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Nº /PR

Transcrição:

CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 145.427 - PI (2016/0044040-5) RELATOR : MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO SUSCITANTE : SUSCITANTE : ADVOGADO : DARIANO JOSÉ SECCO E OUTRO(S) SUSCITADO : JUÍZO DE DIREITO DA VARA ÚNICA DE MARCOS PARENTE - PI SUSCITADO : TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ SUSCITADO : JUÍZO DE DIREITO DA 21A VARA CÍVEL DE SÃO PAULO - SP INTERES. : BANCO FIBRA S/A ADVOGADO : FERNANDO LIMA GURGEL DO AMARAL E OUTRO(S) DECISÃO 1. Trata-se de conflito positivo de competência em que figuram como suscitados os Juízos de Direito da Vara Única de Marcos Parente/PI e da 21ª Vara Cível de São Paulo/SP, bem como o Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, objetivando liminarmente o sobrestamento dos feitos e a determinação do Juízo de Marcos Parente para o exame das questões urgentes. Informam as suscitantes que ajuizaram demanda com vistas à consignação em pagamento de imóvel na comarca de Marcos Parente/PI - onde situado o bem - para saldar dívida oriunda de contrato bancário celebrado com o Banco Fibra S.A., o qual ingressou com ação executiva da mesma dívida em São Paulo, após sua citação na ação consignatória. Requerem a reunião dos processos, haja vista a identidade de seus objetos e a existência de decisões conflitantes: o Tribunal de Justiça do Piauí deferiu, em sede de agravo de instrumento, liminar para que a instituição financeira se abstenha de inscrever o nome dos requerentes em órgãos de proteção ao crédito (fls. 240-243), tendo o Juízo da 21ª Vara Cível autorizado a inscrição e a obtenção de certidão para averbação da execução no registro de imóveis (art. 615-A do CPC), afastando a regra de competência absoluta do Juízo Cível do Piauí (fl. 271). Mesmo propostos embargos à execução, o Juízo da 21ª Vara Cível não acatou o argumento de conexão das demandas, apenas determinando a oitiva do banco interessado, desprezando, assim, a prejudicialidade entre as ações e a prevenção do Juízo de Marcos Parente no caso concreto, mormente tendo em vista a sua competência absoluta, conforme precedentes do STJ (fumus boni juris). A título de periculum in mora, aponta as decisões conflitantes retromencionadas. É o relatório. 2. Em linha de princípio, vislumbra-se a plausibilidade do direito alegado e a Documento: 58283639 - Despacho / Decisão - Site certificado - DJe: 08/03/2016 Página 1 de 5

