro central. Essas células se proliferam, dando origem aos vasos condutores de seiva: os lenhosos e os liberianos.

Parênquimatosos Também conhecidos como de reserva e assimilação. Parênquima clorofiliano encontrado em grande quantidade nas folhas e nos caules finos e verdes. Suas células são ricas em clorofila, portanto tem função fotossintetizante, produzindo alimentos. Parênquima de reserva especializados em armazenar reservas de substâncias. Pode ser dividido em:

Parênquima de reserva 1. Parênquima aquífero: armazena água 2. Parênquima aerífero: armazena ar 3. Parênquima amilífero: armazena amido Parênquima aquífero Parênquima aerífero ou aerênquima Parênquima de reserva

Tecidos Tegumentares Também conhecidos como tecidos de proteção e revestimento. Tem por função proteger a planta e adaptá-la ao ambiente terrestre. O tecido tegumentar apresenta dois tipos básicos: a epiderme e o súber ou tecido suberoso.

Epiderme Epiderme camada de células justapostas, revestindo todas as partes da planta. Por exercer várias funções, apresenta adaptações como: Cutícula Acúleos Pelos Estômatos Hidatódios Lenticelas

Adaptações A. Cutícula: camada de lipídeos, com função impermeabilizadora, evitando a desidratação da planta. B. Acúleos: projeções pontiagudas e resistentes, com função de proteção. São comuns em roseiras e facilmente confundidos com espinhos.

Adaptações C. Pelos: quando presentes nas folhas, protegem contra a perda de água. Nas raízes, são encontrados os pelos absorventes, com função de absorver do solo água e sais minerais. D. Estômatos: presentes nas folhas, em caules jovens, e em algumas flores. Formado por duas células, com um orifício regulável entre elas, o qual controla as trocas respiratórias e a saída de água na forma de vapor, possibilitando a respiração e a fotossíntese.

Adaptações D. Hidatódios: com características e funções semelhantes às dos estômatos. Localizam-se nas bordas das folhas, por onde são eliminados os excessos de água e sais minerais. Esse fenômeno recebe o nome de gutação ou sudação. E. Lenticelas: são órgãos de arejamento encontrados nos caules velhos e suberificados com função de trocas gasosas entre o vegetal e o meio (ao nível do caule).

Tecidos de Sustentação Funcionam como suporte, sustentando e dando apoio ao corpo da planta. Podem ser de dois tipos: Colênquima formado por células vivas com aspecto de fibras que se multiplicam até a fase adulta. Mesmo com função de sustentar a planta, não apresenta grande rigidez, o que possibilita certa flexibilidade do caule. Esclerênquima formado por células mortas lignizadas, que dão grande rigidez ao caule.

Tecidos Condutores É o tecido que se encarrega de transportar pelo corpo do vegetal todas as substâncias necessárias à vida dos mesmos. Apresentam dois tipos: Lenho ou xilema responsável por transportar água e sais minerais, absorvidos do solo, e transportar essas substâncias inorgânicas até as folhas, onde são utilizados no processo da fotossíntese. Líber ou floema responsável pelo transporte da seiva orgânica ou elaborada para todas as partes do corpo do vegetal.

Xilema Formados por células mortas, impregnadas de lignina. O material que forma a célula, ao se decompor, deixa canais através dos quais uma célula se comunica com a outra, recebendo o nome de traquéias ou elementos dos vasos.

Tecidos de condução (vasculares): Elementos dos vasos e traqueídes

Floema Formados por células vivas, que contêm aberturas em formas de canais. Esses canais sofrem interrupções de espaço em espaço, por uma fina membrana em posição transversal aos canais. Essa membrana apresenta perfurações denominadas crivos ou placas crivadas. A seiva elaborada escoa pelos canais atravessando as placas crivadas, e é distribuída por toda a planta.

MORFOLOGIA VEGETAL

Morfologia da Raiz Coifa: Células produzidas na zona meristemática. Função proteger a extremidade da raiz. Zona Meristemática: células em constante mitose. Determina o crescimento das raízes em comprimento. Zona Lisa ou de alongamento. Crescimento das raízes. Zona Pilífera: Células epidérmicas formam os pelos absorventes de água e sais minerais. Colo: Zona de transição entre a raiz e o caule. Zona suberosa: local de onde partem as raízes secundárias.

Tipos de raízes 1-Tuberosas: funcionam como órgãos de reservas nutritivas, principalmente do amido. Ex: cenoura, beterraba, batatadoce. 2-Respiratórias/Pneumatófotos: Ocorrem em vegetais de terrenos alagadiços e pobres em nitrogênio: Ex: manguezais

Tipos de raízes 3- Raízes Tabulares: Achatadas verticalmente, ocorrem sobre a superfície do solo antes de mergulharem nele. Tem a função de aumentar a estabilidade de vegetais de grande porte e aumentam a superfície respiratória. 4- Raízes de suporte ou escora/ adventícias: Partem diretamente do caule e tem por função aumentar a base de sustentação do vegetal. Ocorrem principalmente em terrenos alagadiços. Adventícias (milho, samambaias, cana-deaçúcar.

