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Transcrição:

PORTARIA Nº 149, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2001 Estabelece critérios e procedimentos para concessão e homologação de atestados médicos relativos à Licença para Tratamento de Saúde, Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família e Licença à Gestante, no âmbito do Conselho da Justiça Federal. O SECRETÁRIO-GERAL DO CONSELHO DA JUSTIÇA FEDERAL, no uso das atribuições previstas no art. 1º, inciso I, do Ato nº 251, de 31 de julho de 1989, e considerando o disposto na Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e na Resolução nº 106, de 24 de agosto de 1993, resolve: CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º Estabelecer critérios e procedimentos a serem seguidos, no âmbito do Conselho da Justiça Federal, para concessão e homologação de atestados médicos relativos à Licença para Tratamento de Saúde LTS, Licença por Motivo de Doença em Pessoa da Família LTPF e Licença à Gestante LG. Art. 2º Para os efeitos desta Portaria, consideram-se: I médico-assistenteaquele que presta assistência ao servidor em quaisquer das especialidades médicas, seja ele do setor público ou privado, responsável pelo diagnóstico e tratamento das patologias a que o servidor esteja acometido, visando a subsidiar o médico-perito em suas análises, inclusive recomendações e restrições quanto ao exercício laboral; II médico-peritoaquele investido em função pericial, pertencente ao Quadro de Pessoal do Conselho da Justiça Federal, que procederá ao exame médico, à inspeção médica ou perícia médica, visando a definir se existe ou não incapacidade laboral produzida por doença ou acidente, com a finalidade de subsidiar a autoridade para uma tomada de decisão ou para a concessão de benefícios previstos na legislação pertinente; III junta médica oficialaquela designada formalmente pelo Secretário-Geral do Conselho da Justiça Federal, composta de 3 (três) membros da área médica, que poderá requisitar, sempre que julgar necessário, participação de outros médicos ou profissionais especializados. Art. 3º Compete à Subsecretaria de Serviços Integrados de Saúde SUSIS, da Secretaria de Recursos Humanos do Conselho da Justiça Federal, validar as licenças aqui tratadas, observadas as disposições desta Portaria. CAPÍTULO II DA LICENÇA PARA TRATAMENTO DA SAÚDE Art. 4º O servidor acometido de doença que o impossibilite de exercer atividade laborativa, se atendido por médico-assistente, deverá, no mesmo dia ou no 1º dia útil subseqüente,

comunicar-se com a sua chefia imediata e comparecer à SUSIS, apresentando o atestado médico para fins de homologação. 1º Na impossibilidade de comparecimento, o servidor deverá encaminhar o atestado médico à SUSIS, no prazo referido no caput deste artigo. 2º Na hipótese do 1º, médico-perito procederá, a seu critério, à inspeção médica domiciliar ou hospitalar, no prazo de até 2 (dois) dias úteis após a entrega do atestado médico na SUSIS. 3º Encontrando-se fora da localidade onde desempenha suas funções, o servidor deverá comunicar-se com sua chefia imediata e encaminhar à SUSIS atestado médico acompanhado de relatório do médico-assistente, no prazo de 5 (cinco) dias úteis. Art. 5º Na hipótese de não cumprimento dos prazos estabelecidos no artigo anterior, o servidor deverá apresentar o atestado médico acompanhado de justificativa por escrito, dirigido ao Subsecretário de Serviços Integrados de Saúde, a quem competirá analisar a situação e autorizar, conforme o caso, a apresentação extemporânea do atestado, mediante ciência do Secretário de Recursos Humanos. Parágrafo único. Caso a justificativa não seja acolhida pelo Subsecretário de Serviços Integrados de Saúde, o período de afastamento será considerado como falta injustificada, dando-se ciência ao servidor. Art. 6º A LTS somente será concedida quando constatada a incapacidade laborativa, verificada em exame médico, a cargo de médico-perito, na forma do inciso II do art. 2º. Parágrafo único. O atestado médico fornecido pelo médico-assistente é insuficiente para a concessão da licença, devendo o servidor submeter-se ao exame médico-pericial na forma da legislação pertinente. Art. 7º Aplica-se o disposto nos artigos anteriores aos casos de prorrogação de LTS. Art. 8º O servidor que durante o mesmo exercício atingir o limite de 30 (trinta) dias de LTS, consecutivos ou não, para concessão de nova licença, independente do prazo de sua duração, será submetido a uma avaliação clínica por junta médica oficial. Art. 9º Dois dias úteis antes do término do prazo da LTS, o servidor será submetido a uma reavaliação médica, que concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação da licença ou pela aposentadoria. 1º A licença concedida dentro do prazo de 60 (sessenta) dias do término de outra da mesma espécie será considerada como prorrogação, conforme o disposto no art. 15, 1º, da Resolução nº 106/93. 2º Considera-se licença da mesma espécie aquela que possuir o mesmo Código Internacional de Doenças CID.