urgência de provimento judicial a ampará-lo. O fumus boni juris a respaldar a pretensão das requerentes - no sentido da conexão dos processos de consignação em pagamento e da execução, que têm como objeto a mesma dívida - encontra eco na jurisprudência deste Tribunal Superior: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AUSÊNCIA DE VÍCIOS NO ACÓRDÃO IMPUGNADO. CONEXÃO ENTRE AÇÃO DE CONHECIMENTO E AÇÃO EXECUTIVA. POSSIBILIDADE. CLÁUSULA DE ELEIÇÃO DE FORO. PREVALÊNCIA DO INTERESSE PÚBLICO. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. Impende consignar, quanto à admissibilidade do presente recurso especial por violação ao art. 535 do CPC, que não houve negativa de prestação jurisdicional, máxime porque a Corte de origem analisou as questões deduzidas pela recorrente. 2. Em consonância com o entendimento desta Corte Superior, é possível o reconhecimento da conexão entre processo de conhecimento e processo de execução, a fortiori quando se observa entre eles idêntica origem, isto é, que as causas se fundamentam em fatos comuns, ou na mesma relação jurídica, sujeitando-se, assim, ao julgamento conjunto. 3. Não prevalece, também, o argumento de que foi desrespeitada a cláusula de eleição de foro, visto que, em consonância com precedentes do Superior Tribunal de Justiça, o foro de eleição cede lugar àquele prevento por força da conexão, em face da prevalência do interesse público. 4. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 43.051/PR, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 05/11/2015, DJe 03/12/2015) CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA ENTRE A JUSTIÇA ESTADUAL E A JUSTIÇA FEDERAL. SISTEMA FINANCEIRO DA HABITAÇÃO - SFH. EXECUÇÃO DE HIPOTECA E AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO. CONEXÃO. PRESENÇA DA CEF NA LIDE. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. 1. A conexão afigura-se entre duas ou mais ações quando há entre elas identidade do objeto, ou da causa de pedir, impondo a reunião das ações para julgamento em unum et idem judex, evitando, assim, a prolação de decisões inconciliáveis. Neste sentido, tivemos oportunidade de assentar, verbis:...é possível que duas ações mantenham em comum numa ação exatamente a mesma causa petendi sustentando pedidos diversos. Assim, v.g., quando Caio pede, em face de Tício, numa ação, a rescisão do contrato e noutra a imposição de perdas e danos por força da infração de uma das cláusulas do contrato lavrado entre ambos. Esse vínculo entre as ações por força da identidade de um de seus elementos denomina-se, tecnicamente, de conexão e, conforme o elemento de ligação, diz-se conexão subjetiva, conexão objetiva ou conexão causal. A conseqüência jurídico-processual mais expressiva da conexão, malgrado não lhe seja a única, é a imposição de julgamento simultâneo das causas conexas no mesmo processo (simultaneus processus ). A razão desta regra deriva do fato de que o julgamento em separado das causas conexas gera o risco de decisões contraditórias, que acarretam grave desprestígio para o Poder Judiciário. Assim, v.g., seria incoerente, sob o prisma lógico, que um juiz acolhesse a Documento: 58283639 - Despacho / Decisão - Site certificado - DJe: 08/03/2016 Página 2 de 5

infração contratual para efeito de impor perdas e danos e não a acolhesse para o fim de rescindir o contrato, ou ainda, que anulasse a assembléia na ação movida pelo acionista X e não fizesse o mesmo quanto ao acionista Y, sendo idêntica a causa de pedir. O instituto da conexão tem, assim, como sua maior razão de ser, evitar o risco das decisões inconciliáveis. Por esse motivo, diz-se, também, que são conexas duas ou mais ações quando, em sendo julgadas separadamente, podem gerar decisões inconciliáveis sob o ângulo lógico e prático. (FUX, Luiz, Curso de Direito Processual Civil. Rio de Janeiro: Forense, 2005, 3ª Ed., p. 188/189). 2. In casu, a conexão entre a ação consignatória e a execução de hipoteca resta evidenciada, eis que, em ambas, discute-se os critérios de reajuste de prestação subjacente a contrato de mútuo hipotecário para aquisição de residência própria, balizado pelas regras do Sistema Financeiro da Habitação - SFH. Portanto, a prolação de decisões parcialmente contraditórias é o suficiente para impor o julgamento simultâneo. 3. A competência da Justiça Federal ressoa inequívoca para processar e julgar ação consignatória ajuizada em desfavor da Caixa Econômica Federal - CEF, empresa pública federal, na qual se litiga a respeito de contrato de mútuo hipotecário pelas regras do SFH, ex vi do art. 109, I, da Carta Magna. 4. Consectariamente, a remessa dos autos da ação executiva ao Juízo Federal é mister, posto a conexão determinar a unidade do julgamento, prevalecendo, in casu, na Justiça Federal. 5. A jurisprudência emanada pela Primeira Seção deste sodalício é uníssona ao assentar a competência da Justiça Federal para processar e julgar, por conexão, execução hipotecária e consignação em pagamento tratando de contrato de financiamento para aquisição de casa própria, regido pelo SFH, com a presença da Caixa Econômica Federal - CEF na contenda. (Precedentes: CC 16.317 - SP, Relator Ministro JOSÉ DELGADO, Primeira Seção, DJ de 03 de junho de 1.996; CC 15.381 - SC, Relator Ministro DEMÓCRITO REINALDO, Primeira Seção, DJ de 06 de maio de 1.996; CC 13.888 - RS, Relator Ministro FRANCISCO PEÇANHA MARTINS, Primeira Seção, DJ de 06 de fevereiro de 1.996). 6. Conflito conhecido para julgar competente o JUÍZO FEDERAL DA 4ª VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA. (CC 55.584/SC, Rel. Ministro LUIZ FUX, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 12/08/2009, DJe 05/10/2009) No caso concreto, o próprio Juízo Cível de São Paulo reconheceu a conexão das demandas (fl. 271): I - Repilo a regra de competência absoluta sustentada pela executada Agropecuária Lavoro Ltda., porquanto a presente ação seja de direito pessoal, não de direito real. Logo, não se aplica a regra de competência do artigo 95 do Código de Processo Civil. No mais, a análise da competência deste foro, à luz das regras de competência relativa, não prescinde do instrumento processual próprio. II - Há conexão entre a presente execução e a ação de consignação em pagamento em trâmite na Comarca de Marcos Parente, PI, dada a Documento: 58283639 - Despacho / Decisão - Site certificado - DJe: 08/03/2016 Página 3 de 5

