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Transcrição:

O Ponto entrevistou Ellen Verri, aprovada em 7º lugar no concurso do Dnit para analista administrativo Natural de Goiânia (GO) e formada em engenharia de alimentos, Ellen começou a estudar para concurso público há cerca de um ano, com foco na Receita Federal. Segundo ela, a aprovação veio inesperadamente, já que só fez o concurso do Dnit para treinar as provas da Esaf. Quem aí não gostaria de uma aprovação tão inesperada assim? A Ellen decidiu deixar os dez anos de profissão na iniciativa privada motivada pelo que ela não queria mais em sua vida: rotina de trabalho estressante, baixo salário e falta de estabilidade. Outro forte propulsor foi a vontade de constituir uma família e ter qualidade de vida. O início foi como o de todo concursando: sem um rumo certo! Mas, com a ajuda de alguns amigos e a certeza do que não queria mais para sua vida, a escolha do concurso logo surgiu e ela entrou de cabeça nessa preparação. Hoje, além de aulas presenciais, estudos por materiais em PDF e videoaulas, a Ellen faz acompanhamento com um coaching do PONTO. Ao que tudo consta, a Ellen não vai parar por aqui... Confira abaixo a entrevista completa: Ponto dos Concursos - Ellen, como foi essa decisão de parar tudo para estudar para concurso público? Qual foi sua maior motivação? Ellen Verri - Sempre fui simpatizante do mundo dos concursos, mas a decisão foi tomada em maio de 2012. Após dez anos na iniciativa privada, trabalhando como Engenheira de Alimentos, resolvi começar a estudar.

Na época, escrevi a uma amiga da faculdade solicitando uma ajuda inicial. Ela, que já estudava para concursos e hoje é auditora do ICMS-SP, explicou-me tudo: carreiras, chances, editais, o que era bom ou ruim, fóruns, entre outros. Contou-me, inclusive, sobre todas as dificuldades reais que um concursando passava, sobretudo psicológicas. É importante ressaltar como a minha percepção foi boa em relação aos concursandos já neste primeiro momento. Ao contrário do que vivenciava na indústria, percebi que a maioria das pessoas que estudam, pobres ou ricas, felizes ou não com aquela situação, sempre tinham algo a compartilhar. A situação me fazia lembrar daquele filme A corrente do Bem, em que uma pessoa ajuda pelo menos três outras e a corrente vai se multiplicando. Pois bem, li muitas vezes este e-mail da minha amiga (que se transformou em uma espécie de tutora) e, então, decidi entrar em um curso telepresencial na área fiscal. Li também vários depoimentos de pessoas que haviam passado, como o livro do Alexandre Meirelles e o do Alex Viegas, entre outros. Confesso que a minha maior motivação, naquele momento, foi não querer mais a rotina de trabalho estressante, o baixo salário e a falta de estabilidade da iniciativa privada. Passava horas em uma indústria, a pressão era tremenda e o reconhecimento era baseado na política do puxa-saquismo. Não queria mais aquilo para mim e tudo isso foi suficiente para a força propulsora inicial. Quais foram suas maiores dificuldades no início? A minha maior dificuldade foi o desconhecimento das disciplinas de Direito e Contabilidade. No começo, havia várias expressões ininteligíveis para mim como Transitado em Julgado, Mandado de Segurança, Provisão para perdas, entre outras. Nesta época, contei com a ajuda de duas pessoas incríveis: a amiga de faculdade (já citada) e um amigo formado em Direito e, hoje, atual Analista Tributário da Receita Federal. Estas duas pessoas tiveram muita paciência comigo, pois, no começo, as perguntas eram bem simplórias. Hoje, damos até risadas, mas meu sentimento era mesmo de muita preocupação na época. Embora tivesse lido bastante a respeito de técnicas de estudo, tendo pessoas que me ajudaram muito, achei o começo bem difícil. Por mais que eu quisesse passar logo, a fase inicial não pôde ser pulada (o meu grande desejo). Afinal, nós, os iniciantes, não temos esta escolha. A etapa inicial é como uma gravidez, em que aguardamos, obrigatoriamente, os nove meses de gestação, para depois vir a

