ÍNDICE 1 Introdução...1 2 Definições...2 3 Pontos de Interconexão (POI)...3 4 Compartilhamento de Infra-estrutura...4 5 Características de Rede...6 6 Qualidade, Confiabilidade e Disponibilidade da Interconexão...8
1 INTRODUÇÃO 1.1 Este documento contém a Oferta Pública de Interconexão com a rede local e longa distância da Brasil Telecom, conforme disposto na Resolução 410/2005 ANATEL. 1.2 A presente Oferta Pública de Interconexão tem como objeto estabelecer as condições em que a Prestadora Solicitante se interconectará a rede local e/ou longa distância da Brasil Telecom para a prestação dos serviços para os quais tenha outorga. 1.3 A Brasil Telecom poderá modificar as condições indicadas no presente documento dentro nos prazos da regulamentação vigente. Pág.1
2 DEFINIÇÕES 2.1 Área multicentral: área local com mais de uma central telefônica reunindo as condições técnicas necessárias para realizar a interconexão. 2.2 Área unicentral: área local com apenas uma central telefônica reunindo as condições técnicas necessárias para realizar a interconexão. 2.3 Central MSC: central telefônica usada para o Serviço Móvel Pessoal (SMP). 2.4 Central N1 ( gateway ): central telefônica de nível 1, correspondente ao grau superior na hierarquia de rede da Brasil Telecom, usada para cursar somente o tráfego de longa distância nacional e internacional. 2.5 Central N2: central telefônica de nível 2, correspondente ao grau intermediário na hierarquia de rede da Brasil Telecom, sempre conectada a duas centrais N1, podendo ser usada tanto para originar e terminar tráfego em assinantes e usuários locais, quanto para distribuir o tráfego de longa distância nacional e internacional na sua área de abrangência. 2.6 Central N3: central telefônica de nível 3, correspondente ao grau inferior na hierarquia de rede da Brasil Telecom, usada normalmente para originar e terminar o tráfego em assinantes e usuários locais. 2.7 Central tandem : central telefônica usada para centralizar e distribuir o tráfego local de uma determinada área multicentral. 2.8 EILD Equivalente: solução de encaminhamento de chamadas, correspondente ao transporte longa distância pela rede da Brasil Telecom, com remuneração equivalente ao número de circuitos E1 necessários para transportar o tráfego entre as localidades objeto da solicitação. 2.9 Estágio de Linha Remoto (ELR): equipamento de rede usado para prestação do STFC aos usuários, com funções parciais de central telefônica. Por suas características técnicas, é ligado exclusivamente à central de hierarquia superior e funciona como PPI para efeito de interligação com outras redes. 2.10 Estágio Remoto (ER): idem ELR. 2.11 Roteador de Borda: equipamento para comunicação de dados, usando protocolo IP, com função de interface com equipamento de rede de outra prestadora. Pág.2
3 PONTOS DE INTERCONEXÃO (POI) 3.1 A Brasil Telecom oferece às Prestadoras Solicitantes a possibilidade de estabelecer POIs nos endereços e condições informados em anexo. 3.2 Nas solicitações de interconexão para o Serviço Telefônico Fixo Comutado, na modalidade longa distância nacional ou internacional, a Prestadora Solicitante deverá se interconectar com todas as centrais N1 da respectiva área local. Caso não exista central N1 na área local da solicitação, a Prestadora Solicitante deverá se interconectar com a central N2. Se também não existir central N2, a Prestadora Solicitante deverá se interconectar com a central N3. 3.3 Nas solicitações de interconexão para o Serviço Telefônico Fixo Comutado, na modalidade local, a Prestadora Solicitante deverá se interconectar com todas as centrais tandem da respectiva área local. Caso não exista central tandem na área local da solicitação, a Prestadora Solicitante deverá se interconectar com a central N2. Se também não existir central N2, a Prestadora Solicitante deverá se interconectar com a central N3. 3.4 No caso das solicitações de interconexão para ambas as modalidades, em área local onde a central N2 tenha as funções de cursar o tráfego local e o de longa distância, cada interconexão será constituída por uma rota independente. 3.5 Nas áreas multicentrais, a Prestadora Solicitante deverá abrir uma interconexão direta com central de hierarquia inferior, sempre que o interesse de tráfego com a referida central alcançar 73,9 Erl. 3.6 Nas solicitações de interconexão para a modalidade longa distância, acompanhada de solicitação para Exploração Industrial de Linha Dedicada para fins de interconexão, a solução técnica adotada, a critério da Brasil Telecom, poderá ser a EILD Equivalente. Pág.3