identidade de causa de pedir (contrato de financiamento mediante repasse de recursos externos em moeda estrangeira e a escritura de constituição de garantia hipotecária de imóvel de interveniente garantidor sobre dívida futura). Todavia, ainda não está caracterizada hipótese que reclame a união dos feitos, pois não há risco de julgamentos conflitantes entre um processo de conhecimento e uma execução. Na mesma linha, vários julgados da Casa entendem pela competência do juízo no qual tramita a ação de direito real: CONFLITO POSITIVO DE COMPETÊNCIA. CIVIL. SOCIEDADE DE FATO PARA AQUISIÇÃO DE IMÓVEL. AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO. CONEXÃO COM AÇÃO DE RESOLUÇÃO CUMULADA COM RETIFICAÇÃO DO REGISTRO IMOBILIÁRIO. COMPETÊNCIA TERRITORIAL ABSOLUTA. REUNIÃO DOS PROCESSOS NO FORO DA SITUAÇÃO DO IMÓVEL. 1. A ação de resolução de contrato, cumulada com modificação do registro imobiliário, tem natureza real, pois contém pedido afeto ao próprio direito de propriedade, atraindo a regra de competência absoluta do art. 95 do Código de Processo Civil. 2. A conexão entre ações que possuem a mesma causa de pedir recomenda a reunião dos respectivos processos a fim de que a lide seja decidida uniformemente (CPC, art. 105). 3. Conflito conhecido para declarar competente o foro do Juízo onde situado o imóvel. (CC 121.390/SP, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 22/05/2013, DJe 27/05/2013) Conflito de competência. Ação revisional de contrato cumulada com consignação em pagamento. Ação de busca e apreensão. Existência de conexão. Comunhão entre a causa de pedir remota. Reunião dos processos. - Deve ser reconhecida a existência de conexão entre ações mesmo quando verificada a comunhão somente entre a causa de pedir remota. - Há conexão entre ações de busca e apreensão e revisional de contrato cumulada com consignação em pagamento se ambas apresentarem como causa de pedir remota o mesmo contrato de financiamento celebrado entre as partes. Conflito de competência conhecido para declarar o juízo suscitado competente. (CC 49.434/SP, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 08/02/2006, DJ 20/02/2006, p. 200) Outrossim, a existência de decisões conflitantes é patente, pois ambos os Juízos suscitados decidiram liminarmente - e em sentido contrário - a questão relativa à inscrição dos requerentes em cadastro de proteção ao crédito, consoante se verifica dos dispositivos constantes das fls. 243 e 271. 3. Ante o exposto, concedo a liminar para determinar o sobrestamento das demandas, bem como para designar o Juízo de Direito da Vara Única de Marcos Parente/PI para resolver as medidas urgentes até ulterior deliberação do relator. Oficiem-se aos juízos suscitados, com urgência, comunicando e solicitando Documento: 58283639 - Despacho / Decisão - Site certificado - DJe: 08/03/2016 Página 4 de 5

informações. Após, ao Ministério Público Federal. Publique-se. Brasília (DF), 29 de fevereiro de 2016. MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO Relator Documento: 58283639 - Despacho / Decisão - Site certificado - DJe: 08/03/2016 Página 5 de 5