alegria do nascimento de um filho. Muitas vezes, o sofrimento dura mais do que isso, outras menos, porém, sempre vale a pena. Sendo assim, o meu entendimento mais profundo das disciplinas básicas veio apenas após uns nove meses de estudo. Tem apenas um ano que você está nesse mundo dos concursandos e já conseguiu essa excelente aprovação. O que você considera que foi fundamental para esse sucesso? A primeira coisa é querer muito. Sempre brinco com os meus amigos de cursinho que, se me mandassem dar mil voltas correndo durante um dia em uma praça qualquer e me garantissem que eu fosse passar, daria não apenas as mil, mas duas mil. Desde o começo, minha rotina de estudos foi intensa, trabalho duro mesmo, porque a minha vontade de passar era maior. Considero que os fatores de sucesso são os seguintes: o foco, a boa informação antes de começar a estudar e procurar o melhor professor nas disciplinas chaves. O primeiro e principal fator que vejo é o famigerado foco. Muitas pessoas não sabem qual é o concurso que realmente querem, e estudam sem saber aonde chegar. Eu mesma passei por esta fase de desorientação. Quando aconteceu, refleti profundamente sobre os prós e contras dos concursos oferecidos, locais de lotação, questão salarial, disciplinas de estudo e, principalmente, se seria feliz com o cargo. O segundo, e não menos importante, é a boa informação. Conheci pessoas que passavam pela mesma situação, li vários depoimentos de servidores públicos, escrevi a professores renomados e pedi ajuda. O velho ditado que diz que você não precisa saber, mas é importante que conheça alguém que saiba, encaixou-se perfeitamente nesta minha nova condição de vida. Por último, considero fundamental ir atrás do melhor professor das disciplinas chaves. Após oito meses de estudo, e vindo morar em Brasília, procurei o melhor curso presencial de professores das matérias como Português, Direito Constitucional e Contabilidade. Tenho a grande sorte de morar em uma cidade como Brasília, em que a maioria das pessoas são concurseiros profissionais. No entanto, para quem não tem essa oportunidade, o melhor é fazer um curso com o melhor professor em pdf, videoaula ou como conseguir. Para as discursivas, por exemplo, a melhor para mim foi a Júnia, que dá aulas em pdf.

Estudar por material ruim, como já é sabido, só nos traz desânimo e perda de tempo. Como era sua rotina e metodologia de estudos? Desde março de 2012, não trabalho e me dedico cerca de sete horas líquidas de estudo em casa. No começo, durante os seis primeiros meses, assistia também a aulas telepresenciais. Depois, estudei dois meses sozinha, apenas com materiais em pdf. Hoje, além das sete horas líquidas, tenho aulas presenciais todos os dias à noite. A minha metodologia de estudo é a adotada no livro do Alexandre Meirelles ("Como estudar para concursos"), adaptada à minha realidade. Assim, não estudo mais que 2h uma determinada disciplina, faço intervalos de 15 minutos entre uma matéria e outra, revezo entre disciplinas de exatas e humanas e faço as revisões recomendadas (no dia seguinte, após uma semana e após um mês). Confesso que não consigo seguir à risca as revisões recomendadas, embora tenha melhorado. Além disso, uso muito as técnicas de mnemônicos e gravações de aulas feitas por mim. Qualquer pessoa que pegue meu caderno de estudos dá muitas risadas e se arrepende! (risos). Outro dia, uma amiga me pediu o caderno emprestado e, ao devolver, disse: Ellen, pelo amor de Deus, o que é aquela cadeira com um xis em cima? Apenas para explicar, nos meus estudos com símbolos, a cadeira com o xis significa cargo vago. As amigas, dessa forma, não pegam mais meu caderno para copiar! (risos). É através da simbologia, dos mnemônicos engraçados, que aprendo muitas coisas. O estudo para mim é um divertimento. Faço várias associações com minha vida e isso ajuda muito a aproximar os conteúdos da minha realidade. Também gravo meus resumos e escuto novamente as aulas presenciais de alguns professores. As gravações são escutadas na corrida matinal, na academia, quando pego o metrô e quando viajo. O que mais te atrai, profissionalmente, na perspectiva de ser uma servidora pública? O que mais me atrai é a estabilidade e a possibilidade de ser alguém melhor para o país. Pretendo casar (oficialmente) e ter filhos em, no máximo, dois anos. Com a estabilidade, poderei perfeitamente atingir este objetivo e, ao retornar, meu cargo estará me aguardando.

