O novo Regulamento Europeu relativo aos Medicamentos Veterinários e o impacto na Distribuição

Documentos relacionados
Distribuição veterinária um olhar sobre a realidade. Carlos Godinho 27 outubro 2016

Legislação Farmacêutica Compilada. Decreto-Lei n.º 135/95, de 9 de Junho. INFARMED - Gabinete Jurídico e Contencioso 21

Deliberação n.º 515/2010, de 3 de Março (DR, 2.ª série, n.º 50, de 12 de Março de 2010)

Higiene dos Géneros Alimentícios

ALTERAÇÕES PT Unida na diversidade PT. Parlamento Europeu 2014/0257(COD) Projeto de parecer Marit Paulsen (PE552.

Dando cumprimento às obrigações comunitárias do Estado Português, o presente diploma procede à transposição da referida directiva.

PARLAMENTO EUROPEU Comissão da Agricultura e do Desenvolvimento Rural PROJETO DE PARECER

Boas Práticas de Distribuição de Medicamentos de uso Humano

ANEXOS REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO

Decreto-Lei n.º 134/2005, de 16 de Agosto Estabelece o regime da venda de medicamentos não sujeitos a receita médica fora das farmácias

Nº DIÁRIO DA REPÚBLICA - II, SÉRIE PRESIDÊNCIA DO CONSELHO DE MINISTROS E MINISTÉRIO DA SAÚDE

Boas Práticas de Distribuição de Medicamentos de uso Humano

Boas Práticas de Distribuição de Medicamentos de uso Humano

PROCEDIMENTO DE VERIFICAÇÃO DA INSTRUÇÃO DE UM PEDIDO DE RENOVAÇÃO DA AIM SUBMETIDO POR PROCEDIMENTO NACIONAL MÓDULO 1 INFORMAÇÕES ADMINISTRATIVAS

PRODUÇÃO DE CÂNHAMO. A produção de cânhamo pode beneficiar do pagamento de base desde que cumpra determinadas disposições.

Guia de apoio à Renovação Quinquenal de MV reclassificados

1 Legislação aplicável (UE e PT) Objetivos Objetivo geral Objetivos estratégicos Objetivos operacionais...

(Atos legislativos) REGULAMENTOS

Jornal Oficial da União Europeia L 77/25

Boas Práticas de Distribuição de Medicamentos de uso Humano

Revisão da implementação do novo sistema nacional das GDP nos medicamentos, substâncias ativas e perspetivas futuras

Encontro Ascensores - Diretiva 2014/33/UE e novas Normas EN e EN A vigilância de mercado e as. obrigações do Estado Português

COMISSÃO EUROPEIA DIREÇÃO-GERAL DO MERCADO INTERNO, DA INDÚSTRIA, DO EMPREENDEDORISMO E DAS PME

Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das Regiões Autónomas e a Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica.

EDITAL N. º 34 FEBRE CATARRAL OVINA LÍNGUA AZUL

OS NOVOS REGULAMENTOS COMUNITÁRIOS PARA A SEGURANÇA ALIMENTAR

FORMAÇÃO EM NUTRIÇÃO ANIMAL

3. Outros documentos

Endereço do IASAÚDE, IP-RAM Instituto de Administração da Saúde, IP-RAM Rua das Pretas, n.º Funchal Telefone: Fax:

A Lei de Saúde Animal e as suas consequências para os produtores. Alain CANTALOUBE Secretário Geral da FESASS

Decisão da Comissão de /6674 (Período de abrangência ano 2015)

PROCEDIMENTO PARA OBTENÇÃO DE AUTORIZAÇÃO DE AQUISIÇÃO DIRETA DE MEDICAMENTOS DE USO HUMANO POR PARTE DE ESTABELECIMENTOS E SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICOS

Envia-se em anexo, à atenção das delegações, o documento da Comissão D009364/03.