4 COMPARTILHAMENTO DE INFRA-ESTRUTURA 4.1 A Prestadora Solicitante instalará todo o equipamento necessário entre o seu distribuidor geral óptico (DGO) e o distribuidor intermediário digital (DID) localizado na sala de transmissão da Brasil Telecom, tais como: distribuidor óptico, se necessário, DID e equipamentos de transmissão, cabos coaxiais, energia de corrente contínua, ar condicionado, esteiramento, etc. 4.2 A Brasil Telecom destinará um espaço físico para compartilhamento de área de pelo menos 1 (um) m2, independente para cada Prestadora Solicitante. A Prestadora Solicitante será responsável pela adequação do espaço, conforme projeto previamente autorizado pela Brasil Telecom. 4.3 No local do compartilhamento, a Prestadora Solicitante se encarregará de prover o esteiramento e o cabeamento necessários. 4.4 A Brasil Telecom indicará o local de entrada do cabo de fibras ópticas no edifício e o seu percurso dentro do prédio para acesso à sala de compartilhamento designada. 4.5 A manutenção e supervisão dos equipamentos será responsabilidade do seu proprietário. 4.6 Os cabos coaxiais que chegam ao DID do local do compartilhamento, os respectivos conectores e réguas deverão cumprir as especificações da Brasil Telecom, indicadas por meio do projeto aprovado. Pág.4
Edificio BrT ENERGIA AC X TRANSMISSÃO (Prestadora Solicitante) FO (PRESTADORA SOLICITANTE) CENTRAL TELEFÔNICA (BrT) DID (BrT) DID DGO Prestadora N JUMPER ENERGÍA AC TRANSMISSÃO (Prestadora Solicitante) FO (PRESTADORA SOLICITANTE) DID DGO SALA Tx BrT Prestadora N+1 Pág.5
5 CARACTERÍSTICAS DE REDE 5.1 Os circuitos providos para a interconexão do STFC ou SMP terão as seguintes características: cumprimento da Recomendação G.703 da UIT-T. taxa de transmissão de 2 Mbps. modo assíncrono. sem CRC-4. interface elétrica desbalanceada de 75 ohms. 5.2 Os circuitos providos para a interconexão do SCM terão as seguintes características: taxa de transmissão de 155 ou 622 Mbps. interface elétrica ou óptica. 5.3 As redes de cada prestadora deverão funcionar de forma plesiócrono. As características de sincronismo deverão ser formuladas de acordo com a Recomendação G.811 da UIT- T. 5.4 Os meios necessários para interconexão das redes devem ser providos por meio de cabos de fibras ópticas, com diversidade de caminho, e equipamentos redundantes, de modo a garantir a qualidade da interconexão. 5.4.1 Para efeito do 2º, do art. 44, do Regulamento Geral de Interconexão, o prazo para implementação das interconexões será de até 30 dias quando não envolver construção de meios. Neste caso, o prazo fica condicionado ao tempo necessário para obtenção de licenças e realização das obras. 5.4.2 O provimento dos meios necessários para interconexão das redes deverá respeitar o regime de divisão eqüitativa dos encargos. 5.5 As chamadas deverão ser sinalizadas por meio do sistema no. 7, onde disponível, interligando-se à rede dedicada de Pontos de Troca de Sinalização (PTS) da Brasil Telecom. 5.5.1 Para interligar-se com a rede dedicada de PTS da Brasil Telecom, a Prestadora Solicitante deverá designar pelo menos um equipamento com a função de PTS. 5.5.2 Caso a Prestadora Solicitante não reúna as condições técnicas para se interligar à rede dedicada de PTS da Brasil Telecom, deverá ser responsável pelo tratamento das chamadas fraudulentas originadas em sua rede. Pág.6
5.6 A Brasil Telecom poderá introduzir modificações na rede de sinalização, quando forem necessárias por razões devidamente fundamentadas, em caso de evolução tecnológica ou motivo de força maior. Pág.7
6 QUALIDADE, CONFIABILIDADE E DISPONIBILIDADE DA INTERCONEXÃO 6.1 A Prestadora Solicitante deverá dimensionar e implantar a interconexão de acordo com o estabelecido no item 3 desta Oferta Pública de Interconexão, garantindo os parâmetros de qualidade especificados em Anexo. 6.2 No caso da Brasil Telecom constatar um desvio ou tendência de desvio dos parâmetros de qualidade citados no item anterior, deverá notificar tal circunstância à Prestadora Solicitante, que deverá regularizar imediatamente a situação, tais como, solicitações de modificação, adequação ou ampliação das rotas de interconexão em um prazo inferior a 15 (quinze) dias, contados do recebimento da notificação. Para isso, as Partes utilizarão como referência de qualidade os indicadores de rede definidos pela ANATEL. 6.3 Em qualquer caso, qualquer das Partes poderá adotar medidas de proteção para evitar que os serviços a cargo da outra afetem o funcionamento normal da rede da primeira. Pág.8