Art. 10. A ausência, por 1 (um) dia, para doação de sangue, prevista no inciso I do art. 97 da Lei nº 8.112/90, será justificada pela apresentação do atestado correspondente junto à chefia imediata do servidor, no mesmo dia ou no 1º dia útil subseqüente, e constará do seu assentamento funcional. Art. 11. Os atrasos ou saídas antecipadas do servidor, para fins de comparecimento a consultas e/ou exames médicos laboratoriais, não serão objeto de perícia médica, devendo ser justificados junto à chefia imediata do servidor, por meio do respectivo atestado de comparecimento. Art. 12. Os atestados de doação de sangue e de comparecimento não serão homologados, devendo a chefia imediata do servidor encaminhá-los, no prazo previsto no artigo 10, à Divisão de Cadastro e Pagamento de Pessoal, para arquivo. Art. 13. Durante o período de LTS, o servidor poderá ser convocado a comparecer à SUSIS para inspeção médica e, havendo impossibilidade de comparecimento, aquela unidade procederá a visita domiciliar ou hospitalar ao enfermo. Art. 14. No caso de licenças em curso na sexta-feira e que abranjam a segunda-feira, computamse o sábado, domingo e feriados eventualmente ocorridos durante o período da licença. Art. 15. Ao servidor filiado ao Regime Geral de Previdência Social, se acometido de doença que o impossibilite de exercer atividade laborativa, aplica-se o disposto nos arts. 4º e 5º desta Portaria. 1º Os primeiros 15 (quinze) dias consecutivos de afastamento serão remunerados pelo Conselho da Justiça Federal, mediante a respectiva concessão da LTS. 2º Se o afastamento, por recomendação da SUSIS, ultrapassar 15 (quinze) dias consecutivos, será o servidor encaminhado pela Divisão de Cadastro e Pagamento de Pessoal DICAP, da Subsecretaria de Pessoal da Secretaria de Recursos Humanos, à perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social, munido da documentação exigida em legislação específica, para fins de concessão de auxílio-doença. 3º Se concedido novo afastamento, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias contados da cessação do auxílio-doença anterior, decorrente de doença de mesmo CID, este Órgão estará desobrigado de remunerar o servidor nos 15 (quinze) primeiros dias do novo afastamento, em virtude da prorrogação do benefício previdenciário. 4º Se o servidor afastado em virtude de LTS retornar ao serviço no 16º (décimo sexto) dia e, dentro de 60 (sessenta) dias do retorno, for acometido de doença que o incapacite para o trabalho, mesmo que de outro CID, observar-se-á o disposto no 2º deste artigo. CAPÍTULO III LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA

Art. 16. Será concedida ao servidor LTPF por motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva às suas expensas e conste de seu assentamento funcional, mediante comprovação por junta médica oficial. Art. 17. A licença somente será deferida se a assistência direta ao servidor for indispensável e não puder ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário, na forma do disposto no inciso II do art. 44 da Lei nº 8.112/90. Parágrafo único. O laudo da junta médica deverá justificar a necessidade do acompanhamento, opinando pela concessão de licença ou de horário especial. Art. 18. O servidor que necessitar de LTPF deverá observar os mesmos prazos estabelecidos para a LTS e os procedimentos descritos nesta Portaria. 1º O atestado médico, fornecido pelo médico-assistente, deverá conter o nome do servidor, o grau de parentesco com o paciente, a imprescindibilidade da assistência direta pelo servidor e o período necessário de afastamento. 2º O atestado médico somente será homologado mediante comprovação, por junta médica oficial, da doença e da necessidade de assistência pelo servidor. 3º A licença será concedida sem prejuízo da remuneração do cargo efetivo até 30 (trinta) dias, podendo ser prorrogada por até 30 (trinta) dias, mediante parecer de junta médica oficial e, excedendo este prazo, sem remuneração por até 90 (noventa) dias. Art. 19. Não faz jus à LTPF, o servidor: I sem vínculo efetivo com a Administração Pública Federal, por encontrar-se filiado ao Regime Geral de Previdência Social; II requisitado de Estado e Município, sujeito a Regime Próprio de Previdência Social; III com vínculo empregatício em empresas estatais, regido pela Consolidação das Leis do Trabalho, filiado ao Regime Geral de Previdência Social. CAPÍTULO IV DA LICENÇA GESTANTE Art. 20. A LG, destinada à servidora com vínculo efetivo com a Administração, será concedida por médico-perito, por meio de homologação de atestado médico expedido por médicoassistente ou de exame médico realizado por médico perito, no qual devem ser especificadas as datas de início e término do afastamento.

Art. 21. Na hipótese de a servidora não ter vínculo efetivo com a Administração Pública Federal e ser filiada ao Regime Geral de Previdência Social, os procedimentos relativos à concessão de salário-maternidade caberão ao Instituto Nacional do Seguro Social, com base em atestado médico fornecido pela SUSIS, do qual deverá constar a data de afastamento do trabalho, os dados médicos necessários e outros porventura exigidos pela legislação previdenciária específica. CAPÍTULO V DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 22. Compete à SUSIS a homologação de atestados médicos, bem como a comunicação da incapacidade laborativa, por memorando, à chefia do servidor. Art. 23. Até o segundo dia útil após a homologação do atestado, a SUSIS comunicará à DICAP o tipo de Licença (LTS, LTPF ou LG) e o respectivo período, para fins de registro no Sistema Integrado de Recursos Humanos e expedição de portaria concessiva de licença, devendo o atestado correspondente ficar arquivado junto ao prontuário médico do servidor. Parágrafo único. Será expedida portaria coletiva mensal, contemplando todas as licenças deferidas no período. Art. 24. Os procedimentos, por parte do servidor interessado, que não se adequarem às disposições contidas nesta Portaria, serão registrados como falta injustificada, da qual lhe será dada ciência. Art. 25. Os casos omissos ou excepcionais serão resolvidos pelo Secretário-Geral. Art. 26. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. Art. 27. Revoga-se a Portaria nº 073, de 22 de dezembro de 1999. Rubens Luiz Murga da Silva Secretário-Geral Publicada no Boletim Interno Nº 12, de 31/12/2001 pág. 18