Deliberação n.º 516/2010, de 3 de Março (DR, 2.ª série, n.º 50, de 12 de Março de 2010)

Proposta de DECISÃO DO CONSELHO

Transposição da Diretiva dos Medicamentos Falsificados

Jornal Oficial da União Europeia L 326/3

Jornal Oficial da União Europeia L 314/39

VENDA RESPONSÁVEL DE PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS DE USO PROFISSIONAL

Ministério da Saúde AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

PE-CONS 43/18 LIFE.2.B UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 14 de novembro de 2018 (OR. en) 2014/0255 (COD) PE-CONS 43/18 AGRILEG 102 VETER 52 CODEC 1149

PROJECTO DE LEI N.º /X PRESCRIÇÃO POR DENOMINAÇÃO COMUM INTERNACIONAL E DISPENSA DO MEDICAMENTO GENÉRICO DE PREÇO MAIS BAIXO. Exposição de motivos

SPC NO SETOR DOS ALIMENTOS PARA ANIMAIS: INTERAÇÃO COM OS PLANOS DE CONTROLO OFICIAL

Testes de Diagnóstico

Acção de Sensibilização sobre Higiene e Segurança Alimentar. 15 de Março de 2007

Decisão da Comissão de /693/UE

ANEXOS. da proposta REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO

LEGISLAÇÃO COMUNITÁRIA NO DOMÍNIO DO AMBIENTE. Principais diplomas legais em 2011

PARLAMENTO EUROPEU Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar PROJETO DE PARECER

Química Nuclear e Radiofarmácia

2. Documentos de instrução do processo

Diário Oficial da União Seção 01 DOU 05 de janeiro de 2009 Página 21

Uma introdução à legislação de Higiene Alimentar e sua ligação ao sector lácteo no seio da UE

Esclarecer os conceitos relacionados com os diferentes tipos de indisponibilidade;

(P20) Plano de Aprovação e Controlo dos Estabelecimentos (PACE) 2 Objetivos Objetivo geral Objetivos estratégicos...

PROCEDIMENTOS PARA A APRESENTAÇÃO DO PEDIDO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO DE UM PRODUTO BIOCIDA VETERINÁRIO

EXERCÍCIO DA ATIVIDADE DE DISTRIBUIÇÃO / FABRICO / IMPORTAÇÃO / DE SUBSTÂNCIAS ATIVAS REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA

I SINATS: NOVO REGIME LEGAL 2 II NOVAS REGRAS APLICÁVEIS NA ACTIVIDADE DE CRIOPRESERVAÇÃO DE CÉLULAS ESTAMINAIS 3

Condições de Venda Fora das Farmácias de Medicamentos Para Uso Humano Não Sujeitos a Receita Médica (MNSRM)

OPERADOR ECONÓMICO AUTORIZADO DESCRIÇÃO GERAL DO PROGRAMA

(Actos não legislativos) REGULAMENTOS

Marcação CE: descrição

(Texto relevante para efeitos do EEE)

Directiva Equipamentos sob Pressão. Nova Directiva 2014/68/UE

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições

UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 21 de setembro de 2012 (OR. en) 2012/0023 (COD) PE-CONS 42/12 MI 467 PHARM 58 SAN 170 ECO 98 ENT 165 CODEC 1829 OC 372

(P27) Plano de Inspeção dos Géneros Alimentícios (PIGA) 1 Legislação aplicável (UE e PT) Objetivos Objetivo geral...

2. Documentos de instrução do processo

DECRETO N.º 218/XIII. Regula a utilização de medicamentos, preparações e substâncias à base da planta da canábis, para fins medicinais

(Actos não legislativos) REGULAMENTOS

Este documento constitui um instrumento de documentação e não vincula as instituições

Medidas legislativas para protecção da cadeia alimentar O âmbito da importação e da admissão DECRETOS-LEI

Regulamento (CE) n.º 1991/2006 do Conselho. de 21 de Dezembro de 2006

L 94/8 Jornal Oficial da União Europeia DIRECTIVAS

(Texto relevante para efeitos do EEE)