Tipos de raízes 5- Sugadoras ou Hastórios: São raízes de vegetais parasitas que penetram até os vasos condutores (floema) para sugar-lhes a seiva. -A estrutura responsável pela fixação e absorção é o apressório. Ex: Erva-de-passarinho, cipó-chumbo. 6- Raízes Aéreas: Ocorrem em plantas epífitas, sem parasitá-las. Algumas apresentam um revestimento chamado velame ou vel, com a capacidade de absorver a umidade do ar. Ex: Orquídeas e sumarés.

CAULE Estrutura de ligação entre as raízes e as folhas. Apresentam os vasos condutores de seiva. Funções de: sustentação de ramos, folhas e frutos, em casos podem fazer a respiração, fotossíntese e o armazenamento de nutrientes. Apresentam gemas ou botões caulinares. Existem dois tipos: Gemas apicais e Laterais:

TIPOS DE CAULE AÉREOS: 1- Tronco: caule bem desenvolvido, ereto, lenhoso e ramificado. -Ex: pinheiro-do-paraná. 2- Haste: Caule mole, geralmente verde e ramificado, flexível e delicado. -Ex: a haste é própria de ervas, como a funcho erva Santa Bárbara. 3- Estipe: caule cilíndrico sem ramificações, com folhas emergindo apenas de sua extremidade apical. -Ex: Palmito, babaçu, acaí.

TIPOS DE CAULE 4- Colmo: são caules não ramificados, apresentando nós e entrenós bem nítidos, ao contrário dos estipes. -Ex: Bambu, cana-de-açúcar. 5- Estolhão: São caules que rastejam sobre o solo. Em alguns casos, emitem raízes adventícias nos nós, na superfície de contato com o solo. -Ex: morango, maracujá

TIPOS DE CAULE Caules Subterrâneos: 1- Rizoma: Esse tipo de caule se desenvolve paralelamente à superfície do solo. Do rizoma podem surgir várias folhas aéreas. -Ex: Samambaia e a bananeira. 2-Tubérculo: Caules que armazenam substâncias nutritivas. Apresentam gemas laterais bem visíveis, das quais podem surgir ou brotar novas plantas. -Ex: Batata-inglesa e o inhame.

TIPOS DE CAULE 3- Bulbos: São estruturas complexas, formadas pelo caule e por folhas subterrâneas modificadas. Bulbo simples: cebola, que possui uma parte central prato do qual partem as folhas. Da porção inferior parem as raízes. Bulbo composto: é o alho, em que cada dente corresponde a um pequeno bulbo.

FOLHAS A folha é um órgão especialmente adaptado à transpiração, gutação, respiração e fotossíntese. São classificadas quando à duração em perenes folhas persistentes como a laranjeira e caducas como a macieira, nesses vegetais as folhas caem e deixam uma cicatriz denominadas camada de abcisão. Uma folha completa possui: limbo, pecíolo, bainha e estípulas.

Estrutura das folhas Limbo: porção laminar com nervuras bem visíveis, na extremidade livre (ápice) e uma extremidade presa ao pecíolo (base). O limbo pode ser dividido em diversas partes, possui aspecto de pequenas folhas denominadas folíolos, sendo no caso chamadas de folhas compostas.

Estrutura das folhas Pecíolo: é a região cilíndrica e flexível que sustenta as folhas.

Estrutura das folhas Bainha: é a parque prende o pecíolo ao caule, basal. Bainha

Estrutura das folhas Estípulas: Duas expansões laterais laminares de cada lado do ponto de inserção do pecíolo. http://www.upm.es/sfs/e.u.i.t.%20agricola/ficherosestaticosimagenes/departam entos/biologia/hojas/hoja118.jpg

Estrutura das folhas Algumas folhas podem ou não apresentar todas as partes características de uma folha completa. As mais comuns são: 1- Pecioladas: folhas que se inserem diretamente ao caule, não apresentando bainha. 2- Sésseis: São folhas pouco comuns na natureza. Não possuem pecíolo nem bainha e a inserção ao caule é feita diretamente pela base da nervura central do limbo. O exemplo mais claro é a folha do tabaco.

Estrutura das folhas 3- Invaginantes: A bainha envolve diretamente o caule, não apresentando pecíolo. caso mais clássico é o da folha do milho.

Outras estruturas da folha As folhas podem ser classificadas principalmente pelas nervuras: 1- Paralelinérvias: nervuras paralelas. 2- Peninérvias: nervuras ramificadas.

Adaptações das folhas: As adaptações morfológicas especiais das folhas permitem que elas desempenhem outras funções além das que já vimos. Algumas dessas adaptações são: 1- Cotilédones: formações embrionárias ricas em reservas nutritivas. 2- Gavinhas: podem ser folhas modificadas, originadas pelo alongamento do pecíolo e da nervura central, servindo para a fixação do vegetal. Podemos observá-las em muitas plantas trepadeiras. 3- Espinhos: são folhas que reduziram a sua superfície como proteção contra a transpiração excessiva e para proteção contra os animais

Adaptações das folhas: 4- Brácteas: são folha existentes na base das flores. Quando coloridas, atuam na atração de polinizadores. -Ex: antúrio e bico-de-papagaio. 5- Catáfilos: São folhas reduzidas que protegem as gemas caulinares. Em alguns casos como a cebola e o alho. 6- Insetívoras ou carnívoras: mostram diversas adaptações para a captura de insetos. Possuem diversos formatos aptos a capturar as possíveis presas. Folhas em forma de urna (Sarracenia sp). Folhas dotadas de cerdas ou tentáculos (Drosera sp).