Além disso, estar em um cargo público por competência é a forma mais digna de servirmos ao nosso país. O Brasil necessita de bons servidores e o concurso público é a celebração desta necessidade. Quais foram seus maiores erros como concurseira? Esta é a melhor pergunta da entrevista. Cometi vários erros, mas o que considero principal foi o de, ao prestar dois concursos na área fiscal e não passar, não analisar posteriormente os erros cometidos. Quando somos reprovados, a sensação é terrível (de fracasso) e tentamos não olhar para aquilo. Lembro-me que, quando não passei para a Receita e via qualquer assunto relacionado a Direito Tributário, parecia que estava recebendo uma facada no peito. Engraçado, mas era uma sensação de término de namoro, como quando alguém se desliga e precisamos de mais um tempo para nos refazer, até encontrar uma nova pessoa. Assim é o mundo dos concursos: precisamos nos recompor, ver o que erramos e aguardar um novo certame. Não é fácil, porém é necessário e nos prepara para algo melhor. Geralmente, nas entrevistas que fazemos, sempre surge essa pergunta: Como conciliar trabalho, família, estudo, vida pessoal e lazer, tudo sem perder o foco? Acredito que é a simples organização do tempo. Há dois tipos de pessoas, como diz meu marido: as que nos propulsionam e as que nos afundam. De qual você escolherá ser amigo? Escolhi ter amizades de pessoas que me fazem bem e que querem, realmente, o meu sucesso. Quando estamos estudando para concursos, surgem vários convites de churrascos, festas e viagens. Vizinhos e colegas não faltam para fazerem comentários do tipo: até no domingo ela está estudando? ou nossa, mas até hoje ela não passou?. Quem são meus amigos verdadeiros sempre souberam entender em que lugar eu estou nos finais de semana. Com os demais colegas, procuro não ter mais contato. Como não tive que trabalhar, o tempo era algo mais tranquilo para mim. Mas, talvez por isso mesmo, a cobrança é bem maior, pois vivia da reserva financeira que havia feito para estudar. Todos os dias pensava que tinha que passar em um concurso rápido, pois não sabia se aquele dinheiro duraria até a minha aprovação. Todos os imprevistos acontecem com os concursandos. Contas que você não espera e que surgem do nada. A conta bancária só vai decrescendo. É desesperador.

No entanto, a minha fase desesperadora cedeu lugar a uma fase mais promissora, desde que vim morar em Brasília. Posso dizer que fui abençoada com a presença do meu marido em minha vida. Falo não apenas pelo apoio financeiro, mas por ser uma pessoa que sempre acreditou em mim. Moramos juntos há cinco meses e isso me fortaleceu muito. Ele nunca reclamou da minha ausência. Pelo contrário, todas as vezes que falo que não posso sair, por causa dos estudos, ele me apoia e diz: não tem problema, pois eu também tenho que estudar e trabalhar em casa. Até nisso, ele é um grande companheiro. Por último, é importante falar que sempre achei imprescindível a prática das atividades físicas. Estudantes têm muitas dores se não se exercitarem: dor nas costas (musculatura enfraquecida), dores de cabeça, ansiedade aguda e muita sensibilidade. A atividade física não é uma perda de tempo, mas sim uma ferramenta para um estudo eficaz. Depois dessa aprovação, ainda pretende continuar na luta por outros cargos públicos? Sim, pretendo prosseguir. O Dnit é minha primeira e grande conquista, porém, o meu objetivo é maior. Como quero continuar a morar em Brasília, pretendo estudar para concursos daqui e anseio por um salário que possa manter a minha família com tranquilidade. Quais dicas você deixa para quem está iniciando os estudos? A primeira é: nunca duvide que vá passar. Eu tive esse sentimento várias vezes. Todos têm. Mas, agora, digo com toda a força do mundo que o passar é inevitável. Para os que realmente estudam, este momento é certo. A segunda é: leia todas as técnicas possíveis de estudo e veja qual é a melhor para você. Tem gente que aprende ouvindo, outras lendo, outras falando, outras em grupos, outras fazendo exercícios e assim vai. Como VOCÊ aprende e tem resultados? Terceiro é: veja o concurso como uma oportunidade que Deus te deu de ser alguém melhor e, sempre que possível, abrace, estude e sintase melhor com isso. Eu era uma pessoa alheia ao mundo antes dos concursos. Digo com toda certeza que nos tornamos mais inteligentes ao estudarmos para concursos. Por fim, afirmo: não desista. Não deu certo com a técnica 1, tente a 2. Não deu certo estudar mais cedo, estude até mais tarde. Não tem tempo, pois o trabalho exige muito, estude o que seu corpo conseguir. O importante é tentar e tentar e tentar. Garanto: ver seu

nome na lista dos aprovados é, sem dúvida, um sentimento inexplicável. Ellen, foi um imenso prazer conhecer sua história e poder compartilhá-la com outras pessoas. O Ponto agradece a confiança e te deseja muito sucesso rumo às próximas conquistas! Agradeço muito o convite da entrevista pelo PONTO. Eu já li muitas entrevistas, e todas me ajudaram bastante. A todos que queiram saber algo mais sobre estudos, não hesitem em escrever para ellenverri@hotmail.com. Terei a maior alegria em continuar esta Corrente do Bem.