A7-0148/0120

DIRETIVA (UE) /... DA COMISSÃO. de

FINANÇAS E AGRICULTURA, FLORESTAS E DESENVOLVIMENTO RURAL

(Atos não legislativos) REGULAMENTOS

Comercialização e Distribuição de Produtos Fitofarmacêuticos uma retrospectiva

(Texto relevante para efeitos do EEE)

CONTROLO E CERTIFICAÇÃO EM AGRICULTURA BIOLÓGICA

REGULAMENTOS. Tendo em conta o Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia,

7566/17 flc/ll/jv 1 DGG 3B

REGULAMENTO DELEGADO (UE) /... DA COMISSÃO. de

UNO Unidade Nacional de Operações DEPO Divisão de Estudos e planeamento operacional

Resistencia mecanica e estabilidade Segurança contra incêndio Higiene, Saude e Ambiente Segurança e acessibilidade na utilização Protecção conta o

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diário da República, 1.ª série N.º de julho de

MANUAL DE PROCEDIMENTOS SIRCA BOVINOS OVINOS E CAPRINOS PRODUTORES

Deliberação n.º 80/CD/2017

RECOMENDAÇÕES RELATIVAS À UTILIZAÇÃO DE DISPOSITIVOS MÉDICOS

Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição, o Governo decreta o seguinte: Artigo 1.º

Jornal Oficial da União Europeia L 280/5

Regulamento dos Produtos de Construção

Portaria n.º 934/2006 de 8 de Setembro Publicado no DR 174, Série I de

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA APSEI. Referencial APSEI para certificação serviço instalação e manutenção de sistemas SCIE

O PORQUÊ DA NOVA LEI DOS ALVARÁS ADAPTAÇÃO ÀS DIRETIVAS COMUNITÁRIAS

Transcrição:

O novo Regulamento Europeu relativo aos Medicamentos Veterinários e o impacto na Distribuição DIREÇÃO-GERAL DE ALIMENTAÇÃO E VETERINÁRIA DIVISÃO DE GESTÃO E AUTORIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS VETERINÁRIOS 27 DE OUTUBRO 16 - MARIA AZEVEDO MENDES

HISTORIAL Os trabalhos relativos a um quadro jurídico : 1965 com a adoção da Diretiva 65/65/CEE, que exigia a emissão de autorizações antes da introdução no mercado desses medicamentos. Em 2001, todas as regras relativas à produção, comercialização, distribuição e utilização de medicamentos veterinários foram consolidadas num único código (Diretiva 2001/82/CE), ao qual se seguiu a adoção do Regulamento (CE) n.º 726/2004 - Estes dois atos regulam os medicamentos veterinários

Proposta de REGULAMENTO DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO relativo aos medicamentos veterinários 17 setembro 2014 A proposta pretende criar, salvaguardando a saúde pública, a segurança dos alimentos, a saúde animal e o ambiente, um corpo legislativo atualizado e proporcionado, adaptado às especificidades do setor veterinário, com vista, em especial, a: aumentar a disponibilidade dos medicamentos veterinários; reduzir os encargos administrativos; estimular a competitividade e a inovação; melhorar o funcionamento do mercado interno; e fazer face aos riscos para a saúde pública resultantes da resistência antimicrobiana (RAM).

DECRETO-LEI Nº 314/2009, DE 28 DE OUTUBRO TRANSPÕE: Directiva n.º 2004/28/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 31 de Março. Directiva n.º 2001/82/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 6 de Novembro, que estabelece um código comunitário relativo aos medicamentos veterinários. ESTABELECE O REGIMO JURIDICO: Autorização de Introdução no Mercado (AIM) Alterações Renovações Fabrico Importação, exportação, Distribuição e a comercialização, Publicidade, Farmacovigilância, Detenção/ posse /utilização de medicamentos veterinários Lisboa, 27 Outubro 2016