FRUTO Órgão encontrado somente nas angiospermas, com a finalidade protetora, mas acima de tudo, de dispersão das sementes. Portanto, suas características estão adaptadas ao tipo de dispersor, assim como, observado nas flores. Os frutos são considerados também órgãos reprodutores. São originados após a fecundação, a partir do ovário floral. Qualquer órgão semelhante, desenvolvido a partir de qualquer outra parte floral será denominado de PSEUDOFRUTO.

Partes de um fruto: epicarpo (1), endocarpo (2) e mesocarpo (3) 1 2 3

CLASSIFICAÇÃO DOS FRUTOS SIMPLES: CARNOSOS BAGA - contém várias sementes FRUTOS DRUPA - contém só uma semente INDEISCENTES SECOS (não se abrem quando maduros) DEISCENTES (se abrem quando maduros)

FRUTOS CARNOSOS DO TIPO BAGA:

FRUTOS CARNOSOS DO TIPO DRUPA:

FRUTOS SECOS INDEISCENTES: Sâmara - Tipuana Cariopse ou grão - Milho

PSEUDOFRUTOS: Órgãos originados a partir de outra parte floral que não seja o ovário Pedúnculo floral Receptáculo floral Pseudofruto composto

SEMENTE: - Óvulo fecundado - Partes: *Tegumento *Amêndoa: formada por: Embrião produto da fecundação da oosfera. Cotilédones folhas embrionárias, originadas do zigoto Albúmen ou endosperma tecido de reserva

MORFOLOGIA DE UMA FLOR COMPLETA As flores têm origem nos gomos florais e são a parte mais vistosa da planta, com grande diversidade de formas, tamanhos, cores e perfumes. A flor desempenha na planta a função reprodutora.depois da fecundação a flor começa a transformar-se em fruto que irá conter as sementes.

ÓRGÃOS REPRODUTORES: ESTAMES Órgãos reprodutores masculinos da flor. Cada estame é formado por: Filete Haste fina que suporta a antera. Antera Parte dilatada onde se forma o pólen. O conjunto dos estames forma o ANDROCEU.

ÓRGÃOS REPRODUTORES: CARPELOS Órgãos femininos da flor. Cada carpelo é formado por: Estigma Parte terminal que recebe o pólen. Estilete Tubo que liga o estigma ao ovário. Ovário Local onde no interior se formam os óvulos. O conjunto dos carpelos forma o GINECEU.

ÓRGÃOS DE PROTEÇÃO: SÉPALAS Peças florais, geralmente de cor verde e situadas por baixo das pétalas. Nota: O conjunto das sépalas forma o CÁLICE. PÉTALAS Peças florais de cores variadas, para atrair os insectos e as aves que ajudam na polinização. Nota: O conjunto das pétalas forma a COROLA. O conjunto do cálice e da corola formam o PERIANTO.

ÓRGÃOS DE SUPORTE: RECEPTÁCULO Alargamento do pedúnculo que suporta as restantes peças. PEDÚNCULO - Pé que sustenta a flor e a liga ao caule. Uma flor que possui todos os órgãos diz-se completa, mas se lhe falta algum ou alguns dos seus órgãos, chama-se incompleta. A flor incompleta pode ser: Flor nua Não tem órgãos protetores. Flor unissexual feminina Não tem estames. Flor unissexual masculina Não tem carpelos

Flor hermafrodita Flor que possui órgãos sexuais femininos e masculinos. Grão de pólen Célula sexual masculina das plantas, que se vai unir ao óvulo, para formar um embrião, originando, assim, uma nova planta. Óvulo Célula sexual feminina das plantas, que vai receber a célula do grão de pólen, para formarem o embrião, após a fecundação. Polinização Transporte dos grãos de pólen entre as flores, directamente, através do vento, dos insectos e das aves.

Exercícios de Vestibular 1 As plantas tem grande importância para o ambiente terrestre. A partir de qual classe as plantas foram derivadas? 2 Quais foram as adaptações que permitiram as plantas ocupar o ambiente terrestre? 3- O que são meristemas? Quais são os tipos de meristemas? 4- Quais são os tipos de parênquimas? Defina cada um. 5-Descreva sobre as adaptações a epiderme. 6- Diferencie Floema de Xilema. 7- Descreva as partes da raiz. 8-Quais são os tipos de raízes? 9-Quais são os tipos de caule? 10-Quais são as funções das folhas? Esquematize a estrutura de uma folha. 11-Quais são os tipos de frutos? 13- Descreva as principais importâncias das plantas. 14- Quais são as partes de uma flor? 15- O que é grão de pólen?