Avaliação técnico-científica

Fabrico, Importação e Exportação Autorização do Diretor Geral Veterinária Requisitos Obrigações

NOVIDADES PROPOSTA DA COMISSÃO - Capítulo VI: Fabrico, importação e exportação Artigo 94.º Base de dados de autorizações (de fabrico) A Agência (EMA) deve criar e manter uma base de dados da União - fabrico, a importação, distribuição por grosso («base de dados de fabrico e distribuição por grosso»). As autoridades competentes devem registar : informações sobre as autorizações + certificados concedidos + os medicamentos veterinários abrangidos pelas autorizações???????? PROPOSTA DGAV - Competent authorities shall record in the manufacturing and wholesale distribution database information on authorisations, inspection reports and certificates granted together with information on the pharmaceutical forms covered by the authorisations

Capítulo VI: Fabrico, importação e exportação Base de dados da UE em matéria de fabrico/ importação e distribuição por grosso (NOVO) Informações sobre as autorizações e MV abrangidos Autorização de fabrico única e válida em toda a EU Críticas autorização de fabrico de medicamentos veterinários em vez de fabrico de categorias/formas farmacêuticas (por exemplo, injectável/biológico) BD - Informações fabricantes / importadores e grossistas sobre as autorizações e MV abrangidos Não tem lógica Omissão - inclusão clara das Boas Práticas de Fabrico (BPF) e Boas práticas de distribuição (BPD) como requisito para medicamentos veterinários.

PROPOSTA DA COMISSÃO - Capítulo VI: Fabrico, importação e exportação ACESSO À BASE DE DADOS Autoridades competentes - pleno acesso Fabricantes e os grossistas - na medida do necessário para que possam cumprir as suas obrigações. Público - às informações constantes da base de dados que especificam as empresas às quais foram concedidas autorizações + locais de fabrico e os medicamentos objeto dessas autorizações.??????

PROPOSTA DA COMISSÃO - Capítulo VI: Fabrico, importação e exportação DISTRIBUIÇÃO POR GROSSO Nova proposta Junho 2016 Inclusão definição Proposta da Presidência eslovaca: distribuição por grosso', qualquer actividade que inclui a compra, venda, importação, exportação ou qualquer outra transacção comercial de medicamentos veterinários, com ou sem fins lucrativos, excepto o: Fornecimento, por um fabricante de medicamentos veterinários fabricados por si próprio; Comércio a retalho de medicamentos veterinários por pessoas autorizadas a realizar essa actividade

PROPOSTA DA COMISSÃO DIRECTIVA ACTUAL Os Estados-Membros devem estabelecer procedimentos para a concessão de uma autorização de distribuição por grosso. Um distribuidor por grosso só pode fornecer medicamentos veterinários: retalho; grossistas apenas forneçam medicamentos veterinários às pessoas que têm autorização para a venda a retalho, em conformidade com o disposto no artigo 66.o, ou a outras pessoas legalmente autorizadas a obter medicamentos veterinários dos grossistas. outros distribuidores por grosso e aos exportadores de medicamentos veterinários. As autorizações de distribuição por grosso são válidas em toda a União. Qualquer distribuidor que não seja titular da AIM e que importe um medicamento de outro EM deve notificar o titular da AIM e a autoridade competente do Estado-Membro para o qual o medicamento será importado da sua intenção

DISTRIBUIÇÃO POR GROSSO Requisição a: Outros Distribuidores Postos de Venda a Retalho CAMV Médicos Veterinários OPP Explorações pecuárias e Entidades oficiais ou estabelecimentos de ensino, investigação ou experimentação do sector da produção ou saúde animal DISTRIBUIDORES POR GROSSO REQUISIÇÃO MÉDICO VETERINÁRIA (artigo 68º do DL nº 314/2009 de 28.10)

Capítulo VI: Fabrico, importação e exportação DISTRIBUIÇÃO POR GROSSO Um distribuidor por grosso só pode fornecer medicamentos veterinários: venda a retalho no Estado Membro; aos outros distribuidores por grosso aos exportadores de medicamentos veterinários. Não existe disposição para venda direta: (Decreto-Lei n.º 314/2009, de 28 de Outubro) ao Médico Veterinário / Explorações pecuárias, bem como entidades oficiais ou estabelecimentos de ensino, investigação ou experimentação do sector da produção ou saúde animal que possuam um médico veterinário como responsável clínico ou sanitário e organizações de produtores pecuários (OPP)

DÚVIDAS - PROPOSTA DISTRIBUIÇÃO POR GROSSO Autorização de DG válida em toda a União - Isto significa que um grossista num EM pode vender e distribuir medicamentos a qq outro EM. PROPOSTA DGAV - O GROSSISTA SÓ PODE DISTRIBUIR MEDICAMENTOS VETERINÁRIOS NO SEU PRÓPRIO ESTADO MEMBRO SE ALI AUTORIZADOS OU NOUTRO, SE AUTORIZADO NO ESTADO MEMBRO DE DESTINO. Dúvidas? ESVAC e todas as outras estatísticas de vendas com base em números dos grossistas - estatística impossível ou pelo menos não confiável; Se um grossista noutro EM vende medicamentos ilegais em PT para PT? As AC desse EM não podem atuar sobre ele e as autoridades PT também não; Rastreabilidade difícil : É necessário configurar um sistema da UE de rastreabilidade em toda a cadeia de distribuição e não apenas o registro dos locais de fabrico, importação, armazenamento e distribuição, mas também a monitorização de movimentos entre os mesmos ; o sistema deve estar ligado ao livro de registo de Med. na exploração Opção -Receita electrónica?

Outras omissões importantes: Portaria n.º 1049/2008 - de 16 de Setembro - ANEXO - Boas práticas de distribuição de medicamentos Veterinários DL 148/2008, alterado Artigo 59.º Requisitos 1 O exercício da actividade de distribuição por grosso de medicamentos veterinários apenas é autorizado no caso de o requerente dispor de: a) Um médico veterinário ou de um farmacêutico como director técnico b) Instalações devidamente licenciadas;

Distribuição e venda a retalho Autorização do Diretor Geral Veterinária Requisitos Obrigações

LEGISLAÇÃO NACIONAL DL 148/2008, ALTERADO PELO 314/2009 Artigo 60.º Obrigações do titular da autorização de Distribuição por grosso <Fica obrigado a: a) Adquirir medicamentos apenas às entidades que possuam autorização de distribuição por grosso, de importação ou que dela estejam dispensadas; b) Dispor de medicamentos veterinários em quantidade e variedade suficientes para satisfazer com prontidão as necessidades do mercado; c) Distribuir exclusivamente os medicamentos que possuam uma autorização, ou que dela estejam isentos, ou um registo, nos termos do presente decreto -lei; d) Ceder medicamentos veterinários em embalagens intactas e não violadas; e) Não distribuir os medicamentos veterinários cuja retirada do mercado tenha sido ordenada pela DGAV ou decidida pelos titulares da autorização ou registo; f) Distribuir medicamentos veterinários exclusivamente a outras entidades legalmente autorizadas a adquirir ou a distribuir medicamentos veterinários; g) Distribuir pré -misturas medicamentosas exclusivamente a outros distribuidores por grosso ou aos fabricantes de alimentos medicamentosos legalmente autorizados; i) Cumprir com as boas práticas de distribuição;

Capítulo VII: Fornecimento e utilização VENDA A RETALHO - Artigo 107.º 2. As pessoas habilitadas a receitar medicamentos veterinários em conformidade com a legislação nacional aplicável só devem vender a retalho agentes antimicrobianos para os animais ao seu cuidado e apenas na quantidade necessária para o tratamento em causa. Crítica Em PT e noutros EM, os veterinários não podem vender medicamentos veterinários. Apenas CEDER para os animais a que prestam cuidados Não está clara a disposição específica do retalho de MV anabolizantes, anti-infecciosos, antiparasitários, antiinflamatórias, hormonais ou psicotrópicos (artigo 109) Apenas os fabricantes, distribuidores por grosso e retalhistas especificamente autorizados a fazê-lo em conformidade com a legislação nacional aplicável devem ser autorizados a fornecer e a adquirir medicamentos veterinários com propriedades anabolizantes, anti-infeciosas, antiparasitárias, anti-inflamatórias, hormonais ou psicotrópicas ou substâncias suscetíveis de ser utilizadas como medicamentos veterinários com essas propriedades.

RETALHO - DISPENSA PODE SER FEITA POR: Requisição a: FARMÁCIAS E POSTOS DE VENDA A RETALHO MVSRM MVNSRM e PUV COM RECEITA MV PARA O MVSRMV OUTROS POSTOS DE VENDA MVNSRMV e PUV Ao PÚBLICO EM GERAL

Capítulo VII: Fornecimento e utilização RETALHO VENDAS ONLINE Retalhistas autorizados - podem vender desde que esses MV cumpram a legislação do EM de destino. Retalhista - sítios Web devem indicar, pelo menos: Os dados de contacto da AC e hiperligação ao sítio Web do EM no qual o retalhista está estabelecido; um logótipo comum que seja reconhecível em toda a União Cada AC - sítio Web relativo à venda de MV online c/ seguintes informações: legislação nacional aplicável, Informações sobre o logótipo comum; lista dos retalhistas estabelecidos no Estado-Membro autorizados Os EM podem impor condições, justificadas por razões de proteção da saúde pública, à venda a retalho no seu território de MV online Críticas: Difícil controlo; mercado ilegal ; aumenta a necessidade de controlos efectuados pelos Estados-Membros; Projeto ESVAC? vai contra os objectivos fixados para a luta contra o desenvolvimento da resistência antimicrobiana Deveria ter disposições p proibição para AM, Biológicos (MVI) e quaisquer outros MVSRMV

Artigo 110.º - Receitas médico-veterinárias Uma receita médico-veterinária deve incluir, entre outros, os seguintes elementos Identificação do animal a tratar Nome completo e dados de contacto do proprietário ou do detentor do animal; Nome completo e dados de contacto, qualificações e número de associação profissional da pessoa que emite a receita; Assinatura ou uma forma de identificação eletrónica equivalente da pessoa que emite a receita; Nome do medicamento veterinário receitado + Forma farmacêutica + Quantidade + Dosagem + Posologia; Intervalo de segurança, se for caso disso; Todas as advertências necessárias; Se o medicamento for receitado para uma doença não mencionada na autorização de introdução no mercado para esse medicamento, uma declaração nesse sentido. A receita médico-veterinária só pode ser emitida por uma pessoa habilitada para o efeito em conformidade com a legislação nacional aplicável. A quantidade prescrita e fornecida deve limitar-se ao necessário para o tratamento ou a terapia em causa. As receitas médico-veterinárias devem ser reconhecidas em toda a União. Um medicamento veterinário receitado deve ser fornecido em conformidade com a legislação nacional aplicável.

Receitas médico veterinárias Capítulo VII: Fornecimento e utilização Harmonização dos requisitos mínimos para a prescrição, válida em toda a EU só pode ser emitida por uma pessoa habilitada para o efeito em conformidade com a legislação nacional aplicável. Crítica/Dúvidas Qual legislação nacional? Se for a nossa então só um Médico Veterinário pode emiti-la. Como vamos certificar-nos das habilitações? Língua? Como pode um retalhista aceitar uma prescrição numa língua que não entende Prescrição eletrónica pode obviar isto?

Como nos podemos preparar: Cumprir com o já disposto na nossa legislação; Inovar e adequar às novas tecnologias: Futuro: http://medvet.dgav.pt BASE DE DADOS OFICIAL MEDVET Adaptação dos softwares Prescrição eletrónica

Muito obrigada maria.mendes@dgav.pt